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Palestra internacional abre debate sobre novas tecnologias no ensino de Física e Matemática

Cibele Aguiar

Com o objetivo de apresentar e discutir as tendências e perspectivas de utilização de novas tecnologias digitais no ensino, será realizado dia 7 de outubro, no auditório do Departamento de Ciências Exatas da UFLA, o Simpósio Tendências em Tecnologias Educacionais para o Ensino de Física e Matemática. O evento será uma extensão do Congresso Brasileiro de Ensino Superior a Distância (Esud), que será realizado na Universidade Federal de Ouro Preto, de 3 a 5 de outubro, com a participação da UFLA.  

Segundo o professor Ulisses Azevedo Leitão, um dos organizadores do evento, o simpósio permitirá um debate sobre as inovações tecnológicas no ensino de Física e Matemática, em especial sobre o impacto do uso de laboratórios virtuais e ambientes de simulação computacional no ensino de Física e Matemática.

O Simpósio contará com a presença do professor da Universidade do Colorado (EUA) Noah Podolefski (Projeto Physics Educational Technology), referência no desenvolvimento de softwares educacionais interativos gratuitos. O evento terá ainda a presença dos pesquisadores brasileiros: professora Eliane Veit (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), que atua na área de modelagem computacional aplicada ao ensino de Física, e professor Nelson Studart (Universidade Federal de São Carlos), coordenador do Portal PION de Divulgação e Ensino de Física da Sociedade Brasileira da Física (SBF).

O Simpósio terá também a apresentação de trabalhos em desenvolvimento na Universidade, realizado por estudantes e professores, com o relato de uso educacional de novas tecnologias que incorporam a demonstração de animações, vídeos, jogos e design instrucional no ensino de Física e Matemática.

Outras informações pelo site:  http://lite.dex.ufla.br/tendencias2011, pelo telefone da Secretaria do Departamento de Ciências Exatas – Tel.: (35) 3829-1961, ou ainda pelo e-mail tendencias2011@dex.ufla.br.

 

Simpósio aborda desafios e oportunidades do agronegócio brasileiro

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) sedia, nos dias 21 e 22 de setembro, o Simpósio do Agronegócio Brasileiro. Esta primeira edição discute o tema “Situação Atual e Perspectivas”, por meio de uma programação que conta com palestrantes de reconhecimento internacional no setor. Na manhã da quarta-feira (21), além da solenidade de abertura, houve palestras com os ex-alunos da então ESAL e professores eméritos Alfredo Scheid Lopes e Alysson Paulinelli (diretor da Esal no período de 1966 a 1971).

O simpósio é organizado pela Terra Jr, empresa júnior da UFLA que presta consultoria administrativa e agrícola. Segundo o seu diretor, Paulo Victor Azevedo de Paula, a escolha dos professores Scheid e Paulinelli como primeiros palestrantes não foi por acaso. “Eles deram um grande impulso ao desenvolvimento agrário brasileiro e participaram ativamente da história da UFLA. Foram os primeiros professores eméritos da instituição, portanto, são um exemplo para os estudantes e profissionais”, afirmou.

Na abertura, o orientador da Terra Jr, professor Renzo Garcia Von Pinho, apontou a UFLA como uma instituição importante no cenário agrícola brasileiro e mostrou dados sobre a agricultura nacional. “O setor é responsável por mais de um terço do PIB, mais de quarenta por cento das exportações e dos empregos. A escolha do tema é feliz e tem muito a ver com a nossa instituição”, disse.

Importância do agronegócio

O pró-reitor de Extensão e Cultura, professor Magno Antônio Patto Ramalho, ressaltou o trabalho das empresas juniores da UFLA. O reitor em exercício, professor José Roberto Soares Scolforo, também abordou tais empresas, revelando que “ainda esse ano terá início a construção de uma estrutura para agregar as empresas juniores da universidade”.

Palestras

O professor Alfredo Scheid Lopes apresentou a palestra “Valorização da Agricultura: Solução definitiva e questão de segurança nacional”. Ele mostrou fatos e desfez mitos sobre o agronegócio brasileiro, considerando que a agricultura deve se valer mais do marketing. Expondo à população seus benefícios sociais, o agronegócio reduzirá o aspecto negativo com que tem sido abordado.

