Para falar bem é necessário a prática constante do idioma. Pensando nisso, a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe), fundação de apoio à Universidade Federal de Lavras (UFLA), lança o curso ‘Conversation’, um curso de conversação em inglês para alunos dos níveis intermediário e avançado que querem exercitar sua fluência com aulas totalmente práticas.
O curso terá início no dia 26 de setembro e segue até 19 de dezembro, com uma aula semanal de uma hora e meia, toda segunda-feira das 20 horas às 21hs30min, no centro de treinamento da Faepe.
O curso utilizará como método o uso do inglês no dia a dia, com suas gírias, expressões e diálogos do inglês americano.
Investimento: Matrícula R$20,00, mais três parcelas de R$90,00 ou à vista R$ 260,00.
As parcerias internacionais fazem parte do histórico do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZ). Os esforços para fortalecer as ações de internacionalização fortalecem o Programa e promovem novas oportunidades para estudantes e professores.
Uma dessas parcerias tem como temática a área de Aquicultura. A Universidade Federal de Lavras (UFLA) mantém convênio com a Universidad de Córdoba – Colômbia (Unicordoba) desde 2009, por meio de ações nessa área do conhecimento. No âmbito da parceria, já foram realizados treinamentos para pós-graduandos e docentes do PPGZ, projetos conjuntos e, anualmente, o Setor de Piscicultura da UFLA recebe discentes para realização de estágio supervisionado.
Como marco da relação interinstitucional UFLA-Unicordoba, a professora Priscila Vieira Rosa, do Departamento de Zootecnia, foi convidada como palestrante especial da Semana Internacional Acadêmica da Unicordoba. No período de 27 de agosto a 3 de setembro, a professora participou de treinamento intensivo, com a apresentação da palestra “Recentes avanços em nutrição de peixes” e a realização do minicurso com a temática “Enzimas digestórias, exógenas e metabólicas na nutrição de peixes”.
A parceria com a Unicordoba teve início com projetos conjuntos na área de Aquicultura, tendo a coordenação da professora Martha Janeth Prieto Guevara (Unicordoba), doutora pela UFLA, no programa de Pós-Graduação em Zootecnia.
Professor Visitante
No período de 5 a 18 de setembro, a UFLA recebeu o professor Jose Fernando Lopez Olmeda, da Universidad de Murcia-Espanha, para fortalecer as parcerias no PPGZ. Neurocientista, endocrinologista e cronobiologista, o pesquisador compartilhou com estudantes e professores a experiência de utilizar o peixe como modelo experimental. Referência na área de nutrigenômica – influência de nutrientes em fatores de transcrição gênica, a parceria rendeu bons frutos para o Programa.
Nesse período, o pesquisador realizou análises no âmbito de projetos conjuntos com a UFLA, ministrou a palestra intitulada “Técnicas de Biologia molecular aplicadas à Aquicultura”, e participou da banca da 200ª defesa de tese de doutorado do PPGZ, da discente Raquel Tatiane Pereira, tendo com ênfase a temática nutrição de peixes.
O coordenador do PPGZ e pró-reitor adjunto de Pós-Graduação, professor Márcio Machado Ladeira, ressaltou a importância da participação dos professores estrangeiros na consolidação da internacionalização do Programa, por meio de mobilidades internacionais dos alunos e de parcerias em orientações, projetos e artigos publicados. Em sua avaliação, a participação de pesquisadores renomados permite que os estudantes adquiram conhecimentos proeminentes, que fazem toda diferença na formação profissional. “O contato com tecnologias desenvolvidas em outras universidades é de extrema importância para a formação de nossos discentes”, conclui.
Pela segunda vez na UFLA, o professor destacou o caráter multidisciplinar do laboratório de Biologia Molecular do DZO e do Laboratório de Análises de Sementes. “Fiquei encantado com os equipamentos disponíveis e a ajuda dos pesquisadores que trabalham nesses laboratórios. Foi uma experiência sensacional e espero que se repita em colaborações futuras”, reforçou.
A vinda do professor visitante teve o apoio do CNPq, em projeto com a participação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Está vigente a gestão do novo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Lavras (UFLA): Voz Ativa, composto por 24 estudantes. O DCE é a entidade máxima de representação estudantil na Universidade. É responsável pela busca de melhorias que envolvem diretamente os estudantes, além de promoverem cursos, debates e eventos tradicionais.
