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Chefe do DEG/UFLA visitou a Universidade de Tecnologia do Texas

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Reunião no Colégio de Engenharia, com o reitor (ao centro da mesa) e os chefes de departamentos.

O chefe do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA), professor Carlos Eduardo Silva Volpato, esteve na Universidade de Tecnologia do Texas, conhecida mundialmente como Texas Tech University, onde cumpriu agenda marcada por reuniões, visitas a laboratórios e instalações da instituição.

Inicialmente foi recebido pelo presidente e pelo vice-presidente da Universidade, os professores Duane Nellis e Lawrence Schovanec.  Em seguida, foi recebido pelo reitor do Colégio     de Engenharia, professor Albert Sacco Jr.  O ponto mais importante da visita, segundo o professor Volpato, foi a reunião no colégio de engenharia com a presença do reitor e dos chefes de departamento. Nessa reunião foi discutida a possibilidade de um acordo para intercâmbio de estudantes de graduação, bem como a dupla titulação na graduação.

Além das reuniões e visitas a laboratórios, Volpato encontrou-se com estudantes brasileiros, entre eles, o aluno da UFLA Helio Silva, que estava em estágio de verão. O professor do DEG destacou a boa receptividade que encontrou na comunidade acadêmica da Universidade de Tecnologia do Texas. “Todos se empenharam muito em garantir que minha passagem por lá fosse produtiva. Foi mais um passo no que se refere à internacionalização das atividades do Departamento”.

Em outubro de 2014, o professor Alberto Sacco Jr. também esteve na UFLA. Foi quando proferiu a aula inaugural para os novos cursos de engenharia. Ele é conhecido por ter integrado, como astronauta, a tripulação do ônibus espacial Columbia, na Missão STS-73 Columbia. A visita de Volpato à Universidade norte-americana ocorreu no período de 2/8 a 4/8.

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Professor Volpato (à dir.) foi recebido no gabinete do reitor do Colégio de Engenharia. professor Albert Sacco. Jr.
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Volpato se encontrou com estudantes brasileiros, estagiários do Summer Program. O estudante da UFLA Helio Silva está à direita.
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Na programação, estava a reunião com o presidente e o vice-presidente da Universidade, respectivamente os professores Duane Nellis (à esq.) e Lawrence Schovanec (à dir.).

Reunião em Campinas com presença de professor do DEG discutiu parcerias para a ecomobilidade no Brasil

Professor Artur em apresentação no Techno Park - Campinas.
Professor Arthur em apresentação no Techno Park – Campinas.

A proposta de criação do Instituto de Ecomobilidade no Brasil alcançou avanços neste mês de agosto. No dia 18/8, o professor do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) Arthur de Miranda participou de um encontro em Campinas (SP) para apresentação do tema. O evento ocorreu no Techno Park Campinas e reuniu representantes da prefeitura de Campinas, da Agência de Inovação Inova Unicamp e do Techno Park, além de representantes de diferentes empresas e outras instituições.

Durante as atividades, o Instituto Vedecom foi apresentado ao público presente pelo professor da Université de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines (UVSQ) e diretor científico do Instituto Vedecom, Victor Etgens. O Vedecom é uma fundação ligada à UVSQ e constitui parceria público-privada ligada à indústria e relacionada com a mobilidade verde, associando mais de 46 atores dos diferentes setores da indústria automotiva, fabricantes de equipamentos, escolas e universidades, atores do setor de serviços da mobilidade e governos federal, estadual e municipal na França.

Sua estrutura de pesquisa mescla aspectos de pesquisa fundamental e aplicada, reunindo industriais e acadêmicos em um programa multidisciplinar. Três grandes áreas são envolvidas pelos trabalhos do instituo francês: veículos elétricos, veículos autônomos e ecomobilidade. É com base nessa experiência que se propõe a estruturação no Brasil do Instituto de Ecomobilidade. Em 4/8, representantes do Vedecom, acompanhados de professores da UFLA envolvidos no projeto, reuniram-se com o reitor da UFLA para apresentar a proposta de transformar a Universidade em um dos polos do Instituto de Ecomobilidade (clique aqui para outras informações sobre a reunião).

