Neste sábado, dia 13, crianças e adolescentes de Lavras e região participam do 1º Circuito Estadual Caixa de Atletismo. A competição, que acontece a partir das 13h na pista do estádio da Ufla, vai contar com a participação de integrantes da Confederação Mineira de Atletismo.

Vários jovens que vão participar da competição já fazem parte de uma equipe formada no projeto Escola de Esportes, desenvolvido pelo Departamento de Educação Física (DEF) em parceria com a Prefeitura de Lavras, que teve início no início no ano passado. São realizados treinamentos diários, que possibilitaram a conquista de diversos títulos.  Só nos Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG), foram 09 campeões mineiros e 16 medalhistas. Desta equipe, foram selecionados seis atletas que participaram das Olimpíadas Escolares Brasileira.

De acordo com o coordenador do projeto, prof. Fernando Oliveira, a meta é treinar os atletas para formar uma equipe cada vez mais competitiva. “Um dos objetivos deste projeto é possibilitar a vivência dos jovens  em um esporte de base e, quem sabe, ter, em 2016, pelo menos cinco atletas disputando vagas Olímpicas”.

A Associação dos Professores da Ufla (Adufla) alerta a todos os seus associados e a comunidade acadêmica para uma situação que preocupa toda a população. Os casos de dengue têm sido cada vez mais constantes e, por isso, é importante que cada um se conscientize de seu papel na luta contra a doença. Diante desse cenário, a Adufla realiza no próximo domingo, às 09:30h, em sua sede campestre, uma palestra com o educador da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura de Lavras, Tadeu Alexandre Pereira e Costa.

A dengue é uma doença febril aguda. A pessoa pode adoecer quando o vírus da dengue penetra no organismo, pela picada de um mosquito infectado, o Aedes aegypti.

2) Quanto tempo depois de ser picado aparece a doença?

Se o mosquito estiver infectado, o período de incubação varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.

Os sintomas mais comuns são febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Também podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, mais comum nas gengivas.

4) O que devo fazer se aparecer alguns desses sintomas?

Não há tratamento específico para o paciente com dengue clássico. O médico deve tratar os sintomas, como as dores de cabeça e no corpo, com analgésicos e antitérmicos (paracetamol e dipirona). Devem ser evitados os salicilatos, como o AAS e a Aspirina, já que seu uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. É importante também que o paciente fique em repouso e ingira bastante líquido.

Já os pacientes com Febre Hemorrágica do Dengue (FHD) devem ser observados cuidadosamente para identificação dos primeiros sinais de choque, como a queda de pressão. O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente piora. Em casos menos graves, quando os vômitos ameaçarem causar desidratação, a reidratação pode ser feita em nível ambulatorial. A SVS alerta que alguns dos sintomas da dengue só podem ser diagnosticados por um médico.

A dengue, mesmo na forma clássica, é uma doença séria. Caso a pessoa seja portadora de alguma doença crônica, como problemas cardíacos, devem ser tomados cuidados especiais. No entanto, ela é mais grave quando se apresenta na forma hemorrágica. Nesse caso, quando tratada a tempo a pessoa não corre risco de morte. 

Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é preciso identificar objetos que possam se transformar em criadouros do Aedes. Por exemplo, uma bacia no pátio de uma casa é um risco, porque, com o acúmulo da água da chuva, a fêmea do mosquito poderá depositar os ovos neste local. Então, o único modo é limpar e retirar tudo que possa acumular água e oferecer risco. Em 90% dos casos, o foco do mosquito está nas residências.

Para evitar o mosquito da dengue é preciso eliminar os focos do Aedes. A SVS preparou uma lista das medidas que as pessoas podem adotar para evitar que o Aedes se reproduza em sua casa.

Sim, podemos, mas nunca do mesmo tipo de vírus. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras três formas conhecidas do vírus da dengue.

Em hipótese alguma. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem de fontes de água ou alimento.

São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4, sendo que no Brasil não existe circulação do tipo 4.

Ainda não, mas a comunidade científica internacional e brasileira está trabalhando firme neste propósito. Estimativas indicam que deveremos ter um imunizante contra a dengue em cinco anos. A vacina contra a dengue é mais complexa que as demais. A dengue, com quatro vírus identificados até o momento, é um desafio para os pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação de todos os vírus para que se obtenha um imunizante realmente eficaz contra a doença.

É um sério problema de saúde pública em todo o mundo, especialmente nos países tropicais como o nosso, onde as condições do meio ambiente, aliado a características urbanas, favorecem o desenvolvimento e a proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti. Mais de 100 países em todos os continentes, exceto a Europa, registram a presença do mosquito e casos da doença.

Não. No primeiro semestre do ano de 2004 não foram observados surtos ou epidemias no país. Durante esse período observamos uma redução de cerca de 80% nos casos notificados de dengue.

