Cerca de 14 milhões de brasileiros com até 17 anos não têm acesso à educação

Brasília – Divulgada hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), com dados coletados em 2006, mostra que cerca de 14 milhões de brasileiros com até 17 anos de idade estavam fora da escola ou creche em todo o país. Segundo a pesquisa, desse total, 82,4% correspondiam a crianças com até 6 anos; 4,6% estavam na faixa etária de 7 a 14 anos, e 13%, de 15 a 17 anos.

A pesquisa também revela que o número de crianças com até 3 anos de idade que freqüentavam creche cresceu entre 2004 e 2006. O percentual era de 13,4% no levantamento anterior e agora subiu para 15,5%.

“O Sudeste foi a região que apresentou o maior percentual de crianças freqüentando creche (19,2%). No outro extremo, a Região Norte registrou o menor percentual para este indicador (8,0%)”, comparou o IBGE.

A freqüência escolar de crianças matriculadas no ensino fundamental também melhorou no comparativo entre os dois levantamentos. A evasão continuou, conforme o IBGE, “relativamente baixa” – foi de 5,1%, em 2004, e de 4,6%, em 2006.

Pesquisa aponta que mais de 97% das pessoas de 7 a 14 anos frequentam a escola

A taxa de escolarização de crianças e adolescentes de 7 a 14 anos é superior a 95% em todas as regiões do país e a média nacional é de 97,6%.“No Brasil, em 2006, apenas 2,4% das pessoas nesta faixa etária não estavam na escola, e em termos regionais, as diferenças não são tão marcantes”, destaca a pesquisa.

No levantamento por estado, o Acre registrou a menor taxa referente às crianças do ensino fundamental (94%). Os melhores índices foram alcançados por Santa Catarina (99,0%), São Paulo (98,8%) e Distrito Federal (98,7%).

Todos os indicadores de freqüência subiram em relação à pesquisa realizada em 2004. Mas, em relação ao ensino médio, a evasão ainda é alta, por exemplo, na região Norte (20,9%).

O crescimento mais significativo da taxa de escolarização foi registrado entre as crianças de 4 a 6 anos, em idade de cursar o nível pré-escolar. A melhora nesse quesito foi de 5,5 pontos percentuais.

A pesquisa também aponta que, entre os estudantes com até 17 anos de idade, a escolarização feminina supera a masculina.

Quase metade das crianças e jovens com até 17 anos executa tarefas domésticas

Mais de 22 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos de idade – 49,4% do total dessa faixa etária – exerciam afazeres domésticos em 2006. A atividade em casa, que pode superar 21 horas semanais, atinge de forma mais direta as meninas e a faixa etária de 10 a 13 anos.

“O exercício de afazeres domésticos por crianças e adolescentes, em função das tradições que cercam a formação da família brasileira, é destinado com maior freqüência e intensidade às meninas, tendo em vista, entre outros motivos, a perspectiva de que futuramente assumirão a responsabilidade da sua realização e/ou do seu gerenciamento”, ressalta a pesquisa.

O percentual de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos do sexo feminino que desempenham atividade doméstica foi de 62,6%, contra 36,5% do sexo masculino.

A pesquisa também revela que entre as crianças de 10 a 13 anos está o maior percentual de ocupação com os afazeres em casa (60%). Para as crianças na faixa de 5 a 9 anos, o índice foi de 24,7%.

Pelas regiões do Brasil, o percentual das crianças que gastam mais de 21 horas por semana com atividades domésticas é detalhado da seguinte forma pelo IBGE: “Cabe o destaque para a Região Nordeste onde essa proporção era a mais alta, aproximadamente 14,7%. A Região Sul foi a que apresentou a menor proporção nesta faixa de tempo de dedicação (9,1%)”.

Apesar do número de crianças que executam tarefas domésticas, a pesquisa não aponta relação direta entre o quadro e a falta de escolaridade. É maior a porcentagem de crianças que freqüentam a escola entre as que exercem alguma atividade doméstica.

Combate ao trabalho infantil no Brasil ainda precisa ser intensificado, avalia OIT

A trajetória decrescente do percentual geral de trabalho infantil no Brasil demonstrada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios não é suficiente para dispensar maior empenho governamental no combate à prática. A avaliação foi feita pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), em nota assinada pela diretora do escritório brasileiro da entidade, Laís Abramo.

Apesar de reafirmar a crença de que as piores formas de trabalho infantil possam ser eliminadas do país até 2015, Laís Abramo condicionou o cumprimento da meta a um reforço de ações.

“A OIT-Brasil enfatiza a importância de que a sociedade em geral e, em especial, os governos federal, estaduais, distrital e municipais e as organizações de empregadores e de trabalhadores mobilizem esforços em prol da educação e adotem medidas imediatas e em caráter de urgência, para resgatar e proteger as meninas, meninos e adolescentes de toda forma de exploração”, avaliou.

Na nota, a diretora lembra a ocorrência recente de casos de mortes e violências extremas praticadas contra crianças e adolescentes e destaca como aspecto negativo revelado pela Pnad a estagnação, desde 2004, na redução do trabalho infantil para crianças entre 5 e 13 anos de idade. Em 2006, 4,5% dos brasileiros nessa faixa etária estavam no mercado de trabalho.

“A persistência deste núcleo duro demonstra a necessidade de intensificar os esforços para combater o trabalho infantil no Brasil, que se concentra hoje principalmente no trabalho familiar não remunerado e nas atividades informais urbanas, em especial nas cidades do Norte e do Nordeste do país.”

Laís Abramo ainda ainda critica o impacto do trabalho infantil na freqüência escolar. A pesquisa do IBGE indica que 20,4% das crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos deixaram de ir à escola por motivos relacionados ao trabalho. A OIT definiu a educação como tema deste ano do Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, que será celebrado em 12 de junho.

Confira os lançamentos das editoras universitárias

“Guia das Tecamebas – Bacia do Rio Peruaçu – Minas Gerais: subsídio para conservação e monitoramento da Bacia do Rio São Francisco”, Maria Beatriz Gomes e Souza – os ambientes aquáticos do nosso Planeta encontram-se ameaçados pelo uso inadequado dos seres humanos. Esse Guia mostra as imagens de seres que vivem nas águas da Bacia do Rio Peruaçu, mas que são invisíveis para nós. São unicelulares e têm parentesco com as amebas. Constroem carapaças, de elementos que capturam nas águas ou nos sedimentos, chamadas de “tecas”. A ciência utiliza essas “Tecamebas” como indicadores da saúde ambiental, e a proposta é aplicar esse conhecimento na recuperação e conservação da Bacia do Rio São Francisco. (UFMG)

“As cantigas de D. Joan Garcia de Guilhade e estudos dispersos”, Oskar Nobiling – a obra, organizada por Yara Frateschi, traz ainda textos antes distribuídos em revistas européias de difícil acesso, além de importantes informações sobre o autor e sua trajetória, apêndice com correspondências, caderno fotográfico e bibliografia. Oskar Nobiling é considerado pioneiro e paradigma na crítica textual e um dos mais fecundos e originais estudiosos dos cancioneiros medievais. Ele se dedicou ao estudo da língua portuguesa e das manifestações luso-brasileiras e sua investigação filológica é de grande importância pela inovação e competência com que trata a lírica medieval galego-portuguesa. Nobiling ocupa um lugar de relevo no quadro de lusitanistas estrangeiros que conta com nomes da importância de Wilhelm Storck, Henry Lang e Jules Cornu. Com exceção de sua importante tese para a Universidade de Bonn, a edição de As Cantigas do Trovador Joan Garcia de Guilhade, os estudiosos brasileiros pouco tinham acesso aos trabalhos de Nobiling, publicados em revistas alemãs quase sempre inexistentes em bibliotecas do país. Todavia, tanto em Portugal quanto no Brasil, sua figura e seu valor para a investigação filológica foram sempre reconhecidos, pela profundidade de seu saber e pelo escrúpulo científico com que orientava suas pesquisas. (UFF)

‘O golpe de 1964 e o Regime Militar – novas perspectivas’, João Roberto Martins Filho – o trabalho foi idealizado durante simpósio internacional que ocorreu na Universidade em 2006. No evento foram discutidos diferentes aspectos relacionados ao golpe militar, desde 1964 até os nossos dias. Embora exista uma rica bibliografia sobre o assunto, a distância temporal, a investigação em fontes disponibilizadas recentemente, o aparecimento de novas temáticas e de novas gerações de pesquisadores (brasileiros e estrangeiros) fazem com que o tema possa ser observado por outros ângulos. Na coleção de textos, o leitor pode ter um bom panorama do que se tem produzido sobre o tema. (UFSCar)

“Ritual, risco e arte circense: o homem em situaçoes limite”, Guilherme Veiga – a publicaçao resulta da tese de doutorado de Veiga, defendida em 2004 no Departamento de Sociologia (SOL) da UnB. Para escreve-la, o filósofo baseou-se na literatura relativa ao assunto e em seu trabalho de campo, que incluiu a matrícula, como aluno, na Escola Nacional de Circo. O livro, da Editora UnB, foi organizado pela família de Veiga e pelo professor Joao Gabriel Teixeira, que orientou o estudante no trabalho, em homenagem r memória do autor, falecido ano passado, em um acidente de carro. Além de filósofo, o escritor também era artista plástico, músico, compositor e professor universitário. (UnB)

“Extensão Rural, Extensão Pesqueira: Experiências Cruzadas”, Maria do Rosário Leitão (Org.) – a obra reúne artigos resultados de pesquisas e atividades de extensão na comunidade A Ver-o-Mar, do município de Sirinhaém (PE). A partir de temas como gênero, desenvolvimento local, metodologia, meio ambiente, capital social, turismo, saúde e comunicação, o livro é dividido em três partes: a primeira sobre desenvolvimento local; a segunda prioriza a reflexão e a prática metodológicas; e a terceira reúne diversos textos sobre identidade, moda, educação e liderança. (UFRPE)

‘Modos de Brincar, Lembrar e Dizer: discursividade e subjetivação’, Fátima Vasconcelos, Veriana Colaço e Nelson Barros (Orgs.) – a obra é composta por trabalhos sobre as pesquisas desenvolvidas no grupo de estudos nos últimos dois anos e está dividida em duas partes: a primeira intitulada ‘Modos de Brincar, Modos de Ser’; e a segunda, ‘Modos de Lembrar, Modos de Dizer’. (UFC)

‘Democracia e sociedade civil: um debate necessário’, Maria Lúcia Durigueto – na obra, resultado da tese de doutorado, Maria Lúcia proporciona uma melhor compreensão do atual terreno de luta, tanto o da sociedade civil quanto o da democracia, sinalizando para a superação necessária do capitalismo. O livro é apontado como de importante leitura para estudantes e profissionais envolvidos com o assunto. (UFJF)

“A política da capoeiragem: a história social da capoeira e do boi-bumbá no Pará republicano (1888-1906)”, Luiz Augusto Pinheiro Leal – o autor retrata a história da capoeiragem durante a república no Brasil. A obra faz um relato sobre capoeira no Brasil no início do século XX . Tem como foco a região do Pará, onde a capoeira tem peculiaridades diferentes da região da Bahia e do Rio de Janeiro. O livro é dividido em três capítulos e mostra a relação da capoeira com o Boi-bumbá e a capanagem. Revela, também, a participação da capoeiragem na implantação da República no Brasil e as campanhas repressivas à capoeira e à “vagabundagem” na cidade de Belém. (UFBA)

“O retrato na rua – memórias e modernidade na cidade planejada”, Myriam Ávila – memórias de belo-horizontinos e relatos de viajantes estrangeiros no Brasil são o ponto de partida para incursões nos temas da modernidade, alteridade e cultura, tratados de forma criativa, trazendo à cena nomes pouco freqüentados ou desconhecidos em diálogo com escritores brasileiros e estrangeiros, cuja literatura faz hoje parte do imaginário do cotidiano que nos circunda. (UFMG)

“Literalmente falando: sentido literal e metáfora na metalinguagem”, Solange Coelho Vereza – aborda a metáfora que, de simples ornamento de linguagem – característico dos discursos poético e retórico –, vem sendo, nas últimas décadas, abordada a partir de seu papel ao mesmo tempo cognitivo e discursivo na produção de sentidos. Assim, de figura de linguagem, a metáfora adquire um estatuto teórico de figura de pensamento, articulando-se à cultura e à ideologia para (re)criar realidades. (UFF)

“Poesia & Vida: Anos 70”, Alexandre Faria (Org.) – a obra é resultado do Colóquio ‘Relendo a poesia dos anos 70 aos dias atuais’, realizado no antigo Instituto de Ciências Humanas e de Letras (ICHL), em 2005. O livro revive a resistência à repressão no tempo da Ditadura Militar, ao alternar textos acadêmicos com poesias e depoimentos de poetas importantes como Ferreira Gullar e Affonso Romano de Sant´Anna. Além disso, revela em primeira mão anotações pessoais do saudoso Cacaso, ao citar trecho inédito de seu diário. (UFSCar)

Retrocesso na educação

Sob a alegação de que “escola não é padaria” e “educação não é mercadoria”, o Ministério da Educação (MEC) pretende intervir, de modo indireto, nos processos de incorporações de universidades particulares, de lançamento de ações em bolsa por conglomerados educacionais e de participação de capitais internacionais em entidades brasileiras de ensino superior. A estimativa é de que o mercado educacional movimente anualmente cerca de R$ 40 bilhões.

Só nos dois primeiros meses de 2008 foram realizadas 9 operações de incorporação de empresas do setor, no valor de R$ 81 milhões. Em 2007 ocorreram 25 aquisições, das quais 14 realizadas por 4 empresas de capital aberto. Elas obtiveram R$ 1,4 bilhão com a venda de ações em bolsa, tendo aplicado os recursos na aquisição de universidades concorrentes para aumentar sua participação no mercado.

As demais aquisições foram realizadas por empresas de capital fechado, que cresceram adquirindo faculdades de porte médio e pequeno. Bancos de investimento nacionais e internacionais constituíram fundos específicos para adquirir participações em conglomerados educacionais. Para as autoridades educacionais, esse processo poderia levar à desnacionalização do setor. O que o governo mais teme é que a abertura do mercado educacional seja incluída nas negociações do Acordo Geral para o Comércio de Serviços, na Organização Mundial do Comércio (OMC). “Até que ponto não se retirará do poder público nacional o controle da regulamentação no País? É um risco para o projeto de desenvolvimento do Brasil aderir à proposta da OMC, porque a educação, na concepção governamental brasileira, é um bem público e um direito, não uma mercadoria”, diz o secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota.

Embora não existam obstáculos legais para a presença de capitais estrangeiros no setor educacional, o MEC vem tentando impor limites à sua participação. Pelo artigo 209 da Constituição, “o ensino é livre à iniciativa privada”, cabendo ao poder público a responsabilidade pela “autorização e avaliação da qualidade”. Numa interpretação extensiva desse artigo, o MEC tem elaborado pareceres nos quais afirma que quem tem competência para autorizar e avaliar também pode regular. Ou seja, pode estabelecer regras, sob a justificativa de exigir um padrão mínimo de qualidade.

Como disse Mota em entrevista ao jornal Valor, na década passada o poder público avaliava e o mercado regulava; agora, “o Estado é regulador”, obrigando algumas universidades a reduzir a oferta de vagas, diminuir o número de alunos por sala de aula e a elevar exigências de qualificação do corpo docente. Embora seja óbvio que o papel do MEC é zelar pela qualidade do ensino, o modo como a questão é colocada pelo secretário de Educação Superior tem um tom de repulsa ao capital estrangeiro. A preocupação com a qualidade, em outras palavras, seria pretexto para criar empecilhos para empresas multinacionais que pretendam investir no mercado educacional brasileiro.

Essa impressão ficou ainda mais nítida depois que o secretário, em entrevistas e artigos, passou a pedir ao Congresso a votação do Projeto de Lei do Ensino Superior. O projeto foi enviado pelo Executivo em regime de urgência. Mas, por causa das críticas que sofreu, o pedido de urgência foi retirado e o projeto passou a tramitar vagarosamente nas comissões técnicas. Antes que o secretário de Educação Superior começasse a fazer o seu lobby, até as próprias lideranças governistas pareciam ter perdido o interesse na aprovação do projeto. Um dos exageros do texto é o dispositivo que define ensino privado como “função pública delegada” e prevê que 70% do capital votante das universidades pertença a brasileiros natos ou naturalizados.

Trata-se de uma medida obtusa. Por razões ideológicas, os autores do projeto não admitem que boas idéias e tecnologia de ponta podem vir junto com investimentos estrangeiros.

Defender a retomada de um projeto absurdo, que parece não interessar nem mesmo às lideranças governistas no Congresso e que permitiria ao governo maior interferência regulatória nas universidades privadas a pretexto de assegurar a qualidade, e evitar a “desnacionalização” do ensino, como o MEC está pretendendo, é um enorme retrocesso.

Gilmar Tavares é professor emérito em universidade africana

A Universidade Federal de Lavras (Ufla) esteve representada pelo professor Gilmar Tavares, do Departamento de Engenharia, na República Democrática do Congo, África.

A visita técnica aconteceu no período de 12 a 19 de março, dando continuidade ao processo de parceria com a Université Libre des Pays des Grandes Lacs – ULPGL, com ênfase em extensão universitária e suas relações com Responsabilidade Social da Universidade.

Após intensa atividade de visitas, conferências e esclarecimentos para diversos setores da sociedade congolesa sobre a parceria em construção, no dia 19/03/08, ao encerrar esta etapa, o professor Gilmar Tavares foi homenageado pela reitoria e congregação com a faixa de professor emérito.

A República Democrática do Congo está tentando se reorganizar após muitas guerras e conflitos internos. A ULPGL deseja o apoio da Ufla em vários assuntos, principalmente em extensão universitária.

Segundo o coordenador do projeto Gilmar Tavares “a próxima etapa será a vinda de professores da ULPGL para estagiarem na Ufla e em seguida a ida de professores da Ufla para ULPGL”

Em setembro de 2007, a Ufla recebeu a visita do reitor da ULPGL Samuel Ngayihembako Mutahinga, que conheceu o Campus da Ufla, incluindo suas pró-reitorias, departamentos didáticos, atividades de ensino, pesquisa e extensão, órgãos colegiados e de apoio. Visitou, também, alguns projetos de extensão universitária apoiados pela Ufla nos municípios próximos à Lavras, visando o estreitamento das relações universitárias entre o Brasil e a África, através do Protocolo de Intenções, assinado no dia 21 de setembro, na Sala dos Conselhos da Reitoria.

Realizado o II Fórum de Ensino-Aprendizagem em Administração da Ufla

Promovido pela Universidade Federal de Lavras (Ufla) e organizado pelo PET Administração, com o apoio do Departamento de Administração e Economia e do Programa de Pós-Graduação em Administração, o II Fórum de Ensino-Aprendizagem em Administração da Ufla, aconteceu no dia 26 de março de 2008, no Salão de Convenções.O objetivo do evento foi apresentar os resultados da pesquisa que investigou o nível de satisfação dos estudantes de Administração da Ufla acerca do referido curso e montar grupos de trabalho para que professores e alunos do Departamento de Administração e Economia possam debater e apresentar propostas de melhoria.

O evento foi aberto pelos pró-reitores de graduação e pós-graduação da Ufla, professores Gabriel José de Carvalho e Joel Augusto Muniz, pelo sub-chefe do Departamento de Administração e Economia, professor Ricardo de Souza Sette, pelo coordenador do Curso de Graduação em Administração, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, pela tutora do PET Administração, professora Mônica Alves Capelle e por estudantes do Centro Acadêmico do Curso de Administração.

Para as escolas de Administração tem sido um desafio oferecer uma formação sólida, em um ambiente atual marcado pela mutabilidade. Complicando ainda mais o quadro, há constantes questionamentos quanto à efetividade de suas práticas de ensino-aprendizagem. Tendo em vista a superação desses desafios, deve ser estabelecido um trabalho conjunto e colaborativo entre o corpo docente e discente, de modo que a instituição possa identificar continuamente oportunidades de melhoria nos cursos de graduação, atendendo de forma efetiva as demandas sociais por profissionais capazes de atuar em nível de excelência.
A primeira palestra foi proferida pelo professor Rogério Ramos do Prado, coordenador de extensão universitária e coordenador do curso de Graduação em Administração da Unifenas, com o tema “Capacitando administradores: é possível inovar?”.

Governo Federal amplia quota de importação para pesquisa científica e tecnológica

Como resultado aos esforços do Ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e do Secretário Executivo, Luiz Antonio Elias, foi publicada nesta quarta-feira (26/3) portaria do Ministério da Fazenda fixando em US$ 300 milhões o limite para importação de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica no ano de 2008. Isso significa um aumento de 20% em relação ao ano passado e acompanha a tendência crescente dos recursos destinados à pesquisa nos últimos anos.

O CNPq fará agora a distribuição da quota às instituições credenciadas junto à agência, de acordo com a Lei 8.010/90. Essa ampliação de quota, juntamente com a instrução normativa da Receita Federal e a Resolução RDC 06/08 da Anvisa, demonstram o interesse do governo em atender as antigas e justas aspirações da comunidade científica e tecnológica.

Mostra Tecnológica de Arroz e Feijão

O Centro Tecnológico do Sul de Minas (CTSM) da Epamig, a Gerencia da Fazenda Experimental de Lambari e a Coordenação do Núcleo de Transferência e Difusão de Tecnologia do CTSM, realizam hoje (27/03) a Mostra Tecnológica – Arroz e Feijão.

Na programação atividades como: palestras a pesquisa e a evolução do arroz; importância do arroz com feijão na alimentação; degustação de produtos à base de arroz e feijão, Exposição de trabalhos de pesquisa, e visita aos experimentos de arroz no campo.

O evento acontece na Fazenda Experimental da Epamig – Bairro Nova Baden – Lambari/MG, Acesso: BR 381 até Trevo de Três Corações – BR 267 Cambuquira/Lambari.

Bacia do Rio Grande é orientada para a regularização ambiental

Uma das principais bacias do Estado, a do Rio Grande, recebe, nas regiões do Alto Rio Grande e dos Rios Mortes e Jacarés, reuniões de divulgação da Campanha de Regularização do Uso dos Recursos Hídricos em Minas Gerais, “Água: faça o uso legal”. O objetivo é levar informações e orientações sobre a regularização do uso dos recursos hídricos, além de dar oportunidade ao usuário para que se regularize. As divulgações serão entre os dias 31 de março e quatro de abril.

A Bacia Hidrográfica do Alto Rio Grande e a dos Rios Mortes e Jacarés ficam localizadas na região do Campo das Vertentes, com abrangência de 51 municípios e cerca de 600 Mil habitantes. As bacias contam com o Comitê da Bacia dos Afluentes Mineiros do Alto Rio Grande, que já está em funcionamento e uma comissão pró-comitê da Bacia dos Rios Mortes e Jacarés.

As reuniões são organizadas em parceria com o comitê, comissão e as prefeituras e visam reunir o máximo possível de usuários de água. “A água é um bem público e deve ser usada com responsabilidade. Cabe ao Estado zelar por sua qualidade e por sua quantidade e aos usuários utilizá-la de forma correta”, esclarece a diretora de Monitoramento e Fiscalização do Igam, Marília Melo.

Água: Faça o uso legal!

A Campanha de Regularização do Uso dos Recursos Hídricos em Minas Gerais, “Água: faça o uso legal” foi lançada pelo Igam em 2007. A iniciativa, pioneira no Brasil, tem como objetivo conhecer os usos e usuários de água em Minas por meio da regularização do uso dos recursos hídricos.

Foi instituída a realização do registro de uso da água, que é gratuito e será recebido pelo Igam de setembro de 2007 a julho de 2008. Este instrumento concede ao usuário uma regularidade temporária, quanto à intervenção em água. Para se registrar deve-se preencher um formulário, que é bastante simplificado. Além de regularizar o uso até a convocação para emissão de outorga ou certificado de uso insignificante, o registro servirá para o Igam conhecer o universo de usuários de água em Minas, quais os usos e as demandas. A partir desses dados o Estado poderá propor políticas de gestão de recursos hídricos mais eficazes.

Os formulários para o registro estão disponíveis nas Superintendências Regionais de Meio Ambiente (Suprams), escritórios do Instituto Estadual de Florestas (IEF), nas entidades parceiras e no site www.igam.mg.gov.br. O Igam irá disponibilizar também postos temporários de atendimento em diversos municípios de Minas.

Plantões de atendimento para o registro

Para facilitar ainda mais o acesso dos usuários a regularização o Igam iniciou em novembro de 2007 um sistema de plantões de atendimento para realização do registro. Desta forma, coloca sua equipe à disposição para em conjunto com prefeituras, sindicatos rurais, cooperativas realizar o plantão.

As requisições para plantão devem ser feitas à Diretoria de Monitoramento e Fiscalização Ambiental (DMFA) por meio do e-mail dmfa@igam.mg.gov.br. Fica a cargo da instituição requerente a mobilização dos seus associados.

Mais Informações pelo site www.igam.mg.gov.br, e-mail: usodaagua@igam.mg.gov.br ou telefone (31) 3219-5760.

Reuniões

Data: 31/03/2008
Horário: 16h
Local: UBS – Rua Justino José Santana, 20 – Centro – Liberdade – MG.

Data: 01/04/2008
Horário: 18h
Local: Salão Paroquial, Rua Vereador Fernando Hermes – Centro – Madre de Deus de Minas – MG.

Data: 02/04/2008
Horário: 17h
Local: Escola Maria Ilinéia, Travessa Rabino Gabriel – Centro – Itutinga – MG.

Data: 03/04/2008
Horário: 09h
Local: 6ª Cia de Meio Ambiente e Transito – Rua João Teodoro, 825, Bairro Santa Efigênia – Lavras – MG.

Data: 04/04/2008
Horário: 18h
Local: Salão Multiuso do Albergue, Praça São Vicente – Centro – São Tiago – MG.

Contato: Renata Fernandes
(Assessoria de Comunicação – Sisema)
(31) 32195208/ 86172154

Estudantes da Ufla escolhem representantes para os Conselhos Superiores

Os estudantes da Universidade Federal de Lavras (Ufla), realizam eleições para sua representação nos Conselho Universitário, de Ensino Pesquisa e Extensão e de Curadores.

As eleições acontecem, hoje, dia 27 de março de 2008 (quinta-feira) na Cantina da Ufla, das 8h às 21 horas.

São oferecidas duas vagas para representantes dos cursos de graduação para o Conselho Universitário, três vagas para representantes do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, e uma vaga para representante do Conselho de Curadores. Todos os cargos terão mandato de um ano.

A apuração será realizada ainda hoje, iniciando logo após o encerramento da votação, e será lavrada em ata contendo quadro sucinto dos resultados obtidos.

Moda outono-inverno já pressiona inflação

A taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (Ufla) ficou em 0,75%, no mês de março, contra 0,1% no mês anterior. Com esse comportamento dos preços, a inflação medida pela Ufla, em 2008, está acumulada em 1,98%.

Em março, a alta do IPC da Ufla ficou localizada, basicamente, no setor de vestuário, que aumentou 3,72%, devido à entrada no mercado da moda outono-inverno. Também pressionaram a inflação do mês os gastos com moradia (alta de 2,42%), principalmente os itens aluguel e serviços domésticos, influenciados pelo início do período escolar e pelo aumento do salário mínimo.

Os outros grupos levantados pela pesquisa e que tiveram aumentos de preços foram: bebidas (2,47%) e material de limpeza (0,75%).

A taxa de inflação de março só não foi maior devido à queda nos preços dos alimentos, que ficaram mais baratos para o consumidor 0,35% e dos bens de consumo duráveis (eletrodomésticos, móveis e informática), cujos preços médios caíram 1,43%. A queda dos preços dos alimentos localizou-se nos produtos semi-elaborados, que ficaram 2,66% mais baratos para o consumidor, principalmente o feijão (-3,74%), o arroz (-2,7%), a carne bovina (-4,66%) e a carne de frango (-3,23%). Os alimentos in natura subiram 4,1% e os industrializados tiveram alta de 0,63%.

Outras quedas de preços verificadas no mês foram nas categorias higiene pessoal (-0,12%), educação e saúde (-0,02%) e despesas com transporte (-0,04%). A pesquisa da Ufla não identificou variações na média dos preços dos itens que compõem os grupos serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha) e gastos com lazer.

O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas, de R$324,93, está 2,07% maior em março. Em fevereiro, custava R$318,31. O aumento do preço da cesta básica foi influenciado, exclusivamente, pelos preços dos alimentos in natura, como o do tomate (alta de 32,41%), dos ovos (aumento de 7,82%) e da banana (5,77%).

Universidade Federal de Lavras