Estudante da UFLA organiza mais um Encontro do Orgulho Crespo em Lavras

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Foto: Sebastião Filho.

O estudante de Educação Física da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e atleta do Cria Lavras, Cleyson Duarte, mais conhecido como Zulu, organiza o 2º Encontro do Orgulho Crespo em Lavras, que será no dia 28 de novembro, às 15h, na Praça Doutor Augusto Silva.

No primeiro evento, realizado em setembro deste ano, aproximadamente 200 pessoas compareceram à Praça Doutor Augusto Silva, participando de oficinas de trança raiz, turbantes, pinturas, além de muita música e ativismo.

“A ideia surgiu em uma conversa informal sobre empoderamento negro, o evento da marcha do orgulho crespo e do afropunk, que é um evento de cultura negra com bastante visibilidade. Com isso veio a proposta de fazer um encontro semelhante em Lavras”, comenta Zulu, destacando que teve a contribuição fundamental de Pablo Diego, integrante da trupe de teatro Causart.

Assim, ele criou um evento na rede social, que em poucos dias alcançou um grande número de pessoas que simpatizaram com a iniciativa e confirmaram presença. Para Zulu, o objetivo foi “encrespar homens e mulheres, resignificando o termo crespo, tendo o cabelo como meio de afirmação de identidade e cultura”.

Durante o primeiro evento, outros estudantes da UFLA também participaram: Clara Mitre e Leticia Nara fizeram os registros, Marcos Diniz e Lorrayne Gabriele ajudaram na narração, e Fernanda Senna no som.

Neste segundo encontro, o evento promete ser ainda mais forte, visto que novembro é o mês da Consciência Negra no Brasil. “Encrespar é você assumir o seu cabelo e o texto que ele quer dizer. Quem me olha sabe que sou um homem/mulher negr@ e que estou consciente disso em qualquer espaço que eu esteja!”, destaca a chamada para o evento.

Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA.

Estudantes podem se inscrever em disciplina de inglês para iniciantes

inscriçãoEstudantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) interessados em fazer aulas de inglês podem se inscrever na disciplina “GDE141 – Língua Inglesa A1 – Beginner“, direcionada aos públicos que não têm conhecimento prévio de Inglês.

O questionário estará disponível no SIG (menu Questionários a responder) até o dia 15 de novembro para que o aluno possa manifestar interesse em se matricular.

As aulas serão iniciadas ainda no período letivo 2015/2. O estudante poderá optar em se matricular em uma das seguintes turmas:

Turma A: Professor Gasperim Ramalho de Souza
Terças e quartas: 19h às 20h40 (mais duas horas de sala virtual)

Turma B: Professor Rubens Lacerda de Sá
Terças e quintas: 19h às 20h40 (mais duas horas de sala virtual)

Os professores Rubens Lacerda de Sá e Gasperim Ramalho de Souza foram empossados na UFLA em outubro deste ano.

Camila Caetano – jornalista bolsista/UFLA e Ana Eliza Alvim- jornalista ASCOM/UFLA.

Genética e Melhoramento de Plantas: trabalho de pós-graduanda foi premiado em evento internacional

larissaO Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas comemora a conquista alcançada por uma de suas estudantes – Larissa Carvalho Costa, orientada pela professora do Departamento de Biologia (DBI) Elaine Aparecida de Souza. Larissa recebeu o prêmio de melhor apresentação oral durante o Biennial Bean Improvement Cooperative Meeting, um encontro internacional bianual de melhoramento de feijão, realizado no período de 1º a 4 de novembro, em Niagara Falls, Ontario, Canadá.

O artigo “Different genes conferring resistance to race 65 of Colletotrichum lindemuthianum” (Diferentes Genes conferem resistência à raça 65 do Colletotrichum lindemuthianum) aborda resultados obtidos na dissertação de mestrado da estudante. Além de Larrissa e da professora Elaine, são autores do trabalho o ex-aluno de mestrado Rafael Storto Nalin e o professor Magno Antonio Patto Ramalho.

De acordo com a Larissa, o evento foi uma ótima oportunidade para a discussão de aspectos importantes relacionados ao melhoramento do feijoeiro, que é uma cultura de relevância para o País. “Foi uma grande satisfação ser premiada na categoria de pós-graduação. Além disso, foi uma ótima oportunidade para divulgar nosso trabalho e interagir com pesquisadores renomados, de vários países, que trabalham com a cultura. Agradeço a professora Elaine e ao programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas da UFLA pela oportunidade.”

Participaram do evento professores, pesquisadores e pós-graduandos de diferentes países (Estados Unidos, Canadá, Brasil, Espanha, Porto Rico, países da África, Colômbia e outros). A UFLA esteve representada não só por Larissa e professora Elaine, mas também pelos estudantes de pós-graduação Dayane Cristina Lima e Renato Coelho Vasconcellos.

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Estudantes de pós-graduação da UFLA presentes no Biennial Bean Improvement Cooperative Meeting: Dayane, Renato e Larissa (da esq. p/ dir.).

O prêmio, na avaliação da professora, é fruto de uma união entre o comprometimento da estudante e a qualidade das pesquisas que vêm sendo desenvolvidas no programa de genética e melhoramento do feijoeiro da UFLA. “Para nós, do Laboratório de Resistência de Plantas a Doenças, o reconhecimento alcançado pela Larissa reflete seu esforço pessoal, pois seu trabalho foi selecionado para apresentação oral e ela aceitou e se empenhou neste desafio. Além disso, mostra a importância e qualidade da pesquisa que vem sendo desenvolvida ao longo dos anos na área de resistência genética a doenças do feijoeiro da UFLA”, diz.

A divulgação da pesquisa realizada na UFLA em eventos internacionais integra as ações de internacionalização do Programa de Pós-graduação e tem permitido a parceria com instituições internacionais em pesquisas de interesse mútuo.

Pesquisadores posados para foto.
No evento: professora Elaine (à esq.), acompanhada de pesquisador do U.S. Department of Agriculture e de professora da Universidade de Dakota do Norte. 

Sobre o trabalho

Colletotrichum lindemuthianum é o fungo causador da antracnose, doença que provoca grandes perdas à cultura do feijoeiro. A raça 65 desse fungo apresenta grande variabilidade genética, o que torna difícil a obtenção de cultivares com resistência duradoura. O trabalho premiado utilizou três linhagens da raça 65 e nove cultivares comerciais – adaptadas às condições de cultivo do Brasil e com capacidade para discriminar a variabilidade dentro dessa raça. Assim, foi possível determinar o controle genético da resistência dessas cultivares, constatando-se que há mais de um gene que confere resistência a uma linhagem específica do patógeno.

O conhecimento dessas informações é estratégico para o trabalho do melhorista ao desenvolver novas cultivares. “A importância atribuída ao estudo se deve à contribuição que oferece a tudo que vem sendo feito em termos de pesquisa básica e aplicada para promover a resistência a essa doença”, explica a professora Elaine.

Pesquisa busca identificar a percepção do gosto salgado por diferentes públicos – comunidade pode contribuir

salO consumo excessivo de cloreto de sódio, popularmente conhecido como sal de cozinha, é uma das grandes preocupações da saúde pública, devido a sua correlação com as doenças cardiovasculares, renais e hipertensão arterial.  No Brasil, o consumo de sal é o dobro do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Um projeto do Departamento de Ciência dos Alimentos está sendo desenvolvido por pesquisadores de pós-graduação e graduação com o objetivo de reduzir o sódio presente nos alimentos.

Para dar andamento às pesquisas, a equipe convida jovens, adultos e idosos para participarem de uma análise sensorial com soluções salinas (que não serão engolidas). A atividade ocorrerá no Laboratório de Análise Sensorial em dias e horários estabelecidos pelos pesquisadores em concordância com os participantes.

O projeto foi aprovado pelo comitê de ética da UFLA, sob o número CAAE 44602315.1.0000.5148, e objetiva identificar a percepção de gosto salgado dos diferentes públicos e correlacionar com seus hábitos de alimentação e seu estado de saúde. As informações obtidas nesse projeto serão divulgadas com o intuito de fornecer às indústrias de alimentos um embasamento para a fabricação de produtos específicos para cada público.

Os interessados em contribuir para este projeto, que busca resultados destinados a atender o interesse público, podem responder ao questionário online no link http://goo.gl/forms/n4xmJwzcei,  ou entrar em contato pelos emails danniela.rodrigues@hotmail.com, anacristina.engalimentos@gmail.com. Os telefones do Laboratório de Análise Sensorial  são (35) 3829 1661 e 3829 1408.

