Inauguradas as novas instalações do Departamento de Ciências dos Alimentos

O Departamento de Ciência dos Alimentos foi fundado em 1972 pelo desdobramento do antigo “Departamento de Química e Tecnologia” originando, os Departamentos de Química, Solos e Ciência dos Alimentos.

Em 1976, foi criado o curso de Pós-Graduação em nível de Mestrado em Ciência dos Alimentos que registra 289 dissertações defendidas.

O curso de Doutorado iniciou-se em 1991, sendo reconhecido pelo Conselho Federal de Educação no mesmo ano. Até o momento, conta com 88 Teses defendidas por representantes de quase todos os estados brasileiros e de três outros países da América Latina, e têm por objetivo a formação de docentes, pesquisadores e profissionais das diversas áreas da Ciência dos Alimentos. A demanda anual de alunos pelos cursos de Mestrado e Doutorado tem sido crescente, em decorrência da formação de recursos humanos bem qualificados, o que tem contribuído para o desenvolvimento da ciência nas diferentes regiões do país por meio das pesquisas desenvolvidas, gerando publicações científicas de excelência.

A partir do ano de 1999, o DCA passou a ofertar os cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, em ‘Nutrição Humana e Saúde’; ‘Processamento e Controle de Qualidade em Carne, Leite, Ovos e Pescado’; ‘Pós-Colheita de Frutos e Hortaliças: Manutenção e Qualidade de Alimentos Vegetais” e “Tecnologia e Qualidade de Alimentos Vegetais’.

Em nível de extensão foi criado no DCA, no ano de 2002, o curso ‘Alimentos e Alimentação Humana: abordagens técnicas de serviços’ e em 2003, foi iniciado o curso de Graduação em Engenharia de Alimentos.

O Departamento de Ciência dos Alimentos, em seu início, contava com cinco docentes e dois servidores técnico-administrativos; atualmente tem em seu quadro 21 professores efetivos e dois professores substitutos, lotados nos em diferentes setores e seis servidores técnico-administrativos efetivos e seis terceirizados.
O DCA atende estudantes do Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos, Agronomia, Medicina Veterinária, Química e Zootecnia, atendendo ainda estudantes do Curso de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciência dos Alimentos (Mestrado e Doutorado), e dos quatro cursos de Pós-Graduação Lato Sensu.

O Departamento de Ciência dos Alimentos participa de diversas atividades de Pesquisa, Ensino e Extensão, em várias áreas do conhecimento relacionadas com a Ciência dos Alimentos.

Para o descerramento da placa alusiva às novas instalações, foram convidados: o reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, o pró-reitor de Pesquisa José Roberto Soares Scolforo, o deputado federal Reinaldo Lopes, o ex-deputado federal Sérgio Miranda, a chefe do Departamento Maria de Fátima Piccolo Barcelos, a coordenadora do Curso de Graduação em Engenharia de Alimentos Fabiana Queiroz Ferrua e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos Eduardo Valério de Barros Vilas Boas.

A inauguração das novas instalações do Departamento de Ciência dos Alimentos é parte integrante das comemorações dos 99 anos da Universidade Federal de Lavras.

Departamento de Educação inaugura novas instalações

A instalação regimental do Departamento de Educação – DED, ocorreu em 1986, ainda no contexto da Escola Superior de Agricultura de Lavras e seu efetivo funcionamento se deu a partir de 1992.

A início do DED foi coincidente com a fase que antecedeu o processo de transformação da Esal, enquanto “escola superior”, em Ufla, como “instituição universitária”.

Em termos de infra-estrutura, o DED ficou provisoriamente instalado por cerca de 15 anos em salas cedidas pelo Departamento de Administração e Economia, no Pavilhão Guaracy Vieira, até dezembro de 2006, quando foram disponibilizadas as atuais instalações, recém-construídas.

Desde então, continua o DED sua trajetória de construção das Ciências Sociais e Humanas na Ufla, promovendo a permanente discussão do processo educativo em todas as suas interfaces, diretamente com os estudantes de graduação ou pós-graduação, seja no âmbito do Ensino propriamente dito, seja na Pesquisa ou ainda, na Extensão.

O Departamento de Educação é composto por 8 docentes e 1 técnico- administrativo.

