Expocafé tem nova página

A página da Expocafé 2008 foi atualizada e conta com muitas novidades.

Para proporcionar maior interatividade aos visitantes, a nova página disponibiliza novidades como o Manual de Orientação que estabelece os direitos e deveres dos expositores, prestadores de serviço e organizadores. Esse Manual contém o Regulamento Geral, as normas e orientações técnicas e operacionais relativas ao período de contratação, montagem, realização e desmontagem.

Também disponível, o vídeo institucional que mostra todos os acontecimentos do evento, realizado em 2007, quando se comemorou os 10 anos de sucesso da Expocafé, com a concretização de negócios em torno de 150 milhões de reais.

Consagrada como a maior feira nacional de cafeicultura, a Expocafé espera reunir em 2008 um público superior a 30 mil pessoas entre cafeicultores, técnicos, pesquisadores, expositores, estudantes e visitantes da 11ª edição que, reunirá cerca de 170 empresas expositoras e representantes de diversas instituições.

O objetivo da feira é levar aos empresários rurais tecnologias disponíveis e essenciais à competitividade e sustentabilidade do sistema produtivo e mostrar aos visitantes e interessados, as diferentes oportunidades no agronegócio café.

Veja galeria de fotos, programação, expositores e outros serviços em: www.expocafe.com.br

O evento organizado pela Universidade Federal de Lavras(Ufla) é parte integrante das comemorações dos 100 anos da instituição e acontecerá nos dias 18 a 20/06/2008, na Fazenda Experimental da Epamig, município de Três Pontas – MG.

Mais informações: (35) 3829-1674.- E-mail: expocafe@ufla.br

Jovens de todo o país discutirão educação ambiental em Brasília

Brasília, 23/01/2008 – Cerca de 600 estudantes, entre 11 e 14 anos, de 5ª a 8ª séries (6º a 9º anos) virão à capital federal para participar da 3ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente. Para ajudar alunos e professores a trabalhar a temática na sala de aula e a se preparar para o encontro, o MEC enviará, até março, material didático a 58 mil escolas públicas de educação básica. A conferência ocorre em novembro, em Brasília.

Além do material, serão quase R$ 6 milhões destinados pelo governo federal às secretarias estaduais de educação – cerca de 1% desse valor veio dos próprios estados – para incentivar o debate acerca de questões ambientais, especialmente por meio da realização de conferências ambientais nas escolas, como preparatório para o encontro nacional.

Desde 1999, com a Lei nº 9.795, a educação ambiental deve ser integrada aos programas educacionais das escolas. Na visão da coordenadora-geral de educação ambiental da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), Rachel Trajber, a realização das conferências nacionais ajuda a definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental e a promover a educação ambiental nas escolas. Além disso, promove o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente, a partir da mobilização dos alunos, da comunidade escolar e de setores ligados à área.

Os recursos repassados pelo MEC aos estados levou em conta projetos de trabalho de 24 unidades da Federação e do Distrito Federal. Entre as ações apresentadas pelos estados estão a realização de conferências estaduais e escolares. As conferências são opcionais nos estados, mas deve ocorrer em pelo menos 10% das escolas existentes em cada unidade da federação e no Distrito Federal, interessados em enviar participantes à conferência nacional.

Este ano, o tema a ser discutido na conferência nacional e nas atividades escolares e estaduais aborda as mudanças ambientais globais. Durante as conferências escolares ou na estadual serão escolhidos os delegados que participarão da conferência nacional.

Além dos recursos para atender aos planos de trabalho estaduais, o MEC também enviará a 58 mil escolas de educação básica – públicas, privadas, urbanas ou rurais -, cadastradas no Censo Escolar de 2006 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), material didático específico para auxiliá-las a trabalhar o tema.
O material é formado por três volumes. O primeiro oferece um passo a passo para a realização de conferências ambientais na escola. O segundo é mais teórico e enfoca a temática a ser trabalhada para o encontro nacional: mudanças ambientais globais, com idéias e sugestões para que os professores incluam o conteúdo na sala de aula. O terceiro explica como formar uma comissão de meio ambiente na escola, com representantes da comunidade escolar, e estimula a criação de uma agenda 21 local.

