Governo afirma cumprimento do Acordo com Fasubra Sindical na íntegra

Na manhã de hoje (06/03), o Ministério do Planejamento representado por Idel Profeta, informou a Direção Nacional da Fasubra Sindical, que o Acordo firmado na Greve de 2007 será cumprido na íntegra.

Estiveram presentes na reunião: DN da Fasubra Sindical representada por: Léia de Souza, Luiz Antônio, João Paulo, Cosmo Balbino e Vera Miranda, além da representante da CUT Lúcia Reis e Eduardo relatando a reunião.

Datas:
13 de março – O Ministro irá comunicar oficialmente os Acordos

18 de março – Encaminhamento da Medida Provisória.

Mais informações: www.fasubra.org.br

Ufla realiza o III Simpósio sobre Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia

Por meio da Pró-reitoria de Pesquisa foi realizado em (07/03), no Salão de Convenções o III Simpósio sobre Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia.

Após a solenidade de abertura, foi feita a apresentação do Núcleo de Inovação Tecnológica da Ufla (Nintec), pela professora Soraya Alvarenga Botelho (Ufla), e diversas palestras sobre a “Proteção de Cultivares” com Vera Machado do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), “Busca de informações nos bancos de patentes – ferramenta fundamental para a elaboração de projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico” com Maria Raquel Catalano do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), “Política de Inovação no Estado de Minas Gerais” com Anna Flávia Lourenço da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), “Importância da proteção intelectual e transferência de tecnologias inovadoras nas instituições de pesquisa” com Pedro Carvalho da Agência de inovação (Inova) da Unicamp.

O simpósio teve a realização da Ufla, Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Sebrae e Prefeitura Municipal de Lavras.

Curso de tecnologia nas escolas vai formar 100 mil professores e gestores

O Ministério da Educação dará início, a partir de abril, a um amplo programa de formação de professores e gestores da rede pública de ensino para utilização de tecnologias da informação em sala de aula. Com base na demanda já sinalizada pelos estados, a meta do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional (Proinfo Integrado) é atingir 100 mil professores e gestores somente este ano. Os interessados já podem fazer sua pré-inscrição nas secretarias de educação de seus estados.

Segundo o secretário de Educação a Distância, Carlos Eduardo Bielschowsky, o programa integra um conjunto de ações voltadas para a dinamização da sala de aula. “Para garantir essa melhoria, é necessário ir além da distribuição de laboratórios de informática, oferecendo cursos aos professores e também conteúdo pedagógico adequado”, explica.

Ele ressaltou ainda que a previsão é de formar 240 mil professores até 2010. “Ao final deste ano, já teremos em média cinco professores preparados para inserir ferramentas inovadoras em cada escola beneficiada pelo ProInfo Integrado”, diz.

Durante os meses de abril, maio e junho, serão ofertados dois cursos: introdução à educação digital (40 horas) e tecnologias na educação: ensinando e aprendendo com as TICs (100 horas). O objetivo do primeiro é familiarizar, motivar e preparar os professores para a utilização de recursos básicos de computadores e internet. Já o segundo, abordará o potencial pedagógico das tecnologias, preparando os professores para planejar e utilizar as TICs em situações de ensino e aprendizagem na escola.

Os dois cursos serão oferecidos de forma independente. Assim, professores que já estão familiarizados com a utilização de computadores podem escolher estudar a aplicação das TICs em sala de aula.

Neste primeiro momento, os cursos serão destinados aos professores e gestores de escolas da rede pública de ensino que tenham recebido laboratórios de informática do ProInfo, a partir de 2005. Esses computadores já trazem o sistema operacional Linux Educacional, software livre especialmente criado para as escolas públicas brasileiras, contendo diversos conteúdos e ferramentas de produtividade.

GP Centenário Ufla de Moutain Bike

Como parte integrante das comemorações do Centenário da Universidade Federal de Lavras(Ufla), será realizado o GP Centenário Ufla de Mountain Bike.

Para os organizadores o objetivo é promover a modalidade do esporte em Lavras e região, proporcionando aos interessados uma oportunidade única de participar de um evento bem estruturado e com divulgação maciça: a Universidade integrando-se aos assuntos esportivos da comunidade.