Precisamos de marketing positivo para o setor

Já o professor Alysson Paulinelli discorreu sobre “Agronegócio e o Cerrado”. Sua explanação partiu do desenvolvimento da agricultura e chegou ao atual cenário agrícola do Brasil, com os desafios e soluções para o cultivo no cerrado. Paulinelli considerou o simpósio como de “importância fundamental. O estudante interessado, que se encontra aqui hoje, é aquele que vai comandar o país amanhã, portanto, é preciso que se prepare”, afirmou.

É preciso que o estudante se prepare para o agronegócio do futuro

A programação do primeiro Simpósio do Agronegócio Brasileiro continua com palestras no Salão de Convenções, com representantes do Instituto para o Agronegócio Responsável (Instituto Ares), Ministério da Agricultura, União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) e Monsanto.

Esta primeira edição do simpósio conta com cerca de 280 participantes. O evento é uma realização da UFLA, organizado pela Terra Jr Projetos e Consultorias e com o apoio da Fapemig e Departamento de Agricultura.

 

Terra Júnior realiza Simpósio do Agronegócio Brasileiro na UFLA

Cibele Aguiar

A Terra Júnior Projetos e Consultoria, empresa júnior da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que reúne estudantes dos cursos de Administração, Agronomia, Engenharia Agrícola, Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal, Veterinária e Zootecnia, realiza, nos dias 21 e 22 de setembro, o Simpósio do Agronegócio Brasileiro – Situação Atual e Perspectivas. O evento será realizado no Salão de Convenções da Universidade e as inscrições poderão ser feitas por meio do site da empresa: http://www.terrajr.com.br/inscricao.html, na Cantina Central ou na sala da Terra Jr., no Departamento de Agricultura (DAG).

A expectativa é de participação de aproximadamente 400 pessoas, incluindo estudantes de graduação, pós-graduação, pesquisadores e profissionais da área. 

A empresa Terra Júnior Projetos e Consultoria é uma empresa de consultoria administrativa e agrícola de caráter multidisciplinar. Foi fundada no ano de 2000 e conta com a orientação de professores dos departamentos envolvidos.

Na programação, palestras com especialistas renomados e espaço para debates sobre temas da atualidade que representam gargalos da agricultura brasileira e de valorização do setor primário, por muitas vezes âncora da economia nacional.

Informações: www.terrajr.com.br

 (35) 3829-1780 / (35) 8878-1828

 

XI Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas debate sanidade fitossanitária

“Inovações Tecnológicas em Sanidade de Sementes e Materiais de Propagação Vegetativa” é o tema do XI Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas, aberto na manhã dessa terça-feira (13), na Universidade Federal de Lavras (UFLA). O evento prossegue até o dia 15, no Salão de Convenções, contando com palestras, mesas redondas e fóruns de discussão.

A programação contará com 20 palestrantes vindos da UFLA, de instituições nacionais renomadas e três internacionais. Uma novidade desta edição é a visitação ao Laboratório de Patologia de Sementes, que ocorrerá na quinta-feira (15), das 11 às 12 horas. O professor José da Cruz Machado, um dos coordenadores do Simpósio, afirmou que o laboratório é “considerado como de ponta, inclusive na área molecular, tendo sido o primeiro credenciado no Brasil para análise sanitária de sementes pelo Ministério da Agricultura”.

A mesa de abertura do Simpósio contou com as presenças: do reitor da UFLA, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes; coordenadora geral do Programa de Pesquisa em Agropecuária e Biotecnologia CNPq, Maria Auxiliadora da Silveira e Pereira Neves; do subchefe do Departamento de Fitopatologia da UFLA, professor Mário Sobral; da coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia do DFP, professora Antônia Reis Figueira; do presidente do Núcleo de Estudos em Fitopatologia (NEFIT), professor Glauco Antônio Teixeira; e dos coordenadores do evento, professores José da Cruz Machado e Flávio Medeiros Vasconcelos.

