Nesta terça-feira (24/5), foram realizadas eleições para representantes dos pós-graduandos nos Conselhos Superiores da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Foram preenchidas, conforme previsão do Edital, duas vagas no Conselho Universitário (Cuni), duas vagas no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) e uma vaga no Conselho de Curadores.
A relação de candidatos eleitos está descrita abaixo. O exercício do mandato se dará por um ano.
CUNI
Vinícius Lucas de Carvalho (titular)
Ana Eliza Ferreira Alvim da Silva (titular)
Tatiane Carvalho Alvarenga (suplente)
Eliane Oliveira Moreira (suplente)
CEPE Luciana Alves Caldeira Brant (titular)
Ana Eliza Ferreira Alvim da Silva (titular)
Conselho de Curadores
Marcos Vinícius Mendes (titular)
Nesta terça-feira (24/5), ocorre na sede da Associação dos Pós-Graduandos da UFLA (APG/UFLA), das 8h às 16 horas, a eleição para os representantes dos estudantes de pós-graduação nos Conselhos Superiores: Universitário (CUNI); de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE); e de Curadores.
Para o CUNI serão eleitos dois representantes; para o CEPE, dois; e para o Conselho de Curadores, um representante, para o mandato de um ano. Para cada membro representante, serão eleitos suplentes. Todos os candidatos devem estar cursando a pós-graduação na Universidade.
Cada eleitor terá direito a apenas um voto, exercido pessoalmente, em apenas um nome para cada cargo a ser eleito. O voto é secreto e não serão admitidos votos por procuração ou cumulativos. A apuração será realizada na mesma sessão e o resultado será afixado imediatamente em lugar público e visível.
A professora Débora Racy Soares, responsável pelos cursos de Português como Língua Estrangeira na Universidade Federal de Lavras (UFLA), junto à Diretoria de Relações Internacionais (DRI), participou do 5th International Conference on Second Language Pedagogies: Integrating Language, Literature and Culture, evento promovido pela Universidade de Toronto e a Universidade de Guelph, no Canadá, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP).
“A conferência foi palco para a discussão e intercâmbio de propostas pedagógicas de ponta que apostam também no uso de novas tecnologias para potencializar o ensino de línguas, literatura e cultura”, relatou a professora.
O evento ocorreu na USP entre os dias 12 e 13 de maio. A professora realizou a apresentação de três papers. “Aquarela Cultural: um projeto de extensão para a sensibilização multi/intercultural”, um dos papers apresentados, abordou a importância da recepção dos estrangeiros na UFLA, a partir de uma perspectiva que olha, compreende e acolhe as diferenças culturais. O projeto de extensão, sob a responsabilidade da professora Débora, “alicerça-se em uma prática pedagógica que abraça e integra o “estrangeiro”, o “diferente”, para com ele aprender”.
Os outros dois papers apresentados – “Um ELO entre nós”: tecnologia nas aulas de PLE (Português como Língua Estrangeira” e “Uso do AVA-Avançar no ensino de Português como Língua Estrangeira” propuseram uma reflexão sobre a utilização de softwares e de ambientes virtuais de aprendizagem, respectivamente, para potencializar o ensino de línguas, mais especificamente o de Português como Língua Estrangeira.
“É possível pensar em novas propostas pedagógicas, de olho no blended learning e na internacionalização curricular, que estejam sintonizadas com nosso contexto específico de ensino”, concluiu a professora.
Estão abertas as inscrições para seleção interna de estudantes de graduação da Universidade Federal de Lavras (UFLA) dos cursos de Direito e Filosofia para a realização de Intercâmbio para o México, por meio do Programa BRAMEX – Edição 2016/3 entre a UFLA e a Universidad Autónoma del Estado de Mexico.
Os estudantes interessados deverão se inscrever de 23 a 27 de maio, das 8h às 12h e das 14h às 17h, na Diretoria de Relações Internacionais (DRI), Prédio Reitoria. É necessário preencher a ficha de inscrição, disponível neste link. Além da ficha é preciso levar à DRI o Histórico Escolar Oficial emitido pelo SIG; o atestado de matrícula com percentual do curso (CRA) emitido pelo SIG, e uma cópia da Carteira de Identidade e CPF.
É necessário que o estudante tenha integralizado pelo menos 40% e no máximo 90% da carga horária do seu curso no momento da inscrição; além de possuir coeficiente de rendimento acadêmico igual ou superior a 70 (setenta), e conhecimento intermediário de língua espanhola, conforme exigência das Universidades de destino.
A seleção dos candidatos será feita mediante análise dos documentos, considerando os critérios, a saber: (a) CRA, com peso 50%; (b) entrevista em espanhol, com peso 30%, (c) redação com justificativa para participação no Projeto, com peso 20%. Será selecionado um discente de graduação, que irá estudar no segundo semestre de 2016 na Universidad Autónoma del Estado de México.
O aumento da produção agrícola no cerrado brasileiro é visto como uma das maiores conquistas da ciência agrícola no século 20. Em 72páginas do mais conceituado periódico internacional sobre Agronomia – Advances in Agronomy- o artigo de revisão pretende resumir o estudo de levantamento pioneiro do professor Alfredo Scheid Lopes em solos sob “Cerrado”, em meados dos anos 1970. Traz, ainda, informações relevantes para que esta região se consolide cada vez mais como um celeiro mundial.
Referência: dedicação ao ensino, pesquisa e extensão, prioritariamente na área de manejo da fertilidade do solo
Em 1975, o professor da então Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL), hoje Universidade Federal de Lavras (UFLA), Alfredo Scheid Lopes, finalizava o mestrado em Ciências do Solo, na Universidade da Carolina do Norte (EUA), com a seguinte constatação: era possível e necessário o estabelecimento de estratégias de manejo da fertilidade dos solos, no bioma “Cerrado”, na região central do Brasil, para torná-los produtivos.
Para chegar a essa conclusão, o jovem professor havia percorrido uma área de mais de 600 mil quilômetros de solos sob vegetação de cerrado e avaliado 518 amostras em um estudo completo que ficou conhecido pelo pioneirismo na avaliação do grau de “infertilidade” dos solos dessa região. O estudo teve continuidade e aprofundamento durante o doutorado, de 1975 a 1977, na mesma universidade, com o resultado publicado em periódicos nacionais e internacionais de referência na época.
Passados 40 anos, acaba de ser publicada uma releitura do trabalho, com 72 páginas do Advances in Agronomy – com o título “A Career Perspective on Soil Management in the Cerrado Region of Brazil’’, de autoria dos professores Alfredo Lopes – hoje professor emérito da UFLA – e Luiz Roberto Guimarães Guilherme, do Departamento de Ciência do Solo (DCS/UFLA). A publicação foi um convite especial do professor Donald Sparks, da Universidade de Delaware, Newark – EUA, editor chefe do periódico com o maior fator de impacto médio dos últimos cinco anos na área de Agronomia (5-year impact factor = 6,76, segundo o Journal of Citation Reports),
A publicação coincide com outras datas importantes – 40 anos do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo da UFLA e 30 anos de formatura do professor Luiz Roberto, que mais tarde se tornou colega de pesquisa do professor Alfredo e deu sequência aos estudos na temática.
Trabalho pioneiro em Fertilidade do Solo
Distribuição das áreas de Cerrado no Brasil – adaptado do estudo pioneiro do professor Alfredo Lopes – 1977
Para realizar o estudo, o professor Alfredo Lopes coletou, de maio a agosto de 1973, 518 amostras compostas, da camada de 0 a 15 cm, de solos sob vegetação nativa da região dos cerrados em 58 municípios localizados nos estados de Minas Gerais, Goiás, Tocantins (na época era parte de Goiás) e do Distrito Federal, abrangendo uma área de 600 mil quilômetros quadrados, o que corresponde a 1/3 da área total do bioma cerrado no Brasil Central. Essas amostras, após serem devidamente preparadas no Brasil, foram encaminhadas para a Universidade da Carolina do Norte, onde foram realizadas as análises químicas, físicas e mineralógicas que se constituíram em ações pioneiras no sentido de caracterizar o grau de “infertilidade” natural desses solos.
As principais conclusões desses trabalhos foram que esses solos eram extremamente ácidos, deficientes em quase todos os nutrientes de plantas, inclusive micronutrientes, com elevada toxidez de alumínio, grande capacidade de fixação de fósforo, além de estarem sujeitos a veranicos que, associados à toxidez de alumínio e deficiência de cálcio do subsolo e a uma baixíssima capacidade de retenção de umidade do solo, constituía-se em sério risco de insucesso para qualquer atividade de produção agrícola. Enfatizava, ainda, que para que esses solos fossem colocados no sistema produtivo da agricultura brasileira seria necessário implantar todo um processo de construção da fertilidade do solo abrangendo práticas agrícolas como calagem, gessagem, adubações corretivas e de manutenção e, principalmente, manejo adequado da matéria orgânica. Um resumo desses processos pode ser acessado em (http://www.ipipotash.org/pt/eifc/2012/32/5/English).
O artigo que acaba de ser publicado (Volume 137, 2016, Págs 1–72) além da releitura dos dados anteriormente citados, faz um resgate das ações para o desenvolvimento e consolidação da região dos cerrados no Brasil, com as contribuições de diversas instituições e lideranças, entre elas, o também professor emérito da UFLA, professor Alysson Paolinelli.
Apresenta ainda uma abordagem sobre as tecnologias que vem sendo utilizadas na região do Cerrado, em anos recentes, entre eles, o sistema de plantio direto, integração lavoura-pecuária e integração lavoura-pecuária-floresta. Os autores destacam as vantagens desses sistemas sobre o tradicional sistema de monocultura, tanto em termos de sustentabilidade da produção, redução de problemas de erosão, redução das perdas em biodiversidade e minimização de emissão de gases causadores do efeito estufa.
Releitura do trabalho de 1977, em 72 páginas do Advances in Agronomy – periódico com o maior fator de impacto médio dos últimos cinco anos na área de Agronomia
Para se ter uma ideia da contemporaneidade dessas ideias, elas estiveram em debate no evento Fórum do Futuro, realizado de 16 a 18 de maio, na John Hopkins University /Washington e Columbia University- ILAS, em Nova Iorque, com a participação do professor Luiz Roberto. Além disso, essas ações estão em sintonia com as recomendações da COP 21 e da Agenda Lima-Paris para a Agricultura.
Tecnologia a favor da produção de alimentos
Não seria possível o Brasil atingir o patamar de produção de grãos sem os ganhos de produtividade alcançados em solos de cerrado nas últimas décadas. De fato, dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) atestam que estados localizados neste bioma respondem por 60% da produção de grãos no País. Os estudos também comprovaram que as médias de produtividade das lavouras do Cerrado podem ser até três vezes superiores às do Brasil.
De acordo com o professor Alfredo Lopes, a expansão da fronteira agrícola brasileira foi importante para consolidar o País como líder mundial nas exportações agrícolas. Ele destaca que a expectativa da FAO-ONU de que o Brasil deverá, no ano 2050, participar com 40% dos alimentos a serem consumidos no mundo, somente será transformada em realidade com a produção sustentável da região dos cerrados para essa finalidade. “O desafio da segurança alimentar brasileira e mundial passa pelo uso racional dos solos dessa região”, considerou.
O professor, referência em fertilidade do solo, reforça a defesa de que a exploração dessa região deveria ter sido feita com práticas agrícolas sustentáveis, tendo garantida a preservação permanente de parte significativa do bioma. Ele comenta que, mesmo em um cenário potencial de produção conservador, a exploração de 1/3 da região dos cerrados (cerca de 70 milhões de hectares) garante a produção de mais de 90 milhões de toneladas de alimentos. Com o investimento em tecnologias e práticas agrícolas modernas, a região atinge recordes de produtividade em culturas como arroz, feijão, soja, milho e café.
Maior produtividade
Ainda de acordo com o professor, o aumento da produção tem sido fruto, principalmente, do aumento da produtividade e não da simples expansão da área cultivada. Ele comenta que se o Brasil estivesse produzindo, hoje, cerca de 300 milhões de toneladas (base seca) das 16 principais culturas produzidas no Brasil, com as produtividades da década de 1970 (1,4 toneladas por hectare) haveria a necessidade de ser incorporado ao processo produtivo da agricultura brasileira mais 100 milhões de hectares. “Em outras palavras, o aumento da produtividade, em decorrência de investimentos em tecnologias mais eficientes, incluindo o manejo adequado da fertilidade do solo, favoreceu a produção mais eficaz de alimentos e outros produtos do campo. Essa é, talvez, a maior contribuição em termos ambientais resultante desse processo”.
Vale a pena enfatizar, mais uma vez, o papel fundamental que representa o uso de técnicas que levem ao aumento da produtividade agricultura nas áreas já incorporadas ao processo produtivo. “De fato, ele se constitui em um poderoso instrumento de preservação ambiental, pois diminui as pressões de desmatamento das áreas florestadas, muitas vezes não adequadas ao processo intensivo da produção agropecuária, deixando mais espaço para a vida silvestre, a manutenção da biodiversidade e a preservação da natureza”, completou.
Para reforçar essa teoria, o professor Alfredo Lopes apresenta mais uma contribuição relevante decorrente da evolução da produtividade da agricultura nos últimos anos – a ”involução” dos preços reais dos produtos da cesta básica, beneficiando os brasileiros, principalmente aqueles que se encontram no segmento social de baixa renda. De janeiro de 1975 a janeiro de 2011, os preços reais dos produtos da cesta básica caíram para 1/3 do valor original, seguindo uma tendência linear de queda nesse período. “Poucos programas de inclusão social tiveram o sucesso representado pela evolução e desenvolvimento da agricultura brasileira”, destacou.
Referência Internacional
Professor Alfredo Lopes: a ciência por trás dos solos brasileiros, especificamente do bioma cerrado, e o reconhecimento da comunidade científica nacional e internacional
Pelos mais de 50 anos dedicados ao ensino, pesquisa e extensão, prioritariamente na área de manejo da fertilidade do solo, em prol do desenvolvimento da agropecuária brasileira, notadamente na região dos cerrados no Brasil, o professor Alfredo Lopes foi agraciado em 2013 com três honrarias nacionais: Prêmio Pesquisador Sênior do IPNI – Internacional Plant Nutrition Institute (https://www.youtube.com/watch?v=of8_GDHLvKk), Prêmio Norman Borlaug conferido pela ABAG, Fundação Agrisus e USP (https://www.youtube.com/watch?v=dLZ1kxRpBfU) e o Prêmio Heróis da Revolução Verde Brasileira, promovido ABAG, ANDEF, FAO-ONU e EMBRAPA (https://www.youtube.com/watch?v=matv-ha9gJE). Em 2015, durante a abertura do Agrishow – 2015 em Ribeirão Preto, SP, recebeu o Prêmio Brasil Agro-Ciência, patrocinado pela ABAG, ABIMAQ, ANDA e SRB (http://www.ufla.br/ascom/2015/04/28/professor-alfredo-scheid-recebe-o-premio-brasil-agrociencia-na-abertura-da-agrishow-2015/).
O projeto de extensão “Línguas adicionais para fins específicos” está com inscrições abertas para os cursos de Francês e de Espanhol. Graduandos, pós-graduandos e servidores interessados devem fazer inscrição pelo Sistema Integrado de Gestão (SIG Eventos) nesta terça e nesta quarta-feira (24/5 e 25/5). Estão disponíveis 20 vagas para cada curso.
As aulas do curso de Francês terão início em 30/5 e serão ministradas nas segundas e quartas-feiras, das 17h30 às 18h45. Já as atividades de Espanhol serão iniciadas em 31/5, com programação de aulas nas terças e quintas-feiras, das 17h às 18h30. Os cursos vão até o início de agosto, com cargas horárias de 27 (Francês) e 30 horas (Espanhol).
Contribuindo para o programa de Internacionalização da UFLA, as aulas do projeto enfocam situações cotidianas básicas de comunicação oral e escrita, com vistas à instrumentalização linguística e cultural para universitários e/ou acadêmicos. Os cursos são gratuitos e conduzidos por falantes nativos de cada língua. Atualmente, os professores são Patricio Perez e Daniel Kalonji.
Curso de Francês:
Aulas às segundas e quartas-feiras, das 17h30 às 18h45.
Local: segundas-feiras – PV3, sala 07/ quartas-feiras – PV3, sala 05.
Curso de Espanhol:
Aulas às terças e quintas-feiras, das 17h às 18h30.
Local: Terças-feiras – PV4, sala 01/ quintas-feiras – PV3, sala 08.
Em 15 de junho, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) estará mobilizada para receber alunos do ensino médio de toda a região para o II UFLA de Portas Abertas, uma feira de profissões que apresentará a instituição, seus cursos e seus projetos de pesquisa e extensão a quem se prepara para entrar na graduação. Até o momento, são cerca de seis mil inscrições realizadas. Para atender com qualidade a esse público, a comissão organizadora do evento convida estudantes da UFLA (graduação e pós-graduação) a fazerem parte da equipe que atuará no câmpus na data da feira.
Os interessados devem enviar e-mail para o professor Lucas Amaral (lucas.amaral@dcf.ufla.br) até o dia 3 de junho. As atividades serão realizadas durante todo o dia e os voluntários receberão certificado emitido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), referente à participação em programa de Popularização da Formação Profissional em Ciência, Tecnologia e Inovação. O grupo de colaboradores estará envolvido no apoio à logística geral do evento.
O e-mail enviado deve informar nome completo do estudante, número de matrícula e telefone de contato. O professor Lucas lembra que devem se candidatar à atividade apenas aqueles estudantes que não estarão envolvidos com a programação de apresentação de seus cursos.
Será lançado em Belo Horizonte, em 4 de junho, o livro “Língua Portuguesa: sujeito, leitura e produção”, organizado pelo professor do Departamento de Ciências Humanas da Universidade Federal de Lavras (DCH/UFLA) Márcio Rogério de Oliveira Cano. O lançamento ocorrerá durante o evento “Letras debate: linguagens e ensino”, a ser realizado na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), às 10h.
O volume inclui textos de 12 autores, estando entre eles professores do DCH (Helena Maria Ferreira, Márcia Fonseca de Amorim, Mauricéia Silva de Paula Vieira e Raquel Márcia Fontes Martins) e do Departamento de Educação – DED/UFLA (Luciana Soares da Silva). De acordo com o professor Márcio, há cerca de dois anos iniciaram-se os trabalhos para a produção da coleção“A reflexão e a prática no Ensino Médio”, que terá 13 livros, organizados sob sua coordenação. “Esse primeiro volume exigiu um ano e meio de trabalho”, diz.
Em sua primeira edição, de 2012, a coleção foi intitulada “A reflexão e a prática no ensino” e reuniu nove livros de diversas áreas do conhecimento, mobilizando mais de 50 autores, ligados a diferentes universidades. Neste segundo momento, o foco das análises é sobre o Ensino Médio. Mais de 80 autores estarão envolvidos com os 13 livros da coleção. São profissionais vinculados a instituições como a Universidade de São Paulo (USP), Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), UFMG, Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Centro Universitário Unifieo, entre outras. As obras tratarão de pesquisas e experiências desenvolvidas nas escolas e para as escolas.
O conteúdo do volume que será lançado em junho é especialmente destinado aos professores em formação na área de Língua Portuguesa, além de profissionais das redes educacionais e demais professores e pesquisadores. O lançamento, a ser realizado inicialmente em Belo Horizonte, será replicado também no Rio de Janeiro e em São Paulo, em datas posteriores. Na UFLA, há previsão de que o lançamento ocorra no mês de junho.
UFLA recebe a visita de representantes da Agência Brasileira de Cooperação ABC – Itamaraty e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) para ampliar ações em projetos de cooperação com a África
Dando sequência ao histórico de parcerias com os países africanos, com foco na capacitação e transferência de tecnologias para a cultura do algodão, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) planeja novas ações em projetos de cooperação técnica. Nesta semana, o reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, acompanhado da equipe de professores da UFLA envolvidos no projeto, receberam a visita de representantes da Agência Brasileira de Cooperação ABC – Itamaraty e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).
A visita teve como objetivo o planejamento de novas ações para dois projetos coordenados pela UFLA: Cotton Victória, que prevê a promoção da cadeia produtiva e a melhoria técnica da cotonicultura nos países africanos e o curso de “Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão”, que avança agora para a segunda fase, voltada para países de língua inglesa e francesa.
Para o reitor, parcerias com os países africanos fazem parte de uma das pautas prioritárias do Programa de Internacionalização da UFLA
O segundo módulo do curso deverá contemplar 60 técnicos de oito países africanos. Em 2017 está previsto o módulo para países de língua francesa: Benin, Burquina Faso, Chade, Mali, Togo, Cameroun, Senegal e Burundi. Em 2018, os técnicos serão de países de língua inglesa: Quênia, Tanzânia e Malaui. A parte teórica será ofertada na UFLA e a parte prática na região produtora de Catuti, no Norte de Minas.
O recurso para a realização do curso tem como origem o fundo criado para financiar projetos que beneficiem a cotonicultura brasileira e de países do continente africano, resultado do acordo entre Brasil e Estados Unidos no âmbito da organização Mundial do Comércio (OMC). O montante desse fundo foi calculado com base nos prejuízos sofridos pelo Brasil em decorrência dos programas de subsídios à produção de algodão nos Estados Unidos.
Cooperação técnica ampliada
Durante a reunião na UFLA, o coordenador da Cooperação Técnica Bilateral ABC – África, Ásia e Oceania, Nelci Peres Caixeta, destacou a UFLA como uma instituição de referência, além de as demandas contempladas nos projetos de cooperação técnica estarem alinhadas com a política de internacionalização da Universidade e contar com uma equipe altamente motivada para o projeto.
Equipe da UFLA envolvida nos projetos de cooperação
“A UFLA tem expertise em extensão e transferência e reuniu experiências com as fases anteriores dos projetos, identificando pontos que devem ser evitados e ações que merecem ter continuidade. A ideia é que o projeto sirva de modelo de produção e que possa ser replicado nos países africanos, que tem como foco sistemas de agricultura familiar”, relatou o diretor técnico da IBA, Gustavo Rodrigues Prado.
Presente na recepção da delegação técnica, o reitor da UFLA, enfatizou, mais uma vez, que as parcerias com os países africanos fazem parte de uma das pautas prioritárias do Programa de Internacionalização da UFLA. “Somos referência em agricultura tropical e queremos ampliar as formas de intercâmbio de informações e tecnologias para impactar positivamente a população de outros povos, em uma rica troca de experiências em que todos saem ganhando”, comentou Scolforo.
Essa articulação de mão-dupla também foi enfatizada pelo coordenador Nelci Caixeta, que reconhece os benefícios diretos da cooperação técnica, tanto na transformação social e econômica dos países contemplados pelos projetos, como na realidade da própria Universidade, por meio de uma formação diferenciada dos estudantes e uma maior mobilização dos professores.
Participação
A equipe da UFLA envolvida nos projetos reúne os professores Antonio Carlos Fraga (DAG), Pedro Castro Neto (DEG), Renato Mendes Guimarães (DAG), Wilson Magela Gonçalves (DAG) e Alessandro Veloso Vieira (DEG).
Na visita à UFLA, além do coordenador Nelci Caixeta, estavam representando a ABC as analistas de projetos Camila Guedes Ariza e Ana Carla Mello. Representando a IBA, o diretor técnico Gustavo Prado.
Histórico da parceria
O projeto intitulado “Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão”, em parceria com o Ministério de Relações Exteriores – Itamaraty, teve início em 2014, com foco na capacitação e aperfeiçoamento de profissionais da África Subsaariana. O resultado foi tão positivo que a UFLA foi novamente convidada para dar sequência, como coordenadora, do projeto Cotton Victória, que prevê a promoção da cadeia produtiva e a melhoria técnica da cotonicultura nos países africanos. Em maio de 2015, professores da UFLA participam de uma missão técnica para diagnóstico da cultura do algodão em três países da África: Quênia, Tanzânia e Burundi.
Sabrina, ao centro, foi uma das atletas do Cria que consquitou vaga no mundial da Turquia. Foto: FEEMG.
A cada quatro anos, ocorre a Gymnasiade, promovida pela Federação Internacional do Desporto Escolar (ISF) e considerada a maior competição do desporto escolar mundial. Neste ano, a seleção nacional foi em Belo Horizonte, entre os dias 10/5 e 14/5, com a participação de 12 atletas do Centro Regional de Atletismo (Cria), projeto da Universidade Federal de Lavras (UFLA), desenvolvido em parceria com a Prefeitura Municipal.
Foram meses de preparação com o técnico Fernando de Oliveira, professor de Educação Física na UFLA. Todo o tempo de treinamento foi válido e os atletas comemoram os resultados da competição. Durante a seletiva, três atletas do Cria se classificaram na modalidade atletismo, categoria sub 18, para a competição mundial, que será realizada na Turquia, entre 11/7 e 18/7.
Sabrina Moreira Ribeiro (16 anos) conquistou a vaga no mundial com o título no Salto em Altura, saltando até a altura de 1,65m. Além da vaga nessa prova, a atleta competiu nos 400m rasos, ficando com a quarta colocação.
Outra classificada para o mundial foi Kathellyn Naiara Vieira Noberto (17 anos), que ficou na segunda colocação na prova do Salto Triplo, com a marca de 12,02m.
O atleta Vittor Matheus Santos Souza (16 anos) também se classificou para a competição mundial, ficando na segunda colocação na prova de 110m com barreiras, com a marca de 14 segundos e 16 centésimos. Vittor participou ainda dos 100m rasos, ficando com a sexta colocação.
Outros atletas do Cria Lavras conquistaram bons resultados na seletiva: Eduardo Ribeiro Dutra ficou na terceira colocação nos 1.500m rasos; Júlia Oliveira Dutra também conquistou o terceiro lugar nessa mesma prova; Adrene Apostólico Pereira ficou com a quarta colocação no Salto Triplo e na quinta colocação no Salto em Distância; Sthefany Cristina da Silva ficou com o sexto lugar nos 100m rasos e com o oitavo lugar nos 200m rasos; Arielly Silva de Paula conquistou a quinta colocação na prova de 400m com barreiras e Witalan Porfirio Silva ficou na décima colocação no Salto Triplo.
Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA, com informações da Associação de Esportistas de Lavras (Asdela).