Chamada para a apresentação de trabalhos no Conex

No período de 22 a 26 de outubro de 2007, será realizado o III Congresso de Extensão da Universidade Federal de Lavras (Ufla) – III CONEX que faz parte da programação da I Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão em comemoração aos 100 anos da Ufla. Com o tema “Extensão Universitária e Desenvolvimento Sustentável”, o Congresso contará com a seguinte programação: 1) Conferências; 2) Minicursos; 3) Mostras e Clínicas Tecnológicas; 4) Experiências Comunitárias; 5) Oficinas e Apresentações Culturais; 6) Diálogo de Concertação e 7) Apresentação de Trabalhos de Extensão.

A Comissão Organizadora (Proex) convida docentes, técnicos e estudantes da Universidade Federal de Lavras e de outras Instituições para participarem da Apresentação de Trabalhos de Extensão. As inscrições já estão abertas e a chamada dos trabalhos está disponível no site:

www.proex.ufla.br
E-mail: conex@proex.ufla.br

Ufla lança DVD e livros sobre flora nativa e reflorestamento em Minas Gerais

O Sistema Estadual de Meio Ambiente, através do Instituto Estadual de Florestas – IEF, e a Universidade Federal de Lavras (Ufla) realizaram o lançamento do DVD ‘Atlas Digital do Mapeamento da Flora Nativa e Reflorestamentos de Minas Gerais (2003 – 2005); dos livros “Catálogo das Árvores Nativas de Minas Gerais – mapeamento e inventário da flora nativa e do reflorestamento de Minas Gerais” e “Modelo Fitogeográfico para Áreas de Preservação Permanente – um estudo na bacia hidrográfica do rio São Francisco”, e o guia de turismo ecológico do Parque Estadual do Rio Doce.

Estiveram presentes, o pró-reitor de Pesquisa, professor José Roberto Soares Scolforo, pró-reitor adjunto de Pesquisa Antônio Donizette de Oliveira, ambos coordenadores do Projeto Mapeamento e Inventário da Flora Nativa e Reflorestamento de Minas Gerais, professor José Márcio de Mello e pesquisador Charles Plinio de Castro Silva. O evento aconteceu no dia 11 de junho, no Auditório da Federação das Indústrias do Estado de Minas, em Belo Horizonte/MG.

Na oportunidade foi assinado o protocolo de intenções entre o IEF e a Vallourec & Mannesmann Tubes para a criação do Centro de Referência em Revegetação da Mata Atlântica e ainda, a entrega dos Diplomas de Produtor Rural Modelo em Conservação da Natureza de 2007.

Capes finaliza pré-seleção de candidatos a leitor em oito países

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) encerrou a pré-seleção de candidatos à função de leitor em instituições universitárias estrangeiras de oito países. Do total de 181 inscrições recebidas até 31 de maio, foram pré-selecionados 26 candidatos. Eles concorrem a vagas na Armênia, Coréia do Sul, Croácia, Líbano, Nova Zelândia, Panamá, Trinidad e Tobago, e Vietnã.

O país que teve o maior número de inscritos foi a Nova Zelândia, com 49 candidaturas. A Croácia aparece em segundo lugar, com 40 inscrições. Segundo informações da responsável pela execução do programa na Coordenação Geral de Cooperação Internacional (CGCI/Capes), Maria Luiza Pereira de Carvalho, após o término da análise feita na Capes, pelo grupo assessor especial, os currículos pré-selecionados foram encaminhados ao Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores (MRE). “Eles são os responsáveis pelo contato com os candidatos, a fim de confirmar sua permanência no processo seletivo. Em seguida, deverão enviar os currículos para as universidades estrangeiras, para que elas façam a escolha final,” explica. Os resultados serão conhecidos até o próximo dia 16 de julho.

A função de leitor foi regulamentada pelo Ministério das Relações Exteriores, em 1999. Os candidatos aprovados ficam responsáveis pela divulgação da cultura brasileira no exterior, por meio da organização de cursos e palestras em instituições de ensino superior. Para isso recebem passagem aérea e auxílio financeiro mensal, de acordo com o país de destino. O exercício do leitorado é de dois anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

Inscrições abertas para intercâmbio entre Brasil e Argentina

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) está com inscrições abertas para dois programas de intercâmbio acadêmico com a Argentina. O Programa CAPG-BA recebe inscrições até 30 de junho. As inscrições para o Capes-SECyT podem ser feitas até 31 de julho.

O CAPG-BA é o Programa de Centros Associados de Pós-graduação Brasil e Argentina. É realizado em parceria com a Secretaria de Políticas Universitárias (SPU). Tem como objetivo estimular a parceria acadêmica entre programas de pós-graduação de instituições de ensino superior dos dois países e promover o intercâmbio de professores e alunos.

O Programa Capes-SECyT é realizado em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação Produtiva (SECyT). Seu objetivo é estimular, por meio de projetos conjuntos de pesquisa, o intercâmbio de docentes e pesquisadores brasileiros e argentinos vinculados a programas de pós-graduação de instituições de ensino superior.

Segundo o assessor técnico de Cooperação Internacional da Capes, Sérgio Avellar, os dois programas buscam a formação de recursos humanos de alto nível nos dois países, nas diversas áreas do conhecimento. “A meta do CAPG-BA é obter, a médio prazo, equivalência de títulos, reconhecimento de créditos cursados, bem como co-tutela e co-orientação de estudantes de pós-graduação”, explica Avellar.

Já o SECyT, esclarece Avellar, fortalece o intercâmbio de pesquisadores de ambos os países. Os dois programas são realizados em parceria com o Ministério de Educação, Ciência e Tecnologia da Argentina. Desde que foi criado em 1998, o SECyT financiou 132 projetos. O CAPG-BA foi criado no ano 2000 e financiou, até o momento, 30 projetos.

Sinal vermelho do MEC

Correio Braziliense, 13/06/07

Baixo desempenho no Enade leva ministro a alertar faculdades particulares: terão de melhorar para continuar funcionando

O governo federal não vai dar colher de chá para as faculdades particulares que têm seus alunos com as piores avaliações no Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade). Em todo o país, existem 9,4 mil instituições de ensino superior privadas. O ministro da Educação, Fernando Haddad, avisou que, se as faculdades com mau desempenho quiserem continuar funcionando, terão de assumir compromissos para melhorar a qualidade do ensino. De um total de 13,4 mil cursos universitários em todo o país avaliados pelo Enade, 7% tiveram o “sinal vermelho aceso” com os resultados das provas feitas pelos alunos, disse o ministro.

O MEC criou um sistema de avaliação que vai checar nas próprias faculdades a razão do mau desempenho. “Nós compusemos um banco de avaliadores formado por doutores de toda rede federal de educação superior. São especialistas, que estão sendo capacitados, inclusive, para poder aplicar os instrumentos que foram elaborados pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes)”, disse.

As comissões de avaliação serão formadas por sorteio. “Esses consultores vão compor comissões de avaliações in loco, por sorteio, quer dizer, não vai ter indicação. É um sorteio do banco, que compõe essas comissões, com instrumento aprovado pela Conaes, para fazer uma avaliação de por que o resultado foi ruim”.

Boicote

Haddad disse que o boicote dos estudantes às provas do Enade não justifica a baixa qualidade constatada. “Há a possibilidade de boicote de alunos em um ou outro caso, mas nós sabemos que isso não é a explicação de todo desempenho”, afirmou. “Há cursos que estão precários e esses, se quiserem continuar ofertando vagas, vão ter que estabelecer termos de compromisso que, se não forem cumpridos, poderão ensejar a suspensão de processo seletivo”.

O ministro afirmou que não há relação entre a baixa qualidade constatada pelo Enade e o processo verificado em muitas universidades, que estão sendo transformadas em empresas para serem vendidas ou para receber o capital privado, principalmente internacional. A avaliação está sendo feita, segundo o ministro, para que seja feito o controle de qualidade do ensino superior no país, já que a quantidade de cursos tem aumentado muito em todos os estados.

Haddad disse que o MEC está não só controlando a qualidade das instituições particulares como ampliando a ofertas das instituições públicas para corrigir as distorções. “Paralelamente nós estamos fazendo uma expansão vigorosa da educação pública de qualidade e gratuita no país, com a interiorização dos campi universitários”, declarou. “São 77 cidades atendidas pelo plano de expansão das universidades federais. Não é pouca coisa. Nós estamos ampliando em 25% as vagas de ingresso e o objetivo é dobrar as vagas de ingresso em quatro anos, dobrar as matrículas em oito anos”.

Elogios públicos

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB) ganhou elogios públicos ontem do ministro da Educação, Fernando Haddad, por conta da revisão de normas que tratam da autonomia universitária. Haddad classificou como “generoso” o gesto do tucano, que editou um “decreto declaratório” para esclarecer que as medidas tomadas em relação aos atos de criação da Secretaria de Ensino Superior não afetariam a autonomia universitária. A publicação dos decretos que criaram a secretaria motivou a ocupação da reitoria da USP por estudantes em 3 de maio.

Haddad defendeu a “plenitude” do gesto de Serra. “A autonomia universitária é uma conquista de gerações, é um princípio consagrado internacionalmente e que ninguém discorda”, disse. “Houve um grande mal-entendido em relação aos decretos iniciais do governo estadual. Isso gerou uma preocupação legítima na comunidade, inclusive de pessoas próximas ao governador”. Haddad afirmou que, na sua avaliação, Serra fez certo ao editar um decreto declaratório esclarecendo a questão. “Parece-me que é um gesto que deve ser levado em consideração no momento e que, talvez, não esteja sendo considerado em toda a sua plenitude”, afirmou.