José da Cruz Machado abriu os pronunciamentos ressaltando que se trata do único evento no Brasil neste ano a abordar o tema. A professora Antônia Reis Figueira também destacou a relevância do tema: “De acordo com a FAO, o Brasil será o maior produtor agrícola mundial na próxima década. Para alcançar essa posição, o estudo de doenças em sementes e mudas é crucial, para garantir plantas com mais qualidade e mais produtividade”, explicou.

Já o reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes ressaltou que o “componente prático” é um dos diferenciais da atuação profissional destacada dos egressos da UFLA. A realização do Simpósio é um exemplo dessa complementação curricular, segundo ele.

Homenagem

Devido à sua atuação no CNPq, Maria Auxiliadora da Silveira foi homenageada com a medalha da UFLA, em reconhecimento aos 31 anos de trabalho realizado no CNPQ em favor da pesquisa científica, do desenvolvimento tecnológico e da inovação no Brasil, em especial, às causas afetas à UFLA. A homenagem foi entregue pelo reitor, professor Antônio Nazareno, e pela assessora especial para o Desenvolvimento Acadêmico, Édila Vilela de Rezende Von Pinho.

Maria Auxiliadora recebe homenagem pela dedicação à pesquisa e à inovação

O professor José da Cruz também prestou homenagem em nome do Departamento de Fitopatologia, enaltecendo que Maria Auxiliadora “foi uma das responsáveis pelo lançamento de vários editais na área fitossanitária”.

Em seguida, houve a palestra “Política brasileira de controle sanitário de material de propagação vegetal (Análise de risco e estabelecimento de padrões sanitários)”, proferida pelo chefe da Divisão de Análise de Risco de Pragas do Ministério da Agricultura, Jefé Leão Ribeiro.

O 11º Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas é uma realização da UFLA, organizado pelo Núcleo de Estudos em Fitopatologia – NEFIT, conta com o apoio da CAPES, CNPq e da FAPEMIG.

Assista à Repostagem da TV Universitária

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Nefit/UFLA realiza XI Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas

O Núcleo de Estudos em Fitopatologia (Nefit), do Departamento de Fitopatologia, realiza de 13 a 15 de setembro o XI Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas, que nesta edição terá como tema central as inovações tecnológicas em sanidade de sementes e materiais de propagação vegetativa. Na programação, especialistas de diferentes áreas abordarão tópicos atuais referentes à análise de risco de patógenos, padrões fitossanitários, técnicas de detecção, novas tecnologias e desafios no tratamento de sementes e materiais de propagação vegetativa.

Fungos, bactérias, vírus e nematóides podem afetar a qualidade fisiológica das sementes e materiais de propagação vegetativa, sendo que a maioria dos patógenos que causam doenças importantes em plantas pode ser transportada e transmitida por essas vias de propagação. Para que seja evitada a transmissão torna-se necessária a produção de material com alta qualidade sanitária. Além disso, o uso de técnicas de detecção de patógenos e o uso de material certificado são práticas importantes para se evitar a dispersão em áreas de cultivo.

O evento contará com especialistas de referência no Brasil e conferencistas internacionais, sendo possível a avaliação do estado da arte das políticas e programas de pesquisa com relação ao tema proposto. Na programação, também haverá mesas redondas e apresentação de resultados de pesquisas.

A inscrição para o Simpósio deve ser feita pelo site do Nefit  http://www.nucleoestudo.ufla.br/nefit e deverá ser validada mediante a apresentação do formulário e comprovante do depósito, na sede do Nefit ou pelo e-mail Nefit@dfp.ufla.br

 

Professores da UFLA ministram minicursos no VII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil

Nesta terça-feira (23), as salas dos minicursos estiveram disputadas na programação do VII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil. Em uma das salas, o professor da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA), Flávio Meira Borém, compartilhou seus conhecimentos sobre qualidade de café no minicurso “Noções gerais de classificação e degustação” para duas turmas, somando 70 participantes.Uma oportunidade para conhecer a origem dos principais defeitos do café e os cuidados que o consumidor deve ter para evitar a ingestão de cafés deteriorados. De forma didática, além das informações teóricas, o participante teve a oportunidade de realizar uma degustação comentada, com bebidas de diferentes qualidades, entre grãos comerciais, defeituosos e especiais.

Durante a apresentação, o professor ressaltou os fatores que podem influenciar negativamente na qualidade final da bebida, como os frutos verdes, secos, fermentados e contaminados por fungos. As informações repassadas no minicurso contribuem para uma maior compreensão de produtores e consumidores sobre a importância de se evitar processos inadequados no pós-colheita e também na escolha de um café de qualidade para consumo.

Em outra sala, cerca de 60 participantes ampliaram o conhecimento acerca da gestão da propriedade cafeeira, com a apresentação do professor da UFLA, Ricardo Souza Sette, do Departamento de Administração e Economia (DAE). Os participantes tiveram uma aula ampliada dos temas abordados na obra “Planejamento e Gestão da Propriedade Cafeeira”,com ênfase na importância do planejamento no sucesso do processo produtivo, da qual o professor Sette é um dos autores.

Neste minicurso, os participantes reuniram informações sobre como administrar as empresas do agronegócio, com orientações de como aplicar os processos essenciais de administração, incluindo interpretação de custos de produção, identificação das tecnologias que geram mais resultados e os níveis de produtividade que garantem a viabilidade econômica da atividade. A apresentação contou com exemplos do contexto das organizações rurais e os fatores determinantes na tomada de decisões. Para o planejamento, o professor aconselha se considerar três aspectos: a unidade produtiva, as variáveis do ambiente e os objetivos que se deseja alcançar.

Estão reunidos no Hotel Tauá, em Araxá, cerca de 700 participantes. O evento segue até quinta-feira (25), com ênfase no tema “Articulação em redes de pesquisa e novas fronteiras do conhecimento”.

 

Tem início o maior evento da pesquisa cafeeira

Pesquisadores e profissionais que trabalham com a cultura do café estão reunidos em Araxá-MG, para o VII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, que teve início nesta segunda-feira, 22 de agosto, e segue até quinta-feira (25). O maior evento realizado pelo Consórcio Pesquisa Café tem como instituições anfitriãs e organizadoras a Universidade Federal de Lavras (UFLA), Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), com o apoio da Embrapa Café. O reitor da UFLA, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, participou da cerimônia de abertura, além de uma delegação da UFLA com cerca de 100 participantes entre professores, estudantes e bolsistas.

Os pronunciamentos deram ênfase à fase vivenciada pelo Consórcio e que foi sintetizada no tema desta edição: “Articulação em redes de pesquisa e novas fronteiras do conhecimento”. O presidente da Embrapa, Pedro Arraes, evidenciou a necessidade de dar um foco prioritário ao Consórcio, com a criação de uma agenda estratégica para os próximos anos. Para ele, as pesquisas devem atentar para resultados finalísticos para atender a gargalos do setor. Para atender aos novos desafios de mercado, ressaltou a importância de se buscar parcerias público-privadas, em atendimento a uma demanda crescente por inovação.

Em nome das instituições organizadoras do evento, o presidente da Epamig, Antônio Lima Bandeira, fez um resgate dos princípios e inquietações que deram origem e nortearam a criação do Consórcio. Em sua avaliação, o Consórcio deve ser tema de reflexão de todas as instituições parcerias, o que exige uma discussão sobre o papel deste arranjo inovador e exemplar. Ressaltou a importância da Embrapa Café como gestora deste modelo, bem como da maior participação de cada instituição fundadora nos direcionamentos do Consórcio.

Presente na cerimônia, o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, enfatizou a importância do café para o Estado, lembrando a recente criação do Fundo Estadual do Café e Fórum do Café, programas de governo que visam a políticas públicas sustentáveis para o setor.

A palestra de abertura foi proferida pelo professor associado e coordenador do Núcleo de Gestão em Agronegócio da Fundação Dom Cabral (FDC), Alberto Duque Portugal, que apresentou algumas macrotendências para a cafeicultura. Em sua avaliação, as mudanças enfrentadas pelo setor também influenciam o direcionamento das pesquisas, que deveriam se pautar, entre outras demandas, para ampliar o conhecimento sobre a biotecnologia, nanotecnologia e microeletrônica aplicadas em produtos e processos tecnológicos. Destacou ainda o investimento em inteligência coletiva e gestão do conhecimento, sobretudo, com o uso de redes sociais para articular os diferentes segmentos da cadeia produtiva.

Estudantes da UFLA rumo ao Simpósio dos Cafés do Brasil

Nesta semana, de 22 a 25, cerca de 80 estudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) participam do VII Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, em Araxá (MG), sendo responsáveis, juntamente com instituições parcerias, por uma média de 20% dos trabalhos científicos que serão apresentados. O evento é organizado pelas instituições mineiras: UFLA, Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), com o apoio da Embrapa Café. O Simpósio é realizado a cada dois anos e representa o maior evento do Consórcio Pesquisa Café, do qual a UFLA é uma das instituições fundadoras.

O reitor da UFLA, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes participará da abertura oficial do evento, que neste ano tem como foco o tema “Articulação em redes de pesquisa e novas fronteiras do conhecimento”. Além do reitor, diversos professores participam do Simpósio, seja na apresentação de trabalhos, palestras, minicursos ou mesas-redondas.

De acordo com o professor de cafeicultura, Rubens José Guimarães, a participação da UFLA é incentivada e recebe o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig). Ele reforça que desde a criação do Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf), em 1994, tradicionalmente a Fapemig contribui de forma efetiva para incentivar a participação de alunos e pesquisadores que tiveram trabalhos aprovados em simpósios e congressos. “Esta parceria contribui não apenas para a formação do profissional, como incentiva os estudantes à formação de grupos de pesquisa multidisciplinares”, evidencia o professor.

Para o coordenador do Necaf e estudante do último período de Agronomia, Evandro Andrade de Souza Júnior, o apoio recebido é fundamental para a participação maciça dos estudantes. Segundo ele, membros do Necaf, além de estudantes de outros departamentos, foram beneficiados com o apoio da Fapemig (diária + inscrição). “A troca de informações em eventos científicos sempre contribui para a nossa formação” declara.

Um ônibus foi cedido pela UFLA e o outro ônibus recebeu o apoio da Syngenta do Brasil.

 

VIII Simpósio e IV Congresso de Forragicultura e Pastagens supera expectativa de público

Terminou na sexta-feira (10) o VIII Simpósio e IV Congresso de Forragicultura e Pastagens – As forragens e suas relações com o solo, ambiente e o animal, que teve a participação de alunos e professores da UFLA e outras dez instituições do Brasil, além de produtores de Lavras e região. O evento foi organizado pelo Núcleo de Estudos em Forragicultura (NEFOR), parte do Departamento de Zootecnia (DZO), com o objetivo de auxiliar na difusão de importantes temas na área de produção e utilização de forrageiras. Foram três dias de intensa programação, com apresentações de teses, trabalhos e debates sobre o tema.

Todos os trabalhos publicados no Congresso foram registrados com um número de ISSN (International Standard Serial Number), e o Anais do Simpósio com ISBN (International Standard Book Number), aceitos internacionalmente, o que aumenta o reconhecimento do evento.

Segundo o reitor em exercício da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, o tema Forragicultura merece destaque. “Este é um tema muito importante da atualidade, devendo ser amplamente debatido com o intuito de tornar toda a questão da produção animal mais competitiva”. Em sua avaliação, o evento abre a possibilidade da partilha de práticas e experiências que refletirão, com certeza, em novas pesquisas, novas teses, por meio da participação de outras instituições.

Outro diferencial do evento deste ano foi a instituição da premiação para os melhores trabalhos inscritos no Congresso, dentro da área de Forragicultura. A premiação foi dividida em dois subtemas e os prêmios homenagearam dois professores atuantes na área. O primeiro subtema contemplou a área “Manejo de pastagens” e levou o nome do professor José Alberto Gomide, aposentado da Universidade Federal de Viçosa (UFV). O segundo subtema premiou o melhor trabalho em “Conservação de Forragens” e homenageou o professor Antônio Ricardo Evangelista, fundador do NEFOR e professor aposentado da UFLA.