Para a nova gestão é indispensável, dentro da atuação do DCE, ampliar a participação democrática na formulação de uma sociedade acadêmica que atenda e ouça a todos. “A verdade, é que o DCE Voz Ativa não tem cara. Ou melhor, temos todas. Seremos uma gestão onde a maior premissa é a da representatividade, estando cientes da pluralidade encontrada na nossa universidade. Todos têm e devem ter voz, afinal, somos vários e não somos apenas rótulos”, relata a nova gestão.
Voz Ativa contou com 1112 votos, para os integrantes é importante agradecer a participação de cada estudante. “Frisamos o voto de cada um. Agora, vem uma nova fase, representá-los. Para que isso seja feito da forma mais plena possível, lembramos que todos são importantes. Voz Ativa não é para ficar no nome e contamos a sua voz. Esforços não faltarão para honrar os votos recebidos e os interesses de cada discente da universidade”, comentam.
Os representantes estudantis reforçam que almejam a construção de um DCE representativo, eficiente, eficaz e efetivo. “Assim, uma UFLA plural, humana, respeitosa e educadora”, complementam.
Equipe:
Divino Eterno Martins da Cota – Presidente.
Flávia Debora – Vice Presidente
Roberta Solano – Secretária Geral
Laura Ferroni Mafra – Diretora de Cultura
Lucas Brito – Diretor de Assuntos Acadêmicos
Marcus Ribeiro – Diretor de Marketing e Comunicação
Igor Ferreira – Diretor de Finanças
Luan Henrique – Diretor de Finanças
João Guilherme Serra – Diretor de Esportes
Paulo Nacif – Diretor de Gestão
Felipe Martins – Diretor de Eventos
Tamyres Serra – Diretora de Assuntos Acadêmicos
Ana Virginia Martins – Diretora de Desenvolvimento Externo
Filipe Paganelli – Assessor Presidência
Daniel Araújo – Assessor de Esportes/Eventos
Giulia Vechi – Assessora de Cultura
Júlia Luz – Assessora de Cultura
Braulino Capuchinho – Assessor de Cultura
Vinicius Barbosa – Assessor de Marketing
Danilo Mota – Assessor de Marketing
Vinicius de Paula Oliveira – Assessor de Assuntos Acadêmicos
Matheus Honório – Assessor de Eventos
Thales Eliopoulos – Assessor de Cultura / Des. Externo
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a Fundação João Pinheiro (FJP) desenvolvem, em conjunto, o projeto “Imersão na Gestão Pública”. Como parte dessa iniciativa, estudantes de Administração Pública de ambas as instituições, supervisionados por professores, trabalham na formulação de um plano de trabalho para a gestão das águas do município de Cambuquira, Sul de Minas Gerais. No final de julho, o grupo permaneceu por cinco dias na cidade, para realização do diagnóstico da situação atual e constituição dos subsídios para os passos seguintes do trabalho.
O processo foi de imersão na gestão pública, em um período em que a equipe de professores e estudantes coletou em Cambuquira, de forma intensiva, informações nas áreas de finanças públicas, gestão de pessoas, processos e obras de infraestrutura. Eles estiveram em contato com entidades da sociedade civil, imprensa local, conselhos gestores e servidores públicos municipais. O grupo de trabalho foi formado por quatro estudantes da UFLA e quatro da FJP, além dos professores José Roberto Pereira (Departamento de Administração e Economia – DAE) e João Batista Rezende (FJP). As atividades foram possíveis após formalização, em abril de 2016, de um Acordo de Cooperação Técnica entre a UFLA e a FJP, que prevê a colaboração para desenvolvimento de programas e projetos de interesse comum na área de extensão.
Os alunos da UFLA envolvidos no projeto são ligados ao Núcleo de Estudos em Administração Pública e Gestão Social (Neapegs) e à Incubadora Tecnológica de Cooperativa Populares (Incubacoop). A partir das informações levantadas nessa primeira imersão, a previsão é de que propostas sejam apresentadas ao município em outubro, por meio de um seminário. Está prevista, ainda, uma nova etapa de trabalho, com a realização de diagnósticos participativos sobre a gestão das águas.
De acordo com o professor José Roberto, o projeto vem cumprindo um objetivo essencial: a formação de estudantes na área da gestão pública municipal. “O desenvolvimento do projeto é uma oportunidade para o compartilhamento de experiências, que poderá trazer benefícios não só para o município e a sociedade, mas para a UFLA – tanto no que se refere à formação dos estudantes como no incremento da gestão das águas na Universidade, considerando-se a preocupação histórica da UFLA com essa temática. Cambuquira, assim com a Universidade, é reconhecida internacionalmente como integrante do projeto Blue Community (Comunidades azuis)”, comenta.
O município
Localizada a cerca de 110 Km de Lavras, no Sul de Minas Gerais, Cambuquira é uma cidade que possui em torno de 14 mil habitantes. O Parque das Águas e as seis fontes de água mineral existentes no município são atrativos turísticos do lugar. O município passou a integrar, em 2014, o grupo de “cidades azuis”, tornando-se a primeira comunidade azul da América Latina. O título é concedido pelo movimento Blue Community, que nasceu no Canadá e reconhece a água como um direito humano, que deve estar acessível a todos com qualidade, por meio de infraestrutura pública e gratuita, em uma gestão responsável e sustentável.
Com apenas 52 segundos, o vídeo elaborado para marcar os 108 anos da Universidade Federal de Lavras (UFLA) atingiu o que se chama em redes sociais de engajamento. Publicado na página oficial da UFLA no Facebook, o vídeo teve mais que 139 mil visualizações e mais de 400 mil pessoas alcançadas. Além dos comentários positivos, o vídeo foi compartilhado por mais de três mil pessoas. Esses números revelam o sucesso do vídeo, embasado no alcance da publicação e na interação do público.
Além de ser disponibilizado no Facebook, em uma ação inédita, o vídeo também foi exibido em todas as salas de cinema em Lavras, em uma parceria com o CineA. Durante duas semanas, antes do filme escolhido, as imagens da UFLA emocionaram as pessoas que têm orgulho dessa Instituição, seja como parte da comunidade acadêmica ou cidadãos de Lavras e região.
O vídeo foi elaborado pela Diretoria de Comunicação (DCOM) em parceria com a TV Universitária. As imagens foram gravadas com um drone, guiado pelo estudante de Agronomia Wellington de Lima e o professor Marx Leandro Naves (Departamento de Ciência do Solo), com edição de Bruno Mesquita (TVU).
Você ainda não viu o vídeo? Se você já assistiu, assista novamente e compartilhe com os amigos.
Tradutores e intérpretes de Língua Brasileira de Sinais, da Coordenadoria de Acessibilidade, Wanderson Samuel Moraes Souza e Welbert Vinícius de Souza Sansão.
Após a posse da gestão 2016-2020 da Universidade Federal de Lavras (UFLA), alguns ajustes na estrutura organizacional de pró-reitorias, diretorias e coordenadorias estão em curso, com revisão dos respectivos regimentos, buscando-se o melhor funcionamento dos órgãos, atendendo a questões estruturais, de logística e organização interna. O objetivo é o aperfeiçoamento dos serviços prestados pela Universidade aos públicos interno e externo. Conheça algumas alterações já aprovadas em sessões do Conselho Universitário (CUNI):
– A Assessoria de Comunicação Social, ligada ao Gabinete, passou a ser Diretoria de Comunicação (Dcom).
– A Diretoria de Apoio e Desenvolvimento Pedagógico (DADP), ligada à Pró-Reitoria de Graduação (PRG), agora é Diretoria de Avaliação e Desenvolvimento de Ensino (Dade). Também na PRG, o Centro de Educação a Distância (Cead) passou à denominação de Diretoria de Educação a Distância (Dired); foi criada a Diretoria de Planejamento e Gestão Acadêmica; e passou a integrar a PRG o Núcleo de Educação da Infância (antes Núcleo de Desenvolvimento Educacional, ligado à Praec).
– A Coordenadoria de Incubadora e Parque Tecnológico, antes chamada Coordenadoria de Incubadora de Empresas e ligada ao Núcleo de Inovações Tecnológicas da Pró-Reitoria de Pesquisa (Nintec/PRP), encontra-se atualmente ligada à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec).
– A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec) passou a abrigar a Coordenadoria das Diversidades e Diferenças, a partir de sugestões apresentadas por membros do Conselho Universitário e aprovadas nas sessões. Outra alteração foi a transformação do Núcleo de Acessibilidade (NAUFLA) em Coordenadoria de Acessibilidade, também na Praec. Já a Coordenadoria de Moradia e Alimentação foi desmembrada em Coordenadoria de Alimentação e Coordenadoria de Moradia.
– As diretorias de Transporte e Máquinas e de Meio Ambiente, antes ligadas à Superintendência de Planejamento da Proplag, agora estão ligadas à Prefeitura do câmpus.
– A Coordenadoria de Materiais e Patrimônio, antes ligada à Diretoria de Gestão de Materiais, agora é uma nova diretoria ligada diretamente à Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão (Proplag). Trata-se da Diretoria de Gestão de Materiais (DGM).
– A Diretoria de Meio Ambiente, em sua Coordenadoria de Recursos Naturais, está agora dividida nos setores de Biodiversidade Animal, Biodiversidade Vegetal e Setor de Biodiversidade Microbiana.
– A Prefeitura do câmpus abarcou ainda a Coordenadoria de Logística Acadêmica e Manutenção de Equipamentos e a Coordenadoria de Projetos e Fiscalização.
– As atividades desenvolvidas pela Diretoria de Relações Internacionais (DRI) subdividiram-se nas coordenadorias Jurídica, de Relações Interinstitucionais, Científica e de Idiomas.
Outros órgãos também já tiveram seus regimentos atualizados e ou estão com os documentos em processo de atualização, com alterações de ordem interna.
Tendo como critério o número de artigos publicados por docentes, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) está na quarta posição em uma avaliação que classificou 195 universidades do País, atrás apenas da Unicamp, USP e Unifesp. Em um dos destaques apresentados pela Folha de São Paulo, na edição dessa segunda-feira (19/9), a UFLA é citada como a instituição mais produtiva fora do Estado de São Paulo.
No texto, o reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, apresenta uma pequena parte do Programa de Internacionalização, que tem contribuído para ampliar a qualidade e a inserção da produção científica. Antes da divulgação do ranking, Scolforo foi entrevistado pela repórter da Folha de São Paulo como o seguinte questionamento: Qual o segredo para uma universidade do interior, de médio porte, aparecer entre as mais produtivas do País?
A resposta está justamente um ousado e bem articulado programa de pós-graduação, que além de garantir uma produção científica crescente, contribui para a qualidade do ensino de graduação. O reitor comenta que cada docente recebe um incentivo para a tradução de artigos científicos para a língua inglesa, além de garantir um bônus em viagens para congressos e compra de materiais para aqueles que publicam em revistas de alto impacto científico.
Ranking geral
Comparado à edição 2015, a UFLA subiu três posições, passando da 34ª para a 31ª posição no ranking geral. Ao todo, foram avaliadas 195 universidades brasileiras, públicas e privadas, em cinco indicadores: ensino, inovação, internacionalização, mercado e pesquisa.
Os dados que compõem os indicadores de avaliação do RUF são coletados por uma equipe da Folha em bases de patentes brasileiras, em bases de periódicos científicos, em bases do MEC e em pesquisas nacionais de opinião feitas pelo Datafolha.
A respeito do resultado, algumas questões merecem consideração: uma delas é que a UFLA tem intensificado investimentos em vários pontos considerados frágeis no ranking, em especial, relação com o mercado e internacionalização. Nesse sentido, a criação de novos laboratórios multiusuários, incentivo à inovação, a implantação do Parque Tecnológico de Lavras (Lavrastec) e as ações do plano de internacionalização da UFLA, objetivam consolidar a expansão dos cursos de graduação e de pós-graduação e fortalecer a imagem da Instituição no mercado.
Segundo a o próprio grupo Folha, “Especialistas em educação contestam o método adotado no Ranking Universitário Folha (RUF) para avaliar as instituições de ensino. Itens como a utilização da nota do Enade no cálculo das notas das universidades e o modo como os indicadores “qualidade de ensino” e “mercado” são produzidos foram citados como imprecisos”.
Ainda segundo a Folha, o coordenador do Laboratório de Estudos de Educação Superior (Lees) da Unicamp considera os indicadores para se avaliar a Pesquisa mais confiáveis. “Pesquisa, por exemplo, é mais fácil. Você determina as universidades que mais têm pesquisa a partir de citações, artigos, uma coisa mais palpável”, diz.
Promovido pela Agência de Inovação do Café (InovaCafé) em parceria com o Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumo de Café (QI Café) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), a segunda edição do treinamento de férias sobre café foi realizada nos dias 15, 16 e 19 de setembro, no Polo de Tecnologia em Qualidade do Café.
O primeiro treinamento apresentou os passos e cuidados para o preparo de café filtrado em casa. No segundo dia, foi realizado um treinamento de degustação de café através da metodologia de Classificação Oficial Brasileira (COB), que regulamenta as normas para comercialização de café cru (in natura) no País. Os participantes conheceram os principais defeitos do café e sua influência na bebida, através dos padrões para café arábica. Também foi degustado o café conilon, e foram identificadas as principais características de sabor, aroma e textura de cada café.
A doutoranda em Agroquímica da UFLA e servidora do Departamento de Química da Universidade, Ana Carolina Arantes, conheceu a InovaCafé através do Facebook. “…fiquei apaixonada pelo trabalho da Agência, depois disso, tenho pesquisado muito, já comprei alguns equipamentos e estou bebendo cafés de melhor qualidade. Quero conhecer tudo sobre esse universo”, explica Ana, que participou dos treinamentos e passou a entender que as boas práticas no preparo do café podem fazer a diferença na bebida. “A diferença na moagem, na quantidade de pó realmente faz a diferença no paladar da bebida”, ressalta.
Gustavo Alvarez Velasquez, doutorando do programa de Melhoramento Genético da UFLA, natural de Tegucigalpa, Honduras, participou do treinamento em degustação de café e provou pela primeira vez o café conilon, tipo que não é comum na América Central. “A gente sempre fala que vai beber um café bom, só que a maioria das pessoas não sabe qual é o verdadeiro café de qualidade, por isso procurei o curso. Eu achei muito interessante, não só o processo de provar, mas entender melhor os processos os quais o grão é submetido como colheita, pós-colheita, secagem e beneficiamento, e tudo isso faz parte da qualidade da bebida, o treinamento foi esclarecedor”.
O último treinamento promovido foi o de drinks à base de café que apresentou nove opções de drinks diferentes que podem ser servidos como bebidas quentes e/ou geladas, usando ingredientes que podem ser encontrados com facilidade. A mestranda em Microbiologia Agrícola da UFLA, Silvia Martinez, do município de Cucuta, Colômbia, adorou os drinks gelados como o milk-shake de ovomaltine. “Achei a proposta do curso inovadora e, por trabalhar com o café na área de fermentação, busco sempre ampliar o meu conhecimento em outras áreas relacionadas ao produto”, pontuou Silvia.
Entre os drinks, o que chamou atenção dos participantes foi o Triângulo Mineiro, que é composto por sorvete de goiabada com queijo, espresso e leite, “sentimos a necessidade de apresentar um drink que representasse um pouco o nosso Estado, e a união desses ingredientes representa bem o povo mineiro”, explica a barista e gestora em inovação do café, Helga Andrade.
Teve início nesta segunda-feira (19/9), a programação da 10º Primavera de Museus na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Os museus Bi Moreira (MBM) e de História Natural (MHN) tiveram abertura de exposições, além de ações educativas como as visitas guiadas, o início do minicurso “Explorando o ensino sobre Solos no Ensino Médio” e as sessões no planetário.
Cerca de 70 alunos, com faixa etária entre 6 e 11 anos, foram os primeiros visitantes do dia a passar pelos museus. Eles fazem parte do Projeto Habilidades de Estudo, do Serviço Social do Comércio (Sesc). A instrutora de Serviços Sociais do Sesc, Caroline Ferreira, ao acompanhar uma das turmas, relatou que a experiência foi interessante para as crianças: “Aqui eles puderam ver na prática um pouco da história da UFLA e de Lavras; ficaram encantados com o acervo e com o planetário”, comenta.
No MBM, os estudantes tiveram acesso à exposição “O Patrimônio de Ciência e Tecnologia da UFLA: histórias e memórias”, que apresenta uma mostra dos aparatos históricos de Ciência e Tecnologia da Universidade. Já no MHN, eles também exploraram o acervo do Museu, participaram de atividades no planetário e visitaram a exposição de Mineralogia, planejada por um grupo de estudantes de graduação e pós-graduação, coordenados pela professora do Departamento de Ciência do Solo (DCS) Fátima Moreira.
A Primavera de Museus é um movimento nacional e está em sua 10ª edição. O evento é coordenado pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). Neste ano, o tema que norteia as ações – “Museus, memórias e economia da cultura” – aborda o papel dos museus como instituições que fortalecem atividades culturais e econômicas.
Próximas atividades na UFLA
A programação de exposições e ações educativas segue durante toda a semana, com encerramento previsto para sábado (24/9), com a oficina de astronomia Festa das Estrelas, que terá o tema “Meteoritos”. A coordenação da oficina é feita pelos professores José Nogales e Karen Luz, ambos do Departamento de Física da UFLA (DFI/UFLA) e responsáveis pelo projeto de extensão e divulgação científica A Magia da Física e do Universo.
Até 24/9, há visitas de escolas públicas e particulares agendadas para participação nas atividades. Os interessados em novos agendamentos podem entrar em contato pelos telefones (35) 3829-1205 e 3829-1206.
Confira a programação completa
MUSEU BI MOREIRA
5/9/2016 a 3/2/2017 –9h às 17h30
EXPOSIÇÃO – A exposição “O Patrimônio de Ciência e Tecnologia da UFLA: histórias e memórias” apresenta uma mostra dos aparatos históricos de C&T da Universidade. Visita escolar, necessidade de agendamento.
21/9/2016 – 17h às 19h
PALESTRA – “A Economia Criativa e a ressignificação das relações com os objetos culturais no território”. Discutirá a forma como a economia criativa pode trazer um novo olhar para os objetos culturais no território em que estão inseridos. Palestrante: Jardel Maximiliano dos Santos Dias (PROEC/UFLA). Local:Museu de História Natural da UFLA. Contato: (35)3829-1205
22/9/2016 – 15h às 16h30
AÇÃO EDUCATIVA – Olhares para patrimônio de C&T: preservação e comunicação. Com Patricia Muniz Mendes (PROEC/ UFLA). Necessidade de inscrição
MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL
19/9/2016 a 23/9/2016 – 09h às 18h
EXPOSIÇÃO – Mostra do Meteorito Sikhote-Alin. Coleção do projeto de divulgação científica “A magia da física e do universo” (DFI/UFLA).
19/9/2016 a 23/9/2016
EXPOSIÇÃO – Das memórias vivas do barro aos valores e costumes mineiros. Coleção particular do Prof. Dr. Antonio Fernandes Nascimento Júnior (DBI/UFLA).
19/9/2016 a 23/9/2016 – 9h às 11h30
AÇÃO EDUCATIVA: Visita guiada ao acervo permanente do Museu. Necessário agendamento.
19/9/2016 – 9h às 18h
EXPOSIÇÃO – Abertura da nova exposição de mineralogia do MHN. Necessário agendamento.
19/09/2016 e 20/09/2016 – 14h às 17h
MINICURSO – Explorando o ensino sobre Solos no Ensino Médio. Prelecionistas: Diego Tassinari (DCS/UFLA) e Maira Toma (DCS/UFLA)
20/09/2016 – 8h às 16h
AÇÃO EDUCATIVA – Sessões no planetário do MHN: gigantes do nosso sistema solar. Prelecionista: José Melo (PROEC/UFLA). Necessário agendamento.
20/09/2016 – 17h30 às 19h30
MINICURSO – Poesia e ensino de Ciências. Prelecionista: Maria Fernanda Junqueira.
20/09/2016 – 20h às 22h
MINICURSO – Ecologia ensinada pela literatura de cordel. Prelecionista: Camila Oliveira Lourenço.
21/09/2016 – 8h às 11h
AÇÃO EDUCATIVA: Inauguração e visita guiada ao novo acervo de mineralogia do MHN. Necessário agendamento.
21/09/2016 – 14h às 16h30
EXIBIÇÃO DE FILME – Doc-Museu: Deus, o universo e todo o resto. (Prod. BBC Londres, 1988).
21/09/2016 – 16h às 17h
PALESTRA: Caminhos da História e Filosofia da Ciência. Local: Laboratório de Educação Científica e Ambiental (LECA/UFLA)
22/09/2016 – 14h às 17h
AÇÃO EDUCATIVA – Atividade Explorando o Ensino no MHN com a palestra “o que as moléculas fazem?” Prelecionista: José Melo. Necessário agendamento.
23/9/2016 – 8 às 12h
AÇÃO EDUCATIVA – A magia da física e do universo. Realização de experimentos com o uso de materiais de baixo custo. Coordenação: Prof. Dr. José Nogales (DEX/UFLA) e Karen Luz (DEX/UFLA). Necessário Agendamento.
24/9/2016- 19h às 22h
OUTROS – Encerramento da Primavera dos Museus da UFLA com a Festa das Estrelas: Oficina de astronomia “Meteoritos”. Coordenação: Prof. José Nogales (DEX/UFLA) e Karen Luz (DEX/UFLA).
— Como é correto dizer: Fui eu que fiz o jantar ou Fui eu quem fez o jantar?
— Gostaria de esclarecer uma dúvida quanto ao emprego do “que” e do “quem” em concordância com os verbos ser e fazer. Exemplo: Foi ela que fez ou Foi ela quem fez. Fui eu quem fiz ou Fui eu quem fez. Foi eu que fiz ou Foi eu quem fiz.
Há duas boas maneiras de construir esse tipo de frase:
Usa-se QUE e o verbo concorda com o sujeito antecedente:
Fui eu que fiz e paguei a aposta.
Foi ela que me acusou.
Foi José que se matriculou, e não seu irmão.
Foi você que prometeu e não cumpriu. Ou foi o governo federal?
Fomos nós que aguentamos a onda.
Usa-se QUEM e o verbo fica na terceira pessoa do singular:
Fui eu quem fez e pagou a aposta.
Foi ela quem me acusou.
Foi José quem se matriculou, e não seu irmão.
Foi você quem prometeu e não cumpriu. Ou foi o governo federal?
Fomos nós quem aguentou a onda.
Foram eles quem atrasou a obra.
Foram apenas as meninas quem se machucou.
Considero as primeiras frases melhores, mais agradáveis ao ouvido. Talvez por isso sejam mais comuns do que as segundas, principalmente quando o sujeito está no plural. Isto é, “foram elas que se machucaram” soa melhor do que “foram elas quem se machucou”.
Existem alguns livros dedicados a ensinar português que afirmam ser correta também uma terceira forma, qual seja, a frase com “quem” e o verbo concordando com o sujeito antecedente, por exemplo: “Fui eu quem fiz, fomos nós quem fizemos”. Discordo. E acredito que deva ter havido algum lapso por aí, pois nunca ouvi brasileiros falarem assim.
Nesse ponto, prefiro ficar com Napoleão Mendes de Almeida, que diz textualmente: “Quando tem por antecedente um pronome pessoal reto, o ‘que’ pode vir substituído por ‘quem’, o que nos obriga [grifo meu] a levar o verbo para a terceira pessoa do singular: Somos nós quem paga – Sou eu quem vai – Fui eu quem abriu esta polêmica – Eu e V. Exa. somosquem vende – És tu quem favorece a minha resolução” (Dicionário de Questões Vernáculas, 1981, p. 256).
Por fim, é bom observar que em qualquer dos casos o verbo ser que inicia a oração faz a concordância com o sujeito a quem ele se refere. É por isso que às vezes se usa FUI [concorda com eu] e às vezes FOI [concorda com ele/ela/você], assim como se usa FOMOS e FORAM respectivamente para a primeira e a terceira pessoa do plural.
Naturalmente, o mesmo tipo de frase pode ser empregado no tempo presente ou no futuro, como vemos abaixo: