Uso de Redes Sociais por cafeterias é tema de análise do Bureau de Inteligência do Café

Cibele Aguiar

Com o aumento no número de usuários conectados à Internet e a evolução da tecnologia, possuir uma estratégia sólida de atuação em mídias sociais se tornou fundamental para empresas dos mais diversos setores. O setor de cafeterias está atento a esta nova ferramenta de comunicação com o seu público de referência e o tema foi analisado em relatório que acaba de ser divulgado pelo Bureau de Inteligência Competitiva do Café.

Intitulado “Uso das redes sociais pelas principais redes de cafeterias do mundo”, o relatório foi elaborado pela graduanda em Administração da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e analista do Bureau, Elisa Reis Guimarães, sob a orientação do professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, coordenador do Centro de Inteligência em Mercados (CIM).  

De acordo com a autora, a análise das estratégicas de utilização das redes sociais pelas grandes cafeterias pode ser muito útil para os empresários brasileiros que atuam nesse mercado. “As cafeterias estão na vanguarda do consumo de café e é preciso que o setor se fortaleça também, gerando novos empregos e ampliando o consumo de cafés especiais”, reforçou a estudante, que analisa as três redes sociais mais utilizadas pelas organizações deste segmento de mercado: Facebook, Twitter e YouTube. 

O Bureau de Inteligência do Café é um projeto financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) com interveniência da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Os trabalhos são desenvolvidos na UFLA, pelo CIM, com o apoio articulador do Polo de Excelência do Café. O Bureau tem como principal objetivo produzir inteligência competitiva para transformar o Estado de Minas na mais dinâmica e sofisticada região cafeeira do mundo. O acesso é gratuito e pode ser acessado pelo endereço http://icafebr.com.br/

O primeiro relatório divulgado pelo Bureau de Inteligência do Café trouxe como tema a Terceira Onda do Consumo de Café (clique AQUI para ler), assinado pelo mestre em administração e coordenador do Bureau, Eduardo Cesar Silva e por Elisa Guimarães.

Consulte o Relatório: Uso das redes sociais pelas principais redes de cafeterias do mundo

Fapemig apresenta programa de apoio a cursos de conceitos 5, 6 e 7

Trinta e sete coordenadores de cursos conceituados pela Capes como 6 ou 7, de Minas Gerais, participaram de uma reunião na sede da Fapemig, em Belo Horizonte, no dia 31 de julho. No encontro, a Fapemig apresentou a nova e ampliada edição do Programa de Apoio aos Cursos Cinco, Seis e Sete (PACCSS) e forneceu orientações.

Pela UFLA, participaram dois professores: Fátima Maria de Souza Moreira, coordenadora do programa de pós-graduação em Ciência dos Solos; e João Cândido de Souza, coordenador do programa em Genética e Melhoramento de Plantas. Os dois programas possuem conceito 6 da Capes.

Para tais programas, a Fapemig anunciou que serão investidos até R$ 300 mil para cada proposta por um período de 36 meses. Os programas com conceito 6 devem apresentar proposta que vise ao aperfeiçoamento do padrão de excelência e qualidade, bem como à melhoria na conceituação da Capes. A proposta deve ser enviada à Fapemig até o dia 31 de agosto.

Já os cursos com conceito 7 já são candidatos; suas propostas de aperfeiçoamento serão recebidas até o dia 10 de setembro. A Fapemig almeja expandir a interação com setores não acadêmicos, permitindo que a pesquisa saia das fronteiras da universidade, e apoiar a pesquisa em temas não explorados, que ainda carregam alto grau de incerteza.

No caso dos cursos com conceito 5, uma comissão especial será formada para selecionar aqueles que participarão do Programa. Essa seleção se baseará na própria avaliação da Capes. Os coordenadores dos cursos contemplados serão convidados para uma reunião, em que também terão oportunidade de tirar dúvidas e receber orientações sobre o apoio.

