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Ex-aluno da UFLA, em pesquisa na Malásia, encontrou árvore tropical mais alta do mundo

malasia-1Um ex-aluno da Universidade Federal de Lavras (UFLA), que atualmente cursa doutorado na Universidade de Cambridge, no Reino Unido, encontrou a árvore tropical mais alta do mundo. Matheus Nunes, junto com um estudante de Geografia da universidade britânica (Alex Shuttleworth), identificou na área de conservação Maliau Basin (Malásia) duas árvores que superam em 2 metros e 30 centímetros o recorde mundial registrado em 2007 para árvores tropicais.

De acordo com os pesquisadores, o recorde anterior havia sido encontrado por americanos em Tawau Hills Park, no estado de Sabah, também na Malásia. As árvores identificadas por Matheus são do gênero Shorea e conhecidas popularmente como Dipterocarpo. Uma delas possui 90,6 metros e a outra 89,5 metros. Essa descoberta valoriza uma área de extrema importância para a biodiversidade. Com ela, sinto que estou contribuindo para a conservação de uma região muito sensível a impactos gerados pela produção massiva de óleo de palma. A Malásia é o maior produtor desse tipo de óleo no mundo, fornecendo para diversos tipos de indústria. Essa produção está suprimindo áreas imensas de florestas. Além disso, esta árvore está localizada em uma das poucas áreas de floresta pristina do mundo, ou seja, floresta sem nenhum registro de intervenção humana. A descoberta pode contribuir para levantar a área ao status de patrimônio da humanidade. Os malásios estão muito animados com a novidade!”, diz o doutorando.

Matheus é bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e iniciou em 2015 o doutorado no Departamento de Plant Sciences da Universidade de Cambridge, com orientação do professor David Gomes. As pesquisas que realizam buscam identificar como as mudanças climáticas globais afetam e ainda podem afetar as florestas do planeta. Com a utilização da tecnologia Lidar (o sensoriamento remoto aerotransportado), é feito o escaneamento de florestas da ilha de Borneo (na Malásia) com o objetivo de verificar como ocorre a variação do estoque de carbono, determinada por diferentes fontes (variações no solo, variações topográficas,  variações climáticas, entre outras).

Esse sensoriamento remoto permitiu ao orientador de Matheus a dedução da possibilidade de existência de malasia-2árvores muito altas em locais sem histórico de intervenção humana. Indo a campo com um instrumento capaz de fazer as medições – o hipsômetro – o doutorando encontrou as árvores e observou a existência de uma distância muito pequena entre elas (cerca de 30 metros). O fato desperta questionamentos sobre os fatores que influenciaram seu crescimento. O tipo de solo, a proximidade com um córrego e o material genético são possíveis respostas, que exigem outros trabalhos científicos para serem confirmadas ou refutadas.

A trajetória na UFLA

Matheus é de Patrocínio (MG) e chegou a Lavras aos 17 anos, em 2005, para cursar Engenharia Florestal na UFLA. Ele conta que, logo no primeiro período do curso, foi agraciado com uma bolsa do CNPq para desenvolvimento de pesquisa orientada pelo professor do Departamento de Biologia (DBI) Eduardo Van den Berg. “Trabalhei com o Eduardo por quatro anos no projeto Inventário Florestal de Minas Gerais e também desenvolvendo outros projetos paralelamente, como o trabalho sobre a dinâmica de uma floresta de Galeria. Além disso, tive a oportunidade de trabalhar com doutorandos, ajudando-os em seus projetos de pesquisa, como Ana Carolina da Silva e Gislene Carvalho de Castro”, relata.

Por essa trajetória, Matheus avalia positivamente sua formação na Universidade. “A UFLA me ofereceu muitas oportunidades de pesquisa, uma excelente estrutura e um ensino de excelente qualidade. Um ponto que merece ser destacado são as pessoas com quem tive a oportunidade de trabalhar, estudar e conviver, cheias de ideias inovadoras, brilhantismo e entusiasmo, e que tanto me motivaram a trabalhar com ciência”.

Matheus, que atualmente está em uma floresta na Malásia, envolvido com sua pesquisa de campo, fez questão de lembrar que é ex-morador da república Labirinto, em Lavras. Seu doutorado teve início em janeiro de 2015 e termina em janeiro de 2019. O mestrado foi cursado na Universidade de São Paulo (USP).

Veja o relato do CNPq.

Fotos cedidas por Matheus Nunes.

Associação presidida por estudante da UFLA foi homenageada em Três Pontas

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Tiago Henrique da Silva (à esq.), graduando da UFLA, representou a AATP na Câmara Municipal de Três Pontas. Moção de Aplausos reconhece trabalho de formação de jovens por meio do estínulo ao atletismo.

A Associação de Atletismo de Três Pontas (AATP), presidida pelo estudante de Engenharia Ambiental e Sanitária da UFLA Tiago Henrique da Silva, recebeu Moção de Aplausos emitida pela Câmara Municipal de Três Pontas na segunda-feira (9/11). A justificativa para o reconhecimento público é atribuída ao “apoio e desenvolvimento de ações para a defesa e manutenção da qualidade de vida do ser humano, através da promoção de atividades esportivas e sociais”.

Entre as atividades desenvolvidas pela AATP que motivaram a homenagem, estão os ciclos de palestras direcionados aos jovens da comunidade. No final de outubro, ocorreu a terceira edição do evento, com o tema “Mentes jovens fazem a diferença”. Entre os palestrantes, a UFLA esteve representada pelo professor do Departamento de Educação Física (DEF) Fernando de Oliveira e pelo representante do Núcleo de Cultura Internacional Daniel Kalambayi Kalonji, que é da República Democrática do Congo.

Professor Fernando de Oliveira (DEF) proferiu palestra durante evento da AATP.
Professor Fernando de Oliveira (DEF) proferiu palestra durante evento da AATP.

Daniel abordou o tema “África: cultura, costumes e tradições”. Já o professor Fernando falou sobre “O esporte na escola”. O evento, sediado pela Escola Estadual Deputado Teodósio Bandeira em Três Pontas, também contou, em sua comissão organizadora, com o estudante de Ciências Biológicas da UFLA Lucas Eduardo Giraldello.

A Associação já faz planos para a realização da quarta edição. “A escola que sediou o terceiro Ciclo já abriu suas portas ao próximo”, diz Tiago.

Na segunda edição do evento, realizada em julho deste ano, representantes da UFLA também estiveram presentes.

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Daniel falou aos jovens sobre o tema “África: cultura, costumes e tradições”.

Para o estudante da UFLA, as atividades promovidas pela Associação, onde ele atua desde 2003, são a oportunidade não só de incentivar o atletismo, mas de contribuir para a formação de jovens, tendo o esporte como ferramenta de educação, de inclusão social e de impulso ao desenvolvimento sustentável. Ele também é membro dos Engenheiros Sem Fronteiras – Núcleo Lavras (EsF-NL) e explica suas motivações para a dedicação a trabalhos que buscam contribuir com a sociedade. “Como estudante, encaro como uma obrigação a tarefa de compartilhar conhecimento a comunidade, buscando gerar uma sinergia social colaborativa entre entidades, empresas, profissionais liberais e órgãos públicos. Embora o trabalho exija disposição e esforço, os resultados são sempre motivadores”. No caso dos esportes, ele apresenta uma justificativa a mais: “tenho exemplo na família a ser seguido. Meu tio – Jorge Fernando Marculino ( Palito ) – foi um grande atleta na cidade”, relata.

Fotos: AATP.

Novos professores tomaram posse na UFLA nesta semana

posse1Tomaram posse na Universidade Federal de Lavras (UFLA) na quinta-feira (12/11) os professores Cristiano Carvalho Soares, Fabio Domingues de Jesus e Sandro Pereira da Silva. A cerimônia de posse ocorreu no Salão dos Conselhos, prédio da Reitoria, no período da tarde.

Professor Cristiano exercerá suas atividades no Departamento de Ciências da Saúde (DAS). Já os professores Fábio e Sandro ficarão lotados no Departamento de Engenharia (DEG). Durante a solenidade, eles assinaram o Termo de Posse e o Termo e Compromisso Ético. Acompanhados de familiares e de representantes dos departamentos envolvidos, receberam as boas-vindas da equipe que conduziu a recepção.

As atividades foram presididas pelo reitor em exercício, professor Alcides Moino Júnior; com a participação da pró-reitora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PRGDP), professora Valéria da Glória Pereira Brito; do diretor de Desenvolvimento de Pessoas, Georges Francisco Vilela Zouein; da representante da Comissão de Ética, professora Carolina Valeriano Carvalho; do representante da Adufla Seção Sindical, professor Marcelo de Carvalho Alves e do representante da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), professor Carlos Eduardo Silva Volpato.

 

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Pesquisadora da Austrália proferiu palestra e participou de reuniões na UFLA

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A pesquisadora Benita Vincent proferiu palestra sobre micro sensores e a iniciativa global para saúde de abelhas.

A pesquisadora do Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO) e da Australian Bioinformatics Network – Benita Vincent – esteve na Universidade Federal de Lavras (UFLA) na última semana. Ela participou de reuniões que buscaram discutir futuras colaborações acadêmicas entre a UFLA e as instituições da Austrália em que atua, além de ter proferido palestra que reuniu professores, pesquisadores, técnicos administrativos e estudantes.

A recepção à pesquisadora foi organizada pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI). Nos períodos da manhã e da tarde do dia 5/11, representantes de programas de pós-graduação reuniram-se com Benita para apresentar as diferentes linhas de pesquisa desenvolvidas na UFLA. As conversas evoluíram para possibilidades de parcerias que ainda passarão por novos processos de negociação.

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Reuniões também fizeram parte do roteiro de visitas da pesquisadora na UFLA.

Além das reuniões na DRI, a pesquisadora também visitou os departamentos de Entomologia (Setor de Apicultura e Laboratório de Pragas Florestais), Ciências Florestais (Laboratório de Nanotecnologia), Agricultura (INCT Café) e o Simpósio Sul Mineiro de Cafeicultura. Já a palestra, foi proferida no Anfiteatro Professor Magno Antônio Patto Ramalho (Departamento de Biologia – DBI), tendo como tema “Micro sensores e a iniciativa global para saúde de abelhas” (Swarm Sensing and the Global Initiative of Honeybee Health).

A pesquisadora esteve na UFLA acompanhada pelo professor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Stephan Carvalho, que cursou graduação, mestrado e doutorado na UFLA e, atualmente, integra a equipe do projeto desenvolvido por Benita. Ele relata que o momento é de expansão das parcerias com instituições brasileiras. Já fazem parte do grupo a Embrapa Amazônia Oriental e o Instituto Tecnológico Vale.

Sobre a pesquisadora

benita-dri-3Benita Vicent é PhD pela University of Tasmania (Austrália), atuando na área de saúde e comportamento animal. Atualmente vem desenvolvendo, com a equipe do CSIRO, micro sensores “RFI” (“Radio-Frequency Identification”), ferramentas indispensáveis para aplicação em estudos de avaliação ambiental, saúde animal e segurança industrial. Os estudos foram abordados pela pesquisadora durante a palestra proferida na UFLA.

A nova geração de sensores RFID em desenvolvimento por essa equipe incorpora baterias inteligentes que geram energia por meio da vibração. Além disso, os micro sensores terão a capacidade de coleta de dados (por exemplo, dados climáticos/ambientais) e, principalmente, possibilitarão o monitoramento em tempo real de insetos. Toda essa tecnologia de vanguarda é patrocinada por empresas como a Intel e a Vale.

Dentro da temática de avaliação ambiental, e principalmente pela importância do declínio da população de polinizadores, a equipe recentemente lançou a Iniciativa Global para a Saúde das Abelhas” (Global Initiative of Honeybee Health), baseada em uma colaboração internacional entre pesquisadores, apicultores, produtores e a indústria de tecnologia. O objetivo deste projeto é conhecer os fatores envolvidos no declínio da população das abelhas e, principalmente, propor soluções seguras na área de polinização e segurança alimentar.

Saiba mais:

https://research.csiro.au/gihh/about/

http://www.csiro.au/en/Research/D61

http://australianbioinformatics.net/profiles/2013/4/8/vincent-benita-australian-bioinformatics-networkcsiro.html#.Vie8RCtUXaE

UFLA e Unicamp avançam na colaboração para pesquisas com veículos inteligentes

Ao lado do veículo VILMA, da esq. p/ a dir., Janito Vaqueiro Ferreira (Unicamp), Olmer Garcia (Unicamp) e Giovani Bernardes Vitor (UFLA)
Ao lado do veículo VILMA, da esq. p/ a dir.: Janito Vaqueiro Ferreira (Unicamp), Olmer Garcia (Unicamp) e Giovani Bernardes Vitor (UFLA)

A busca por soluções para a segurança no trânsito inclui pesquisas voltadas à mobilidade sustentável, veículos autônomos e conectados, tanto no cenário internacional como nacional. Um carro inteligente, capaz de percorrer uma rota pré-definida sem a contínua supervisão do condutor, pode representar a diminução da maior parte dos acidentes de trânsito e ser uma opção segura para o transporte coletivo, por exemplo.  Pautados nos significativos avanços promovidos por grupos de pesquisa internacionais nessa área, o Laboratório de Mobilidade Terrestre da Universidade Federal de Lavras (LMT/UFLA) e o Laboratório de Mobilidade Autônoma da Universidade Estadual de Campinas (LMA/Unicamp) estão intensificando as colaborações em prol do avanço do conhecimento científico e tecnológico também no Brasil.

Na semana passada, o professor visitante na UFLA Giovani Bernardes Vitor (Bolsista Jovem Talento BJT – Capes), que desenvolve suas atividades no Departamento de Engenharia da UFLA (DEG), esteve na Unicamp, participou de reuniões e contribuiu para os avanços na pesquisa com a plataforma veicular robótica VILMA (Veículo Inteligente do Laboratório de Mobilidade Autônoma).  Como resultado da colaboração, pela primeira vez o veículo VILMA realizou ensaios dentro do câmpus da Unicamp, chegando a atingir a velocidade de 60km/h em modo autônomo, utilizando um sistema de controle baseado no sensor. Vale observar que sensores de baixo custo foram utilizados. “Isso demonstra a real contribuição dos grupos de pesquisa em prol de um objetivo único – a segurança no trânsito e o desenvolvimento nacional”, explica o professor Giovani.

Próximos passos:

Nas reuniões realizadas, foram discutidos meios de intensificar as colaborações. Um projeto de mestrado com o tema “Planejamento de caminhos em tempo real para veículos autônomos”, será desenvolvido sob a orientação do professor Janito Vaqueiro Ferreira (FEM/Unicamp) e coorientação do professor Giovani Bernardes Vitor. Além disso, foi discutida também a realização de um workshop em veículos inteligentes, evento que será sediado pela UFLA, vislumbrando a possibilidade de demonstrações do VILMA no câmpus da Universidade.

Laboratório de Mobilidade Autônoma (LMA) da Unicamp:

O LMA iniciou suas atividades em meados de 2007 sob a direção do professor Douglas Eduardo Zampieri (FEM/UNICAMP) e colaboração direta do professor Arthur de Miranda Neto (DEG/UFLA), quando ainda era doutorando e oficial do Exército Brasileiro. Um projeto aprovado permitiu estabelecer a base do LMA com um aporte de recursos de R$ 500 mil  do Ministério da Defesa e da Capes. Em 2009, professor Janito Vaqueiro Ferreira (FEM/UNICAMP) assumiu o LMA, trazendo significativas contribuições para o que hoje o laboratório representa: conseguiu com a Fiat um veículo (que foi automatizado na própria FEM/Unicamp) e estruturou espaço de 60m2   com recursos de seus projetos. Ainda com a participação do professor Arthur, enquanto pesquisador colaborador na FEM/Unicamp, outros três projetos Capes foram submetidos e aprovados no contexto do

Acompanhe a entrevista concedida pelo professor Arthur à TVU. Clique na imagem e assista ao vídeo.
Acompanhe a entrevista concedida pelo professor Arthur à TVU. Clique na imagem e assista ao vídeo.

LMA/Unicamp, permitindo a aquisição de material e manutenção de bolsas no exterior.

Laboratório de Mobilidade Terrestre (LMT) da UFLA:

O LMT faz parte de um amplo projeto proposto pelo professor Arthur de Miranda Neto, do curso de Engenharia de Controle e Automação (DEG/UFLA), elaborado em parceria com o Instituto Vedecom (Véhicule Décarboné Communicant et sa Mobilité) , da França. No Brasil, o projeto conta com a colaboração de membros do Laboratório de Robótica Móvel (LRM) da Universidade de São Paulo (USP – São Carlos), além do próprio LMA/Unicamp.

 

Genética e Melhoramento de Plantas: trabalho de pós-graduanda foi premiado em evento internacional

larissaO Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas comemora a conquista alcançada por uma de suas estudantes – Larissa Carvalho Costa, orientada pela professora do Departamento de Biologia (DBI) Elaine Aparecida de Souza. Larissa recebeu o prêmio de melhor apresentação oral durante o Biennial Bean Improvement Cooperative Meeting, um encontro internacional bianual de melhoramento de feijão, realizado no período de 1º a 4 de novembro, em Niagara Falls, Ontario, Canadá.

O artigo “Different genes conferring resistance to race 65 of Colletotrichum lindemuthianum” (Diferentes Genes conferem resistência à raça 65 do Colletotrichum lindemuthianum) aborda resultados obtidos na dissertação de mestrado da estudante. Além de Larrissa e da professora Elaine, são autores do trabalho o ex-aluno de mestrado Rafael Storto Nalin e o professor Magno Antonio Patto Ramalho.

De acordo com a Larissa, o evento foi uma ótima oportunidade para a discussão de aspectos importantes relacionados ao melhoramento do feijoeiro, que é uma cultura de relevância para o País. “Foi uma grande satisfação ser premiada na categoria de pós-graduação. Além disso, foi uma ótima oportunidade para divulgar nosso trabalho e interagir com pesquisadores renomados, de vários países, que trabalham com a cultura. Agradeço a professora Elaine e ao programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas da UFLA pela oportunidade.”

Participaram do evento professores, pesquisadores e pós-graduandos de diferentes países (Estados Unidos, Canadá, Brasil, Espanha, Porto Rico, países da África, Colômbia e outros). A UFLA esteve representada não só por Larissa e professora Elaine, mas também pelos estudantes de pós-graduação Dayane Cristina Lima e Renato Coelho Vasconcellos.

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Estudantes de pós-graduação da UFLA presentes no Biennial Bean Improvement Cooperative Meeting: Dayane, Renato e Larissa (da esq. p/ dir.).

O prêmio, na avaliação da professora, é fruto de uma união entre o comprometimento da estudante e a qualidade das pesquisas que vêm sendo desenvolvidas no programa de genética e melhoramento do feijoeiro da UFLA. “Para nós, do Laboratório de Resistência de Plantas a Doenças, o reconhecimento alcançado pela Larissa reflete seu esforço pessoal, pois seu trabalho foi selecionado para apresentação oral e ela aceitou e se empenhou neste desafio. Além disso, mostra a importância e qualidade da pesquisa que vem sendo desenvolvida ao longo dos anos na área de resistência genética a doenças do feijoeiro da UFLA”, diz.

A divulgação da pesquisa realizada na UFLA em eventos internacionais integra as ações de internacionalização do Programa de Pós-graduação e tem permitido a parceria com instituições internacionais em pesquisas de interesse mútuo.

Pesquisadores posados para foto.
No evento: professora Elaine (à esq.), acompanhada de pesquisador do U.S. Department of Agriculture e de professora da Universidade de Dakota do Norte. 

Sobre o trabalho

Colletotrichum lindemuthianum é o fungo causador da antracnose, doença que provoca grandes perdas à cultura do feijoeiro. A raça 65 desse fungo apresenta grande variabilidade genética, o que torna difícil a obtenção de cultivares com resistência duradoura. O trabalho premiado utilizou três linhagens da raça 65 e nove cultivares comerciais – adaptadas às condições de cultivo do Brasil e com capacidade para discriminar a variabilidade dentro dessa raça. Assim, foi possível determinar o controle genético da resistência dessas cultivares, constatando-se que há mais de um gene que confere resistência a uma linhagem específica do patógeno.

O conhecimento dessas informações é estratégico para o trabalho do melhorista ao desenvolver novas cultivares. “A importância atribuída ao estudo se deve à contribuição que oferece a tudo que vem sendo feito em termos de pesquisa básica e aplicada para promover a resistência a essa doença”, explica a professora Elaine.

Pesquisa busca identificar a percepção do gosto salgado por diferentes públicos – comunidade pode contribuir

salO consumo excessivo de cloreto de sódio, popularmente conhecido como sal de cozinha, é uma das grandes preocupações da saúde pública, devido a sua correlação com as doenças cardiovasculares, renais e hipertensão arterial.  No Brasil, o consumo de sal é o dobro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Um projeto do Departamento de Ciência dos Alimentos está sendo desenvolvido por pesquisadores de pós-graduação e graduação com o objetivo de reduzir o sódio presente nos alimentos.

Para dar andamento às pesquisas, a equipe convida jovens, adultos e idosos para participarem de uma análise sensorial com soluções salinas (que não serão engolidas). A atividade ocorrerá no Laboratório de Análise Sensorial em dias e horários estabelecidos pelos pesquisadores em concordância com os participantes.

O projeto foi aprovado pelo comitê de ética da UFLA, sob o número CAAE 44602315.1.0000.5148, e objetiva identificar a percepção de gosto salgado dos diferentes públicos e correlacionar com seus hábitos de alimentação e seu estado de saúde. As informações obtidas nesse projeto serão divulgadas com o intuito de fornecer às indústrias de alimentos um embasamento para a fabricação de produtos específicos para cada público.

Os interessados em contribuir para este projeto, que busca resultados destinados a atender o interesse público, podem responder ao questionário online no link http://goo.gl/forms/n4xmJwzcei,  ou entrar em contato pelos emails danniela.rodrigues@hotmail.com, anacristina.engalimentos@gmail.com. Os telefones do Laboratório de Análise Sensorial  são (35) 3829 1661 e 3829 1408.

 

Concurso mobiliza comunidade acadêmica da América Latina e do Caribe – o tema são as Ilhas Malvinas

concurso-malvinasGravar um vídeo de, no máximo, um minuto falando sobre o tema “Malvinas, uma causa regional e global”: ao aceitar esse desafio, membros da comunidade acadêmica de toda a América Latina e do Caribe podem participar do concurso lançado pelo Consulado Geral da República Argentina. Os vídeos podem ser inscritos até 23/11 e os dois melhores garantirão a seus autores como prêmio uma viagem a Nova York, Estados Unidos (EUA).

As inscrições devem ser feitas enviando-se o link do material para os e-mails cbelo@mrecic.gov.ar e contato@embaixadaargentina.org. O vídeo deverá estar hospedado em plataformas como YouTube, Facebook, WeTRansfer, Dropbox ou GoogleDrive. Além do link, a mensagem deverá conter as seguintes informações do participante: nome e sobrenome, data de nascimento, documento de identificação, nacionalidade, país de residência, domicílio, número de telefone, entidade educativa ou acadêmica da qual participe e outros eventuais dados de contato.

Os vídeos passarão por uma pré-seleção. A Chancelaria Argentina será responsável por determinar os dois vencedores, que viajarão em julho de 2016 e poderão participar da sessão do Comitê de Descolonização da Organização das Nações Unidas (ONU), quando haverá abordagem do tema “Malvinas”.

O propósito da iniciativa é comemorar o 50º aniversário de adoção da Resolução 2065 (XX) da Assembléia Geral das Nações Unidas. A decisão reconheceu a existência de disputa entre Argentina e Reino Unido pela soberania sobre as Malvinas e estimula as duas partes a encontrar uma solução pacífica, por meio de negociações bilaterais que levem em consideração os interesses dos habitantes da ilha. O concurso tem, ainda, a função e agradecer os apoios recebidos pela Argentina no que se refere à questão.

Consulte o regulamento.

Saiba mais: A questão das Malvinas

 

Seis professores foram empossados na UFLA nesta semana

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Novos servidores, acompanhados da equipe que os recebeu.

Na tarde dessa quinta-feira (5/11), seis professores tomaram posse na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Os departamentos que receberão os novos profissionais são os de Saúde (DAS),  Engenharia (DEG) e Ciências Florestais (DCF). Com essas últimas posses, a UFLA chega a 627 professores em seu quadro.

Para a médica Karla Zanolla Dias de Souza, que é de Belo Horizonte, mas já reside em Lavras, o momento é de boas expectativas. “A UFLA é conhecida pela excelência de suas atividades; e com a Medicina não será diferente. Espero estarmos todos juntos, empenhados em fazer um bom trabalho”, comentou. Karla é Ginecologia e Obstetrícia, Reprodução Humana e Fertilidade, além de possuir mestrado em Saúde da Mulher, pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Além de Karla, tomaram posse a professora Priscila Rabelo Cintra (DAS), os professores Belisário Nina Huallpa e Mateus Pimentel de Matos (DEG), juntamente com Gilvano Ebling Brondani (DCF). A cerimônia foi realizada no Salão dos Conselhos, prédio da Reitoria, com a presença de familiares dos empossados e de representantes dos departamentos envolvidos.

A condução das atividades foi presidida pelo reitor em exercício, professor André Saúde; pela pró-reitora de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, professora Valéria da Glória Pereira Brito; pelo diretor de Desenvolvimento de Pessoas, Georges Francisco Vilela Zouein; pela representante da Comissão de Ética, professora Carolina Valeriano Carvalho; o representante da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), professor Alessandro Vieira Veloso; e o representante da Adufla Seção Sindical, professor Marcelo de Carvalho Alves.

Todos deram as boas-vindas aos servidores. Professor Alessandro explicou os objetivos da CPPD e passou orientações aos professores quanto aos procedimentos necessários para garantir a evolução da carreira. Já o professor Marcelo falou do trabalho desenvolvido pela Adufla e traçou um panorama geral dos desafios que a classe possui no que se refere à luta sindical. Apresentando a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e suas diretorias, professora Valéria disse esperar que todos os recém-chegados encontrem na UFLA o espaço para alcançarem sua realização profissional. Professor André também parabenizou os empossados e aproveitou para contar um pouco da história da instituição, ressaltando os momentos de desafio, superação e crescimento.

Professora do DED é uma das organizadoras de livro lançado recentemente em versão digital

livro-profa-catarinaO livro Transposições: Lugares e Fronteiras em Sexualidade e Educação” – organizado pela professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras (DED/UFLA) Catarina Dallapícula, em conjunto com dois professores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) – foi lançado em outubro na versão digital. “É prática da editora lançar uma edição para acesso público quando o livro se esgota; neste caso, é uma ótima notícia saber que isso ocorreu já no ano seguinte ao lançamento do impresso”, comenta a professora.

A obra foi publicada em 2014 pela Editora da Ufes (Edufes) e reúne textos produzidos por pesquisadores do Grupo de Estudos e Pesquisas em Sexualidades (Gepss), da Ufes. O arquivo digital já está disponível pelo endereço http://www.edufes.ufes.br/items/show/356. A edição possui 367 páginas.

Além de organizadora, a professora Catarina participa como autora do texto “Cavalheiros, liguem seus motores… E que vença a melhor mulher”. Os professores da Ufes que também são organizadores do livro são Alessandro Rodrigues e Sérgio Rodrigues Ferreira.

Descrição da obra, divulgada pela Edufes

Pensar Educação, Gênero, Sexualidades, Direitos Humanos e suas reverberações na formação de trabalhadores culturais é um dos desafios que inspirou a escrita desse livro. Os artigos aqui apresentados se enredam como disparadores das temáticas citadas. Entre textos que provocam o pensamento e causam deslocamentos da naturalização das relações com os corpos, a obra apresenta-se como uma possibilidade de leitura para aqueles que desejarem se arriscar nesses espaços-tempo e refletir para além das fronteiras criadas e limites impostos a partir delas.