Esse Instituto adaptará as pesquisas da área de mobilidade e transporte à realidade brasileira, somando competências da academia e da indústria do país, de forma a criar novas a tecnologias e desenvolver pesquisas de ruptura, gerando uma competência de alto nível na área da ecomobilidade.

No encontro em Campinas, além da apresentação do Vedecom, foi exposto o projeto de veículos elétricos autônomos, conectados entre si e com a infraestrutura e o sistema multimodal das grandes cidades. São veículos que se deslocam pelas ruas dispensando a atuação de motoristas. A implantação do projeto de Car Sharing no Município de Campinas também foi pauta do encontro.

De acordo com o professor Arthur, as atividades foram produtivas e geraram grande interesse nos participantes, com possibilidade de que parcerias publico-campinassejam firmadas. “Dando continuidade aos trabalhos, estamos trabalhando agora na elaboração de um projeto que irá consolidar e oficializar a proposta feita à UFLA, assim como continuaremos a participar de eventos e visitas para contato com novos potenciais parceiros”.

Veja matéria publicada no Correio Popular de Campinas – 18 de agosto

Veja matéria publicada no Correio Popular de Campinas – 19 de agosto

A UFLA e a ecomobilidade

Neste ano, a UFLA ganhou o Laboratório de Mobilidade Terrestre (LMT), ligado ao Departamento de Engenharia (DEG) e proposto pelo professor Arthur. O LMT tem entre seus estudos prioritários o desenvolvimento de tecnologias para veículos inteligentes e faz parte de um amplo projeto elaborado em parceria com o Instituto Vedecom. O projeto funciona com a colaboração de membros do Laboratório de Robótica Móvel (LRM) da Universidade de São Paulo (USP – São Carlos) e do Laboratório de Mobilidade Autônoma (LMA) da Universidade de Campinas (Unicamp), nos quais o professor também é colaborador.

Para ampliar o intercâmbio de pesquisadores com reconhecimento internacional para atuação no projeto LMT, dois projetos foram submetidos pela UFLA e aprovados no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras: Pesquisador Visitante Especial e Pesquisador Colaborador no Brasil; Bolsista Jovem Talento. Dois alunos de doutorado, regularmente inscritos no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, já estão no Vedecom e inscritos no doutorado na UVSQ. Há previsão de que mais dois outros estudantes da UFLA também iniciem atividades na UVSQ em 2016.

Os trabalhos na área vão ao encontro das preocupações da UFLA no que se refere a práticas sustentáveis, que vêm sendo reconhecidas em âmbito nacional e internacional. O desenvolvimento de veículos elétricos e inteligentes está inserido nesse contexto e contribui para o projeto de internacionalização da Universidade.

Professores do Departamento de Engenharia da UFLA participaram de Congresso nos EUA

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Da esq. p/ dir., professores do DEG: Felipe, Fabio, Carlos Eduardo, Jacinto, Gilmar (e sua esposa) e Luiz Antonio Lima.

Seis professores do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA) participaram, no final de julho (26/7 a 30/7), de evento científico nos Estados Unidos. O congresso organizado anualmente pela Sociedade Americana de Engenharia Agrícola e Biológica (Asabe) – 2015 Asabe Annual International Meeting – teve um público de mais de mil pessoas, com profissionais de diferentes países. Entre eles estavam os professores da UFLA Carlos Eduardo Silva Volpato, Fabio Moreira da Silva, Felipe Oliveira e Silva, Gilmar Tavares, Jacinto Assunção de Carvalho e Luiz Antonio Lima.

Em uma das discussões do encontro, o professor Gilmar propôs a inserção da Agroecologia como área temática do evento, que é periódico. A proposta foi adaptada e aprovada em seguida, recebendo o nome de Segurança Alimentar. Gilmar Tavares foi convidado para ser um dos coordenadores dessa nova sessão técnica na Asabe.

Aproveitando a oportunidade, os professores Volpato, Fabio e Felipe visitaram o Colégio de Engenharia da Universidade de Nova Orleans (University of New Orleans). O grupo foi recebido pelo chefe do Departamento de Engenharia Mecânica, professor Paul J. Schilling. Volpato fez uma apresentação da UFLA, através de imagens e da exibição do vídeo institucional. Em seguida, vários laboratórios foram visitados e, ao final, ficou a possibilidade de uma nova parceria de cooperação internacional para as engenharias da UFLA.

Os três professores posicionados em mesa de reunião.
Da esq. p/ dir.: Prof. Paul J. Schilling (Universidade de Nova Orleans), com os professores Felipe e Volpato (DEG-UFLA).
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Da esq. p/ dir.: professores Fabio (DEG/UFLA), Paul J. Schilling (Universidade Nova Orleans), Felipe (DEG/UFLA) e Volpato (DEG/UFLA).

IsF/UFLA: NucLi comemora sucesso nas inscrições dos cursos presenciais de inglês

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Equipe do NucLi e estudantes dos cursos comemoram os resultados

Novas turmas dos cursos presenciais de inglês do Programa Idiomas Sem Fronteira (IsF) começaram suas atividades nesta quarta-feira (19/8) – na Universidade Federal de Lavras (UFLA) – já com motivos para comemoração . Vinte e três turmas foram preenchidas logo na primeira oferta. Para a confirmação da 24ª turma faltou apenas um inscrito, já que há exigência de um mínimo de dez estudantes para abertura de cada turma.

A coordenadora geral do IsF na UFLA, professora Norma Joseph, e a coordenadora Pedagógica, professora Maria Eugênia Batista, explicam que esse resultado representa a consolidação de um trabalho que vem sendo desenvolvido há quase dois anos. “Em 2014, fizemos três ofertas para que se completassem as turmas; no início de 2015, foram necessárias duas ofertas para completá-las; e, com as inscrições deste mês, chegamos a cobrir praticamente todas as turmas de uma só vez”, diz Maria Eugênia.

Para a professora Norma, o interesse da comunidade acadêmica pelos cursos vai ao encontro de todo o processo de internacionalização em curso na Universidade. “A maioria das turmas que estão iniciando os trabalhos possui o número máximo de alunos (20) e ainda há lista de espera. Atendendo a um público cada vez maior, poderemos auxiliar os estudantes no alcance da proficiência em língua inglesa e incentivá-los a novas vivências internacionais”, avalia.

Emocionadas com o resultado alcançado neste início de semestre, as professoras dizem que o histórico do Programa na UFLA tem sido de muito trabalho e esforço da equipe envolvida. “Acreditamos que, com o tempo, as pessoas estão tendo mais acesso às informações sobre o Programa. Outro fator que colabora é o relato positivo dos integrantes das primeiras turmas, que têm aprovado o método de ensino e acabam divulgando o Programa entre os colegas”, comenta Maria Eugênia.

As aulas dos cursos do IsF são conduzidas por uma equipe de oito professores, bolsistas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além de beneficiar os estudantes que frequentam as aulas, o Programa traz bons resultados também para essa equipe. O professor João Vitor Lima Barbosa está há quatro meses nas atividades e relata que a experiência é um complemento importante à sua formação teórica. Ele concluiu em julho o curso de Letras na UFLA. “Tenho aprendido formas diferentes de ministrar as aulas e aumentado meu conhecimento no inglês acadêmico”, diz.

A maioria dos cursos que se iniciam em agosto terá duração de 48 horas. Há ainda os de curta duração (4 semanas, com 16 horas). As aulas serão ministradas no PV6 (salas 9a, 9b, 13a, 13b) até primeira quinzena de dezembro. Para que se inscrevessem, os membros do público acadêmico tiveram que apresentar seu resultado no teste Toefl ITP pelo Programa IsF.

Confira a Tabela de cursos de inglês – agosto/2015 – datas e horários

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As monitoras bolsistas Ana Paula Machado, Maria Lara Alencar e Yasmin Fernandes também dão sua contribuição na organização das atividades do NucLi. Elas estão entre a professora Norma (à esq.) e a professora Maria Eugênia (à dir.).

Professora Norma ressalta que o crescimento da procura pelos cursos é reflexo também do apoio que o Núcleo de Línguas (NucLi) vem recebendo da reitoria e da Diretoria de Relações Internacionais (DRI). O diretor de Relações Internacionais, professor Antônio Chalfun Júnior, também comemorou o fato. “Fico muito feliz com mais esse avanço”, enfatizou.

O que dizem os inscritos

O estudante de graduação Lucas Mariano de Jesus, que está no 6º período de Letras, frequentará, neste semestre, sua terceira turma no IsF. Ele conta que chegou à UFLA apenas com o pouco conhecimento de inglês que adquiriu na escola pública onde cursou o Ensino Médio. “Aprendi muitas coisas com o NucLi, que contribuíram muito para o meu desenvolvimento e aprimoramento nas disciplinas de inglês que fiz no curso”.

O mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo Ediu Carlos da Silva Jr. também é veterano: está na segunda turma. Ele tem planos de complementar a formação no exterior e diz que os cursos do NucLi contribuem muito. “Eu preciso atingir fluência e desenvolver a conversação – acredito que, com as aulas, alcançarei esses objetivos”.

A metodologia utilizada nas aulas surpreende positivamente quem faz os cursos. O professor do Departamento de Ciências Florestais (DCF) José Reinaldo Moreira da Silva também já frequentou outras turmas e aprovou. “Comparo com outros cursos que fiz fora da UFLA, que tinham métodos cansativos. Aqui os resultados são melhores, com maiores ganhos, importantes para mim, que pretendo investir no pós-doutorado”.

Com horários diversificados, que buscam atender a diferentes públicos, os cursos foram uma boa opção também para a mestranda no Programa de Pós-Graduação em Agroquímica Adneia de Fátima Abreu Venceslau. Ela fez um curso de 16 horas no período de férias, em julho, e já se prepara para iniciar os estudos em nova turma. “A comodidade de horários à noite e aos sábados é um fator que facilita nossa participação. Excelentes professores e um material didático muito bom também influenciam”, diz.

Estudantes da UFLA da área de engenharias e licenciaturas podem se candidatar ao Erasmus Mundus

erasmus-mundusEstão novamente abertas as inscrições para o Programa Erasmus Mundus (EBW+). O programa, gerenciado pela União Europeia, mantém diversos projetos anuais de seleção de estudantes para mobilidade naquele continente, pelo período de até dez meses. As áreas de estudo elegíveis são Engenharia, Tecnologia e Educação. A Universidade Federal de Lavras (UFLA) participa como instituição parceira do projeto.

As inscrições tiveram início no dia 15/8 e seguem até 15/11/15. O programa prevê bolsas para Graduação, Doutorado sanduíche, Pós-doutorado e Staff acadêmico e administrativo.

Os detalhes estão na página do programa e no manual do candidato atualizado.

Conforme os critérios estabelecidos pelo Programa Euro Brazilian Windows Plus (EBW+) do Erasmus Mundus, os cursos da UFLA considerados elegíveis são: Engenharia Civil, Engenharia de Materiais, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Ciências Biológicas (Licenciatura), Educação Física (Licenciatura), Engenharia Agrícola, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Florestal, Engenharia de Materiais, Filosofia (Licenciatura), Física (Licenciatura), Letras (Português e Inglês – Licenciatura), Matemática (Licenciatura), Química (licenciatura).

Segundo as normas do Guia do Candidato do Programa EBW+, o discente interessado em uma bolsa de graduação deve ter cursado, no mínimo, um ano da sua graduação no ato da inscrição para ter sua candidatura validada, além de obedecer as demais regras do Programa EBW+ e da instituição para qual se inscrever.

Todos os candidatos selecionados para este projeto serão beneficiados com apoio financeiro (bolsa mensal com valor entre 1000 e 2500 euros, dependendo do tipo de mobilidade + viagem + seguro + taxas de matrícula na instituição europeia).

Candidatura

O formulário de candidatura está disponível no site do Programa e pode ser preenchido em inglês ou português. No entanto, o idioma usado para preencher o formulário de candidatura deve estar em concordância com a(s) instituição(ões) e programa(s) escolhido(s). Assim, se pretende candidatar-se apenas a instituições de língua oficial portuguesa, pode preencher o formulário de candidatura e anexar os documentos requeridos em português. Contudo, se pretende apresentar a sua candidatura a instituições de países diferentes (com idiomas diferentes), recomendamos-lhe que preencha o formulário e anexe os documentos em inglês, para que todas as instituições de acolhimento possam analisar a sua candidatura. Tenha em consideração que caso submeta o seu formulário de candidatura e/ou documentos em português, as instituições de língua oficial não portuguesa irão naturalmente rejeitar a candidatura, já que não serão capazes de compreender o conteúdo.

Antes de começar a preencher o seu formulário de candidatura, deve assegurar-se de que tem os conhecimentos linguísticos necessários e que tem todos os certificados requeridos para realizar o programa escolhido na instituição de acolhimento.

Em breve, a Diretoria de Relações Internacionais vai atualizar e divulgar a carta de apoio que foi utilizada na edição 2014.

 

 

Workshop Internacional em Ecologia Funcional de Insetos será realizado no DEN – inscrições abertas

workshop-denProfessores do Departamento de Entomologia da Universidade Federal de Lavras (DEN/UFLA) e o Núcleo de Estudos em Entomologia (Neento) promoverão, no período de 25/8 a 27/8, o Workshop Internacional em Ecologia Funcional de Insetos (International Workshop on Functional Ecology of Insects). As atividades serão realizadas no auditório do DEN. Entre os cinco palestrantes do Workshop, dois são da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, e possuem reconhecimento internacional como pesquisadores na área de Ecologia Funcional. Os demais integram a equipe docente da UFLA, nos departamentos de Entomologia e Biologia (DBI).

Os temas da programação buscam discutir a natureza e os mecanismos funcionais das interações dos insetos com o ecossistema, em especial, ambientes agrícolas. As pesquisas desenvolvidas pelos palestrantes têm o objetivo entender a complexidade das interações envolvendo os insetos e o agroecossistema, de modo a auxiliar no desenvolvimento de estratégias sustentáveis no manejo de pragas.

Nos três dias, as atividades terão início às 8h. Em 25/8, as palestras serão do pesquisador de Lancaster Andrew Wilby e da professora do DEN Fernanda Peñaflor. Já em 26/8, a pesquisadora de Lancaster Rosa Menendez conduz a primeira parte dos trabalhos, seguida pelo professor do DBI Lucas Del Bianco Faria. Nesses dois primeiros dias, a programação será encerrada às 17h30. Já em 27/8, haverá a palestra do professor do DBI Rodrigo Fagundes Braga e a finalização das atividades se dará às 12h.

O Workshop tem como público-alvo professores, pesquisadores, estudantes de graduação e de pós-graduação. No entanto, é também aberto a outros interessados pelo tema. As inscrições para o evento podem ser feitas pelo e-mail neento@den.ufla.br. Estão disponibilizadas 80 vagas e o investimento necessário é de R$ 35,00. Ao enviar o e-mail manifestando interesse em participar, o internauta receberá formulário para preenchimento de dados e informações sobre o pagamento da inscrição.

Consulte a programação detalhada do evento.

 

Internacionalização: professor de universidade alemã ministrou curso no DAG de 10/8 a 14/8

professores do DAG, intercambistas e professor Kreis em ambiente ao ar livre.
Da esq. p/ dir.: Aliyu Mahammed, prof. José Eduardo, prof. Wolfgang Kreis, professora Suzan e Smail Aazza.

Com atividades iniciadas em 2013, o Programa de Pós-Graduação em Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares da Universidade Federal de Lavras investe na internacionalização de suas atividades. Nesta semana, de 10/8 a 14/8, ofereceu aos estudantes um curso sobre Biossíntese de Produtos Naturais, ministrado em inglês pelo professor e pesquisador da Friedrich-Alexander-Universität-Erlangen-Nurnberg (Alemanha) Wolfgang Kreis.

O curso foi realizado das 9h às 12h, com aulas expositivas proferidas pelo professor da instituição alemã, intercaladas com apresentação de seminários por parte dos alunos. Participaram das atividades 24 estudantes, todos ligados a um dos dois Programas de Pós-graduação do Departamento de Agricultura (DAG): Programa de Pós-Graduação em Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares e Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Fitotecnia. A avaliação que o professor Kreis faz da experiência é positiva. “Os participantes estão engajados, comprometidos e muito interessados. Vejo que o curso está sendo uma boa experiência para eles e efetivamente constitui mais um passo direcionado à internacionalização”, diz.

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Turma do curso em Biossíntese de Produtos Naturais.

O coordenador do Programa de Pós-Graduação em Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares, professor José Eduardo Brasil Pereira Pinto, e a coordenadora adjunta professora Suzan Kelly Vilela Bertolucci, acompanharam todas as atividades durante a semana. Além do curso, o Prof. Dr. Kreis participou de reuniões para discussão dos projetos que as duas instituições desenvolvem em parceria. Os trabalhos conjuntos fazem parte de um Projeto de Cooperação Internacional entre Alemanha, Portugal, Turquia e Brasil, financiado pela European Comission Marie Curie Actions International Research Staff.

Intitulado ‘The genus Digitalis: Molecular taxonomy, preservation, active constituents and therapeutic applications’, o Projeto busca investigar aspectos químicos, agronômicos e de atividade biológica de cardenolídeos digitálicos. Entre as  instituições brasileiras envolvidas estão a Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (professores Fernão Castro Braga e Rodrigo Maia Pádua), a Universidade Federal de Santa Catarina (professora Claudia Maria Oliveira Simões) e a UFLA (professores José Eduardo e Suzan). As atividades estão em curso há quatro anos.

Pelo Projeto, está na UFLA há quase um ano o intercambista Smail Aazza, da Universidade do Algarve-Portugal/Universidade de Fes-Marrocos, e há cerca de um mês Aliyu Mahammed, da Universidade de Bolu-Turquia. A estudante de pós-graduação do Programa em Plantas Medicinais, Aromáticas e Condimentares Giselly Mota da Silva está na Universidade de Lisboa, sob orientação da professora Ana Cristina Figueiredo. O estudante de doutorado do Programa de Pós-graduação em Fitotecnia, Luiz Eduardo Santos Lazzarini, irá, em setembro, para Universidade de Bolu, na Turquia.

Na avaliação do Prof. José Eduardo Brasil, as atividades do curso ministrado nesta semana têm sido produtivas. “As discussões e conhecimentos adquiridos foram riquíssimos. O professor Kreis possui vasto conhecimento e experiência em estudos de biossíntese de produtos naturais. Com este curso os alunos terão uma visão ampliada sobre os mecanismos bioquímicos responsáveis pela diversidade química estrutural existente nas plantas, sobre os métodos de elucidação de rotas biossintética, bem como o papel biológico e ecológico dos metabólitos especiais”, comenta.

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Aula do curso, com o professor Kreis.

Professor Wolfgang Kreis

Atuando há mais de 20 anos na Friedrich-Alexander-Universität-Erlangen-Nurnberg, o professor Kreis é considerado pesquisador renomado internacionalmente devido a sua experiência nos estudos de culturas de células e tecidos de Digitalis spp, biossíntese, análises químicas e biotransformação de produtos naturais.

Esteve na UFLA pela primeira vez em 2008, quando proferiu um seminário pelo qual apresentou a pesquisa que desenvolvia. Retornando em 2015, percebeu diferenças na instituição. “Hoje vejo muitas construções ao longo do campus. Este prédio mesmo em que estamos parece que não existia. A instituição está em crescimento”. Sobre a participação das universidades brasileiras no Projeto Internacional custeado pela comissão europeia, considera que os resultados têm sido produtivos. “Já resultou em dez trabalhos científicos publicados em periódicos de alto impacto internacional”, diz.

Brasil e Itália assinam acordo que prevê cursos e intercâmbios no programa Idiomas sem Fronteiras

O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, e o embaixador da Itália no Brasil, Raffaele Trombetta, assinam memorando de entendimento. Foto/ MEC
O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, e o embaixador da Itália no Brasil, Raffaele Trombetta, assinam memorando de entendimento. Foto/ MEC

Em breve serão lançados cursos on-line e intercâmbios para o aprendizado da língua e cultura italiana por meio do programa Idiomas sem Fronteiras, segundo memorando de entendimento, assinado nesta semana, entre o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, e o embaixador da Itália no Brasil, Raffaele Trombetta.

O Ministério da Educação brasileiro e a Embaixada da Itália pretendem oferecer a aprendizagem a estudantes de universidades públicas, a futuros bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras e a outros programas de mobilidade acadêmica.

Além disso, o documento prevê o auxílio, pelo país europeu, para o ensino presencial de italiano nos núcleos de línguas das instituições de educação superior cadastradas no Idiomas sem Fronteiras, além da articulação para elaboração de testes válidos como comprovação de nivelamento no idioma.

De acordo com o memorando, também haverá o intercâmbio entre professores brasileiros e italianos para o aperfeiçoamento do idioma estrangeiro no país receptor, simultaneamente à experiência de ministrar aulas de português e italiano para estrangeiros em universidades.

Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA, com informações do Ministério da Educação

 

Depois de evento na África do Sul, trabalhos realizados no DBI são recomendados como protocolo internacional

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Palestra da professora Elaine em Workshop na África do Sul.

A professora do Departamento de Biologia (DBI) Elaine Aparecida de Souza retornou ao Brasil com boas notícias depois de representar o Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas em um evento realizado na África do Sul. Trabalhos produzidos na Universidade Federal de Lavras (UFLA) passam a ser parâmetro recomendado para outras instituições no mundo no que se refere à resistência à mancha angular no feijoeiro.

O evento intitulado “Common Bean Disease Workshop on Angular Leaf Spot and Root Rots” ocorreu na cidade de Skukuza, na África do Sul, no período de 20/7 a 23/7. Pesquisadores de diferentes países, como Argentina, Chile, Estados Unidos, Brasil, África do Sul e outros países africanos estiveram reunidos com o propósito de discutir doenças comuns no feijoeiro: a mancha angular e podridões de raiz.

Na palestra proferida pela professora Elaine no primeiro dia do evento, “Genetics and breeding for Angular Leaf Spot resistance in common bean”, trabalhos desenvolvidos na UFLA foram apresentados e tiveram impacto na percepção da comunidade científica. Um deles é o Programa de seleção recorrente visando a resistência à mancha angular do feijoeiro, iniciado em 1999 e conduzido na UFLA pela pesquisadora da Embrapa Ângela de Fátima Barbosa Abreu e pelo professor Magno Antonio Pato Ramalho. Com as atividades do Programa, várias linhagens resistentes de feijão têm sido selecionadas ao longo dos ciclos. Além disso, a parceria UFLA-Embrapa nesse projeto, já permitiu a produção de duas dissertações de mestrado, uma tese de doutorado e vários artigos publicados em revistas científicas.

Outro ponto relevante da apresentação feita por Elaine foi a metodologia desenvolvida pelo doutorando do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas Rafael Pereira, quando da conclusão de sua graduação, e da escala de notas que complementa essa metodologia, produzida pela dissertação de mestrado de Samira Librelon. Esse procedimento tem sido utilizado no Programa conduzido pela pesquisadora Ângela e acelera o processo de seleção de linhagens resistentes. Antes desses trabalhos, toda a avaliação para seleção era feita no campo. Com este método, torna-se possível fazer a avaliação em casa de vegetação, com inoculação do patógeno em folhas primárias do feijoeiro, permitindo a condução de três ciclos de seleção por ano. Dessa forma, ele foi recomendado para uso internacional nos programas de melhoramento.

Outro ponto importante para o Brasil foi a participação da professora Elaine, no dia 22/7, na discussão que avaliou e redefiniu o conjunto internacional de cultivares diferenciadoras do feijoeiro para identificação das raças do patógeno causador da mancha angular (o fungo, Pseudocercospora griseola). Os debates resultaram na atualização do conjunto, que estava vigente desde 1987. Com a revisão, foram incluídas novas linhagens no conjunto, sendo duas delas do Brasil – das duas, uma foi desenvolvida na UFLA, no Programa conduzido por Ângela.

De acordo com Elaine, o evento teve um saldo muito positivo. “Foi uma oportunidade ímpar de divulgar a pesquisa desenvolvida no Brasil e na UFLA,

O doutorando Rafael apresentou trabalho em pôster durante o Workshop. Nesta foto, está acompanhado de Elaine.
O doutorando Rafael apresentou trabalho em pôster durante o Workshop. Nesta foto, está acompanhado de Elaine.

instituição que já tem tradição de mais de 40 anos em pesquisas com feijão”, disse.

A participação de professores e estudantes em eventos internacionais é incentivada pelo Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas e tem o propósito de viabilizar a troca de experiência e informações com a comunidade científica internacional. Do Workshop na África do Sul participou também, além de Elaine, o doutorando Rafael, que apresentou trabalho sob a forma de pôster.

Os trabalhos científicos que deram origem ao reconhecimento alcançado durante o Workshop já foram publicados como artigos:

– Metodologia de Inoculação em folhas primárias do feijoeiro, de autoria de Rafael Pereira, orientado pela professora Elaine Publicação em: Annual Report of the Bean Improvement Cooperative (2011) 54:104-105.

– Escala de notas, de autoria de Samira Librelon, também orientada pela professora Elaine e coorientada pelo professor do Departamento de Fitopatologia (DFP) Edson Pozza. Publicação em: Australasian Plant Pathology (2015) 44:385-395. DOI 10.1007/s13313-015-0360-9.

Programa de bolsas de estudos na Europa – inscrições abertas para Reino Unido e Suíça

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Estão abertas as inscrições para as bolsas de estudo Chevening, que oferece bolsas de mestrado, financiado pelo governo britânico com objetivo de desenvolver indivíduos talentosos de todo o mundo, os quais demonstram liderança e possuem potencial para crescer e atingir cargos de influência.

Os bolsistas atuam como embaixadores do Reino Unido, criando uma rede de atores e tomadores de decisão que queiram construir pontes entre o Brasil e o Reino Unido.

As bolsas são de no máximo um ano – em qualquer área e em qualquer universidade do Reino Unido. Não há limite de idade para se candidatar.

Os interessados devem se inscrever no site www.chevening.org até o dia 3 de novembro de 2015.

O que está incluso na Bolsa de Estudo?

Mensalidades;

Ajuda de custo para subsistência com valor fixo (para um bolsista);

Uma passagem de ida e volta em classe econômica para o Reino Unido;

Auxílios extras para cobrir gastos essenciais (incluindo visto).

Confira os temas de estudo:

– Políticas Públicas & Governança – Inovação, Planejamento, Transparência, Relações Internacionais e Justiça.

– Administração, Negócios & Indústria – Finanças, Comércio, Transporte, Energia, Engenharia, Economia Criativa & Digital (incluindo Gestão de Crises e de Projetos).

– Segurança e Defesa – Segurança Global e Multilateral, Segurança Cibernética, Defesa Digital, Crime Transnacional, Drogas, Conflitos e Desarmamento.

– Desenvolvimento – Sustentabilidade, Nutrição, Agricultura, Mudanças Climáticas e Direitos Humanos.

– Esportes e Legado Olímpico – Administração Esportiva e Legado de Grandes Eventos, incluindo saúde esportiva e áreas correlatas.

 

Suíça

A Embaixada da Suíça já comunicou a abertura das inscrições para o concurso de bolsas de estudos do terceiro ciclo para brasileiros para os seguintes formatos:

a) PhD: Candidatos interessados em programas de PhD: em uma universidade suíça (máximo de 3 anos);

b) Pós-doutorado: Pesquisadores que já possuem um PhD, que desejam conduzir uma pesquisa de pós-doutorado em uma universidade suíça (12 meses).

c) Pesquisa: Candidatos já inscritos em programas nacionais de PhD, ou médicos que cursam especialização, que estejam interessados em fazer 12 meses de pesquisa em uma universidade suíça,

Os critérios de elegibilidade e mais informações sobre a chamada para o ano letivo de 2016-2017 estão classificados por países, na página de internet da Comissão Federal Suíça para Bolsas de estudo para estudantes estrangeiros (FCS) através do seguinte link:

State Secretariat for Education, Research and Innovation SERI

A data limite de entrega dos documentos exigidos para a candidatura é até 31 de outubro.

Maiores informações e esclarecimentos de dúvidas podem ser solicitados diretamente na Embaixada da Suíça no Brasil por meio do e-mail: bra.bolsas@eda.admin.ch
Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA