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Professor do DEX e ex-alunas lançam livro sobre mentoria na licenciatura em Matemática

Prof. José Antônio, Simone e Iara
Prof. José Antônio, Simone e Iara

A vivência que um professor e duas estudantes de Matemática da UFLA tiveram no Programa de Apoio ao Calouro (PAC) deram origem ao livro “A aprendizagem dos calouros da licenciatura em Matemática: a experiência de um programa de mentoria”, lançado no dia 14 de julho, durante o Encontro Nacional de Educação Matemática, em São Paulo.

O professor José Antônio Araújo Andrade (DEX) e as ex-alunas Iara Leticia Leite de Oliveira e Simone Uchôas Guimarães reuniram as experiências vivenciadas no PAC, criado na UFLA. O programa teve o objetivo de oferecer acompanhamento aos estudantes ingressantes nos primeiros períodos letivos. Os autores também reuniram, na obra, pressupostos teóricos sobre o desenvolvimento de aprendizagem e adaptação dos ingressantes na universidade e apresentam como as interações promovidas no processo de mentoria podem contribuir para a aprendizagem dos ingressantes.

As estudantes, na época nos períodos finais do curso de Licenciatura em Matemática, foram mentoras. O papel dos mentores não se restringiu às informações acadêmicas e aprendizagem, estando também relacionado ao apoio emocional, desenvolvimento do espírito crítico e independência. Uma pesquisa sobre o PAC foi realizada durante os dois períodos letivos de 2012 e originou o trabalho de conclusão de curso das estudantes, embasando também a obra.

livro-mentoria-matematicaOs resultados do programa, apontados pelos estudantes que receberam a mentoria, foram a interação e a facilidade de comunicação. Outro ponto destacado por eles foi a transformação da postura como estudantes. “A transição do ensino médio para a universidade pode acarretar dificuldades. Daí a importância de um programa de apoio ao calouro”, diz o professor José Antônio. O PAC foi pioneiro na Universidade e deu origem ao Programa de Mentoria para Calouros (Promec), submodalidade do Programa Institucional de Bolsas de Ensino e Aprendizagem da UFLA.

Hoje, Iara e Simone são mestrandas em Educação, na UFOP e UFSCar, respectivamente. O livro foi lançado pela Editora Appris e pode ser adquirido neste endereço.

 

Tese produzida no PPGEF/UFLA dá origem a publicação na revista internacional PLoS One

ppgefPesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em parceria com a James Cook University (Austrália), trabalham em conjunto com a finalidade de compreender um importante questionamento na ecologia: como os sistemas ecológicos funcionam?

Essa parceria tem gerado frutos, tendo como exemplo a estudante de doutorado Deborah Apgaua, orientada pelo professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal da UFLA Rubens Manoel dos Santos. Ela publicou o primeiro capítulo de sua tese na revista internacional PLoS One (fator impacto 3.5), tendo como foco essa linha de pesquisa.

A professora Susan Laurance, da James Cook University, coorientadora da estudante Deborah, tem pesquisado o efeito da exclusão das chuvas em floresta tropical úmida da Austrália. A pesquisa investiga a alteração da composição de espécies arbóreas nessas florestas, causada por secas prolongadas, efeito das mudanças climáticas.

Nessa troca de conhecimentos, a Deborah contribuiu com as análises das características dos troncos e das folhas, sua relação com a condução de seiva e as taxas de crescimento das árvores. O trabalho foi motivado pelo objetivo de compreender as estratégias para condução de água pelas plantas, o que será essencial na manutenção das espécies no ecossistema.

O artigo Functional Traits and Water Transport Strategies in Lowland Tropical Rainforest Trees foi financiado por Australian Research Council, Skyrail Rainforest Foundation e Terrestrial Ecosystem Research Network . A estudante recebeu bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) durante o projeto.

Confira o artigo completo publicado na PLoS One

Camila Caetano (jornalista e bolsista Ascom/UFLA), com informações de Rute Aparecida da Silva (ASCOM/DCF) e do professor Rubens Manoel dos Santos.

Professores da UFLA assinam artigo na Science que alerta para o risco de o Brasil perder liderança ambiental

Área de mineração na Serra dos Carajás  - Pará.
Área de mineração na Serra dos Carajás – Pará (foto: Fábio Olmos)

Artigo publicado na sexta-feira (7/11) na revista “Science” traz uma análise feita por pesquisadores brasileiros e estrangeiros sobre os danos do novo Código de Mineração, em análise no Congresso, em áreas de proteção ambiental do País. Entre os autores do artigo, que já ganhou repercussão nacional e internacional, estão os professores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Júlio Louzada e Paulo Pompeu, ambos do Departamento de Biologia (DBI) e membros da Rede de Pesquisa Amazônia Sustentável (rede que congrega mais 100 pesquisadores de instituições brasileiras e estrangeiras).

O artigo, publicado na sessão insights e perspectivas, enfatiza a percepção de um grupo de pesquisadores brasileiros e britânicos sobre os efeitos que as mudanças propostas pelo Projeto de Lei (PL 3682/2012) podem representar para as áreas protegidas, enfraquecendo o status internacional do Brasil como um líder ambiental.

O documento, em análise no Congresso, permite a abertura de 10% do território das áreas de proteção exclusiva e áreas indígenas a concessões de mineradoras, além de proibir a criação de novas unidades de conservação em terras com concentração de minérios ou alto potencial hidrelétrico.

Segundo a análise inédita apresentada pelos pesquisadores, pelo menos 20% de todas as áreas estritamente protegidas e reservas indígenas do Brasil coincidem com as áreas que foram oficialmente registradas como de interesse para a mineração. Além disso, muitos dos sistemas hídricos associados com áreas protegidas serão influenciados pela construção de grandes usinas hidrelétricas. A sobreposição entre áreas protegidas e indígenas com áreas de interesse minerário ou hidrelétrico ocorre principalmente na Amazônia.

De acordo com o professor Júlio Louzada, o Projeto de Lei está sendo tratado sob uma perspectiva simplista, facilitando que megaprojetos sejam avaliados como opção única de desenvolvimento.  Deve ser alertado, porém, os efeitos desses projetos em longo prazo, seus impactos diretos e indiretos, com análise abrangente de custo-benefício. “É preciso que o tema seja amplamente difundido e debatido de forma democrática pela sociedade”, considera.

Rede de Proteção

Os autores do estudo apelam para que o governo garanta que a reconhecida rede de áreas protegidas brasileira receba os recursos financeiros necessários para gerir os ecossistemas de forma sustentável. Também alertam que as propostas para minimizar e mitigar os danos ambientais de projetos de desenvolvimento em larga escala são inadequadas e que, mesmo que apenas uma fração dessas concessões minerais sejam aprovadas, os impactos podem ser enormes, especialmente nos ecossistemas mais ameaçados do Brasil.

O artigo alerta para as ameaças que a mineração e construção de usinas hidrelétricas representam para os ecossistemas do Brasil. As áreas com interesse registrado para a mineração perfazem 34.117 km2, atualmente classificadas como áreas de proteção integral – incluindo os Parques Nacionais, Reservas Biológicas e refúgios de vida silvestre. Isso é equivalente a uma área do tamanho da Suíça. A situação é pior para as terras indígenas, das quais 28% ou 281.443 km2 têm sobreposição com áreas de interesse de mineração registrado – uma área maior do que o Reino Unido ou o estado de São Paulo.

O texto enfatiza ainda que o Brasil não deve perder o crescente reconhecimento, conquistado nos últimos anos, como líder mundial no combate à destruição ambiental. Segundo nota divulgada pelos autores, “o país tem a maior rede de áreas protegidas do mundo, enquanto avanços na governança ambiental, incluindo terras privadas, têm contribuído para uma redução de 80% na taxa de desmatamento na Amazônia brasileira durante a última década. Essas novas propostas, no entanto, podem ameaçar esse sucesso e minar a reputação ambiental do Brasil”.

A pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental Joice Ferreira, primeira autora do estudo, ressalta: “O propósito desta análise não é dizer que o Brasil não deve se desenvolver e beneficiar-se de seus recursos naturais abundantes, mas que não devemos ameaçar nossa reputação duramente conquistada de sucesso e liderança em favor de projetos de desenvolvimento mal planejados que deixam um longo legado de danos ambientais. É possível gerenciar o nosso desenvolvimento de forma mais sustentável”.