Com apoio da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe), Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc) e Trilhas Gerais. Será oferecida uma premiação de 5 mil reais e distribuição de kit de participação.

O local de partida será no Ciuni (Centro de Integração Universitária), às 10 horas, do dia 16 de março e terá trilha de 8.100m.

Inscrições até o dia 8 de março, pelos telefones (35) 3821-7141 e 3821-4381.

Ufla apresenta o Programa de Incentivo à Inovação

A Universidade Federal de Lavras (Ufla) realizou em (06/03) a apresentação do “Programa de Incentivo à Inovação na Universidade Federal de Lavras” e a abertura do “III Simpósio sobre Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia”. Na solenidade foram assinados um acordo de cooperação técnica entre o Estado de Minas Gerais, com interveniência da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a Ufla e um Termo de Compromisso, entre a Universidade Federal de Lavras e o Sebrae/MG.

No evento foi realizado o lançamento do livro “Programa de Incentivo à Inovação em Minas Gerais”, que reúne as tecnologias selecionadas entre 64 propostas, sendo que 20 delas foram contempladas com um Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental e 12 receberam recursos para a finalização do protótipo e elaboração do Plano de Negócios de sua tecnologia.

A Ufla foi escolhida pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes), para atuar como instituição-piloto no Programa de Incentivo à Inovação (Pii). Celebrou-se então um convênio entre a Sectes, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Prefeitura Municipal de Lavras, a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a Universidade Federal de Lavras (Ufla) e a Fundação de Desenvolvimento, Científico e Cultural (Fundecc), no qual esses parceiros alocaram recursos e envidaram esforços para auxiliar na construção de um programa de incentivo à inovação para apoiar projetos que já estivessem em fase adiantada de transformação do conhecimento em inovação.

Para compor a mesa de honra, foram convidados o reitor Antônio Nazareno Mendes, a prefeita do Município de Lavras, Jussara Menicucci de Oliveira,o secretário-Adjunto de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, professor Evaldo Ferreira Vilela, o diretor de operações do Sebrae-MG, Matheus Cotta de Carvalho, a pró-reitora de pesquisa, Édila Vilela de Resende Von Pinho, o pró-reitor de administração e coordenador do Programa de Incentivo à Inovação na Ufla, José Roberto Soares Scolforo e o representante dos professores que participaram do desenvolvimento do Programa na Universidade, Carlos José Pimenta.
O acordo de cooperação técnica a ser celebrado entre o Estado de Minas Gerais com interveniência da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a Ufla tem como objetivo a elaboração dos estudos de planejamento para a adequação de estrutura física para abrigar a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal de Lavras.

Assinaram o acordo, o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alberto Duque Portugal, representado pelo secretário-adjunto, Evaldo Ferreira Vilela e Antônio Nazareno Guimarães Mendes, reitor da Universidade Federal de Lavras.

O Termo de Compromisso a ser celebrado entre a Universidade Federal de Lavras e o Sebrae/MG tem por objetivo dar continuidade às ações de consultorias tecnológicas do Programa de Incentivo à Inovação no ano de 2008 por meio de aporte de 50 mil reais ao Programa. Assinaram o termo o diretor de operações do Sebrae/MG, Matheus Cotta de Carvalho e o reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes.

Ao final da solenidade os presentes foram convidados para uma visita à Mostra das Tecnologias do Programa de Incentivo à Inovação, que foi realizada no galpão de eventos.

Aula Magna registra início do primeiro semestre da Pós-graduação na Ufla

A Pós-Graduação Stricto Sensu foi implantada na Universidade Federal de Lavras (Ufla), em 1975. Nesses 33 anos, foram formados 3830 profissionais, sendo 3148 Mestres e 722 Doutores. A Ufla é uma universidade de pesquisa que oferece 15 cursos de Doutorado e 19 cursos de Mestrado em 19 programas de pós-graduação distribuídos em seis áreas do conhecimento: Ciências Agrárias, Ciência dos Alimentos, Ciências Sociais Aplicadas, Engenharia IV, Medicina Veterinária e Zootecnia.

A Ufla conta atualmente com 248 docentes permanentes de seu quadro docente, que orientam 515 alunos de Doutorado e 635 alunos de Mestrado, num total de 1150 estudantes de pós-graduação, com uma relação aproximada de 4,6 estudantes por docente permanente.

Na solenidade de abertura, que registrou solenemente o início do primeiro semestre letivo dos Cursos de Pós-Graduação na Ufla no ano de 2008, foram convidados para compor a mesa de honra o reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, o pró-reitor de pós-graduação Joel Augusto Muniz, o coordenador da Área de Ciências Agrárias da Capes, Moacir Pasqual e o coordenador geral da Associação dos Pós-Graduandos da Ufla, Alexandre José Ferreira Diniz.

No evento, realizado hoje (06/03), no Salão de Convenções, o público presente assistiu a apresentação do pró-reitor Joel Augusto Muniz sobre a pós-graduação na Ufla – panorama atual e futuro.

MEC testará projeto de intercâmbio entre federais

Expectativa é estimular troca cultural entre estudantes no 2º semestre

Inspirado por um movimento internacional para estimular estudantes a fazer intercâmbio entre universidades de um mesmo país ou de um bloco econômico, como é o caso do Tratado de Bolonha, o MEC (Ministério da Educação) criou um projeto para fomentar o intercâmbio entre os alunos das Ifes (Instituições Federais de Ensino Superior Brasileiras). O projeto piloto, que deve sair do papel no segundo semestre deste ano, prevê que estudantes possam cursar parte de sua graduação em outra universidade conveniada ao programa. Caberá ao MEC entrar com recursos para garantir a estadia do aluno fora de sua terra natal e às Ifes se organizarem para adequar os currículos.

Na opinião do secretário da SESu/MEC (Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação), Ronaldo Mota, criar um programa como esse não é só possível como se faz urgente já que, fora do país, este é um movimento em franca expansão. Ele cita como experiência positiva o programa MARCA (Programa de Mobilidade Acadêmica Regional em Cursos Creditados) desenvolvido e implantado pelo SEM (Setor Educacional do MERCOSUL).

‘O MARCA é uma das ações voltadas para a mobilidade e cooperação na região, envolve cursos de graduação que passaram pelo crivo de qualidade acadêmica do próprio SEM’, explica Mota. Em 2006, o programa envolveu o intercâmbio de 58 alunos entre cursos de Agronomia em 17 instituições do Brasil, Argentina, Paraguai Uruguai, Bolívia e Chile. Em 2008, o MARCA incorporará cursos de Engenharia e Medicina, o que deve agregar um total de 44 instituições e mais de 150 estudantes. As instituições participantes farão a seleção de estudantes em seus respectivos cursos durante o mês de outubro para o reinício do intercâmbio no primeiro semestre de 2008.

‘Este programa é uma prova de que é possível desenvolver um projeto nacional de intercâmbio bem-sucedido. Por essa razão o MEC pretende apresentar a proposta para os reitores das Ifes e contar com uma adesão significativa. Se o MARCA deu certo, não há dúvida de que podemos implementar com mais facilidade um programa de sucesso dentro do país’, afirma Mota. Nos próximos dias 6 e 7 de março, há uma reunião agendada pelo MEC com a finalidade de discutir o Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades) e apresentar à Andifes a proposta do MEC sobre intercâmbio estudantil.

O que prevê o projeto do MEC?

Segundo a proposta do MEC, as universidades federais terão total autonomia para estabelecer programas de intercâmbio entre as mais diversas instituições. Caberá a elas otimizar os processos burocráticos para agilizar as propostas de intercâmbio. Feito isso, a decisão quanto à seleção dos estudantes será feita pela universidade.

O MEC, por sua vez, entrará com recursos para estimular a adesão e participação dos estudantes. Segundo Mota, para o projeto piloto, serão convocados 100 estudantes que receberão uma bolsa de estudos fornecida pelo MEC para que eles possam custear suas despesas fora de sua cidade natal. ‘Poderão participar alunos a partir do segundo ano da universidade que já tenham alguma vivência com o ambiente acadêmico e que possam experimentar o intercâmbio como se deve. Quanto ao valor das bolsas, pensamos em algo em torno de R$ 350 mensais’, explica Mota.