O material escolar deve ser distribuído até março de 2008. As escolas que quiserem organizar conferências locais terão prazo até 30 de julho. Já as conferências nos estados devem ocorrer até 15 de outubro.

‘Cada escola participante do projeto assume o compromisso de identificar um problema ambiental na sua cidade e precisa elaborar estratégias para resolvê-lo’, destaca Neusa Helena Barbosa, da equipe técnica para a realização da conferência da Secad. A partir dos problemas identificados nas escolas e das discussões locais, o estado elabora uma carta de responsabilidade. Com as cartas de cada estado participante e por meio das discussões na conferência nacional, é criada uma carta de responsabilidade nacional ao final do encontro. O documento será entregue aos ministros da Educação, do Meio Ambiente e ao presidente da República.

A expectativa é de que mil pessoas participem da conferência nacional, entre alunos, professores, educadores, organizações não-governamentais, secretários de educação, entre outros. (Maria Clara Machado)

Cotações dos grãos sustentam renda no campo em janeiro

Os indicadores da economia rural sinalizaram melhoria no campo, no primeiro mês do ano de 2008. Conforme dados levantados pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla), por meio dos cálculos dos Índices de Preços Agrícolas, o índice que mede a renda do setor agropecuário foi superior ao que estima os custos de produção.

Em janeiro, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos do setor rural teve aumento de 9,56%, puxado pelas cotações dos grãos, principalmente o feijão, que teve alta, para o produtor, de 22,76% e o milho, cuja variação do preço recebido foi de 16,94%. Também contribuiu para a alta da renda agrícola no mês a alta do café, cujo preço pago aos cafeicultores aumentou 6,12%.

No caso do setor leiteiro, os pecuaristas receberam 10,41% a mais pela venda do leite fluido tipo C, enquanto não houve alteração no preço recebido pelo leite tipo B. E o preço a arroba do boi gordo aumentou, para o produtor, 6,67%.

Os hortifrutigranjeiros também tiveram alta em janeiro, ficando mais caro no campo, em média, 17,34%, puxados pelas altas do quiabo (100,0%), do tomate (78,57%), da abobrinha (45,83%), da beterraba (25,0%) e da banana (25,0%).

A pesquisa do DAE/Ufla faz o levantamento mensal de 42 produtos e 187 insumos agropecuários.

Janeiro de 2008 foi o mês em que os preços médios dos insumos agrícolas ficaram em 0,51%, resultado do Índice de Preços Pagos (IPP) por esses insumos. Entre os itens pesquisados, as maiores altas estão ligadas aos setores de rações (6,18%), sementes e mudas (14,25%), inseticidas (3,41%) e vacinas (4,51%). Entre os insumos que tiveram quedas de preços no mês, estão adubos (-4,94%), fungicidas (-6,69%) e manutenção de equipamentos, queda de 6,2%.

Bolsas de Pós-Doutorado no Canadá

Portal Universia, 09/01/08

Pesquisadores brasileiros podem se inscrever até 4 de março

Já estão abertas as inscrições para o programa de Bolsas de Pós-doutorado do governo canadense. Há oportunidades para pesquisadores das áreas de Humanas, Ciências Sociais, Ciências Naturais e Engenharia. A iniciativa não contempla artistas profissionais nem aqueles que desejam fazer pesquisa clínica e treinamento relativo a tratamento de pacientes. O prazo das candidaturas seguem até 4 de março.

A iniciativa é destina a cidadões brasileiros. Qualquer pessoa que tenha obtido a cidadania canadense ou solicitado visto de residência permanente não é elegível ao programa. Além disso, para participar, os candidatos devem ter completado o doutorado nos últimos quatro anos.

Os selecionados recebem uma bolsa de estudos no valor de R$ 32.000 dólares canadenses. Como não é oferecido nenhum auxílio financeiro a dependentes, é essencial que os bolsistas que planejam vir ao Canadá acompanhados de sua família tenham recursos financeiros suficientes para assegurar seu sustento. O programa tem duração de um ano.

Os formulários de inscrição, acompanhados de toda a documentação exigida, deverão ser enviados via SEDEX para o seguinte endereço:

Luiz Miguel da Rocha
Assessor para Assuntos de Educação e Diplomacia Pública
Embaixada do Canadá
SES – Avenida das Nações, Quadra 803, Lote 16
70410-900 – Brasília/DF

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 3424-5400 e (61) 3424-5490, pelos e-mail academic.bsb@international.gc.ca e academique.bsb@international.gc.ca ou pelo site www.brasil.gc.ca.

Conaes debate avaliação de curso superior

Brasília, 22/1/2008 – A avaliação de cursos superiores esteve no centro dos debates do encontro desta terça-feira, 22, de membros da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), no Ministério da Educação. A avaliação de cursos superiores é um dos elementos analisados pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

O ministro da Educação, Fernando Haddad, participou da reunião de trabalho e levou sugestões aos membros da Conaes para melhorar o processo de avaliação de cursos superiores, com base na supervisão de cursos de direito, iniciada em outubro de 2007. Na ocasião, 80 instituições foram notificadas pelo MEC pelo baixo desempenho resultante do cruzamento de dados do Exame Nacional de Avaliação de Desempenho dos Estudantes (Enade) e do Índice de Desempenho Desejável (IDD). As 80 obtiveram nota inferior a 3.

Na visão do ministro, a regulação dos cursos – por meio da supervisão destes – deve ficar a cargo do Estado, como ocorreu com os cursos de direito. ‘O Estado deve avaliar e regular os cursos’, disse o ministro. ‘O mercado já mostrou que não regula esse setor’, acrescentou. Para Haddad, a supervisão dos cursos de direito com baixo desempenho mostrou que é preciso estimular a auto-avaliação das instituições, utilizar instrumentos de avaliação mais flexíveis e indicar avaliadores qualificados.

A auto-avaliação das instituições já faz parte dos processos de avaliação. A sugestão do ministro é que o mecanismo passe a ser estimulado como uma resposta da instituição a indicadores problemáticos. Assim, a auto-análise da instituição com baixo desempenho indicaria suas fragilidades, facilitando a adoção de medidas saneadoras.

Já o instrumento de avaliação externa deveria ser menos rígido. ‘O instrumento deve funcionar como um guia e ser menos burocrático’, defende Haddad. Para o ministro, a partir de um instrumento mais flexível, o avaliador teria mais liberdade para detalhar a avaliação, de forma a levar em conta o contexto vivido pela instituição. Para isso, seria necessário contar com avaliadores bem-formados e experientes. ‘Talvez pudesse ser criado um subgrupo do banco de avaliadores, indicados pelos estratos mais altos da educação’, sugeriu.

O banco de avaliadores do Sinaes, criado em 2006, conta com aproximadamente 11 mil pessoas, indicadas por universidades, faculdades e entidades científicas. Para Nadya Viana, membro da Conaes, é preciso rever a qualificação dos avaliadores, com o intuito de valorizar a experiência de cada um e priorizar a avaliação qualitativa das instituições de ensino superior. ‘Alguns avaliadores são doutores, mas têm pouca experiência com a graduação’, exemplificou.

Para o ministro, a bem-sucedida experiência de supervisão dos cursos de direito poderia ser utilizada para melhorar o sistema de avaliação. ‘Os aprendizados da supervisão poderiam ser incorporados no Sinaes, especialmente nos processos de renovação de reconhecimento de cursos’, ressaltou Haddad.
Atualmente, a avaliação está diretamente ligada ao reconhecimento e à renovação do reconhecimento dos cursos superiores. A dinâmica de avaliação envolve o credenciamento da instituição, a autorização de cursos e o reconhecimento de cursos. Primeiro, ao ser criada, para que a instituição seja credenciada, precisa passar por avaliação externa. O mesmo processo ocorre para cada curso novo criado por uma instituição. Depois de começar a funcionar e antes de expedir diplomas, o curso deve ser novamente avaliado para ser reconhecido. A renovação de reconhecimento ocorre periodicamente ao fim de cada ciclo avaliativo do Sinaes.

A proposta do ministro à Conaes é utilizar os procedimentos adotados na supervisão dos cursos, especialmente durante o reconhecimento e a renovação de reconhecimento dos cursos, para atestar a qualidade do curso avaliado com mais eficácia. (Maria Clara Machado)

Na luta contra o analfabetismo

Jornal Nacional, 22/01/08

O Brasil está em 16° lugar entre mais de 150 países que participam do Educação Para Todos, um acordo mundial com metas que devem ser cumpridas até 2015. O desafio é melhorar a qualidade do ensino e diminuir o analfabetismo.

O Brasil está em 16° lugar entre mais de 150 países que participam do Educação Para Todos, um acordo mundial com metas que devem ser cumpridas até 2015. O desafio é melhorar a qualidade do ensino e diminuir o analfabetismo.

Os livros, por enquanto, são uma meta distante. A turma ainda tenta se familiarizar com o alfabeto. As letras saem com esforço, mas já são motivo de orgulho para quem a leitura faz tanta falta.

“Sai na rua e tem que perguntar para um amigo. Às vezes dá um endereço certo, outro dá errado”, disse a auxiliar de limpeza Margarida da Conceição.

“É você não ser enganado por alguém, é você saber assinar um cheque, é saber você ler uma cartinha”, orgulha-se o vigilante Edilson de Lima.

Cursos como os de alfabetização para jovens e adultos em uma favela ainda são pouco freqüentes. Na América Latina, o Brasil tem um dos maiores índices de analfabetismo entre adultos: 11%, segundo relatório divulgado, nesta terça-feira, pela Campanha Mundial pela Educação, que reúne Organizações Não-Governamentais (ONGs) e sindicatos do mundo todo.

O documento atribui notas a 156 países que no ano 2000 assumiram o compromisso de melhorar significativamente o acesso à educação de qualidade até 2015. O relatório mostra que o Brasil tem avançado, mas que o nível de aprendizagem dos alunos ainda é baixo.

Na lista dos que estão cumprindo as metas do Educação Para Todos, ficamos em 16° lugar, à frente de Rússia e China. Mas atrás de Uruguai, Argentina e Venezuela.

O Brasil tirou “A” no quesito que avalia investimento em educação e escola gratuita, “B” em número de matrículas e ‘C’ em qualidade de ensino.

Para o coordenador da campanha nacional pelo direito à educação, Daniel Cara, é preciso mais investimento. “Seria necessário que a União, o Governo Federal, investisse mais R$ 19 bilhões para garantir que todas as crianças, todos os jovens e todos os adultos tivessem uma educação de qualidade”, afirmou o coordenador da campanha.

O governo reconhece que precisa melhorar. Promete qualificar professores e reajustar salários, principalmente no Nordeste. “Isso, naturalmente, faz com que os professores tenham mais entusiasmo e tenham melhores condições de lecionar”, afirmou o mininstro da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Dulci.

Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Fitopatologia aprova projeto em Edital da Capes

O Programa de Pós-Graduação em Agronomia/ Fitopatologia aprovou em dezembro de 2007 um projeto no valor de R$ 165.908,00, no Edital Pró-Equipamentos 01/2007 da Capes. O projeto intitulado ‘Aquisição de sistema de microscopia de epifluorescência com spinning disk confocal e base para microscopia laser confocal’ está sob a coordenação do professor Vicente Paulo Campos. O equipamento será instalado na unidade multiusuária da Ufla “Laboratório de Microscopia Eletrônica e Análise Ultra-Estrutural da Ufla (LME)” e estará disponível para todos docentes e estudantes de pós-graduação dos diversos programas interessados.

O sistema permitirá a obtenção de imagens 3D de materiais vegetais e animais com fluorescência natural, com corantes fluorescentes, com anticorpos fluorescentes e de materiais modificados com genes fluorescentes como o da GFP (Green Fluorescent Protein).

Para o pró-reitor de pós-graduação, professor Joel Augusto Muniz ‘este moderno sistema abrirá um novo campo de pesquisa para a pós-graduação da Ufla, pois permitirá a consolidação do LME como centro de referência multiusuária na área de microscopia. O edital apoiou a recuperação, modernização e suprimento da necessidade de equipamentos destinados à melhoria da infra-estrutura científica e tecnológica dos cursos de pós-graduação, exigindo-se uso compartilhado por diferentes grupos de pesquisa, visando a perspectiva de alavancar dois ou mais programas de pós-graduação. O projeto aprovado trouxe para a Ufla recursos equivalentes ao montante alocado pela Capes, no ano de 2007, para todos os 19 programas de pós-graduação, no programa PROF’.

A unidade LME localizada no Departamento de Fitopatologia, coordenada pelo professor Eduardo Alves atende a 12 programas de pós-graduação da Ufla. Nos últimos quatro anos foram desenvolvidas no LME 64 teses/dissertações, 8 monografias de graduação e treinados 238 usuários em cursos de extensão.

Atualmente estão em andamento 34 projetos de tese e dissertação. O novo sistema irá se juntar aos demais equipamentos da unidade aprimorando as condições de desenvolvimento das pesquisas, melhorando o nível das dissertações/teses da área com reflexos positivos nas publicações de artigos dos próximos anos.

Professor Moacir Pasqual foi indicado para coordenador da área de ciências agrárias da Capes

O professor Moacir Pasqual, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Fitotecnia foi designado pela Portaria 006/08 do Presidente da Capes, professor Jorge Almeida Guimarães, para exercer por um período de três anos (janeiro de 2008 a dezembro de 2010) a função de coordenador da Área de Ciências Agrárias I.

A designação foi feita a partir de lista preparada pelo Conselho Superior da Capes com base em consulta aos Coordenadores de Curso. A Área de Ciências Agrárias I conta com 161 programas de pós-graduação que oferecem 100 cursos de doutorado (DS), 156 cursos de mestrado (MS) e 4 cursos de mestrado profissional (MP), distribuídos em três áreas de avaliação: Agronomia (78 DS, 124 MS e 3 MP), Engenharia Agrícola (10 DS e 14 MS) e Recursos Florestais e Engenharia Florestal(12 DS, 18 MS e 1 MP).

O coordenador de área é um consultor de alto nível designado para auxiliar a Capes no planejamento e execução de suas atividades e na coordenação da participação de consultores acadêmicos junto a esta entidade, respondendo pelas atividades de avaliação da pós-graduação correspondente à área de conhecimento para a qual foi designado.

Entre as atribuições de um coordenador de área da Capes destacam-se:

i.Colaborar no debate e definição da política nacional de desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação dentro da perspectiva mais ampla das necessidades e interesses nacionais e, nesse contexto, do desenvolvimento da pós-graduação em sua área;

ii.Subsidiar os Diretores da Capes na seleção de consultores científicos qualificados, observadas as orientações para tal fim estabelecidas;

iii.Coordenar a atuação das comissões e grupos regulares de consultores correspondentes a seu campo de competência, assegurando o cumprimento das normas em vigência e das recomendações ou resoluções dos colegiados superiores da Capes;

iv.Apresentar à Diretoria de Avaliação, nos prazos e com os conteúdos básicos fixados, os documentos requeridos para a fundamentação e organização dos processos de avaliação em sua área, de acordo com as normas e instruções para esse fim baixadas;

v.Manter os membros do Conselho Técnico-Científico (CTC) que representam sua grande área ou grandes áreas afins devidamente informados sobre questões relativas a processos, propostas ou solicitações vinculadas ao seu campo de competência, para respaldar a atuação destes junto ao referido colegiado.

Para o pró-reitor de pós-graduação da Ufla,professor Joel Augusto Muniz ‘a nomeação do professsor Moacir foi merecida, pois trata-se de um profissional com experiência consolidada e expressiva produção científica. É Prof. Titular do Departamento de Agricultura, atuando nas áreas de Cultura de Tecidos e Fruticultura. Já orientou 40 dissertações de mestrado e 16 teses de doutorado. É pesquisador 1A do CNPq e líder de grupo de pesquisa. A pós-graduação da Ufla com 14 programas na área de Ciências Agrárias I sente-se valorizada com a ida do prof. Pasqual para a Capes. Ele dará continuidade ao trabalho de valorização da área, iniciado pelo coordenador anterior, professor José Oswaldo Siqueira, atualmente na diretoria do CNPq‘.

Um quarto dos jovens não fica 8 anos na escola

O Estado de São Paulo, 22/01/08

Na outra ponta, só 4,5 milhões, ou 12,4%, estão na faculdade

Um quarto dos brasileiros entre 18 e 29 anos não conseguiu nem mesmo completar o ensino fundamental. São quase 9 milhões de jovens sem escolaridade básica. Desses, 816 mil são analfabetos. Os dados, levantados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), servirão para o governo tentar melhorar o foco de sua política de juventude, especialmente o ProJovem, programa voltado para pessoas dessa faixa etária que não conseguiram terminar o ensino fundamental e têm dificuldades para achar emprego.

A maior parte dos jovens que não concluíram o ensino fundamental está nas cidades, onde o acesso à escola deveria ser mais fácil. São 6,4 milhões. Os outros 2,6 milhões estão em zona rurais. Na outra ponta, apenas 12,4% dos jovens de 18 a 24 anos – cerca de 4,5 milhões – estão na universidade, nível de escolaridade que deveriam ter.

Atualmente, 7 milhões de brasileiros entre 18 e 24 anos não estudam nem trabalham, de acordo com a Pnad. São jovens que têm dificuldade de encontrar emprego porque não têm escolaridade mínima, mas também não continuam estudando porque a idade os empurra para o trabalho.

O número de jovens com baixa escolaridade, no entanto, vem caindo. Dados distribuídos ontem pelo Ministério da Educação mostram que, em 1996, eram 12,2 milhões – 47,9% da população nessa faixa etária. Em 2002, eram 10,9 milhões.

A expectativa do governo é que a taxa continue caindo. A projeção para 2010 é de que 15% da população entre 18 e 29 anos não tenha completado oito anos de escola. Seriam, em números de hoje, mais de 5 milhões de jovens sem escolaridade básica.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que essa queda vai ocorrer por conta do aumento dos investimentos em educação nos próximos anos, incluindo o Fundo de Desenvolvimento da Educação (Fundeb), que levará recursos para que Estados e municípios invistam mais em políticas de formação de professores e melhorias no ensino médio. Um estudo elaborado pelo Ministério da Educação mostra que boa parte dos alunos abandona a escola por não ter motivação para estudar e por não ver relação entre o aprendido e o que se precisa saber para trabalhar.

De acordo com o ministro, uma das razões para essa falta de conexão dos jovens com a escola é a falta de qualidade do ensino, que começaria com o “sucateamento da universidade pública”. “Rompeu-se a ponte entre a educação superior e a básica, as licenciaturas ficaram em segundo plano e a qualidade da educação caiu de ponta a ponta”, afirmou, em texto distribuído pelo ministério.

Parlamentares querem criar mais 28 universidades federais

Portal G1, 20/01/08

André Luís Nery

Projetos podem elevar em cerca de 50% o número de universidades públicas no país. Deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) é o líder de propostas desse tipo

Deputados e senadores apresentaram em 2007, no primeiro ano da atual legislatura, 28 projetos de lei para a criação de novas universidades federais, segundo levantamento do G1. Atualmente, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), o país conta com 55 universidades federais.

O número, no entanto, vai subir para 56, já que o presidente Lula e a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, assinaram em dezembro de 2007 o projeto que cria a Universidade Federal do Oeste do Pará, em Santarém. Segundo o MEC, a nova universidade já está em implementação.

Se aprovados, os projetos apresentados em 2007 no Congresso aumentariam em cerca de 50% o número de universidades federais no país. Hoje, segundo o MEC, há 19 instituições na região Sudeste, 14 no Nordeste, nove no Sul, oito no Norte e cinco no Centro-Oeste.

O número de projetos apresentados em 2007 é superior ao de universidades federais criadas no governo Lula. Desde 2003, foram criadas 12, incluindo as faculdades que ganharam status de universidade, de acordo com a Secretaria de Educação Superior (Sesu), do MEC.

Para o cientista político Francisco Fonseca, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), os parlamentares apresentam grande número de projetos desse tipo no ano passado porque há uma carência de universidades públicas no país.

‘Por mais que exista – e isso faz parte do jogo da democracia – o interesse dos parlamentares em capitalizar (´olha, fui eu que ajudei a levar a universidade ´x´ ou ´y´ para determinado lugar´), o fato é que isso é uma carência no Brasil’, afirmou Fonseca.

Para o cientista político, ‘há uma necessidade de se ampliar o número de universidades públicas e, conseqüentemente, de vagas, porque elas não têm vagas suficientes para um número cada vez maior de alunos que ingressam no ensino superior’.

A Universidade Federal do Pampa foi a última ser sancionada por Lula, no dia 11 de janeiro. No mesmo dia, Lula sancionou o projeto que transformou a Faculdade Federal de Ciências Médicas em Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.

Instituições criadas no governo Lula Sede

Universidade Federal do ABC (UFABC) Santo André (SP)
Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (FUFCSPA) Porto Alegre (RS)
Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL) Alfenas (MG)
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) Uberaba (MG)
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) Diamantina (MG)
Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) Mossoró (RN)
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Curitiba (PR)
Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) Dourados (MS)
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) Cruz das Almas (BA)
Universidade Federal do Pampa (Unipampa) Bagé (RS)
Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) Petrolina (PE)
Universidade Federal do Tocantins (UFT) Palmas (TO)

Interiorização

O deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) é o líder de propostas de criação de universidades. São de autoria dele os projetos que criam em Pernambuco as universidades federais do Agreste, em Caruaru; Rural da Mata Norte, em Timbaúba; e Rural da Mata Sul, em Barreiros.

Em entrevista ao G1, Inocêncio defendeu a interiorização da universidade pública federal. Segundo o parlamentar, ‘interiorizar a universidade é condição fundamental para que se possa gerar uma realidade no jovem que deseja uma oportunidade de emprego’.

‘Sou um defensor intransigente da interiorização da universidade pública. Nós só vamos vencer nossas dificuldades e as grandes desigualdades existentes entre o interior e a capital se nós investirmos em educação’, afirmou Inocêncio.

De acordo o deputado, esta é uma preocupação do próprio presidente. ‘No primeiro mandato, Lula criou dez universidades federais e 42 campus. Então, nota-se que o presidente está querendo interiorizar a universidade pública’, disse.

Outros dois parlamentares apresentaram duas propostas cada um. O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) defende a criação de duas novas universidades federais no Pará, enquanto o deputado Odacir Zonta (PP-SC) propõe o mesmo para Santa Catarina.

Flexa Ribeiro apresentou proposições para criar as universidades federais do Sul do Pará, em Marabá, e do Oeste do Pará, em Santarém, enquanto Zonta propôs a criação das universidades federais do Planalto Catarinense e do Oeste de Santa Catarina.

No caso da Universidade Federal do Oeste do Pará, apesar de o projeto ainda estar tramitando no Congresso, o presidente Lula e a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, assinaram acordo em dezembro de 2007, em Brasília, para a construção da instituição.

São Paulo pode ganhar mais cinco instituições, se aprovados projetos de parlamentares: as de Pirassununga, projeto de lei de Nelson Marquezelli (PTB); do Oeste Paulista, de Dr. Talmir (PV); da Região Bragantina, de Roberto Santiago (PV); e Aberta à distância e Aberta presencial, ambas em Franca, de Dr. Ubiali (PSB).

Já os parlamentares mineiros apresentaram três propostas para a criação de novas universidades federais no estado: a do Planalto do Araxá, de Eduardo Azeredo (PSDB); a do Norte de Minas, de Jairo Ataide (DEM); e a do Vale do Aço, de Antônio Roberto (PV).

Autor Projeto de criação Sede

Sen. João Vicente Claudino (PTB-PI) Universidade Federal do Vale do Gurguéia Bom Jesus (PI)
Sen. Marconi Perillo (PSDB-GO) Universidade Federal da Cidade de Goiás Cidade de Goiás (GO)
Dep. José Airton Cirilo (PT-CE) Universidade Federal Jaguaribana Aracati (CE)
Senª. Rosalba Ciarlini (DEM-RN) Universidade Federal do Seridó Potiguar Caicó (RN)
Dep. Nelson Marquezelli (PTB-SP) Universidade Federal de Pirassununga Pirassununga (SP)
Sen. Paulo Paim (PT-RS) Universidade Federal da Região das Missões Não especificada
Dep. Vignatti (PT-SC) Universidade Federal da Mesorregião da Grande Fronteira do Mercosul Chapecó (SC)
Dep. Eduardo Valverde (PT-RO) Universidade Federal do Vale do Guaporé São Miguel do Guaporé (RO)
Sen. Eduardo Azeredo (PSDB-MG) Universidade Federal do Planalto do Araxá Araxá (MG)
Dep. Dr. Talmir (PV-SP) Universidade Federal do Oeste Paulista Presidente Prudente (SP)
Sen. Flexa Ribeiro (PSDB-PA) Universidade Federal do Sul do Pará Marabá (PA)
Dep. Vilson Covatti (PP-RS) Universidade Federal do Norte do Rio Grande do Sul Frederico Westphalen (RS)
Dep. Filipe Pereira (PSC-RJ) Universidade Federal no Município de Itaperuna Itaperuna (RJ)
Dep. Zonta (PP-SC) Universidade Federal do Planalto Catarinense Não especificada
Dep. Roberto Santiago (PV-SP) Universidade Federal da Região Bragantina Atibaia (SP)
Dep. Nelson Pellegrino (PT-BA) Universidade Federal da Região Metropolitana de Salvador Camaçari (BA)
Dep. Zonta (PP-SC) Universidade Federal do Oeste de Santa Catarina Não especificada
Sen. Flexa Ribeiro (PSDB-PA) Universidade Federal do Oeste do Pará* Santarém (PA)
Dep. Jairo Ataide (DEM-MG) Universidade Federal do Norte de Minas Montes Claros (MG)
Dep. Osvaldo Reis (PMDB-TO) Universidade Federal do Vale do Araguaia Araguatins (TO)
Dep. Inocêncio Oliveira (PR-PE) Universidade Federal do Agreste Caruaru (PE)
Dep. Inocêncio Oliveira (PR-PE) Universidade Federal Rural da Mata Norte Timbaúba (PE)
Dep. Inocêncio Oliveira (PR-PE) Universidade Federal Rural da Mata Sul Barreiros (PE)
Dep. Neilton Mulim (PR-RJ) Universidade Federal do Centro-Norte Fluminense Nova Friburgo (RJ)
Dep. Antônio Roberto (PV-MG) Universidade Federal do Vale do Aço Ipatinga (MG)
Dep. Dr. Ubiali (PSB-SP) Universidade Aberta Federal à distância Franca (SP)
Dep. Dr. Ubiali (PSB-SP) Universidade Aberta Federal presencial Franca (SP)
Dep. Alex Canziani (PTB-PR) Universidade Tecnológica Federal do Paraná Londrina (PR)

* Embora o projeto de Flexa Ribeiro (PSDB) ainda esteja em tramitação, a universidade, segundo o MEC, já entrou em fase de implementação, após acordo assinado em 2007 pelo presidente Lula e pela governadora do Pará, Ana Júlia (PT).

Universidade Federal de Lavras