A professora Fátima Moreira considera que a apresentação “mostrou o empenho da Fapemig em consolidar e promover os programas de pós-graduação oferecidos em Minas, especialmente considerando-se o grande número de cursos de excelência no estado”. O professor João Cândido explicou que a Fapemig enviará diretrizes para os cursos e, com base nelas, o colegiado do programa construirá sua proposta.

Os cursos contemplados com o PACCSS deverão colaborar com o Programa Mineiro de Capacitação de Docentes (PMCD), que tem como objetivo melhorar a qualificação dos pesquisadores de Minas Gerais. Os bolsistas doutorandos dos cursos 6 e 7 também deverão, compulsoriamente, realizar estágio em instituição estrangeira (estágio sanduíche) de alto nível acadêmico.

 

(Foto: William R. Ferraz/ ACS Fapemig)

 

UFLA terá aplicação do Toefl em 18 de agosto – última em versão impressa

Cibele Aguiar

A próxima data da aplicação do teste Toefl na Universidade Federal de Lavras (UFLA) será no dia 18 de agosto, sábado, no Anfiteatro da Fisiologia Vegetal, com início às 8 horas. Esta será a última aplicação na UFLA ainda no formato Paper-Based Test (PBT), pois a Universidade, assim como acontece em todos os países onde o teste é aplico, irá se preparar para aplicar o teste no formato Internet-Based Test (iBT), que demanda uma sala equipada com computadores.

Desde sua introdução no final de 2005, o Internet-Based Test (iBT) tem progressivamente substituído as outras modalidades do exame.  O teste dura quatro horas e consiste de quatro seções, cada uma mensurando principalmente uma das quatro habilidades linguísticas básicas, focando a linguagem usada no ambiente acadêmico (leitura, compreensão oral, expressão oral e expressão escrita).

Para inscrição, consulte o site http://www.ets.org/toefl/

 

 

Restaurante Universitário reabre ao público em horário normal de funcionamento

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec) comunica que o Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) retoma suas atividades normais a partir desta quarta-feira (1º), após o término das férias previstas no Calendário Escolar. O RU retoma suas atividades com os horários normais de funcionamento ao público: de segunda a sexta-feira, das 11 às 13 horas e nos finais de semana e feriados, das 11h30 às 12h30.

 

Enem 2012: lançado manual para orientar candidatos a elaborar a redação

Cibele Aguiar

Os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) devem ficar atentos ao manual para elaboração de redação que acaba de ser lançado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O guia detalha os critérios de correção das redações do Enem, orienta os estudantes e apresenta exemplos de redações que obtiveram nota máxima no exame.

O guia está disponível gratuitamente no site do Inep, e mais 1,6 milhão de exemplares do guia impresso serão distribuídos para escolas da rede pública. Além do manual, o sistema de correção das redações foi aperfeiçoado, assim como houve um aumento de 40% no número de corretores para a edição 2012.

A nota da redação será dividida entre cinco competências: demonstrar conhecimento da norma culta padrão da língua escrita; compreender a proposta de redação e aplicar conceitos para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo; selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista; demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários à construção da argumentação, e elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Cada redação será avaliada por dois corretores independentes. Caso haja diferença superior a 80 pontos em qualquer competência ou maior que 200 pontos no total, a prova será reavaliada por um terceiro corretor. Persistindo as discrepâncias, uma banca avaliadora dará a nota final.

De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, apresentar os critérios de correção fortalece o exame. Ele destacou que os estudantes terão acesso à correção das redações para fins pedagógicos, mas a forma como os textos serão divulgados ainda não está definida. A divulgação é parte do termo de ajustamento de conduta firmado pelo MEC com o Ministério Público Federal.

Redução do tempo de germinação de sementes de café é tema de dissertação na UFLA

Cibele Aguiar

Na sexta-feira (27), foi dado mais um passo rumo à validação de uma nova metodologia para avaliar e atestar a germinação de sementes de café em tempo reduzido.  Os benefícios da nova metodologia foram enfatizados durante a defesa de dissertação do estudante da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Gabriel Castanheira Guimarães, sob a orientação da pesquisadora da Embrapa Café, Sttela Dellyzete Veiga Franco da Rosa.

Em atuação na UFLA desde 2008, no âmbito do Consórcio Pesquisa Café, a pesquisadora da Embrapa Café vem desenvolvendo pesquisas em parceria com a UFLA e a Universidade do Estado de Ohio/EUA, com o objetivo de reduzir o tempo gasto no teste de germinação de sementes de café.

Segundo a pesquisadora, o teste de germinação do café, atualmente descrito nas regras oficiais do Sistema Nacional de Produção de Sementes e Mudas (SNSM), demanda um período de 30 dias. “Este tempo é considerado longo, atrasando e onerando a comercialização das sementes e posteriormente a formação das mudas”, considera, reforçando que a redução do tempo do teste é altamente favorável, do ponto de vista técnico, econômico e científico, dando maior flexibilidade e autonomia às atividades do sistema de produção, bem como às atividade de pesquisa sobre a propagação desta espécie.

Além dessa finalidade, o teste de germinação de sementes de café vem sendo apontado como importante ferramenta no controle de qualidade de grãos de café para a produção da bebida. Resultados recentes de pesquisas comprovam a correlação entre parâmetros químicos e sensoriais com variáveis da qualidade fisiológica e bioquímica dos grãos de café. Assim, há evidências de que o teste de germinação poderá ser utilizado como um marcador fisiológico da qualidade de bebida do café, dando ao produtor uma opção para a tomada de decisão sobre os destinos de lotes de café, em função da qualidade.

A defesa da dissertação teve a participação do pesquisador da Epamig Antônio Rodrigues Vieira e do professor do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais André Delly Veiga.

Com os resultados deste trabalho, a equipe dará início ao processo de validação do novo teste de germinação de sementes de café, visando a posterior publicação nas Regras de Análises de Sementes.

 

Curso sobre formação política e sindical é ministrado hoje (31)

O Sindicato dos Servidores da UFLA (Sindufla) e o Comando Local de Greve dos técnicos administrativos promovem hoje (31) o curso “Formação Política e Sindical: panorama mundial da crise, movimento de greve e análise da conjuntura”. O curso é realizado no anfiteatro da Biblioteca Universitária e tem como ministrante o professor Helder Molina, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Cerca de 60 inscritos participam do evento, que tem duração de oito horas.

Esta é a terceira vez que o professor da UERJ vem à UFLA, mas, neste curso, ele apresenta análises sobre o sindicalismo para uma plateia maior – nas visitas anteriores, falou mais reservadamente com lideranças sindicais. Embora o momento de greve suscite mais participação, Helder Molina explicou que a importância do curso estava na reflexão das questões a respeito de por que fazer greves.

O professor e historiador Helder Molina

O seminário aborda a análise do contexto atual, mas faz um resgate no tempo para entender os processos históricos, nacionais e internacionais, que levaram às conquistas políticas, trabalhistas e sociais, bem como a importância das lutas organizadas e dos sindicatos nessas conquistas.

Para o vice-diretor presidente do Sindufla, Edilson Willian Lopes, o curso reforça a consciência sobre a participação na greve. “Se as pessoas não se enxergarem como cidadãos, dentro do contexto político, não há cidadania”, reforçou.

 

Em assembleia, professores da UFLA rejeitam proposta do governo

Cibele Aguiar

Reunidos em assembleia na tarde dessa segunda-feira (30), cerca de 100 professores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) decidiram, por unanimidade, recusar a proposta apresentada pelo governo para a carreira docente. A assembleia também deliberou sobre os encaminhamentos do Comando Nacional de Greve (CNG/Andes-SN), que se reunirá na próxima quarta-feira (1º), em Brasília, às 21h, com os representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

Após a rejeição da proposta, os depoimentos dos professores presentes na assembleia sinalizaram para a tentativa de construção de uma contraproposta que englobe a desejada reestruturação da carreira de magistério superior.

Entre os assuntos em pauta, os encaminhamentos do CNG sobre alguns pontos relativos à proposta do governo para serem deliberados na assembleia local. Entre eles, os princípios da carreira, como a divisão em 13 níveis, os percentuais fixos por titulação, a incorporação de steps constantes entre os níveis, a relação entre os regimes de dedicação (20 e 40 horas e dedicação exclusiva), a existência de carreira única e a paridade entre ativos e aposentados.

Outros pontos colocados em discussão foram o aumento do montante proposto pelo governo e a redução dos prazos para implantação dos reajustes, a distribuição equânime dos recursos com correção das distorções e a rejeição dos Grupos de Trabalho como metodologia de negociação e instrumento de regulamentação da carreira.

Na quarta-feira (1º), os professores da UFLA se reúnem com o Comando Local de Greve dos Técnicos Administrativos para deliberações sobre a greve e ações conjuntas. Nesta terça-feira, a greve dos professores completa 75 dias e a dos técnicos administrativos da UFLA 50 dias.

Na UFLA, cerca de oito mil estudantes permanecem sem aulas.  É necessário o encerramento da greve para a reorganização do calendário escolar, que será colocado em debate por uma comissão especial que terá a participação de representantes da Pró-Reitoria de Graduação (PRG), Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PRPG) e representações estudantis e sindicais, sendo posterirmente levado à votação pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).

Confira os aspectos conceituais da proposta do governo para os docentes

Confira a avaliação do MEC sobre a carreira do magistério superior

 

Professores congolenses participam de Seminário de Capacitação na UFLA


A UFLA recebeu nessa segunda-feira (30) a terceira delegação de professores da República Democrática do Congo, vindos por meio do projeto Vozes da África. Os 12 membros da delegação participam de um seminário de capacitação em agroecologia, extensão universitária e agricultura familiar, durante as próximas semanas, na UFLA.

O projeto Vozes da África é coordenado pelo professor do Departamento de Engenharia (DEG/UFLA) Gilmar Tavares. Ele destacou o papel da ciência e da tecnologia na erradicação de problemas sociais e citou o exemplo das delegações anteriores, que já aplicam conhecimentos compartilhados durante os seminários em suas regiões, com resultados visíveis.

Essa terceira delegação é formada por professores da Universidade de Kinshasa, do Instituto de Meio Ambiente e Pesquisa Agrícola e do Ministério da Agricultura da República Democrática do Congo. A quarta delegação virá em dezembro, completando 60 professores.

 

Nintec da UFLA aprova projeto na Fapemig para reestruturação

Cibele Aguiar

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) teve o projeto para reestruturação do Núcleo de Inovação Tecnológica (Nintec) aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), no edital 09/2012, com recurso estimado de R$153.555,11. Ao todo, R$1,5 milhão será destinado às propostas aprovadas.

O Núcleo de Inovação Tecnológica da UFLA (Nintec) foi criado em 2007, representando a evolução dos trabalhos que já eram realizados desde 2000, por meio da Comissão de Assessoramento em Desenvolvimento, Proteção Intelectual e Biossegurança, posteriormente transformada em Comissão de Assessoramento em Propriedade Intelectual, ambas ligadas à Pró-Reitoria de Pesquisa.

O Nintec é o órgão responsável pela gestão da política de inovação tecnológica e de proteção ao conhecimento gerado na universidade, contando com a colaboração de professores/ pesquisadores e de profissionais treinados nas áreas de proteção à propriedade intelectual e transferência de tecnologia.

Até 2003, havia apenas um pedido de patente depositado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em nome da UFLA. Em 2012, somam-se 60 os pedidos de patentes com a participação da Universidade e outros seis pedidos de inventores independentes. Além disso, fazem parte do banco de patentes 11 softwares, 14 marcas registradas, cinco cultivares e um registro de direito autoral.

 

Universidade Federal de Lavras