A expectativa, segundo o secretário, é mudar a mentalidade do aluno brasileiro. ‘Hoje, a regra é o estudante entrar num curso e completá-lo sem nunca ter feito uma disciplina fora da universidade. Queremos fazer com que a regra seja que o aluno saia da universidade com a vivência de um intercâmbio. Além do embasamento teórico de seu curso, queremos que o estudante tenha uma visão mais prática da vida, que é o que se espera de um graduado’, explica Mota.

Intercâmbio x recursos

Atualmente, a Andifes já mantém um programa de Mobilidade Acadêmica que reúne 48 instituições federais. (Clique aqui e confira a lista das participantes). A iniciativa possibilita que alunos regularmente matriculados a partir do segundo ano letivo da graduação realizem parte dos estudos em outra instituição federal. ‘Isso fortalece a formação do nosso estudante, tornando-a mais crítica e mais consciente’, explica a presidente da comissão de desenvolvimento acadêmico da Andifes e reitora da UniRio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), Malvina Tuttman.

Segundo a reitora, o programa obtém bons resultados, mas ainda sofre com a lentidão de algumas universidades para a adequação dos currículos e com a falta de aporte financeiro para estimular os alunos a saírem de suas regiões e concluírem parte de seus estudos em uma universidade distante. ‘Hoje, a maior dificuldade está mais na questão financeira. Não há uma previsão orçamentária para que a universidade a qual o aluno pertença possa dar sustentabilidade a ele para estudar numa outra instituição fora da sua cidade. Para que este programa seja efetivamente democrático, é necessário ter orçamento suficiente, bolsas de uma universidade ou outra, ou as duas opções’, defende Malvina.

No caso da adequação dos currículos, Malvina explica que existem disciplinas obrigatórias, eletivas (que a universidade escolhe) e as disciplinas optativas. As disciplinas optativas são livres, compõem o currículo do aluno de forma opcional. Quando o aluno entra no processo de mobilidade, ele vai procurar na outra universidade o aprofundamento de uma área. No caso das disciplinas obrigatórias é maior a dificuldade em compatibilizar currículos. Fora isso, ela defende que não há nenhuma burocracia para a participação no programa, basta fazer uma solicitação à instituição anfitriã, já que o programa depende da aprovação dos conselhos das reitorias. Também é preciso que haja uma resolução aprovada em cada uma das universidades que pretendem fazer esse intercâmbio para normatizar cada universidade e guardar a autonomia de cada uma. ‘Existe uma resolução que estabelece quais são os critérios básicos para essa mobilidade. E isso se dá entre as pró-reitorias acadêmicas de cada universidade’, explica.

O secretário Ronaldo Mota enfatiza que a questão do intercâmbio é muito mais uma conseqüência da articulação das universidades, do que da dependência de verba para sair do papel. ‘Se o problema fosse recurso, as seis universidades do Rio de Janeiro funcionariam entre si nesse sentido. A idéia é convidar cada vez mais universidades a assumir este compromisso e estimular seus alunos a ter essa vivência. O programa não será obrigatório para nenhuma instituição. Faremos um convite e a universidade que desejar participar terá de assumir o compromisso para se articular com seus pares para garantir a revalidação dos créditos e o sucesso do intercâmbio do estudante’, afirma ele.

Mota arriscou dizer ainda que não haverá empecilhos para que, no futuro, o projeto de intercâmbio de estudantes possa acontecer tanto em universidades estaduais com em instituições privadas de Ensino Superior. Segundo ele, caberá às instituições estabelecerem seus acordos para que os estudantes tenham mais essa flexibilidade. ‘Em tese, não pode haver nenhum procedimento burocrático para que isso não aconteça. Pode haver casos de estudantes da PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul) que queiram desenvolver parte de seus estudos na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), por exemplo. Nós não podemos inibir isso. Mas as universidades terão de estabelecer acordos já que se trata de uma instituição pública e outra privada. Alguém terá de arcar com os custos das mensalidades. Por hora, nosso projeto envolve apenas as Ifes’, diz Mota.

O secretário revelou ainda que o MEC tem planos de ampliar este programa de intercâmbio das federais para os professores universitários. Neste caso, o valor das bolsas seria um pouco maior do que o das bolsas de graduação. ‘Por se tratar de um sistema mais complexo, que envolve ainda outras questões, é só uma idéia. Não há nada programado e nenhum projeto piloto para eles’, declara Mota.

Na opinião da presidente do FAUBAI (Fórum de Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais), Luciane Stalivieri, a iniciativa do MEC em fomentar um programa de intercâmbio nacional é muito bem-vinda porque estimula que mais estudantes possam viver essa experiência sem o custo e os entraves de um intercâmbio internacional, como por exemplo: dificuldade com outro idioma, adaptação a outra cultura, entre outros fatores. ‘O intercâmbio no Brasil é absolutamente viável se pensarmos nas dimensões de nosso País. As possibilidades são infinitas. Hoje, as universidades já fazem muito bem seus programas de intercâmbio internacional que demandam cuidado excessivo quanto à escolha das universidades parceiras, o reconhecimento dos créditos e o processo de envio e recebimento de alunos. Não há dúvida de que, com apoio do MEC, as instituições irão desempenhar um excelente trabalho também dentro de nossas fronteiras’, acredita.

Para Luciane, ainda que o projeto de intercâmbio do MEC não inclua de imediato a participação de universidades privadas, ela entende que é possível fomentar este tipo de iniciativa, desde que sejam estudadas propostas de adequação de currículos e também a viabilidade da questão, já que são instituições de setores diferentes: público e privado, este último, dependente do custeio de mensalidades por parte dos alunos. ‘Não podemos ter uma visão utópica sobre a questão. É claro que as universidades têm custo ao promover este tipo de iniciativa e, sendo de setores diferentes, as necessidades são distintas. Entendo, porém, que não é um acordo impossível. Basta que técnicos se debrucem sobre a questão para encontrar uma alternativa’, defende Luciane.

Na UCS (Universidade de Caxias do Sul), por exemplo, onde Luciane é coordenadora do escritório de relações internacionais, já estão previstos dois acordos de cooperação com universidades particulares da Bahia a fim de que os estudantes de Turismo da instituição possam complementar seu aprendizado naquele estado e vice-versa. ‘Imagine o quão rico isto é para o estudante. Ele nem vai precisar sair do país para obter mais esta experiência. No futuro, caminhamos para que essa mobilidade seja uma realidade em nossa instituição e até uma obrigatoriedade no currículo de nossos estudantes’, diz.

Para que o projeto de cooperação entre as instituições baianas e a UCS possa ser implementado, Luciane explica que as universidades estão em negociação para estabelecer um acordo quanto aos créditos concedidos por hora aula de acordo com as grades curriculares das instituições e também para procurar uma alternativa para estabelecer como fica o pagamento das mensalidades. Hoje, um custo totalmente arcado pelo aluno. ‘Volto a dizer que as universidades brasileiras são totalmente capazes de desenvolver este tipo de projeto. Dentro do Brasil, é facilitador o fato de não termos barreiras lingüísticas ou dificuldades alfandegárias. O Brasil está dentro de um processo de globalização em que envia e recebe estudantes estrangeiros com maestria. Está mais do que na hora de criarmos uma estratégia para que, em território nacional, nossos alunos possam explorar as inúmeras oportunidades que nosso país oferece’, aposta ela.

Como funcionam os créditos?

Hoje, a revalidação dos créditos, tanto em âmbito nacional como internacional, depende de quanto ela exige do aluno em termos de hora-aula para cada disciplina e como isso é acordado entre instituições para que o aluno não seja prejudicado.

As Ifes (Instituições Federais de Ensino Superior), assim como as instituições privadas de Ensino Superior, têm total liberdade para definir qual a carga horária de cada uma de suas disciplinas. Para fazer o intercâmbio, porém, é preciso que as instituições estabeleçam como será a compensação dos créditos, caso haja diferença nas grades das instituições em questão.

Assim, caso esse acordo seja estabelecido, se um estudante da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) decidir passar seis meses na UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), mas a universidade pernambucana não oferecer em sua grade curricular a mesma disciplina que o aluno tinha antes, ele não tem sua formatura adiada.

Segundo a presidente do FAUBAI (Fórum de Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos Internacionais), Luciane Satalivieri, antes da partida do aluno, as universidades estabelecem de que forma os créditos serão compensados, seja com o curso de uma nova disciplina na outra universidade ou receber licença do restante de horas-aula a ser cumprido em sua instituição. É preciso respeitar apenas o padrão mínimo estabelecido pelo MEC para cada curso: 3200 horas-aula em 4 anos.

Cursos de Qualificação Profissional a Distância oferecidos pela Ufla

Os Cursos de Qualificação Profissional a Distãncia oferecidos pela Universidade Federal de Lavras (Ufla) encerram inscrições em 31 de março de 2008.

Os cursos oferecidos (1º semestre 2008) são:

ÁREA: ADMINISTRAÇÃO
CCP – Como Calcular o Custo de Produção
GEA – Gestão Estratégica de Riscos no Agronegócio
MKT – Marketing
OGE – Organização de Eventos

ÁREA: AGRICULTURA
CCC – Cultivo de Cogumelos Comestíveis e Medicinais
JCP – Jardinagem e Cultivo de Plantas de Interior
PMD – Pomar Doméstico: Como Implantar e Cuidar

ÁREA: CIÊNCIA DOS ALIMENTOS
AHS – Alimentos e Alimentação Humana: Abordagens Técnicas de Serviços
GSA – Gestão da Segurança Alimentar
GQA – Gestão da Qualidade na Produção de Alimentos

ÁREA: ENGENHARIA
FRE – Fonte Renovável de Energia para o Desenvolvimento Sustentável
MMA – Regulagem e Manutenção de Máquinas Agrícolas
BIO – Biodigestores – Planejamento projeto, execução e operação
MRA – Tecnologia do Manejo de Resíduos Agrícola

ÁREA: INFORMÁTICA
TAL – Telefonia IP em Ambiente Linux

ÁREA: LINGUÍSTICA
TIN – Tradução de Inglês Técnico

ÁREA: MEIO AMBIENTE
ECA – Educação e Conservação Ambientais

ÁREA: QUÍMICA
PCQ – Produção de Cachaça de Qualidade

ÁREA: SOLOS
IAS – Interpretação de Análise do Solo e Manejo da Adubação

ÁREA: ZOOTECNIA
GLC – Gestão na Pecuária de Leite e Corte: Custo de Produção, Análise de Rentabilidade e Dimensionamento de Rebanhos
GSU – Gestão na Suinocultura: Custo de Produção, Analise de Rentabilidade e Dimensionamento de Rebanhos
PCP – Produção Comercial de Peixes
MAB – Manejo de Alimentação de Bovinos Leiteiros
MRB – Manejo Reprodutivo em Bovinos de Corte

Informações: (35) 3829-1809 ou acesse www.ced.ufla.br
www.faepe.org.br/extensao

Programa de Qualificação Profissional Semear divulga resultado

O Programa de Qualificação Profissional “Semear” é constituído por cursos de qualificação profissional ministrados por alunos de graduação, sob a orientação de servidores da Ufla, qualificando gratuitamente mão-de-obra profissional, com a estrutura existente na Instituição, e parcerias, em atendimento aos anseios da sociedade relativos à capacitação profissional, reabilitação, inclusão social e, oportunidades de entra da no mercado de trabalho. Foi criado pelo Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (Ufla), sendo coordenado pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex).

Resultados do Edital Proex 02/2008, com os seguintes projetos:

Projeto: “Eletricista Prático – Instalações de Baixa Tensão”
Orientador: Roberto Alves Braga Júnior

Projeto: “Iniciação à Jardinagem”
Orientador: Silvério José Coelho

Projeto: “Introdução a Microinformática”
Orientador: Heitor Augustus Xavier Costa

Projeto: “Manejo Sanitário e Princípios de Enfermagem para Eqüinos”
Orientadores: Francisco Duque de Mesquita Neto e Cláudio Pories Prospéri

Projeto: “Tópicos de Sanidade na Bovinocultura Leiteira”
Orientador: Christian Hirsch

Projeto: “Manipuladores de Alimentos”
Orientadora: Maria Delisete Mendes Assunção

Mais informações:
Pró-Reitoria de Extensão – (35) 3829-1317
www.proex.ufla.br/semear.htm

Ufla investe na transformação do conhecimento em desenvolvimento

O lançamento da publicação “Programa de Incentivo à Inovação em Minas Gerais” acontece, dia 06/03, no Salão de Convenções, às 10 horas, como parte integrante da apresentação do Programa de Incentivo à Inovação na Ufla e realização do III Simpósio sobre Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia.

A Universidade Federal de Lavras (Ufla) inicia as comemorações de seu centenário(1908 – 2008) com resultados de sucesso que consolidam sua inserção no cenário regional,nacional e internacional. A Ufla é uma instituição federal que tem como objetivos promover o ensino de graduação e pós-graduação, a pesquisa e a extensão universitária. Nestes 100 anos de atividade a instituição tem pautado suas ações na busca da qualidade.

A participação constante e crescente da equipe de docentes, pesquisadores, técnico-administrativos e acadêmicos da instituição no desenvolvimento de pesquisa de alta qualidade tem sido reconhecida em diferentes esferas. A vocação institucional de fazer ciência e prática, desenvolvida durante um século de existência, possibilitou o entendimento de que é necessário gerar conhecimento, por meio da pesquisa básica, e, a partir de então, buscar a geração de novas tecnologias, a partir de pesquisas aplicadas. Desta forma, é possível contribuir com o desenvolvimento da sociedade, disponibilizando inovações que promovam melhorias na qualidade de vida, através de geração de renda e melhoria de processos no que se refere à melhor utilização dos recursos naturais de forma sustentável.

Na busca do fortalecimento da política institucional de incentivo à pesquisa científica e inovação tecnológica a Ufla teve o apoio decisivo da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O desenvolvimento natural dessa política permitiu a criação do Núcleo de Inovação Tecnológica da Ufla/Nintec, órgão responsável pela gestão da política de inovação tecnológica e proteção ao conhecimento gerado na Universidade, conforme definido na lei de inovação tecnológica.

Devido à busca constante da promoção de ações visando a incentivar e capacitar os pesquisadores a desenvolver tecnologias inovadoras com aplicações práticas para a sociedade e para o mercado, a Ufla foi escolhida pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes), para atuar como instituição-piloto no Programa de Incentivo à Inovação (Pii). Celebrou-se então um convênio entre a Sectes, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Prefeitura Municipal de Lavras, a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a Universidade Federal de Lavras (Ufla) e a Fundação de Desenvolvimento, Científico e Cultural (Fundecc), no qual esses parceiros alocaram recursos e envidaram esforços para auxiliar na construção de um programa de incentivo à inovação para apoiar projetos que já estivessem em fase adiantada de transformação do conhecimento em inovação.

A participação da Ufla nesse programa permitiu o crescimento da equipe envolvida na gestão do Nintec e foi fundamental para o fomento da cultura de inovação na universidade, a qual, em conseqüência, se encontra hoje em processo de construção e consolidação de sua incubadora de empresas.

A transformação do conhecimento em inovação permitirá a criação de empresas de tecnologia, a atração de investidores e empreendedores e a criação de um banco de oportunidades tecnológicas, possibilitando a fixação de mão-de-obra capacitada oriunda de cursos da Ufla e de outras instituições de ensino superior de Lavras, reforçando a estratégia da implantação do Parque Tecnológico de Lavras.

A participação efetiva dos pesquisadores, em resposta ao Edital do Pii, foi recebida com entusiasmo pela instituição e incentivou o trabalho da equipe do Nintec na busca de novas oportunidades para viabilizar a transformação das pesquisas em inovações. Com essas ações, espera-se promover o desenvolvimento regional e demonstrar à sociedade que o papel da universidade vai além da formação de profissionais de qualidade, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento da região e do país.

As tecnologias apresentadas neste documento foram selecionadas entre 64 propostas, sendo que 20 delas foram contempladas com um Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental e 12 receberam recursos para a finalização do protótipo e elaboração do Plano de Negócios de sua tecnologia.

É a Ufla fazendo ciência e prática para o município de Lavras, a região sul de Minas, o Estado de Minas Gerais, o Brasil e o mundo.

Universidade Federal de Lavras