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UFLA recebe visita de reitor da Universidade de Hradec Králové (República Tcheca)

Kamil Kuča desenvolve projetos colaborativos com pesquisadores da UFLA

O professor Ph.D. Kamil Kuča, atual reitor da Universidade de Hradec Králové, na República Tcheca, esteve na UFLA, do dia 24 de junho ao dia 05 de julho, para dar continuidade a um plano colaborativo com os pesquisadores da instituição. Em sua quarta visita ao câmpus, acompanhou os projetos atualmente desenvolvidos no departamento de Química e conheceu as atividades dos grupos de pesquisa Inovacafé e Epamig.

O trabalho em conjunto entre as universidades tem como objetivo aprimorar a forma de se realizar pesquisa e alcançar melhores resultados. O pró-reitor de Pesquisa, Teodorico de Castro Ramalho, destacou a produção de forma colaborativa como uma maneira de trocar experiências com outras instituições de ensino e dar ainda mais visibilidade ao nome da UFLA internacionalmente. “Todas as grandes universidades do mundo têm realizado projetos de forma associada. Para nós, essa troca de conteúdo e experiências é importante em diversos aspectos. Na pesquisa, de forma direta, porque podemos acessar periódicos de maior visibilidade e produzir uma ciência de maior impacto. Na graduação, por crescermos em rankings importantes, passando a atrair cada vez mais acadêmicos e docentes. E, consequentemente, na extensão, porque muitas novas ideias de como se relacionar como a comunidade surgem daí. A pesquisa colaborativa é uma forma de pensar fora da caixa”, ressaltou.

A colaboração entre as instituições inclui também o intercâmbio entre alunos para o desenvolvimento de projetos: em 2016 a UFLA recebeu um aluno da Universidade de Hradec Králové e, esse ano, a doutoranda de Química Tássia Tavares está tendo aulas na instituição tcheca. De acordo com Teodorico, as negociações têm focado em conseguir a expedição de uma dupla titulação para o doutorado nos próximos anos.

Para o reitor Kamil Kuča, a UFLA “é uma universidade que têm desenvolvido excelentes pesquisas e um grande potencial de expansão também por meio do intercâmbio de pesquisadores e acadêmicos.”

 

UFLA na mídia: Pesquisa sobre embalagem antimicrobiana para muçarela é destaque na EPTV

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de Lavras (UFLA) a partir do uso de biopolímeros e óleos essenciais deu origem a uma embalagem especial e comestível para envolver o queijo muçarela, capaz de aumentar sua durabilidade e reduzir seu teor de sal e conservantes. O estudo foi matéria de destaque no G1, pela EPTV, no dia 26 de junho.

A película desenvolvida para envolver as muçarelas garantiu que, por mais de 20 dias, elas permanecessem em bom estado de conservação, mantendo sua textura e umidade, sem crescimento de microrganismos deteriorantes. Além disso, o sabor proporcionado pelos óleos essenciais permitiu a redução de 50% no teor de sal necessário ao produto, sem prejuízo à aceitação do produto pelo consumidor.

O estudo foi conduzido na UFLA pelo pesquisador Lívio Pereira, do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Biomateriais, orientado pelos professores Juliano Elvis Oliveira (Departamento de Engenharia – DEG), Ana Carla Marques Pinheiro e Roberta Hilsdorf Piccoli (Departamento de Ciência dos Alimentos – DCA).

Confira aqui a matéria completa.

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Professora da UFLA recebe Prêmio Inventores por trabalho desenvolvido na pós-graduação

Profª Olga, ao centro, com o orientador, prof. Francisco, à direita

Durante seu mestrado e doutorado em Engenharia de Alimentos, a professora Olga Lucía Mondragón Bernal (DCA/UFLA) desenvolveu alimentos funcionais a base de extratos vegetais principalmente soja. Formulações e processos de fabricação foram patenteados e, neste ano, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde ela fez a pós-graduação, reconheceu o trabalho e o processo inovador, concedendo à professora o Prêmio Inventores na categoria Patente Concedida. A premiação foi realizada no dia 31 de maio, no Auditório da Faculdade de Ciências Médicas daquela instituição.

Sobre o produto

O produto alimentício funcional desenvolvido busca substituir derivados do leite, sendo indicado para intolerantes a lactose ou alérgicos às proteínas do leite. É voltado à população adulta, mas pode ser consumido por crianças por ser fermentada. Produzida nas versões diet e tradicional, o produto é rico em fibras solúveis e pode conter até quatro linhagens probióticas, entre lactobacilos, bifidobactérias e outras linhagens. “Esses microrganismos têm locais de ação específicos no trato digestório humano, trazendo vantagens ao organismo”, explica a professora Olga. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os probióticos são organismos vivos que, administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro.

Entre os efeitos sinérgicos dos probióticos e prebióticos estão: restauração do equilíbrio bacteriano intestinal (causado por diversos fatores da vida moderna como estresse, consumo de antibióticos, dieta pobre em fibras e rica em açúcares e amidos simples, entre outros); favorecimento da atividade da microbiota intestinal associada à saúde como são as bifidobactérias; aumento da absorção e síntese de nutrientes e substâncias benéficas como ácidos orgânicos, vitamina B12,entre outros. “Os veganos têm carência dessa vitamina, tornando tais produtos uma fonte alternativa para esses indivíduos. As fibras solúveis contribuem para o menor tempo de transito intestinal, diminuindo a fermentação putrefativa”, explica a professora Olga. “No produto patenteado cada linhagem encontra-se em números elevados e em cumprimento às quantidades exigidas pela legislação brasileira – de no mínimo 1 bilhão de unidades formadoras de colônia por porção diária de cada linhagem –,  valor que permite chamar um alimento como probiótico e como funcional”, garante a professora.

As opções disponíveis no mercado, atualmente, contam no máximo com duas linhagens de microrganismos probióticos em produtos derivados do leite. O licenciamento por parte de empresas de alimentos dará o privilégio da inovação e o know-how do processo, pois supriria a lacuna existente no mercado de produtos com essas características.

Trabalho em equipe

Pela tecnologia, a Agência Inova Unicamp concedeu o prêmio à professora Olga e seu orientador, professor Francisco Maugeri Filho, e ao mentor Júlio Lúcio Mukuno (in memoriam). “A ideia que deu o inicio às pesquisas foi do Júlio, Engenheiro de Alimentos, naturalista, estudioso e consumidor de produtos saudáveis e colega do professor Francisco Maugeri Filho, que orientou o trabalho de pesquisa. A pesquisa contou com todo o apoio da equipe e estrutura do Laboratório de Engenharia de Bioprocessos da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, sendo fundamental a contribuição das doutoras Fatima Costa e Maria Isabel Rodrigues”, recorda-se a professora Olga. “Houve grande parceria e os resultados foram empolgantes. Tanto que atualmente continuo pesquisando nessa área temática, novas orientações e publicações têm sido geradas e no nosso dia a dia difundimos os aprendizados em sala de aula, com as nossas famílias e amigos”.

O Prêmio Inventores é realizado pela Unicamp desde 2004. Na categoria Patentes Concedidas, 30 novas tecnologias foram premiadas somente neste ano. A pesquisa da professora já havia sido reconhecida com a indicação ao Prêmio Jovem Cientista (2004).

Na UFLA

A professora Olga leciona na UFLA desde 2010, atuando em pesquisas na área de Engenharia de Bioprocessos e Gestão e Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos. Dando continuidade à pesquisa sobre produção de alimentos com agentes probióticos, a professora aprovou, juntamente com o professor José Guilherme Lembi Alves, o projeto “Ampliação de escala em biorreator da produção de fermentados simbióticos a base de soja” pela Fapemig. Ambos coorientam pesquisas na área, que já resultaram em uma dissertação de mestrado defendida e duas em andamento, assim como duas iniciações científicas.

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Prêmio de Pesquisa Básica Mares Guia recebe inscrições até 2 de junho

Instituições e empresas, além de empresas jovens, podem se inscrever, até o dia 2 de junho, no Prêmio de Pesquisa Básica Marcos Luiz dos Mares Guia. Em 2017, o Prêmio contemplará organizações com atuação em ciência e tecnologia e que tenham se distinguido na condução de estudos e pesquisas básicas que contribuíram para o avanço do conhecimento científico e que apresentem potencial para subsidiar o desenvolvimento de soluções para problemas da humanidade. Entre as organizações que podem participar, incluem-se empresas incubadas, aceleradas, laboratórios que trabalham com pesquisa básica, startups e spin-offs.

A inscrição pode ser feita pelos seus representantes legais. Para isso, é necessária a apresentação de um dossiê descritivo da pesquisa, ou conjunto delas, entre outras exigências que constam no regulamento do prêmio. A documentação deve ser encaminhada pelos Correios até o dia 2 de junho de 2017, à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) – Prêmio de Pesquisa Básica “Marcos Luiz dos Mares Guia” – Av. José Cândido da Silveira, 1500, Bairro Horto – Belo Horizonte – MG – CEP 31035-536.

A premiação será de R$ 15 mil para o vencedor de cada categoria, valor que deverá ser empregado no desenvolvimento de pesquisas básicas pelas instituições contempladas. Por pesquisa básica, entende-se aquela que busca compreender a natureza e aumentar o conhecimento humano. Mesmo que não haja como antecipar seus efeitos, é possível conduzir pesquisas básicas a partir da identificação de necessidades da sociedade.

Nos anos pares, o prêmio é concedido nessa e na categoria Pesquisador. Nos anos ímpares, o prêmio é voltado às instituições e empresas, públicas ou privadas, sediadas no Estado de Minas Gerais. O professor Matheus Puggina de Freitas, do Departamento de Química da UFLA (DQI), foi o vencedor do Prêmio em 2016 na categoria Jovem Pesquisador.

Criado pelo Governo do Estado, por meio da Fapemig, e com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), o prêmio tem como objetivo reconhecer pesquisadores mineiros que trabalham em instituições públicas ou privadas que atuação na área de Ciência e Tecnologia no Estado.

Acesse aqui informações sobre o Prêmio Mares Guia – 2017

 

Uma nova alternativa para o consumo de figo verde – pesquisa da UFLA realiza a desidratação da fruta

Os pesquisadores já obtiveram o figo desidratado a partir da fruta madura, o que possibilitará o consumo por um preço mais acessível, pois atualmente o produto é importado de países asiáticos. Agora, a expectativa é de chegar à mesma qualidade com o figo verde.

O mercado de frutas desidratadas no Brasil tem se destacado cada vez mais. Uma técnica antiga, mas de consumo recente no país. Elas, em sua maioria, são importadas, e por isso o custo acaba sendo elevado. Exemplo disso é o figo, que provém geralmente da Turquia. Para reverter essa situação, pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) começaram a estudar maneiras de desidratá-lo, a fim de estimular o comércio interno.

Figo osmoticamente tratado

A pesquisa foi realizada por Ronaldo Elias de Mello Júnior, sob a orientação do professor Jefferson Luiz Gomes Correa, durante o mestrado no Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos. “O objetivo da desidratação é de aumentar a durabilidade da fruta, sem perder o sabor e as propriedades e a nossa expectativa é de possibilitar colocar no mercado um figo seco brasileiro, com um preço mais acessível”, comenta o professor.

A pesquisa levou em conta tanto a fruta madura quanto verde. Atualmente, os pesquisadores chegaram ao produto final do figo maduro desidratado, similar ao que é hoje consumido por meio de produtos importados. Já com relação ao verde, estão na etapa final.

O pesquisador Ronaldo conta que a pesquisa exigiu um trabalho árduo. “No figo verde tivemos um grande desafio, pois ele ainda não tem o sabor e textura desenvolvidos. Visitamos uma empresa que faz o figo verde em calda, para acompanhar todo o processo. Surgiu a ideia, que para amolecer o tecido da fruta poderíamos utilizar o cozimento ou algo similar. Começamos com esse teste, mas não deu certo. Por ser um produto verde, com maior resistência, decidimos partir o figo ao meio e não mais cozinhar, apenas fazer um pré-tratamento térmico e posteriormente a desidratação osmótica e a complementar. Até o momento deu certo, agora estamos na etapa final de secagem, para verificar se terá total potencialidade para o mercado”, explica Ronaldo.

Processo para desidratação

A maior parte da coleta da fruta foi realizada em propriedades rurais de São Sebastião do Paraíso, em parceria com Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agropecuário (Sedeagro). O convênio teve ainda a parceria da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).

Os pesquisadores explicam que a maior parte da produção de figo no Brasil não chega ao amadurecimento da fruta. “O figo quando vai ficando maduro exala muito cheiro no campo, atraindo muitos pássaros, então os produtores teriam que cobrir todos os figos individualmente, um trabalho extremo, por isso é importante atendermos a essa particularidade, realizando a desidratação do figo verde”, afirma Ronaldo.

A segunda fase da pesquisa será realizada no doutorado de Ronaldo. A expectativa é de obter um produto nacional com características que atendam aos padrões dos consumidores. O professor Jefferson ressalta que o consumo de produtos desidratados vem crescendo no Brasil, principalmente entre as pessoas que buscam uma alimentação de qualidade, visto que, possuem alto valor nutricional e ainda auxiliam nas dietas, por isso a necessidade de se aprofundar em pesquisas com esse foco. Além do figo verde, os pesquisadores irão trabalhar com outras frutas durante o doutorado.

Benefícios do figo

Baixo teor de gordura e alto teor de minerais, água e fibras. Possui uma significativa quantidade de cálcio, magnésio, fósforo, potássio, e vitamina B1. Elevado potencial antioxidante. E ainda contém propriedades anti-inflamatórias.

Texto: Camila Caetano, jornalista- bolsista Dcom/Fapemig. 

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Professora da UFLA é premiada como revisora destaque na revista 2D Materials da IOP Publishing

Professora Jenaina Soares (DFI/UFLA)

A professora Jenaina Soares, do Departamento de Física da Universidade Federal de Lavras (DFI/UFLA) foi a única pesquisadora brasileira a receber o prêmio “Outstanding Reviewer” da revista 2D Materials/IOP Publishing, constando assim na consagrada lista de revisores destaques do periódico.

Esta revista é voltada para publicações na área de novos nanomateriais bidimensionais como o grafeno e outros materiais laminares, sendo um periódico de alto impacto (Impact factor = 9,6 no ano de 2015). “Eu fiz várias revisões de artigos científicos durante 2016 e eles me deram um prêmio de revisora de destaque, em uma lista reduzida, e em que de fato sou a única brasileira”, comenta a professora.

A professora explica que o “Outstanding Reviewer Award” foi dado para uma parcela reduzida de pesquisadores que atuaram como revisores, e que em 2016 apresentaram contribuições relevantes e acima da média quanto à análise dos artigos científicos. “É o reconhecimento de um trabalho importante para a comunidade científica, já que os revisores são os profissionais mais qualificados a analisarem de perto os trabalhos científicos antes que os mesmos sejam publicados. Neste momento que podem ser sugeridas melhorias, detectar o quão inédito o trabalho é, e também sondar a veracidade dos fatos, garantindo a qualidade do material a ser disponibilizado para a nossa comunidade científica”.

Certificado Outstanding Reviewer

Na lista dos revisores destaques estão pesquisadores muito conceituados de universidades importantes mundialmente, como Harvard University, University of Manchester, University of Washington, etc. A lista completa de premiados pode ser acessada em: http://iopscience.iop.org/journal/2053-1583/page/reviewer2016

“A IOP Publishing tem o orgulho de reconhecer a excelência na revisão e os nomes listados aqui foram escolhidos pelas equipes editoriais da revista. Sem a contribuição e experiência da nossa comunidade de revisores, seria impossível manter os altos padrões da revista, e gostaríamos de agradecer muito a todos pelo seu serviço”- trecho extraído da IOP Publishing.

Na UFLA, Jenaina coordena o grupo de pesquisa em teoria, síntese e caracterização de novos materiais (NanoMat/UFLA), que dedica-se ao estudo das propriedades eletrônicas, ópticas, estruturais e vibracionais de novos materiais, principalmente bidimensionais (grafeno, novos alótropos de grafeno, metal dicalcogenetos de trasição, dentre outros), com uma abordagem tanto teórica quanto experimental.

NanoMat

O NanoMat surgiu em 2015, após a estruturação inicial do Departamento de Física, que foi fundado em outubro de 2014. O foco de atuação compreende o estudo teórico e experimental das propriedades químicas e físicas de materiais, especialmente nanoestruturas bidimensionais, visando o entendimento de novos fenômenos observados devido à baixa dimensionalidade ou à síntese de novos compósitos. 

Para realizar os estudos são utilizados métodos como a Teoria do Funcional da Densidade (Density Functional Theory – DFT), teoria de grupos, Espectroscopia Raman, síntese por deposição química de vapor (Chemical Vapor Deposition – CVD), Microscopia de Força Atômica, Microscopia Eletrônica de Varredura, dentre outros. 

Outro ponto estratégico de atuação do NanoMat é o desenvolvimento de instrumentação científica para síntese e caracterização de novos materiais, assim como instrumentação voltada ao ensino. É fundamental destacar a formação de pessoal altamente qualificado para o desenvolvimento de tecnologias barateadas, e que podem ser transformadas em produtos a serem transferidos para a sociedade.

O NanoMat desenvolve ainda pesquisas multidisciplinares envolvendo materiais para a melhoria da qualidade de solos e também análises de composição e armazenamento de cafés especiais, procurando desenvolver metodologias que agregam valor a estes produtos.

Texto: Camila Caetano, jornalista- bolsista DCOM/Fapemig. 

 

Prêmio de Pesquisa Básica “Mares Guia” foi lançado na UFLA

Instituições ou empresas, assim como empresas jovens, podem participar desta edição

O lançamento da chamada do Prêmio de Pesquisa Básica Marcos Luiz dos Mares Guia foi realizado no dia 23 de março, na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Neste ano, o prêmio será concedido à instituição/empresa e a empresa jovem (o que contempla empresas incubadas, aceleradas, laboratórios que trabalham com pesquisa básica, startups e spin-offs) que, através da pesquisa básica, contribuam significativamente para o desenvolvimento da ciência e para subsidiar soluções aos problemas da humanidade.

A cerimônia contou com a presença do reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, a vice-reitora da UFLA, professora Édila Vilela de Resende Von Pinho, o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), professor Evaldo Vilela, e o pró-reitor de Pesquisa da UFLA, professor Teodorico de Castro Ramalho. Também participaram os membros da Comissão Julgadora do Prêmio, professores Márcia Paranho Veloso, da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), e Wolney Lobato, da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Minas).

O presidente da Fapemig, Evaldo Vilela, ressaltou a importância que o Prêmio está ganhando no Estado. “Estamos aqui para enaltecer a ciência, fomentar CT&I, mas também premiar os talentos que por meio de suas ações e pesquisas possibilitam gerar inovação, oportunidades e renda. Hoje sabemos, por exemplo, que as startups criam e geram empregos e a Fapemig vem investindo nisso”, disse.

O reitor da UFLA abordou a importância de oferecer à sociedade um retorno sobre a pesquisa produzida na Universidade: “Precisamos ter em mente que somos financiados pela população e como tal temos a missão de retornar para a sociedade, por meio das pesquisas financiadas, os benefícios que contribuam para sua qualidade de vida”. Nesse sentido, Scolforo exaltou o trabalho de cientistas da Universidade, como os professores Magno Antonio Patto Ramalho e Alfredo Scheid Lopes. Sua pesquisa culminou em novos cultivares e na utilização do cerrado para a agricultura, respectivamente, trazendo importantes avanços à atividade agrícola e à produção de alimentos.

O pró-reitor de Pesquisa, professor Teodorico, parabenizou a iniciativa do Prêmio e considerou ser uma honra para a UFLA sediar o lançamento. Ele também enfatizou a importância da pesquisa: “Sem ela, não há ensino”. O professor Matheus Puggina de Freitas, do Departamento de Química da UFLA (DQI), foi o vencedor do Prêmio em 2016 na categoria Jovem Pesquisador. Nos anos pares, o prêmio é concedido nas categorias Pesquisador e Jovem Pesquisador. Nos anos ímpares, o prêmio é voltado às instituições e empresas, públicas ou privadas, sediadas no Estado de Minas Gerais.

Inscrições

As inscrições para concorrer ao prêmio estarão abertas a partir de 25 de março e deverão ser encaminhadas pelos Correios até o dia 2 de junho de 2017, à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) – Prêmio de Pesquisa Básica “Marcos Luiz dos Mares Guia” – Av. José Cândido da Silveira, 1500, Bairro Horto – Belo Horizonte – MG – CEP 31035-536.

Neste ano, o prêmio vai chegar a R$30 mil em dinheiro na soma das duas modalidades e os interessados já podem ter acesso à ficha de inscrição.

Acesse aqui informações sobre o Prêmio Mares Guia – 2017

Com informações da Fapemig.

 

Até 20 de abril, UFLA está em processo de demonstração a quatro bases de dados

A UFLA está em processo de demonstração gratuita, até 20 de abril, a quatro recursos para pesquisa em diversas áreas do conhecimento. Por meio de computadores da rede da instituição, podem ser acessadas neste período as seguintes bases de dados: Atheneu – Educação Digital, Atheneu – Livros Digitais, Best Practice (BMJ) e Access Engineering da McGraw-Hill Education.

O representante Humberto Marcolini, da distribuidora de conteúdo online científico e acadêmico Dot.Lib, fará uma palestra aberta na sala de cursos da Biblioteca Universitária, no dia 29 de março, das 14 às 16 horas. A Dot.Lib distribui conteúdo a instituições da América Latina, mantendo parceiras com editoras científicas nacionais e internacionais.

Base de dados

Uma base de dados bibliográfica é uma coleção organizada digital de referências a publicações diversas, que podem incluir revistas acadêmicas e artigos de jornais, relatórios, publicações  governamentais e legais, patentes, livros e outras publicações. O Repositório Institucional da UFLA (RIUFLA), por exemplo, pode ser considerado uma base de da

 

 

 

Prêmio de Pesquisa Básica Mares Guia será lançado na UFLA no dia 23 – participe

A UFLA sediará uma cerimônia de lançamento do Prêmio Marcos Luiz dos Mares Guia de Pesquisa Básica 2017, que contempla cientistas mineiros cujos estudos e pesquisas contribuam significativamente para a ciência. A cerimônia será no dia 23/3, às 16 horas, no Salão de Convenções, com entrada gratuita. O prêmio é promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

No evento, será lançado o Edital de Chamada, que definirá os prazos de inscrição e critérios e procedimentos para sua efetivação. Em 2017, o prêmio será concedido nas categorias “Instituição/Empresa” e “Empresa Jovem”. A primeira categoria diz respeito à unidade (departamento, laboratório, núcleo, entre outras) com atuação em ciência e tecnologia, ou à própria instituição, pública ou privada.

Já a categoria empresa jovem contempla instituições com até cinco anos de instalação e faturamento limitado a R$ 3,6 milhões – empresas incubadas, aceleradas, startups e spin-offs. As candidaturas nas categorias Instituição/Empresa e Empresa Jovem deverão estar sediadas em Minas Gerais ou aqui possuírem unidades instaladas.

O prêmio é constituído por diploma e medalha para os agraciados, e quinze mil reais para o primeiro colocado – valor destinado para uso exclusivo em atividades de pesquisa básica. A escolha leva em conta a relevância dos resultados da pesquisa para a ciência e suas potenciais aplicações na solução de problemas sociais, no mercado ou na melhoria da qualidade de vida em Minas Gerais, e a originalidade.

No ano passado, o professor Matheus Puggina de Freitas, do Departamento de Química da UFLA (DQI), foi o vencedor desse prêmio na categoria Jovem Pesquisador. Ele foi premiado premiado com o trabalho “Estrutura molecular e sua relação com propriedades químicas, físicas e biológicas”.

Mares Guia

Marcos Luiz dos Mares Guia foi um dos responsáveis pela descoberta da insulina humana recombinante e pela fundação da Biobrás, empresa pioneira na fabricação de insulina no Brasil. O cientista também foi um dos idealizadores da Fapemig, instituição fundada em 1986, professor emérito do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e um dos mais importantes pesquisadores da área de biotecnologia do País.

 

PRP convida pesquisadores para mesa-redonda sobre critérios de avaliação de projetos da Fapemig

A Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) convida todos os pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) para a mesa-redonda “Critérios de avaliação de projetos na Fapemig”, que será realizada na próxima segunda-feira (20/2), às 18h, no Anfiteatro Magno Antonio Patto Ramalho – localizado no Departamento de Biologia (DBI).

Trata-se de uma importante ação com o objetivo de compartilhar os critérios específicos de avaliação das Câmaras de Assessoramento da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), a fim de favorecer a elaboração de projetos com maior chance de aprovação no Edital Universal.

A reunião será conduzida por docentes da UFLA, membros de Câmaras de Assessoramento da Fapemig, nas áreas de: Agricultura (CAG); Recursos Naturais, Ciências e Tecnologias Ambientais (CRA); Ciências Sociais Aplicadas (CAS); Medicina Veterinária e Zootecnia (CVZ) e Ciências Exatas e dos Materiais (CEX).

Luciana Tereza – estagiária/DCOM