Para o descerramento da placa alusiva à inauguração, foram convidados o reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, Ângelo Constâncio Rodrigues, chefe do Departamento de Educação, professor Lucimar Leão Silveira e professora Elizabeth Fernandes Ciocciola.

O evento é parte integrante das comemorações dos 99 anos de fundação da Universidade Federal de Lavras.

Ufla inaugura Centro de Convivência

Inaugurada hoje (4/09) o Centro de Convivência da Universidade Federal de Lavras. O evento é parte integrante das comemorações dos 99 anos da Ufla.

Presentes à solenidade o reitor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, deputado federal Reginaldo Lopes, ex-deputado Sérgio Miranda, presidente da Executiva Municipal do PDT em Belo Horizonte/MG, Roberbal Souto, gerente do Banco do Brasil, agência de Lavras, Rilke Tadeu Fonseca de Freitas, presidente do Conselho Deliberativo e a diretora da Fundecc Iara Alvarenga Mesquita Pereira, Edson Ampélio Pozza, diretor da Faepe, Samuel Pereira de Carvalho, diretor da AdUfla, representantes da Associação dos Pós-Graduandos e Diretório Central dos Estudantes.

Nos últimos anos a Ufla experimentou um expressivo crescimento em todos os indicadores relacionados às suas atividades de ensino (graduação e pós-graduação), de extensão e de pesquisa. Os indicadores quantitativos relacionados ao número de estudantes, de cursos e de programas aumentaram em mais de 100%.

O projeto desse Centro de Convivência prevê a construção de uma praça, contendo um teatro de arena com cobertura removível, onde os diversos segmentos da Universidade terão um ponto de congraçamento, amplamente democrático para suas manifestações. Em torno da praça será construído um bloco com o espaço principal ocupado por um restaurante com cozinha industrial, com capacidade para atender 900 refeições diárias, em dois ambientes (bandejão e self-service). Além do restaurante serão criados espaços menores para colocação de vários serviços condizentes com a Universidade, tais como: agência de correios, copiadoras, farmácia, livraria, sanitários, circulações e uma sala especial para recreação (jogos e leitura). As construções terão o padrão de acabamento adotado pela Ufla, que tem como características a segurança, funcionalidade, qualidade e simplicidade.

A primeira etapa do projeto contempla espaço físico para o Diretório Central de Estudantes – DCE, todos os 13 Centros Acadêmicos de Graduação e a Associação de Pós-graduandos – APG, além de um laboratório central de informática dotado de 140 computadores para uso dos estudantes, contou com o apoio financeiro do Banco do Brasil, em contrato que tem a interveniência da Fundecc. A área construída é de aproximadamente 800 m2.

Presidente do CNPq: “Teremos de fazer escolhas”

Jornal da Ciência, 31/08/07

Marco Antonio Zago diz “escolha preferencial” do órgão é pelo aumento do número de bolsas de pesquisa

Anunciado há pouco pelo governo federal, o Plano de Ação para C&T e Inovação a ser desenvolvido no próximo quadriênio conta com previsão de recursos totais da ordem de R$ 39 bilhões.

Para o desenvolvimento do Plano, está previsto importante incremento do orçamento do CNPq.

Os recursos para a maior agência de fomento do país terão aumentos anuais, chegando a quase R$ 700 milhões nos próximos três anos, incluindo recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da C&T (FNDCT).

Segundo projeção do próprio MCT, em 2010 o CNPq estará concedendo 95 mil bolsas de pesquisa, que resultarão na formação de 16 mil doutores.

No último dia 24, o recém-empossado presidente da agência, Marco Antonio Zago, esteve na Unicamp para falar sobre o financiamento da pesquisa no Brasil. Uma platéia atenta e perquiridora lotou o auditório da Biblioteca Central, onde o convidado falou por quase duas horas, expondo números, analisando panoramas e respondendo perguntas.

Após o evento, Zago concedeu a seguinte entrevista ao Jornal da Unicamp:

– O Plano de Ação do MCT para o próximo quadriênio conta com uma previsão de recursos totais da ordem de R$ 39 bilhões. Esse valor atende às necessidades do país?

O caso não é se atende ou não. Diria que ele representa um aumento substancial em relação ao que temos disponível hoje. Isso é uma boa notícia. Para absorver essa quantidade de recursos, será necessário um certo volume de atores no campo de C&T. Um volume maior que esse seria difícil de ser absorvido nesse período.