“Além da preservação e gestão dos seus próprios recursos ambientais e biodiversidade, tão vitais para o bem-estar dos seus cidadãos, o Brasil desempenha um papel importante na motivação e apoio à adoção de trajetórias de desenvolvimento mais sustentáveis ao redor do mundo”, disse Toby Gardner do Stockholm Environment Institute, um dos autores do estudo, que trabalha no Brasil há mais de uma década. “No entanto, essa posição de liderança está ameaçada”.

Leia o artigo na íntegra

 

 

Livro do Ministério da Saúde sobre Gestão de Sistemas e TI em hospitais tem a participação da UFLA

1606-livro-ti-hospitaisO Ministério da Saúde acaba de publicar o livro “Por que GESITI?: Gestão de Sistemas e Tecnologias da Informação em Hospitais : panorama, tendências e perspectivas em saúde”, que traz em um dos capítulos os resultados da pesquisa realizada por professores e estudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) sobre a gestão em sistemas e tecnologias de informação nos hospitais sul-mineiros.

A publicação reúne os resultados obtidos no macroprojeto internacional coordenado pelo Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer – do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – com a participação de universidades brasileiras e estrangeiras, objetivando identificar a forma de Gestão da Tecnologia da Informação em hospitais do Brasil e do exterior, mapear as suas necessidades e demandas, e prospectar desdobramentos.

A UFLA participa do projeto por meio de convite realizado ao Departamento de Ciência da Computação (DCC/UFLA), com a participação dos professores Paulo Henrique de Souza Bermejo e André Luiz Zambalde, e dos estudantes Adriano Olímpio Tonelli (doutorando DAE/UFLA) e Mariane Ariana de Melo Bueno (graduação DCC/UFLA).

A publicação será distribuída a gestores públicos e privados, pesquisadores e profissionais executivos e interessados na área da Gestão Hospitalar. Além do formato impresso  (três mil exemplares), o livro está sendo distribuído no formato digital. O principal resultado esperado é apresentar um diagnóstico confiável, multifocal, atualizado e preciso sobre como ocorre a Gestão da TI e dos Sistemas de Informações nos hospitais brasileiros, comparando-os com similares portugueses, mexicanos, argentinos e eslovacos.

A pesquisa abrange temas e propostas de soluções integradas ou pontuais nas seguintes áreas: Recursos Humanos; Gestão Estratégica do Hospital; Pesquisa e Desenvolvimento; Inovação Tecnológica (investimentos em inovação tecnológica e cooperação para inovação); Equipamentos de Tecnologia da Informação nos hospitais; Aquisição de 10 Máquinas e Equipamentos; Base de Dados; Redes, Segurança e Telecomunicações;

Gestão de TI; Comércio e Negócio Eletrônico; Telemedicina; Gestão de Políticas Públicas, entre outras que poderemos acompanhar nesta obra, fruto de análises e correlação dos dados levantados.

Perfil Sul-Mineiro

O capítulo que leva o nome da UFLA apresenta os resultados de identificação e mapeamento da tecnologia da informação em cinco hospitais sul-mineiros. Entre outros aspectos, o trabalho diagnostica a infraestrutura tecnológica e de gestão, mapeando as respectivas necessidades e demandas. De acordo com os autores da UFLA, pode-se observar significativa disparidade entre os hospitais pesquisados, desde excelentes organizações em TI até estruturas deficitárias, recursos escassos e profissionais despreparados para sua gestão. Desta forma, como desdobramento da pesquisa, será possível a elaboração de um plano-proposta de investimento necessário para a atualização dos recursos de TI nos hospitais pesquisados.

Leia o livro em formato digital:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/por_que_gesiti_gestao_sistemas.pdf

 

 

Pesquisa feita com participação da UFLA é destaque no jornal Estado de Minas

publicação EMO jornal Estado de Minas publicou hoje (10/3), na seção de Tecnologia, matéria sobre estudo conjunto feito por pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). Com o título “Estudo sobre dieta facilita preservação de tartarugas”, o texto de Ana Clara Brant explica métodos e resultados do trabalho que analisou o conteúdo estomacal de tartarugas atropeladas na BR-392, próximo a Pelotas (RS).

Da UFLA participaram da pesquisa o professor do Departamento de Biologia (DBI) Alex Bager e a doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ecologia Aplicada Clarissa Alves da Rosa. Já as outras duas autoras do trabalho, que foi publicado pela Journal of Natural History no final de janeiro, Anelise Torres Hahn e Ligia Krause, estão ligadas ao Laboratório de Herpetologia, do Departamento de Zoologia da UFRS.

Leia a  matéria do Estado de Minas e conheça a pesquisa.

 

“Journal of Natural History” publica artigo de pesquisadores do PPG/Ecologia Aplicada – UFLA

Journal of natural HistorySaber como é a alimentação das diversas espécies animais ajuda os pesquisadores a conhecer as demandas que elas terão do ambiente e o relacionamento que mantêm com outros animais. Tais informações são essenciais para as práticas de conservação da biodiversidade. Essa é a razão que motivou pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) a realizarem um estudo publicado pela “Journal of Natural History” no final de janeiro. A revista científica, que tem como foco a entomologia e a zoologia , é considerada uma das cem publicações mais influentes em biologia e medicina ao longo dos últimos cem anos, de acordo com pesquisa feita pela “Special Libraries Association” (SLA).

O artigo “Dietary variation and overlap in D’Orbigny’s slider turtles Trachemys dorbigni (Dumeril and Bibron 1835) (Testudines: Emydidae)”, traduzido para o português como “Variação e sobreposição da dieta na tartaruga tigre d’água Trachemys dorbigni (Dumeril e Bibron 1835) (Testudines: Emydidae)”, tem como autores Anelise Torres Hahn, Clarissa Alves Rosa, Alex Bager e Ligia Krause. Clarissa é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ecologia Aplicada da UFLA e Bager é professor no Departamento de Biologia (DBI). Já os outros dois autores estão ligados ao Departamento de Zoologia da UFRS.

O trabalho foi feito com a espécie de tartaruga continental mais comum no Sul do Brasil. O objetivo era identificar os tipos de alimentos ingeridos pelo animal. Para isso, foi analisado o conteúdo estomacal de 73 tartarugas atropeladas na BR 392, no sul do Rio Grande do Sul.  Entre outros resultados, os pesquisadores descobriram que a dieta desses animais envolvia 26 itens alimentares, sendo que entre as fêmeas a variedade é maior. Também chama a atenção o fato de que, mesmo tendo sido feito em época de desova, a pesquisa identificou conteúdos nos estômagos de todas as fêmeas, contrariando resultados de estudos anteriores, os quais indicavam que as fêmeas dessa espécie não se alimentavam no período.

A doutoranda Clarissa conta que geralmente os estudos são feitos por meio das fezes, o que limita os resultados, já que o processo de digestão pelo qual passam os alimentos dificulta sua identificação. Analisar os conteúdos estomacais é mais eficiente, mas exige, muitas vezes, técnicas invasivas (abate do animal ou regurgito). “Por isso eu acredito que uma das principais contribuições desse artigo é o método de estudo, que se utilizou de estômagos de animais atropelados, já que tais carcaças costumam ser descartados sem o aproveitamento para estudos científicos”, conclui.

Com informações de Lívia Villela, bolsista ASCOM/DBI

 

Publicação internacional de professor da UFLA sobre energia elétrica tem elevado número de downloads

03.06 livro IntechInformações e estatísticas sobre a qualidade da energia elétrica é o assunto central de um dos capítulos do livro “Power Quality“, de autoria do professor Danton Ferreira, do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA). A publicação internacional está disponibilizada na versão on-line pela Editora Intech, tendo como editor Andreas Eberhard.

A publicação tem acesso livre e reúne autores de diversos países e instituições que se dedicam ao tema. O professor Danton foi parabenizado pela editora Intech devido ao impacto alcançado pelo capítulo de sua autoria, que ultrapassou o número expressivo de seis mil downloads. O Capítulo intitulado Exploiting Higher-Order Statistics Information for Power Quality Monitoring teve a maioria dos acessos de internautas da Índia, Estados Unidos e China, Japão e Brasil.

Na UFLA, o professor Danton desenvolve métodos baseados em inteligência computacional e processamento estatístico de sinais para o monitoramento da energia elétrica. De 2008 a 2010, ele publicou artigos em revistas científicas brasileiras e internacionais e participou de conferências sobre o assunto, chamando a atenção do editor Andreas Eberhard que propôs o capítulo na publicação. O texto tem a coautoria dos professores Cristiano Marques e José Seixas (Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ), Augusto Cerqueira, Moisés Ribeiro e Carlos Duque (Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF).

Eles propõem a aplicação de ferramentas de processamento de sinais e inteligência computacional para reduzir os prejuízos dos distúrbios elétricos, sendo um desses distúrbios conhecidos popularmente como “apagões”. Para isso, sugerem o uso de informações de estatísticas de ordem superior (EOS), extraídas dos sinais elétricos (tensão e corrente), para a construção de sistemas de detecção e classificação de distúrbios elétricos. Eles demostraram ser possível o desenvolvimento de sistemas que são pouco afetados pelas variações do nível de ruído nos sinais elétricos, por meio de um método de monitoramento da qualidade de energia elétrica passível de aplicações em tempo real.

O professor Danton explica que a qualidade de energia elétrica (QEE) está relacionada com a qualidade dos sinais de tensão e corrente elétrica fornecidas pela concessionária de energia elétrica, ou seja, ter qualidade de energia elétrica implica em sinais de tensão e corrente puramente senoidais. Logo, qualquer anormalidade nestes sinais é chamada de distúrbios elétricos e caracteriza a não qualidade de energia elétrica. Por exemplo, o popular “apagão” caracteriza uma anormalidade conhecida tecnicamente por interrupção de tensão, que é um dos vários tipos de distúrbios elétricos.

“Estes distúrbios geram graves danos aos consumidores e às fornecedoras de energia elétrica, que podem advir desde a queima ou mesmo a redução da vida útil dos equipamentos até batalhas judiciais”, enfatiza, lembrando que as causas dessas anormalidades são inúmeras, entre elas, o uso cada vez mais intenso de equipamentos que exigem cargas elétricas cada vez mais elevadas, e o uso também cada vez mais intenso de cargas com características não lineares.

Acesse o texto completo aqui

 

 

 

UFLA lança edital do Programa de Apoio à Publicação Científica – PAPC

21.03 PAPC publicaçãoA Pró-Reitoria de Pós-Graduação da Universidade Federal de Lavras  (PRPG/UFLA) lançou o edital para o Programa de Apoio à Publicação Científica (PAPC), que apoia financeiramente a publicação científica em periódicos de alto fator de impacto, editados em língua estrangeira. O Programa visa a contribuir para a melhoria da qualidade dos Programas de Pós-Graduação stricto sensu da Universidade.

As propostas deverão ser submetidas aos colegiados dos Programas de Pós-Graduação, cujas solicitações são analisadas e encaminhadas à PRPG nos termos estabelecidos pela resolução CPGSS/PRPG Nº 086, em fluxo contínuo, no período de 20 de março a 20 de setembro de 2013.

Poderá submeter proposta de solicitação de apoio docentes ou servidores credenciados por qualquer Programa de Pós-Graduação stricto sensu da UFLA. O Programa destina R$ 3.000,00 (três mil reais) por docente, podendo ser, a critério da PRPG, acrescido de até R$ 2.000,00 (dois mil reais) para o caso de docente com elevada demanda qualificada.

Os recursos do Programa serão destinados ao pagamento de serviços de tradução e revisão de artigos escritos em língua estrangeira que deverão ser submetidos em periódicos com fator de impacto.

Apoio crescente

O PAPC foi lançado em 2009 e, desde então, cresce a demanda por apoio financeiro à publicação em periódicos editados em língua estrangeira, o que reflete diretamente na melhoria da qualidade dos Programas de Pós-Graduação. Em 2012, a PRPG recebeu a solicitação para apoiar a tradução e revisão de 179 artigos científicos em língua estrangeira, número 121% superior ao praticado em 2011, quando foram apoiados 81 artigos. O apoio financeiro destinado ao Programa tem sido crescente, tendo sido disponibilizado em 2012 um montante superior a 115 mil reais (R$ 115.796,16).

O formulário  para a solicitação do recurso está disponível no site da PRPG. Clique aqui