Para o professor Antônio Ricardo Evangelista, que deu nome a um dos prêmios, a homenagem veio para coroar o trabalho de uma vida inteira. “Receber homenagens ainda em vida é algo revigorante”, destacou ressaltando a importância do evento e do papel do NEFOR na formação de profissionais e cidadãos.

O orientador do NEFOR, professor Thiago Fernandes Bernardes, ressaltou a importância do evento como propulsor de debates acerca do tema e como forma de gerar novas tecnologias e soluções para melhoria da área. Em sua opinião, o evento serve para identificar soluções, integrar conhecimentos e fomentar os cientistas com novos problemas a serem estudados, suprindo o setor produtivo com tecnologias que possibilitem a condução de sistemas de produção animal tecnicamente viáveis, economicamente rentáveis e ecologicamente sustentáveis.

O evento foi uma realização da UFLA, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Agroceres Mix Nutrição Animal e Departamento de Zootecnia.

 

Simpósio na UFLA marca 25 anos do Programa de Pós-Graduação em Genética

Por Cibele Aguiar

Nesta quinta e sexta-feira (2 e 3), o Núcleo de Estudos em Genética (GEN/UFLA) realizou a 15ª edição do Simpósio Nacional de Atualização em Genética e Melhoramento de Plantas, tendo como tema a “Contribuição da Genética para a Sociedade”. O evento, realizado no anfiteatro Magno Antonio Patto Ramalho (Departamento de Biologia), celebra os 25 anos do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas na UFLA.

Com conceito 6 na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), este foi o primeiro Programa de Pós-Graduação do Departamento de Biologia (atualmente são quatro Programas), tendo como diferencial a articulação com professores de diferentes departamentos e áreas do conhecimento. Nessa trajetória, já foram qualificados 241 mestres e 92 doutores.

O Simpósio teve como foco de discussão a formação profissional e o trabalho realizado pelospós-graduandos atuantes em instituições/empresas públicas e privadas, com o testemunho dos profissionais sobre a forma como a pós-graduação contribuiu para o exercício da atividade. Na avaliação do chefe do Departamento de Biologia, César Augusto Brasil Pereira Pinto, “completar 25 anos é de fato um grande desafio e uma responsabilidade para manter o alto conceito do programa”.

Durante a solenidade de abertura, o reitor da UFLA, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, destacou o Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas como uma referência para a Instituição, tanto no que se refere à qualidade dos estudos realizados quanto à interdisciplinaridade de seus componentes. “O destaque que a UFLA conquistou no país se deve a exemplos de sucesso como o Programa de Genética, que é um orgulho para todos nós”, comentou.

Um dos criadores do Programa, o professor Magno Antônio Patto Ramalho (pró-reitor de Extensão e Cultura), orgulha-se de participar da história de sucesso de um dos programas que é referência na área, com efetivas contribuições para o desenvolvimento científico e tecnológico da agricultura nas últimas décadas. “Não há nada mais gratificante do que encontrar ex-alunos do Programa atuando em diversas instituições em todo o país e até no exterior”, enfatiza.

O presidente da Sociedade Brasileira de Melhoramento de Plantas (SBMP), professor Messias Gonzaga Pereira, um dos palestrantes, reforçou a contribuição da genética e  do melhoramento para a sociedade. Em sua visão, os melhoristas são responsáveis por desenvolver o conjunto de cultivares de diferentes espécies, que reflete no crescimento e fortalecimento do agronegócio brasileiro. O professor destacou ainda que o Programa de Pós-Graduaçãoforma profissionais qualificados para atuação em todo o país. “Pelo menos 50% do incremento da agricultura podem ser creditados ao progresso da genética e melhoramento de plantas”, salienta.

Na solenidade de abertura do Simpósio, foram prestadas diversas homenagens aos profissionais que contribuíram para os 25 anos de sucesso do programa. Entre eles, os professores Renzo Garcia Von Pinho (DAG), Daniel Furtado Ferreira (DEX), Mozar José de Brito (DAE), o pesquisador da Embrapa Antônio Carlos de Oliveira e o professor Antônio Nazareno (reitor).

Confira Fotos: