A Diretoria de Educação a Distância (Dired) tem promovido diversas ações de capacitação aos docentes e técnicos administrativos, como consolidação da Plataforma Campus Virtual.

As ações de formação serão ofertadas ao longo dos próximos semestres letivos, visando atender ao maior número possível de integrantes da comunidade acadêmica, havendo ainda a possibilidade de expansão da oferta destes cursos para discentes dos cursos de Pós-graduação Stricto Sensu.

Abaixo uma breve apresentação de cada um destas oportunidades:

Curso Campus Virtual para Docentes

Serão realizadas até o final do mês de novembro deste ano três ofertas do curso Campus Virtual para docentes. O objetivo é de oferecer, ao corpo docente e aos técnicos administrativos, informações sobre a utilização dos recursos do Campus Virtual.

As ofertas foram organizadas em datas e horário distintos com a intenção de atingir o maior número de pessoas interessadas conforme segue:

1ª oferta – já concluída;

2ª oferta – de 9/11 a 23/11, com encontros presenciais nos dias 9/11, 16/11 e 23/11, no período da tarde, de 14h às 17h. Para esta oferta os encontros presenciais serão realizados na Sala 2 do Núcleo de Educação Continuada (NEC/DIRED) – antigo CT da FAEPE -, no Campus Histórico da UFLA;

3ª oferta – de 9/11 a 23/11, com encontros presenciais nos dias 9/11, 16/11 e 23/11, no período da manhã, de 9h às 12h. Os encontros presenciais serão realizados na Sala 2 do Núcleo de Educação Continuada (NEC/DIRED) – antigo CT da FAEPE -, no Campus Histórico da UFLA.

Importante destacar que as inscrições para estes cursos podem ser realizadas via SIG e a certificação será feita pela DADE.

Capacitação Aberta para Docentes: passo a passo para construção de salas virtuais

Este curso ficará sempre disponível para acesso e consulta. Foram feitos vídeos tutoriais demonstrando o passo a passo para uso das principais ferramentas que poderão ser utilizadas nas salas virtuais e, além disso, foram disponibilizados arquivos sucintos com textos explicativos sobre cada ferramenta e suas formas de manuseio.

O acesso ao curso é por meio da sala Espaço de Professores, o qual está disponível na página inicial do Campus Virtual.

Minutos no Campus Virtual

O “Minutos no Campus Virtual” é a realização de uma transmissão, por videoconferência, de demonstrações de recursos e ferramentas do Campus Virtual e suas potencialidades de uso nas salas virtuais. Ele também se caracteriza como um momento de interação entre equipe da DIRED e docentes usuários ou interessados no uso da Plataforma Campus Virtual.

Utiliza-se um recurso que permite o compartilhamento de tela e também interação via áudio, vídeo ou chat. Não é necessária a instalação de nenhum programa, basta acessar o endereço http://webconf2.rnp.br/uab_ufla, entrar como convidado e digitar seu nome.

O “Minutos no Campus Virtual” ocorre quinzenalmente sempre às 9h e às 15h o cronograma encontra-se disponível no Espaço de Professores do Campus Virtual.

Atendimento descentralizado a docentes nos Departamentos

A iniciativa consiste em disponibilizar pessoal capacitado para atendimento descentralizado (nos próprios Departamentos) em dias determinados da semana (mediante agendamento), conforme interesse dos docentes e disponibilidade de agenda da equipe da Coordenadoria Pedagógica.

O docente interessado em receber apoio em sua sala ou nas dependências do departamento deverá realizar o agendamento com a Equipe da Coordenadoria Pedagógica da DIRED/UFLA pelos e-mails analista.ped01@dired.ufla.br e analista.ped02@dired.ufla.br ou pelo telefone (35) 2142-2170.

Curso Teorias e Práticas de Educação Híbrida

O objetivo desta ação é capacitar os participantes a utilizarem as novas tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC) empregadas na educação (presencial ou a distância), tais como ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) entre outros recursos, que podem ser usados como ferramentas incrementais no processo de educação.

O calendário de oferta deste curso será divulgado posteriormente.

Ademais, a Equipe da Coordenadoria Pedagógica da DIRED/UFLA encontra-se aberta ao recebimento de colaborações e coloca-se à disposição pelos telefones (35) 2142-2170, e pelos e-mails analista.ped01@dired.ufla.br e analista.ped02@dired.ufla.br.

Entre os dias 24 e 28 de outubro, o Núcleo de Estudos Multidisciplinares em Agroecologia e Agricultura Familiar (Nemaaf), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), realizou, em parceira com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/MG), o curso de formação em agroecologia, agricultura familiar e políticas públicas, para extensionistas rurais do Sul de Minas.

O curso faz parte do projeto “Agroecologia e Agricultura Familiar no Sul de Minas Gerais: sistematizando experiências e reforçando diálogos para o desenvolvimento sustentável”, coordenado pelo professor, do Departamento de Administração e Economia (DAE/UFLA), Thiago Rodrigo de Paula Assis, em conjunto com a coordenadora regional da Emater/Lavras Flora Teixeira Castro, e o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Para o professor Thiago, o curso cumpriu um papel importante, de aproximar os extensionistas à Emater e ao Nemaaf, além de estimular os debates sobre a agroecologia na região e possibilitar a troca de conhecimentos sobre a temática.

O curso ocorreu em Poço Fundo/MG, nas instalações da Cooperativa dos Agricultores familiares de Poço Fundo e Região (Coopfam). Além da importância da agricultura familiar, da agroecologia, e das políticas públicas, o curso também abordou o controle biológico, o melhoramento participativo de sementes, a certificação orgânica e a saúde do trabalhador.

Participaram 25 extensionistas rurais do Sul de Minas, além de dois técnicos da Coopfam.  Os participantes realizaram visitas a duas propriedades familiares, que cultivam café e hortaliças de forma agroecológica, com certificação orgânica, e à estrutura de beneficiamento da Coopfam.

Também estiveram presentes os professores da UFLA Luis Cláudio Paterno Silveira, do Departamento de Entomologia (DEN) e Luiz Antonio Augusto Gomes, do Departamento de Agricultura (DAG), o doutorando do Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia André Barata, e estudantes do Nemaaf. Pelo Instituto Federal do Sul de Minas estiveram presentes a técnica, da Pró-Reitoria de Extensão, Aloísia Rodrigues Hirata e o professor Luiz Carlos Dias da Rocha.

Publicação desenvolvida pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) contempla o desenvolvimento técnico e econômico de 24 atividades agropecuárias de alta relevância para o País

O Centro de Inteligência em Mercados (CIM) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) contribuiu com a produção do anuário de resultados de 2016 do Projeto Campo Futuro – que busca melhorar a gestão das propriedades rurais no Brasil.

Em parceria com a CNA, o CIM realiza o levantamento e acompanhamento das informações relativas à cafeicultura e fruticultura (abacate, banana, cacau, goiaba, laranja, limão, maçã, mamão, manga, melão e uva). As informações geradas são reunidas trimestralmente em boletins técnicos, denominados Ativos do Café e Ativos da Fruticultura, que implementam uma rede informacional gerada pela CNA que mantém um banco de dados completo, desde o início do projeto, em 2007.

Os resultados de 2016 foram reunidos no anuário lançado durante o 2º Seminário Nacional do Projeto Campo Futuro, no dia 26/10, na sede da CNA em Brasília. O CIM participou na elaboração de dois capítulos que apresentam os resultados sobre a cafeicultura e a fruticultura. Além disso, são apresentados no anuário os dados sobre soja, milho, trigo, arroz irrigado, cana-de-açúcar, silvicultura, alface, tomate, cenoura, batata e cebola, pecuária de leite e pecuária de corte, aves e suínos e aquicultura.

Durante o seminário, os resultados dos painéis de fruticultura foram apresentados pelo professor da UFLA e coordenador do CIM, Luiz Gonzaga de Castro Junior. Ele destacou que durante a safra 2015/2016 a economia brasileira passou por um momento crítico que se refletiu no agronegócio frutícola. “A elevação da taxa de juros e queda de confiança no mercado resultou em escassez de crédito e redução dos investimentos. A valorização do dólar frente ao real elevou os custos de produção em função dos insumos e implementos importados” ressaltou o professor.

O levantamento dos custos de produção foi realizado em quatro estados brasileiros: São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Pernambuco. “A gestão da fruticultura deverá ser constante por parte do produtor, uma vez que ele precisa estar atento aos movimentos do mercado e analisar riscos econômicos e financeiros do sistema de produção, verificando os resultados do empreendimento rural e atrelando-os com a melhoria da gestão e investimentos em qualificação técnica”, explica Gonzaga.

Café em pauta 

O panorama geral da produção da cafeicultura na safra 2015/2016 foi apresentado pelo pesquisador do CIM/UFLA Fabrício Andrade. O levantamento dos custos de produção foi realizado nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia, Paraná e Rondônia. Conforme o diagnóstico, os principais itens que integraram o Custo Operacional Efetivo (COE) foram gastos com pessoas (condução da lavoura), mecanização, corretivos, fertilizantes, produtos fitossanitários, colheita e pós-colheita e juros de custeio.

Na cafeicultura de Coffea arabica, o COE na safra 2015/2016 ficou em média em R$ 325,22 a saca de 60 kg. Já o Custo Operacional Total (COT), soma do COE mais depreciações e pró-labore, foi de R$ 389,70 a saca, e o Custo Total (CT), soma do COT e custo de oportunidade, R$ 480,74/saca. “O Projeto constatou que o maior gasto no COE, das propriedades com tipo de produção manual, foi com colheita e pós-colheita (em média 41%), uma vez que há a necessidade de contratação de pessoas para realizarem a derriça dos cafeeiros. Já nas propriedades com tipo de produção mecanizada, o principal gasto foi com fertilizantes (em média 28%)”, explicou o pesquisador.

Os resultados da cafeicultura revelam que os custos de produção mostram realidades distintas entre as principais regiões produtoras do Brasil. Os municípios com tipo de produção semimecanizado não estão em situação melhor que alguns com produção manual, o que merece atenção no processo de tomada de decisões. “Nós concluímos que a adoção da colheita mecanizada é uma alternativa para viabilizar o trabalho diante dos custos elevados e escassez de mão de obra”, concluiu Fabrício.

Texto: Vanessa Trevisan (Ascom InovaCafé) com informações da Assessoria de Comunicação CNA. Fotos: Cadmiel Dutra e Vanessa Trevisan.