– O Plano de Ação também faz uma previsão otimista sobre o número de bolsas de pesquisa a serem concedidas pelo CNPq, que passaria das 68 mil em 2006 para 95 mil até 2010. Esse salto quantitativo também será acompanhado por um aumento no valor das bolsas?

Isso não está fora de questão, mas temos de entender que os recursos disponíveis são limitados. O planejamento está sendo feito levando em conta o aumento do número de bolsas. É claro que esse volume total pode eventualmente ser diminuído para comportar um aumento no valor das bolsas. Como os recursos são limitados, teremos de fazer escolhas, ou para um lado ou para o outro. Por enquanto, a nossa escolha preferencial é pelo aumento do número total de bolsas. Entretanto, algum tipo de ajuste terá de ser feito.

– Alguns pesquisadores acham que há um desequilíbrio entre o volume de recursos destinados ao financiamento de bolsas e o fomento à pesquisa. O CNPq pretende aumentar o percentual de recursos para fomento à pesquisa na mesma proporção em que está elevando o número de bolsas concedidas?

O crescimento do número de bolsas concedidas será acompanhado de um aumento no fomento à pesquisa. Uma parte significativa do aumento de recursos para C&T vem do FNDCT, principalmente dos Fundos Setoriais, o que significa um crescimento tanto para bolsas como para fomento.

– O fato de uma parcela substancial dos recursos ter como origem os Fundos Setoriais também significa dinheiro carimbado para algumas áreas pré-determinadas?

Com a legislação atual, isto é obrigatório. Os recursos dos Fundos Setoriais têm de ser aplicados em atividades relacionadas às áreas para as quais eles estão voltados. Isso é administrado pelos comitês gestores, que definem sua destinação. Entretanto, existe em andamento no Congresso Nacional um projeto de lei que regulamenta o FNDCT e desvincula a aplicação dos recursos de sua origem. Isso modificaria bastante esse quadro.

– Alguns pesquisadores cobram uma parcela maior de recursos para bolsas na área das ciências humanas, alegando que as áreas tecnológicas estariam sendo privilegiadas. Como o senhor avalia essa postura?

O CNPq tem a missão fundamental de desenvolver ciência, tecnologia e inovação. A ciência tem dois componentes. Um deles se refere às aplicações e inovações tecnológicas para atender às demandas imediatas. O CNPq tem uma participação nesse tipo de atividade e deverá intensificá-la. Por outro lado, há um componente da ciência que não tem uma aplicação imediata prevista, mas que também precisa ser promovida. E isso está sendo feito. Falo isso com muita tranqüilidade porque eu mesmo venho dos setores relacionados à ciência básica. Nós acabamos de lançar o Edital Universal no valor de R$ 100 milhões, que acomoda qualquer tipo de pesquisa. É o maior edital universal já lançado pelo CNPq.

– Outra dificuldade enfrentada pelos pesquisadores está relacionada ao processo de importações. O CNPq pretende atuar para facilitar o trabalho destes cientistas?

O CNPq já administra programas com essa finalidade, como o Importa Fácil. Ao contrário do que muitos pensam esse programa não se limita aos pesquisadores que recebem recursos do CNPq. Qualquer pesquisador que utilize, por exemplo, recursos das agências de fomento estaduais, também pode usá-lo. Esse programa funciona bem, mas minha impressão pessoal é que muitos pesquisadores não estão habituados a utilizá-lo. Por isso, pretendemos fazer uma campanha de esclarecimento, que envolverá inclusive os servidores do CNPq que trabalham nessa área. Ao lado disso, existem alguns problemas relacionados à importação que não estão na área de competência do CNPq nem do MCT. Nós poderemos atuar como intermediários dos pesquisadores, mas para determinadas situações não temos competência legal para resolver. Um exemplo é a importação de material biológico, que está sujeita a regras novas criadas pela Anvisa (Agência Nacional de Defesa Sanitária). Se estas normas forem revistas o trabalho dos pesquisadores seria facilitado.

– Na sua gestão, o senhor pretende fazer alguma modificação na política de parcerias com as fundações de amparo à pesquisa nos Estados?

Pretendo intensificar essa política por tratar-se de um programa bem-sucedido, que favoreceu a criação de fundações de amparo à pesquisa e está fortalecendo os sistemas regionais de C&T. Por estas razões, o CNPq continuará com essa política de aproximação e interação.

– A comunidade científica sempre defendeu a autonomia orçamentária para o CNPq como forma de evitar eventuais cortes de verba. O senhor compartilha dessa opinião?

O CNPq tem um certo grau de autonomia orçamentária. Acontece que o sonho é uma coisa e a realidade é outra. E a realidade da gestão de orçamento no governo federal tem de se subordinar às regras que nem sempre os pesquisadores gostariam que fossem aplicadas às suas áreas de atuação. Mas hoje entendo que essas regras são essenciais para compatibilizar o todo. Não há como cada um ter tudo o que gostaria. Mas temos regras que impedem o contingenciamento de recursos para C&T.

– O governo acredita que esse contingenciamento tende a diminuir gradativamente nos próximos anos. Qual a sua expectativa?

É positiva porque isso já está ocorrendo. E se isso está ocorrendo, não tenho nenhum motivo para duvidar que continue ocorrendo.

– O Brasil vem aumentando significativamente sua produção científica, mas ainda não conseguiu traduzir a geração de conhecimento em iniciativas no setor produtivo capazes de gerar riqueza. De que maneira o CNPq pretende participar nesse contexto?

Pretendemos participar, mas não podemos ter a ilusão que o CNPq será o único órgão a resolver esta situação, assim como não podemos ter a ilusão de que as universidades vão apresentar uma solução definitiva. Tenho a impressão que a área acadêmica já fez bastante, no sentido de desmistificar essa questão. Hoje, não é mais considerado crime falar sobre transferência de tecnologia para as empresas. Mas para que isso ocorra efetivamente são necessárias políticas do governo, que envolvem o financiamento de grandes volumes de recursos, bem como iniciativas dos empresários, que precisam mudar sua visão a esse respeito e aperfeiçoarem a gestão de seus negócios. Governo, academia e empresas têm de atuar juntos. Tenho a sensação de que isso está progredindo. O diálogo está acontecendo e as ações conjuntas estão surgindo. O CNPq participa, principalmente fazendo com que algumas de suas linhas tradicionais, antes voltadas apenas para pesquisa, passem a incluir o componente tecnológico e de inovação. Temos, por exemplo, bolsas de iniciação tecnológica, em que o estudante desenvolve o seu projeto numa empresa, devidamente orientado por um pesquisador. Esse tipo de iniciativa é importante para criar uma cultura diferente. (Clayton Levy – Jornal da Unicamp, 27/8)

Pesquisadores discutem em Brasília incentivo à pesquisa em educação de jovens e adultos

Agência Brasil, 04/09/07

Brasília – O Ministério da Educação promove, hoje (4) e amanhã em Brasília, reunião com pesquisadores dos projetos selecionados pelo ‘Programa de Incentivo à Pesquisa em Educação de Jovens e Adultos’. Os pesquisadores vão discutir nove estudos financiados pela parceria da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação, que serão desenvolvidos no período de 2007 a 2009.

O objetivo dos projetos é estimular a formação de uma rede de cooperação entre as instituições para desenvolver pesquisas científicas e tecnológicas voltadas para a formação de trabalhadores, que sejam integradas à educação de jovens e adultos e à formação de mestres e doutores.

Os estudos serão desenvolvidos por 16 instituições de ensino superior e tecnológico. O investimento soma R$ 3,5 milhões, sendo que cada projeto receberá R$ 889 mil por ano. Na reunião, além da apresentação dos projetos, serão definidas as estratégias de acompanhamento que será feito pelo Ministério da Educação.

Comissão debate projetos culturais das universidades mineiras

As iniciativas desenvolvidas na área de cultura pelas universidades mineiras serão debatidas pela Comissão de Cultura da Assembléia Legislativa de Minas Gerais. A reunião, solicitada pela deputada Gláucia Brandão (PPS), será nesta terça-feira (31/8/07), às 15 horas, no Plenarinho III.

Para discutir o assunto foram convidados o diretor de Arte e Cultura da PUC-MG, José Márcio Barros; o coordenador de Cultura e Artes da Fundac-BH, entidade mantenedora do Uni-BH e o diretor de Ação Cultural da UFMG, Maurício José Laguardia.

Assessoria de Comunicação – 31 – 2108 7715