A indicação do professor José Oswaldo foi feita pela Academia Brasileira de Ciências, com sede no Rio de Janeiro, da qual é membro titular desde 2000. Seu perfil foi apreciado por um conselho técnico de alto nível, representado por cientistas seniores da Ordem Nacional do Mérito Cientifico, responsável por apreciar cada proposta de nome para admissão ou promoção na entidade. A honraria foi concedida em reconhecimento a sua contribuição para o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia no país. A data da entrega da medalha será agendada posteriormente pela Presidência da República.

Siqueira é professor da Ufla desde 1977, lotado no Departamento de Ciência do Solo (DCS), e atua nas áreas de Agronomia, Microbiologia, Biotecnologia e Biossegurança Ambiental, Gestão em Pós-graduação, Ciência e Tecnologia e Propriedade Intelectual. Atualmente está cedido ao Ministério da Ciência e Tecnologia, onde exerce o cargo de diretor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) em Brasília. O professor disse que esta distinção representa um importante reconhecimento não só para ele enquanto pesquisador, mas, também, para a Ufla, para Lavras e região. Para ele, a competência científica não mais se restringe às capitais brasileiras ou centros tradicionais de pesquisa e tecnologia. Essa nova realidade facilita a disseminação da Ciência e contribui para o desenvolvimento do país.

Segundo ele, a receptividade que teve ao ingressar na Universidade e o apoio que recebeu de diversos pesquisadores foram fundamentais para seu crescimento profissional. “A Ufla e a cidade de Lavras têm sido muito generosas comigo, pois me acolheram ainda muito jovem e permitiram que eu construísse, ao lado de minha família, uma vida rica, segura e feliz e um trabalho bem fundamentado e sólido que contribuíram para que eu pudesse galgar mais este patamar da minha vida profissional e acadêmica. Representar esta Universidade, Cidade e região no topo da Comunidade Científica Brasileira é motivo de grande satisfação e orgulho para mim”.

José Oswaldo de Siqueira é Engenheiro agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL), atualmente Ufla, onde é professor titular e foi Pró-Reitor de Pesquisa e coordenador de programas de pós-graduação. É Mestre em Agricultura e Ph.D. em Ciência do Solo com especialidade em Microbiologia e Bioquímica, pela University of Florida-Gainesville, nos Estados Unidos. Fez pós-doutorado na Michigan State University-East Lansing (EUA), tendo atuado como professor adjunto nesta universidade. Sua formação e experiência acadêmica incluem, ainda, a atuação como cientista visitante na Rothamsted Experimental Station, na Inglaterra, e diversos treinamentos específicos no exterior, em biotecnologia agrícola, propriedade intelectual e transferência de tecnologia, organismos geneticamente modificados e biossegurança ambiental.

Possui vasta experiência como consultor técnico-científico de empresas e planejamento/gestão em Ciência e Tecnologia e pós-graduação. Em 2007 foi cedido pela Ufla ao Ministério da Ciência e Tecnologia para ocupar o cargo de diretor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) em Brasília.

A Ordem Nacional do Mérito Científico é uma ordem honorífica concedida a personalidades brasileiras e estrangeiras como forma de reconhecimento das suas contribuições científicas e técnicas para o desenvolvimento da ciência no Brasil. Foi instituída em 16 de março de 1993 pelo decreto nº 772. A entrega das honrarias acontece, a princípio, no dia 13 de julho de cada ano, quando se comemora o nascimento de José Bonifácio de Andrada e Silva, Patriarca da Independência do Brasil e cientista universal do Iluminismo.

Os selecionados deverão preencher uma ficha cadastro disponível no site www.drca.ufla.br . A esta ficha, o candidato deverá anexar os seguintes documentos: duas cópias autenticadas em cartório do certificado de conclusão do Ensino Médio, ou equivalente, e do histórico escolar; uma cópia da certidão de nascimento ou casamento, cédula de identidade, CPF, título de eleitor e comprovante de quitação eleitoral, e documento militar, no caso de candidato do sexo masculino maior de 18 anos; e uma foto 3×4 recente.

A Pró-Reitoria de Graduação (PRG) informa que, desde o dia 01 de março, uma nova determinação sobre os atestados médicos para abono de faltas e trabalhos escolares está em vigor. Não será mais necessária a assinatura do médico da Ufla como era feito até então.

Os interessados devem ter habilidade e disposição para trabalhar com processamento de imagens. È importante ressaltar que o candidato não deve estar matriculado em cursos de pós-graduação e não acumule bolsa nem vínculo empregatício de qualquer natureza. As inscrições são feitas na secretaria do DEG mediante a apresentação do histórico escolar completo, certificado ou diploma de conclusão de curso superior, cópia do CPF e currículo com dois contatos para referência.

A seleção será composta de entrevistas com os inscritos. O candidato selecionado receberá uma bolsa de R$1.072,89, durante o período de abril de 2010 a setembro de 2011.

Outras informações pelo telefone (35) 3829-1462/1481 com a profª Elizabeth Ferreira, coordenadora do projeto.

Mais de 50 mil mudas de espécies arbóreas nativas serão plantadas no campus da Universidade Federal de Lavras até o final de 2011. A iniciativa faz parte do Plano Ambiental e de Infraestrutura da instituição, criado para dotá-la de recursos necessários para sustentar seu crescimento nos próximos anos. As mudas estão sendo fornecidas pela Cemig, instituição parceira para este projeto.

De acordo com o Pró-Reitor de Planejamento e Gestão, Professor José Roberto Soares Scolforo, o plantio das mudas é um dos pontos mais importantes do Plano Ambiental. O objetivo do plantio é proteger as nascentes e as áreas de preservação permanentes existentes no espaço físico da instituição. “Este não é um mero plantio de árvores. Já identificamos 15 nascentes dentro do espaço do campus e precisamos preservá-las. Algumas dessas nascentes são as responsáveis por abastecer toda a demanda de água da Ufla e isso gera uma economia significante no nosso orçamento de custeio, pois podemos aproveitar o recurso que pagaríamos pelo consumo de água para investimento em outras áreas prioritárias da universidade”, explica o professor.

Além de contribuir com a responsabilidade sócio-ambiental, a Ufla pretende, com esta ação, demonstrar para a sociedade o compromisso de praticar o que ensina em sala de aula nos diferentes cursos de graduação e pós-graduação.

A Ufla conta como apoio da Professora Soraya Alvarenga Botelho e da equipe do Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (Lemaf) do Departamento de Ciências Florestais (DCF), na elaboração, coordenação e execução desse projeto. Segundo o professor Scolforo, “cinco bolsas-atividade serão disponibilizadas para a inserção de estudantes no projeto, que também será uma fonte de informação para pesquisa na medida em que o monitoramento do plantio seja efetuado por esses bolsistas”, completa.

Já estão sendo plantadas em espaços estudados e planejados (veja mapa aqui) várias dessas espécies nativas da região. Na última recepção dos calouros da Ufla, foram plantadas várias espécies, com a intensa participação dos novos estudantes, totalizando um montante de 16 mil mudas. De acordo com a professora Soraya, em novembro deste ano, mais 20 mil serão enraizadas no campus, desta vez com a participação de docentes e técnicos administrativos que queiram participar, além dos estudantes. Em 2011 serão mais 15 mil, completando um total de 51 mil mudas que irão transformar o visual do campus nos próximos anos.

As espécies plantadas foram todas devidamente selecionadas de acordo com a flora nativa da região, catalogadas em 51 espécies diferentes, com uma atenção especial para as espécies frutíferas, selecionadas propositalmente para atrair a fauna.

O Plano Ambiental e de Infraestrutura da Ufla foi planejado com base em vários problemas de infraestrutura que a universidade enfrenta, devido ao crescimento acelerado experimentado por ela. As ações que fazem parte desse plano são de extrema importância para o desenvolvimento das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão e da própria convivência na universidade. São elas: melhorias no sistema de rede elétrica e de saneamento básico; instalação de estação de tratamento de esgoto; abastecimento de água; gerenciamento de resíduos sólidos e de laboratórios; novas vias de acesso ao campus; novos estacionamentos e problemas de educação no trânsito; novos espaços de convivência; preservação de nascentes e matas ciliares; construções ecologicamente corretas; acessibilidade, entre outras.

• Conheça as ações do Plano Ambiental e de Infraestrutura da Ufla na íntegra

O espírito esportivo vai tomar conta de toda a comunidade acadêmica da Ufla nos meses de abril e maio. Os Jogos Universitários (Jufla) pretendem mobilizar estudantes, funcionários e professores em uma verdadeira maratona de competições, em nove modalidades esportivas. Para participar, os interessados já podem acessar o site www.leufla.ufla.br , imprimir uma ficha de inscrição que deverá ser entregue no Centro de Convivência juntamente com o pagamento da taxa de R$10. O prazo vai até o dia 19 de março.

Promovido pela Associação Acadêmica de Esportes (Leufla), os jogos tem o objetivo de promover uma integração sócio-esportiva e cultural entre a comunidade acadêmica. A ideia é incentivar, também, o hábito de atividade física para a preservação e promoção da saúde. O Jufla acontece de 24 de abril a 29 de maio.

Serão formadas 21 delegações, sendo 18 representando cada um dos cursos de graduação, uma da Associação dos Pós-Graduandos (APG), uma de funcionários e a outra de professores. Cada segmento poderá montar uma equipe, masculina e feminina, em nove modalidades esportivas: atletismo, basquete, futebol de campo, futsal, handebol, peteca, tênis de mesa, vôlei de praia e de quadra.

Além das inscrições para a formação de equipes nos jogos universitários, a Leufla também realizará seletivas para a formação de equipes que vão representar a Universidade Federal de Lavras em eventos externos.