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Inscrições abertas para o Programa de Iniciação Científica Voluntária

Cibele Aguiar

A Pró-Reitora de Pesquisa (PRP) informa a abertura de inscrições para participação no Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica da Universidade Federal de Lavras (Pivic/UFLA). As inscrições podem ser feitas no período de 23 de julho a 27 de agosto de 2012, das 8 às 17 horas. As propostas devem ser submetidas pelo orientador, por meio de formulário eletrônico do Sistema de Gestão dos Programas de Iniciação Científica – Sigepic, disponível em www.prp.ufla.br/editais.

O estudante proponente deve atender a exigências, como não participar simultaneamente de outro programa de iniciação científica ou estágio, não receber bolsa ou ter vínculo empregatício. As atividades do plano de trabalho devem ser desenvolvidas em regime de 12 horas semanais.

A Coordenadoria de Iniciação Científica da UFLA realizará o processo seletivo e o resultado será divulgado na página eletrônica da PRP (http://www.prp.ufla.br/) no dia 10 de setembro.

O Programa

O Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica – Pivic – foi criado em 2008 com o objetivo de valorizar os estudantes não bolsistas, dando-lhes oportunidade de desenvolverem atividades de pesquisa em suas áreas de interesse. Em 2008, 135 estudantes aderiram ao Programa. Em 2009, houve um incremento notável, passando para 217 participantes. Em 2011, foram 344 estudantes inscritos.

Informações adicionais poderão ser obtidas por meio do endereço eletrônico: prp@prp.ufla.br

Acesse aqui o edital do Pivic

 

Prêmio Jovem Cientista recebe inscrições até 31/8

Cientistas de todo o país e, em especial, da Universidade Federal de Lavras (UFLA): ainda há tempo de se inscreverem para a 25ª edição do Prêmio Jovem Cientista. Até 31 de agosto, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) recebe trabalhos para concorrerem ao XXV Prêmio Jovem Cientista. Este ano, o prêmio tem como tema “Cidades Sustentáveis” e vai contemplar pesquisadores e estudantes que desenvolvam trabalhos voltados para a construção de ambientes sustentáveis, contribuindo para solucionar problemas típicos das cidades contemporâneas, como a gestão de resíduos, as construções em áreas de risco e o transporte público.
O Prêmio Jovem Cientista é uma parceria entre o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, a Gerdau, a Fundação Roberto Marinho e a GE, e tem como objetivos promover a reflexão, estimular a pesquisa e revelar talentos, além de investir em estudantes e profissionais que procuram alternativas para os problemas brasileiros. Desde a sua criação em 1981, vem premiando trabalhos inovadores nas mais diversas áreas do conhecimento, com a participação efetiva de estudantes e jovens pesquisadores de todas as regiões brasileiras.

Considerada pela comunidade científica uma das mais importantes iniciativas do gênero na América Latina, a premiação é entregue pelo presidente da República e reúne, na cerimônia, autoridades governamentais da área da Ciência e Tecnologia, além dos mais respeitados nomes da ciência brasileira.

Os ganhadores do Prêmio recebem bolsas de estudo do CNPq, nas diferentes modalidades (Iniciação Científica Júnior, Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado), para sua formação acadêmica e como incentivo ao aprofundamento de suas pesquisas.  Além de bolsas, recebem uma premiação em dinheiro. Na categoria Estudante de Ensino Superior, os prêmios variam de R$ 10 mil a R$ 15 mil. Para graduados, o prêmio vai de R$ 15 mil a R$ 30 mil. Os três primeiros lugares na categoria Estudante de Ensino Médio ganharão laptops. As instituições contempladas pelo Mérito Institucional receberão R$ 35 mil cada. A menção honrosa, por sua vez, levará o prêmio de R$ 20 mil.
Para ler o regulamento do Prêmio Jovem Cientista e conhecer todas as linhas de pesquisa que serão contempladas, visite a página http://www.jovemcientista.cnpq.br

Aberto Edital para bolsas de Iniciação em desenvolvimento tecnológico e Inovação

A Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP) comunica a abertura do Edital PRP Nº 04/2011 – PIBITI/CNPq – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.

O Programa tem por objetivo estimular os jovens do ensino superior em atividades, metodologias, conhecimentos e práticas próprias ao desenvolvimento tecnológico e processos de inovação.

As propostas devem ser submetidas eletronicamente, pelo orientador, até às 17 horas do dia 19 de agosto, por meio do SIGEPIC – Sistema de Gestão dos Programas de Iniciação Científica da UFLA, disponível em www.prp.ufla.br/editais.

O edital pode ser acessado na página da PRP – www.prp.ufla.br

PRP divulga resultado do Programa de Bolsas de Iniciação Científica

A Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP), por meio da Coordenadoria de Iniciação Científica da UFLA, divulga o resultado do processo seletivo para o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq – PIBIC/CNPq – Edital PRP Nº 03/2011.

O PIBIC/CNPq é um programa voltado para o desenvolvimento do pensamento científico e para a iniciação à pesquisa de estudantes de graduação do ensino superior.

As bolsas terão vigência de 1º de agosto de 2011 a 31 de julho de 2012.

Veja resultado no site www.prp.ufla.br

Liberado recurso para o início das obras do Parque Científico e Tecnológico

Por Cibele Aguiar

Foi oficializada na quinta-feira (19), na Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), a liberação de recurso do Governo de Minas no valor de um milhão de reais para o início das obras do Parque Científico e Tecnológico de Lavras. Na assinatura do convênio, o vice-reitor da Universidade Federal de Lavras (UFLA), professor José Roberto Soares Scolforo, ressaltou o período de tramitação para a liberação do recurso, cujo sucesso dependeu da participação de diversos profissionais e instituições parceiras.

O recurso será destinado para os projetos arquitetônico e urbanístico, a regularização ambiental e início das obras, em uma área de sete hectares cedida em comodato pela Prefeitura de Lavras, conectada à UFLA e próxima ao aeroporto municipal. A segunda fase da obra prevê a construção de 3.000 m2 de área para abrigar cerca de 30 empresas, anfiteatro para 300 pessoas, salas de runião e espaço para administração das empresas a serem instaladas no parque. O projeto também prevê a construção de um prédio com 4500 m2 para abrigar empresas de base tecnológica e centro de convivência. Terão prioridade as empresas com foco em agronegócio, biotecnologia animal e vegetal, e tecnologia e gestão ambiental.

Todo o processo de construção do Parque Científico e Tecnológico de Lavras é acompanhado por um conselho coordenado pelo professor José Roberto Scolforo, o pró-reitor de Pesquisa da UFLA, professor Luis David Solis Murgas, além de representantes da Prefeitura Municipal, Sectes e Sebrae.

Para o reitor da UFLA, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, o Parque Científico e Tecnológico irá proporcionar uma maior interação entre a Universidade e a sociedade, possibilitando que as empresas aproveitem a infraestrutura e a qualificação dos profissionais da UFLA, visando à transformação do conhecimento em desenvolvimento e competitividade para toda a região.

Trajetória

Embora o recurso seja o marco para o início das construções, o projeto do Parque Científico e Tecnológico de Lavras tem uma longa trajetória. Da ideia visionária do professor do Departamento de Ciência da Computação, André Luiz Zambalde, em 2000, a UFLA consolidou seu programa de incentivo à inovação e se forteleceu como universidade empreendedora de referência. Assuntos relacionados à inovação ganharam ênfase a partir de 2004, com a Lei de Inovação e com os trabalhos coordenados pelo então pró-reitor de Pesquisa, prof. Scolforo que, juntamente com sua equipe, iniciaram uma série de atividades sobre o tema na UFLA.

Essa experiência possibilitou a implantação do Núcleo de Inovação Tecnológica na UFLA (Nintec), do Programa de Incentivo à Inovação (PII) – pioneiro em Minas Gerais, e da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Inbatec),  entre outras iniciativas.

Na visão do coordenador do projeto, professor Scolforo, a competência atual da UFLA sobre a temática inovação está calcada em três pilares: o fortalecimento da propriedade intelectual, o incentivo à inovação tecnológica e o apoio e gestão a empreendimentos inovadores por meio da Inbatec, que inicia suas atividades nesta sexta-feira (27), com a presença do secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues.

Esses pilares compõem um conjuto de projetos que prepararam a UFLA para apoiar as empresas intensivas em tecnologia que desejarem participar do Parque Científico e Tecnológico de Lavras.

Veja a matéria publicada no Diário Oficial de Minas Gerais

Parques tecnológicos recebem novos recursos Universidades de Lavras e Itajubá vão aplicar mais de R$ 2 milhões em inovação

 

UFLA inicia pesquisa com Cafeeiros de grãos “gigantes”

No meio de uma lavoura de cafeeiros Bourbon, na Fazenda Santa Rita, em Piumhí, centro-este de Minas Gerais, uma planta diferente chamou a atenção do proprietário, Ottogamiz de Oliveira Júnior, e do consultor, o engenheiro agrônomo Florêncio Feio de Freitas Filho. Com produtividade semelhante às cultivares tradicionais, as plantas possuem folhas grandes e produzem grãos que chegam a ter o dobro do tamanho dos cafés convencionais. Referência em estudos sobre café, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) inicia uma pesquisa para seleção e, provavelmente, o lançamento de nova cultivar do cafeeiro, que já foi apelidado de “Big Coffee”.

A pesquisa será conduzida sob a coordenação dos professores do Departamento de Agricultura da UFLA, Rubens José Guimarães e Samuel Pereira de Carvalho. A coleta do material vegetal para clonagem de plantas e de sementes para início do programa de melhoramento foi feita em visita técnica à Fazenda. As plantas do “Big Coffee” já estão na terceira geração e sua maior semelhança é com progênies de Maragojipe; porém, com níveis de produtividade superior. A suspeita é de que se trata de uma mutação natural. O estudo vai tentar determinar a herança genética da planta e analisar a viabilidade de selecionar uma nova cultivar, com o isolamento e fixação das características de interesse.

Com a intenção de perpetuar o genótipo diferenciado, o professor Samuel usará a técnica de clonagem por estaquia, para que as plantas descendentes do “Big Coffee” sejam idênticas à progênie original. A seleção do novo material também deverá ser realizada por meio de propagação via semente; porém, com a desvantagem de o material ainda ser segregante (desuniforme e não estável). A vantagem da clonagem feita a partir dos ramos ortotrópicos, segundo o professor Samuel, está na possibilidade de selecionar as progênies com as características desejáveis que, neste caso, deverão incluir frutos grandes, produtividade satisfatória, maturação uniforme e boa qualidade de bebida, para que as fut

uras gerações sejam exatamente iguais à planta-mãe.

Otimista com o novo estudo, o professor Rubens ressalta a importância da UFLA em pesquisa cafeeira, lembrando que existe uma demanda por grãos maiores para atender a nichos de mercado. De acordo com o professor, grãos do “Big Coffee” são tão grandes que não existem atualmente no mercado máquinas dimensionadas para seu beneficiamento e classificação. “O resultado deste estudo deverá ser um café diferenciado, com características superiores, focado principalmente no tamanho do grão. A UFLA, mais uma vez, quer fazer parte desta história”, enfatiza.