Audiência da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados discute residência em Veterinária

A Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados promoveu, nesta terça-feira (04/09), audiência pública para discutir a oferta de vagas e as condições técnicas para residência médico-veterinária. O encontro buscou formular uma pauta de reivindicações a ser encaminhada ao Ministério da Educação.

Estiveram presentes os deputados federais Waldir Maranhão (PP – MA), Alice Portugal (PcdoB – BA) e Gilmar Machado (PT – MG), o presidente da Andifes, reitor Arquimedes Diógenes Ciloni (UFU), o coordenador do Fórum de Dirigentes dos Hospitais Veterinários (Fordhov), Marco Antonio Ribeiro de Faria, o presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Benedito Fortes de Arruda, e o diretor do Departamento de Residência e Projetos Especiais da Saúde, José Wellington Alves dos Santos (Derem/MEC).

O presidente do Fordhov afirmou que a residência médica existente no Brasil caracteriza-se por um programa de intervenção destinado aos médicos veterinários, compreendendo duas fases distintas. Mesmo assim, o Ministério da Educação não reconhece a existência desta modalidade de ensino. “O não reconhecimento faz com que não exista repasse de recursos para que Instituições de Ensino Superior consigam manter essas atividades”, ressaltou.

Para o professor Arquimedes Ciloni, a rubrica específica para os hospitais veterinário é a principal reivindicação das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Ele também ressaltou a importância de se criar um Programa Nacional em Medicina Veterinária, oferecendo condições para que os hospitais garantam a continuidade de suas atividades.

Benedito Fortes de Arruda fez um histórico dos cursos de medicina veterinária no Brasil. Segundo ele, o crescimento desenfreado destas faculdades tornou-se mercantil a partir de 1990, quando surgiram 57 novas escolas de veterinária no País. “Esse crescimento faz com que fiquemos preocupados com a qualificação dos profissionais que estão chegando no mercado de trabalho”, afirmou.

O deputado Waldir Maranhão afirmou ser fundamental perceber a importância da medicina veterinária e de sua residência médica. “A profissão completará 40 anos e tenho certeza de que podemos provocar o eco para essa iniciativa, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população”, disse.

Para a deputada Alice Portugal, os hospitais veterinários padecem dos mesmos problemas dos hospitais universitários, mas com mais intensidade pela falta de recursos e de pessoal. “É preciso valorizar essa profissão. Os hospitais veterinários precisam ser equipados e qualificados. É necessário pensar na inclusão de profissionais concursados e de carreira nesses hospitais para que eles não sejam carregados nas costas pelos residentes”, afirmou.

O deputado Gilmar Machado ressaltou a importância do debate para garantir a fonte de financiamento para os hospitais universitários. Segundo ele, se a questão não constar da discussão do Plano Plurianual (PPA), não haverá a execução destes recursos.

O diretor José Wellington se colocou à disposição para levar as demandas ao Ministério da Educação. Ele ressaltou a importância da integração do MEC, do MAPA e do Ministério da Saúde para desenvolver a residência médica veterinária.

(Lilian Saldanha – Assessoria de Comunicação da Andifes)

Novas salas de aula no Departamento de Agricultura

O Departamento de Agricultura da Universidade Federal de Lavras foi criado pelo Regimento da Escola Superior de Agricultura de Lavras em seis de janeiro de 1966. É o mais antigo departamento didático-científico e também um dos maiores da Ufla. Dele saíram os departamentos de Ciências Florestais e de Biologia.

Estão sediadas no Departamento, as Coordenações dos Cursos de Graduação em Agronomia e Pós-Graduação em Agronomia/Fitotecnia, ambos os mais antigos e maiores cursos da Universidade em número de estudantes, bem como oito Núcleos de Estudos Temáticos sendo: Cafeicultura, Cultura de Tecidos, Fruticultura, Floricultura e Paisagismo, Grandes Culturas, Olericultura, Plantas Daninhas e Plantio Direto, e a Empresa Terra Júnior.

O Departamento de Agricultura congrega docentes e pesquisadores da Agronomia, e servidores técnico-administrativos, que atuam no ensino, na pesquisa e na extensão, gerando expressiva produção científica com a participação de estudantes. Agrega dez Setores, estabelecidos em conformidade com subdivisões de sua área de atuação (Agricultura Geral, Cafeicultura, Cultura de Tecidos, Floricultura e Paisagismo, Fruticultura, Grandes Culturas, Olericultura, Plantas Daninhas, Plantas Medicinais e Sementes).

A história do Setor de Agricultura Geral confunde-se com a história do DAG, e, em parte, com a história da própria Esal/Ufla. Neste Setor atuaram os professores pioneiros Tancredo Paranaguá, Jaziel Resende e Eurípedes Pacheco (Paivaca), todos de saudosa memória. Mais recentemente o Setor foi dirigido pelos professores Waldenor da Rocha Gomes e Gabriel José de Carvalho. Atualmente é dirigido pelo professor Luiz Antônio Augusto Gomes, e dele participam o professor Gabriel e Èlberis Pereira Botrel.

Pelo Setor de Agricultura Geral passam estudantes de graduação de vários cursos da Ufla, em seus primeiros contatos com disciplinas da área de Agrárias. Muitos desses estudantes desenvolvem aqui suas pesquisas, juntamente com seus colegas do curso de pós-graduação em Fitotecnia.

Para o descerramento e leitura da placa foram convidados: o reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, o chefe do Departamento de Agricultura, Samuel Pereira de Carvalho, o professor aposentado Waldenor da Rocha Gomes e o responsável pelo Setor de Agricultura Geral Luiz Antônio Augusto Gomes.

Confraternização com aposentados do quadro da Ufla

Dentro da programação em comemoração aos 99 anos de fundação da Universidade Federal de Lavras, foram homenageados os servidores que se aposentaram no período de setembro de 2006 até o momento.

Servidores Aposentados

Ester Maria Vitor Silva, Henrique Aubertie Pinto, Ângelo Alberto de Moura Delphim , Mércia Magalhães, Isbela Maria do Rosário Silva e Antônio João dos Reis.

No evento foram prestadas homenagens aos servidores docentes e técnicos que de alguma forma prestaram serviços à administração da Esal/Ufla.

Os homenageados receberam um certificado em reconhecimento ao exemplo de competência, dedicação e empenho profissional revelados no desempenho de suas funções como ocupante de cargo de direção na Esal/Ufla, contribuindo para o reconhecimento publico da excelência da Ufla e uma réplica da Medalha Comemorativa do Centenário de fundação da Instituição.

Homenageados

Adimilson Bosco Chitarra, Alfredo Scheid Lopes, Américo Iorio Ciociola, Angelo Alberto de Moura Delphim, Antônio Ilson Gomes de Oliveira, Antônio João dos Reis, Antônio Resende Soares, Arnoldo Junqueira Netto, Augusto Ferreira de Souza, Benedito Lemos de Oliveira, Clauzer de Souza Duarte, Dorval Botelho Santos, Edgard Alencar, Eliana Pinheiro de Carvalho, Enivanis de Abreu Vilela, Eros Gomide de Alvarenga, Eufêmio Steiner Gomes Juste Júnior, Evandro Menicucci, Evódio Ribeiro Vilela, Fernando Costa Santa Cecília, Fernando Octávio de Avellar, Geraldo Aparecido de Aquino Guedes, Gilnei de Souza Duarte, Hélcio Alves Teixeira, Hélio Corrêa, Igor Maximiliano E. Von Tiesenhausen, Ivan Geraldo de Andrade, Jander Pereira Freire, João Batista Soares da Silva, Joaquim dos Santos Penoni, José Amâncio de Souza, José Geraldo de Andrade, José Oscar de Paiva Vieira, Jovino Amâncio de Moura Filho, Lauro Antônio Fernandes de Souza, Lucimar Leão Silveira, Luiz Carlos Gonçalves Costa, Luiz Henrique de Aquino, Luiz Onofre Salgado, Marcelo Adhemar de Andrade Carvalho, Márcio Bastos Gomide, Márcio de Castro Soares, Marco Antônio de Andrade, Maria Elisabete Fernandes Ciociola, Maria Isabel Fernandes Chitarra, Maurício de Souza, Milton Moreira de Carvalho, Nelson Venturin, Oliveiro José Vieira, Paulo Roberto da Silva, Ramon Alvarenga, Rogério Santoro Neiva, Sarasvate Hostalácio, Tarley Fantazzini, Vander Azevedo Morais, Vanilda Amâncio Bezerra de S. Costa, Vicente de Paula Vítor, Victor Gonçalves Bahia, Waldenor da Rocha Gomes e Weber Almeida.

Inaugurado o relógio de contagem regressiva para o Centenário

Além de marcar data, hora e temperatura, o relógio vai contar os dias para os 100 anos da Universidade Federal de Lavras

Com uma haste metálica de 2,80m de altura e uma placa luminosa de 2m por 1,20m de largura, foi inaugurado no último dia 05 de setembro o contador regressivo digital, que da largada às comemorações do centenário. Foram escolhidos lugares estratégicos da cidade para sua colocação – entrada da Universidade e Praça da Bandeira.

Os 100 anos da Universidade Federal de Lavras prometem muito mais que inaugurações e eventos isolados. Serão 12 meses de acontecimentos envolvendo estudantes, professores, técnicos administrativos da instituição e comunidade lavrense.

Na solenidade de instalação, participaram o reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, o presidente do Conselho Deliberativo da Faepe e presidente da Comissão organizadora das festividades em comemoração ao Centenário, Luiz Antônio Lima, o secretário de Esportes, Lazer e Turismo de Lavras José Oscar de Paiva Vieira, representando a prefeita Jussara Menicucci de Oliveira.

O evento que teve início com a apresentação da Banda Euterpe Operária, sob a regência do maestro Lázaro Aquino, finalizou com uma queima de fogos de artifício.

e acordo com o presidente da Comissão do Centenário, o professor Luiz Antônio Lima, “O relógio é um marco, que neste período tem o objetivo de lembrar diariamente o aniversário da Universidade divulgando mensagens e informações sobre os eventos”. Ainda de acordo com o professor “a empresa que produziu o relógio é a mesma que fez os placares do Mineirão”.

Palavras do Reitor

Segundo o professor Antônio Nazareno, atual reitor da Ufla, o momento tem um grande simbolismo, porque “iniciamos, de fato, o ano em comemoração ao centenário de fundação da Universidade e esperamos contar com a efetiva participação de todos. Poucas instituições de ensino superior, no Brasil, são centenárias e no caso da EAL/ESAL/UFLA, sua história foi construída graças ao trabalho coletivo de toda comunidade universitária, da cidade de Lavras e da região”, encerra o Reitor.(Aneliese Castro).

Docentes vão paralisar suas atividades no próximo dia 13

Folha Dirigida, 04/09/2007

Docentes das universidades federais do país vão paralisar suas atividades no próximo dia 13. A data será de vigília em todas as instituições, já que na ocasião ocorrerá o terceiro encontro entre integrantes do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) com representantes do Ministério do Planejamento. Nas duas reuniões já realizadas, os professores não tiveram sua pauta de reivindicações atendida e ainda receberam a informação de que o governo não dispõe de recursos financeiros para conceder reajuste salarial neste ano.

‘Nos últimos dois encontros que tivemos o governo não apresentou nada. Eles ficaram de se pronunciar e eventualmente apresentar uma contra-proposta à nossa pauta. Se isso não ocorrer, não será possível termos uma negociação e, conseqüentemente, teremos que recorrer a greve. Vamos esperar e se nada acontecer, devemos paralisar nossas atividades ainda na última semana deste mês’, adianta o presidente do Andes, Paulo Rizzo.

A pauta de reivindicações do Andes inclui – além da questão salarial – a luta contra a precarização do trabalho docente; a defesa da educação pública; a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão e a abertura imediata de concurso público. O sindicato também não concorda e pede a revogação de duas medidas do governo.

A primeira crítica é em relação ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) – criado através do decreto 6.096, de 24 de abril deste ano. O objetivo, segundo o governo, seria de criar condições para a ampliação do acesso e permanência na educação superior, no nível de graduação, pelo melhor aproveitamento da estrutura física e de recursos humanos existentes nas universidades federais. Apesar da justificativa dos seus criadores, Rizzo já havia se mostrado contra o Reuni. ‘Estamos alertando a categoria porque esse decreto agride os professores. O governo quer dobrar o número de alunos e manter a mesma quantidade de professores. A exigência de salas com, no máximo, 50 alunos para o credenciamento das instituições passaria para 150 alunos. Em geral, ele estimula a massificação sem demonstrar preocupação com o trabalho dos docentes’, lamentou. O outro ponto criticado pelo Andes é a Portaria Interministerial número 22, de 2007, que cria o banco de professores-equivalente.

No próximo dia 15, o Setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Andes voltará a se reunir para avaliar os resultados do encontro com o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, e das assembléias realizadas nas seções sindicais. Após avaliarem o contexto de todos os encontros, o sindicalistas irão definir o desfecho da mobilização.

Prêmio Santander prorroga inscrições

Prêmio Santander prorroga inscrições

Portal Universia, 31/08/07

Novo prazo para prêmio de empreendedorismo é 16 de setembro

Se você ainda não fez sua inscrição no Prêmio Santander de Empreendedorismo, uma boa notícia: o prazo para envio dos sumários executivos foi estendido até o próximo dia 16 de setembro. Para o prêmio de Ciência e Inovação, as datas seguem inalteradas. Criado para premiar e apoiar pesquisas e projetos inovadores, o prêmio chega à terceira edição com muitas novidades – entre elas, a criação de etapas regionais – e um atraente montante de R$ 350.000,00 em prêmios.

‘O Universia fica encantado de poder organizar um projeto como este. É uma oportunidade grande de dar visibilidade a projetos que muitas vezes não a teriam de outra forma, e também incentivar o surgimento e promoção destes dentro da universidade’, afirma a diretora-geral do Universia Brasil, Alina Correa.

No prêmio de Empreendedorismo, aberto a graduandos e pós-graduandos regularmente matriculados em uma Instituição de Ensino Superior parceira do Universia e/ou do Santander, estarão sob avaliação projetos de negócios. Na primeira etapa da seleção, será avaliado o sumário executivo do projeto apresentado pelo participante. Para os finalistas, no entanto, o trabalho aumenta – terão que enviar um plano de negócios completo. Já quem pretende competir no prêmio de Ciência e Inovação, aberto a pesquisadores Doutores, deverá apresentar um projeto de pesquisa inovador desenvolvido em uma Instituição de Ensino Superior parceira do Universia e/ou do Santander.

‘Estes prêmios compõem um estímulo importante ao empreendedorismo e à inovação, especialmente porque partem de uma instituição privada e reconhecida’, afirma o coordenador do Núcleo de Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, Afonso Cozzi, membro da comissão julgadora dos prêmios Santander de Empreendedorismo. ‘Esta iniciativa estimula a sociedade a parar de pensar apenas na empregabilidade e voltar seus olhos para o empreendedorismo. Faz com que pensemos em criar novas empresas e não só novos empregos’.

As duas primeiras edições dos prêmios Santander mostraram que não é apenas em dinheiro que os vencedores são congratulados. A oportunidade de expôr um projeto à empresas, especialistas, pesquisadores e investidores dá aos finalistas uma visibilidade que dificilmente conseguiriam de outra maneira. Neste ano, serão selecionados até 24 finalistas do prêmio de Empreendedorismo e até 18 no prêmio de Ciência e Inovação.

‘Para o aluno de uma universidade é uma oportunidade excelente. Na verdade, ainda que se considere o valor em dinheiro, ele sempre será o menos importante frente a todas as oportunidades que um prêmio dessa natureza pode dar’, acrescenta Alina. ‘No ano passado, por exemplo, trouxemos representantes da FIESP, dos centros de empreendedorismo das universidades e de empresas que estavam ali de olho nos projetos. E não apenas para os vencedores, mas só o fato do estudante estar entre os finalistas de um grupo tão forte, já é uma visibilidade enorme.’

Regionalização e desenvolvimento

Para este ano, os prêmios Santander trazem uma série de novidades interessantes para os participantes. Alterações que visam equilibrar e qualificar ainda mais o nível da disputa, dando suporte e maiores oportunidades para os participantes. Neste sentido, a mudança mais importante é a criação de uma etapa regional da disputa. Ao contrário dos anos anteriores, em que a premiação era disputada por participantes de todo o Brasil, indistintamente, nesta edição, eles serão divididos em três grupos.

Nestes grupos, será feita uma pré-seleção, em que serão escolhidos até dois finalistas por categoria em cada região. Os prêmios são divididos nas seguintes categorias:

Empreendedorismo

* Indústria
* Biotecnologia
* Tecnologia da Informação e Comunicação
* Cultura e Educação

Ciência e Inovação

* Indústria
* Biotecnologia
* Tecnologia da Informação e Comunicação

O vencedor de cada categoria receberá R$ 50 mil como premiação principal.

Esta forma, além de tornar a disputa mais equlibrada, dá mais oportunidades para que as instituições de Ensino Superior que possuam alunos finalistas tenham mais visibilidade regionalmente, além de incentivar o desenvolvimento do empreendedorismo nessas regiões. ‘Por seu perfil, o prêmio fomenta o ensino do empreendedorismo no âmbito universitário, momento em que as idéias inovadoras estão mais propensas a surgir’, acrescenta Cozzi.

‘Para a universidade, também é uma grande oportunidade de obter visibilidade. Porque ter um aluno participando dá à universidade a chance de mostrar expor pesquisas e estudos que muitas vezes, por se tratar de áreas herméticas da pesquisa, ou mesmo que não estão no foco principal daquela instituição, não aparecem tanto’, completa Alina. ‘Por isso, acredito que as universidades precisam incentivar a participação de seus alunos.’

Apoio

Outra novidade é que os participantes da edição 2007 do Prêmio Santander de Empreendedorismo contarão com um apoio relevante em competições dessa natureza. Será oferecido a todos os participantes inscritos a possibilidade de participar de um curso on-line sobre planos de negócios – fundamental para quem quer apostar na própria empresa.

Nele, os participantes terão conhecimentos básicos sobre um plano de negócios, tais como: o conceito de um plano, entender como funciona o negócio, informações sobre produtos e serviços, análise de mercado e elaboração de um plano de marketing e de um plano financeiro.

Os vencedores de cada categoria também terão um acompanhamento posterior para favorecer o desenvolvimento do projeto.

Mais recursos para a educação

Folha de São Paulo, 06/09/07

MILÚ VILLELA*

Entre 1998 e 2007, R$ 43,5 bilhões deixaram de ir para o financiamento do ensino público no Brasil por causa da DRU

Muito tem se falado sobre a prorrogação, até 2011, da CPMF. A tal ponto, porém, que pouca ou quase nenhuma atenção tem sido dedicada à prorrogação, também até 2011, de um mecanismo que há mais de dez anos afeta diretamente a educação brasileira.

Esse instrumento legal é denominado DRU (Desvinculação de Receitas da União) e, para entender como funciona, basta pensar que 20% de todos os impostos que, pela Constituição, deveriam ir para a educação podem ser destinados pelo governo federal para outras áreas.

Assim como a CPMF, a DRU também foi criada com prazo de validade bem definido: sua vigência se encerra em 2007. Por isso, o governo busca agora a prorrogação de ambas, que tramitam juntas na mesma proposta de emenda constitucional.

No entanto, a sociedade tem o direito e o dever de acompanhar de perto as discussões sobre a prorrogação da DRU, entender seus efeitos para a educação e reagir. Entre 1998 e 2007, R$ 43,5 bilhões deixaram de ir para o financiamento do ensino público no Brasil por causa da DRU. Um montante de recursos que não podemos nos dar ao luxo de tirar da educação, que deve ser a política pública prioritária do país.

O desafio atual é o da qualidade. O Brasil não deve se contentar em ter suas crianças na escola; é preciso que elas efetivamente aprendam o que devem aprender -e isso, convenhamos, não está acontecendo. Nossas crianças e jovens possuem o direito inalienável a uma educação de qualidade, para que tenham o prazer de ir à escola todos os dias, sabendo que vão adquirir os conhecimentos e as capacidades que utilizarão na vida adulta.
Hoje, o Brasil investe US$ 870 per capita por ano, em média, nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, metade do investimento realizado pelo México e quase cinco vezes menos que o da Coréia do Sul, por exemplo.

O momento, portanto, exige a ampliação dos recursos -como estabelece a meta cinco do Compromisso Todos pela Educação-, e não a perpetuação de um mecanismo que tira dinheiro do ensino público. Uma alternativa viável à prorrogação da DRU até 2011 está sendo discutida no âmbito da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. A idéia é reduzir progressivamente a incidência, nos próximos quatro anos, da DRU sobre os recursos da educação.

De acordo com o projeto, de autoria do deputado Rogério Marinho (PSB-RN), a incidência da DRU sairia dos atuais 20% para 15% em 2008, 10% em 2009, 5% em 2010 e zero em 2011.

Isso representa R$ 17 bilhões a mais para a educação básica nos próximos quatro anos. Por outro lado, caso a DRU permaneça no atual formato, outros R$ 28 bilhões deixarão de ir para o ensino público nesse período.

Esta é hora de a sociedade discutir o assunto e mobilizar seus deputados para que façam o mesmo, garantindo os recursos aos quais a educação tem direito por determinação constitucional. Se perdermos a oportunidade, o assunto voltará à pauta somente em 2011. Mas, aí, pode ser tarde demais.

Em quatro anos, uma parte importante do caminho que leva ao cumprimento das cinco metas do Todos Pela Educação e do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do MEC, para 2022 já terá sido percorrida.

O primeiro passo no sentido de mobilizar a sociedade para o debate sobre a DRU será dado hoje, quando a Comissão de Educação e Cultura da Câmara realiza uma audiência pública a respeito do tema.

O Compromisso Todos Pela Educação estará presente, colocando a serviço da causa da educação os esforços dessa grande aliança entre organizações sociais, gestores públicos de ensino, educadores e iniciativa privada.

Falta de dinheiro não é o único obstáculo à construção de uma escola melhor no Brasil. Mas, sem os recursos adequados, fica mais difícil implantar outras melhorias, como as que dizem respeito à gestão. Somente com o orçamento apropriado teremos o caminho pavimentado para que se obtenham resultados concretos do grande esforço nacional pela educação básica de qualidade.

*Milú Villela, 60, é presidente do Faça Parte – Instituto Brasil Voluntário, embaixadora da Boa Vontade da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e membro fundador e coordenadora do Comitê de Articulação do Compromisso Todos pela Educação, além de presidente do MAM (Museu de Arte Moderna) e do Instituto Itaú Cultural.

Consulta para a escolha de Reitor na Ufla

A Comissão Eleitoral comunica a abertura do processo de consulta para escolha de Reitor da Universidade Federal de Lavras, quadriênio 2008/2012, bem como o calendário eleitoral aprovado, em sua primeira reunião dia 5/9/2007.

CALENDÁRIO ELEITORAL QUADRIÊNIO 2008/2012

Inscrição das Chapas – 01/10/2007 a 19/10/2007 Local: PRAECC
Horário: 08h00 às 10h00 e das 14h00 às 16h00

Eleição 1º turno – 21/11/2007
Local: Cantina da Ufla
Horário: a definir

Eleição 2º turno – 28/11/2007
Local: Cantina da Ufla
Horário: a definir

Comissão Eleitoral

Presidente – Técnico-administrativo – José Maurício de Resende
Vice-Presidente – Professor – Samuel Pereira de Carvalho
Secretária – Técnico-administrativo – Ângela Maria da Silva Santos

Membros
Professor -Juan Ramon Olalquiaga Perez
Discente pós-graduando – Kátia Daniela Ribeiro
Discente graduação – Eduardo Torres Magalhães

Mais informações: (35) 3829-1585
E-mail: eleicao@ufla.br

Ufla presta homenagens aos seus parceiros

A Universidade Federal de Lavras – como parte integrante das comemorações dos seus 99 anos de fundação – realizou solenidade para homenagear seus parceiros. O evento aconteceu nesta segunda-feira (3/09), no Salão de Convenções.
Participaram da mesa de abertura o reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, vice-reitor Ricardo Pereira Reis, chefe de Gabinete Valéria da Glória Pereira Brito, pró-reitor de Graduação Gabriel José de Carvalho, pró-reitor de Administração Hilário Antônio de Castro, pró-reitor de Pós-Graduação Joel Augusto Muniz, pró-reitor de Pesquisa José Roberto Soares Scolforo, pró-reitor de Assuntos Estudantis, Comunitários e Culturais e pró-reitor de Extensão Nadiel Massahud e pró-reitor de Extensão Rubens José Guimarães.

A Universidade Federal de Lavras possui 16 departamentos didático-científicos, distribuídos em uma área de 600 hectares, com mais de 180.000 m2 construídos. Com 360 professores e 340 técnicos administrativos, a Ufla se destaca no cenário da educação pública superior no País. São ofertados 13 cursos de graduação, mais de 60 cursos de especialização, 19 mestrados e 15 doutorados, com cerca de 13.000 estudantes matriculados.

A atividade de pesquisa se organiza em mais de 70 grupos, com 370 linhas de pesquisa e 1200 projetos em andamento. A produção científica é crescente, atingindo 2.500 publicações científicas por ano.

Além do papel histórico na extensão voltada ao agronegócio, a Ufla se destaca na promoção de eventos e na transferência de tecnologias, coordenando projetos de extensão universitária que beneficiam anualmente mais de 300.000 pessoas.

Segundo o reitor Antônio Nazareno Mendes “tudo isso somente é possível graças às parcerias estabelecidas com instituições públicas e privadas, ao longo deste um século de existência. São mais de 1.000 convênios, acordos de cooperação e contratos em andamento, na sua quase totalidade representando uma permanente experiência da parceria do ganha-ganha, aquela em que cada um entra com um pouco e todos saem com muito, em que a soma final é sempre superior à soma inicial”.

Os homenageados receberam um certificado e a Medalha Comemorativa do Centenário de fundação da Universidade Federal de Lavras.

Parceiros homenagenados

·Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão – FAEPE, representado por Luiz Antônio Lima, presidente do Conselho Deliberativo.
·Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural – FUNDECC, representado por Rilke Tadeu Fonseca de Freitas, presidente do Conselho Deliberativo.
·Deputado Federal Reginaldo Lopes.
·Deputado Federal Odair Cunha, representado pelo chefe de Gabinete Roberto Silva.
·Ex-Deputado Sérgio Miranda.
·Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Rio Grande, representada por Ana Rosa Mendonça Lasmar, prefeita do Município de Ribeirão Vermelho e Presidente da AMALG.
·Associação dos Municípios do Lago de Furnas, representado por Pompílio Lourdes Canavez, prefeito de Alfenas e Presidente da Alago.
·Associação dos Municípios dos Campos das Vertentes, representado por Sidney Antônio de Sousa, prefeito de São João Del Rei e presidente da AMVER.
·Instituto Presbiteriano Gammon, representado por Alysson Massote Carvalho, diretor-geral do Instituto Presbiteriano Gammon.
·Centro Universitário Unilavras, representado por Dilma de Abreu Tourino, reitora do Unilavras.
·Faculdades Adventistas de Minas Gerais, representado por Edimir Frota, coordenador de Pós-Graduação da Fadminas.
·Banco do Brasil, pelo gerente da Agência Lavras, Roberbal Souto da Silva, representando o superintendente estadual Amauri Sebastião Niehus.
·Superintendência Federal da Agricultura e do Abastecimento em Minas Gerais, pelo chefe da Unidade Regional em Lavras, Paulo Marcos de Paula Lima, representando o superintendente João Vicente Diniz.
·Embrapa-Gado de Leite, representado pelo chefe-geral, Paulo do Carmo Martins.
·Embrapa-Milho e Sorgo, pela chefe-geral, Vera Maria Carvalho Alves, representada por Antônio Álvaro Corsetti Purcino.
·Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, representado pelo superintendente em Minas Gerais, Alison José Coutinho.
·Polícia Civil do Estado de Minas Gerais, pelo delegado Assistente do Chefe de Polícia Civil de Minas Gerais, Alexandre Carrão Mesquita Machado, representando o Marco Antônio Monteiro de Castro.
·Polícia Militar do Estado de Minas Gerais, representada pela Major Rosângela de Souza Freitas, comandante da 6ª Cia PM Independente de Meio Ambiente e Trânsito, representando o coronel PM Hélio dos Santos Júnior, comandante Geral da Polícia Militar de Minas Gerais, acompanhada do Ten Cel João da Silva Barros Júnior, Chefe do Estado Maior da 6ª região.
·Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural, representada por José Silva Soares, presidente da Emater-MG.
·Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, representada por Baldonedo Arthur Napoleão, presidente da Epamig.
·Instituto Mineiro de Agropecuária, representado por Ivaldo Fernando Andrade Pereira, coordenador Regional do IMA.
·Companhia Energética de Minas Gerais-Cemig, representado por Antônio Procópio Sampaio Rezende, Gerente de Programas e Ações Ambientais da Cemig.

Governo Federal não investiu mínimo exigido em educação, diz TCU

Portal UOL, 31/08/07

O governo federal não aplicou, em 2006, o mínimo exigido em desenvolvimento e manutenção do ensino, segundo o TCU (Tribunal de Contas da União). O Executivo deveria reservar para essa categoria 30% do total de investimentos em educação, mas o montante gasto somou 29,2%.

O dado foi apresentado na quinta (30) pelo ministro do TCU Ubiratan Aguiar, em relatório sobre as contas públicas do governo federal no ano passado, durante audiência pública na Comissão Mista de Orçamento, da Câmara dos Deputados.

O ministro explica que, na categoria ‘manutenção e desenvolvimento do ensino’, estão os gastos com capacitação de professores, material didático, transporte e alimentação escolar, laboratórios, equipamento e bibliotecas.

Porém, para o TCU, a falta de investimento mínina não foi uma irregularidade grave porque, ao serem somados os investimentos totais na área da educação, o governo federal gastou cerca de 20% de toda a sua receita líquida de imposto, contra os 18% pedidos pela legislação.

‘Ainda assim, queremos chamar a atenção dos legisladores, porque o ideal é que se gaste muito mais do que o mínimo em educação’, diz o ministro Aguiar.

O relator da Comissão Mista de Orçamento, Francisco Dornelles (PP-RJ), disse que o relatório é ‘claro, preciso e objetivo’ e que agora ele irá analisar, através de um ‘exame detalhado’. Dornelles tem até 40 dias para para apresentar um parecer sobre o relatório do TCU. (Com informações da Agência Brasil)

Universidade Federal de Lavras