 

Professora da UFLA ministra palestras na América Central e República Dominicana a convite da FAO

Professora adélia Pozza profere palestra em países da América Central no âmbito do projeto Agroecologia e a Ferrugem do Cafeeiro
Professora Adélia Pozza profere palestra em países da América Central no âmbito do projeto Agroecologia e a Ferrugem do Cafeeiro

A professora da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Adélia Aziz Alexandre Pozza, do Departamento de Ciências do Solo (DCS) foi convidada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) para ministrar palestras sobre a temática “Agroecologia e a Ferrugem do Café”, em três países da América Central: Chiriqui (Panamá) – nos dias 22 e 23 de outubro, San José (Costa Rica) – nos dias 26 e 27 de outubro e Santo Domingo (República Dominicana) – nos dias 29 e 30 de outubro.

As palestras fazem parte de um projeto da FAO para a capacitação dos países da América Central e República Dominicana para responderem à crise no setor cafeeiro, causada pela ferrugem do café (Hemileia vastatrix) e evitar epidemias futuras.

As palestras nos três países tiveram tanto sucesso que a professora foi convidada para participar de mais dois seminários: na Nicarágua nos dias 16 e 17 de novembro e em El Salvador, nos dias 19 e 20 de novembro.

Adélia Pozza na Ciudad del Saber - iniciativa da FAO, no Panamá
Adélia Pozza na Ciudad del Saber – iniciativa da FAO, no Panamá

Doutora com ênfase em nutrição e doenças de plantas, a professora Adélia Pozza apresentou orientações técnicas e científicas que envolvem o manejo agroecológico no enfrentamento da ferrugem do cafeeiro. Durante os seminários, a professora abordou dois temas principais: o uso de nutrientes minerais no controle das doenças de plantas e a nutrição mineral no manejo agroecológico da ferrugem do café.

O projeto da FAO tem como argumento o compartilhamento de conhecimentos e tecnologias capazes de combater a ferrugem do cafeeiro, apresentada como uma das piores doenças que atingem a produção mundial de café, trazendo sérias consequências econômicas, sociais e ambientais para diferentes grupos de produtores, em especial, para os sistemas familiares, ainda mais vulneráveis por dependerem muitas vezes exclusivamente da produção de café para sua sobrevivência.

Durante a programação dos seminários, a professora fez uma visita à Fazenda Esmeralda, 2. La Esmeralda: USD$100,00 - por 500 gramas Esse café é conhecido como a 'Esmeralda Especial'. Os grãos desse café são produzidos na fazenda Esmeralda, nas montanhas do Oeste do Panamá. Nesta fazenda é produzido o segundo café mais caro do mundo, Café Geisha - resultado do clima frio e da colheita cuidadosa do grão.
Durante a programação dos seminários, a professora fez uma visita à Fazenda Esmeralda, nas montanhas do Oeste do Panamá. Nesta fazenda é produzido o segundo café mais caro do mundo, Café Geisha – resultado do clima frio e da colheita cuidadosa do grão.

Neste sentido, a agroecologia é apresentada como ciência aplicada que inclui a perspectiva da agronomia, genética, ciência do solo, biodiversidade (microbiana, vegetal e animal), fatores e elementos climáticos; além das relações entre as dimensões culturais, ecológicos, econômicos, sociais e políticas.

A professora Adélia Pozza participa, dessa maneira, de uma rede multidisciplinar de pesquisadores convidados para propagar o conceito de uma agricultura mais sustentável e eficiente, sobretudo, com o advento das mudanças climáticas. Os seminários promovem o intercâmbio de informações sobre a agroecologia aplicada ao café, com foco nos países mais afetados pela ferrugem.

Técnicos, produtores e pesquisadores mexicanos conhecem estrutura da InovaCafé

Agência foi escolhida para apresentar aspectos do sistema de produção do Café Arábica

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Mexicanos recebem café produzido na UFLA em visita ao Necaf

Nesta segunda e terça-feira, 9 e 10 de novembro, técnicos, produtores e pesquisadores do México visitam a Agência de Inovação do Café (InovaCafé) para participar de um projeto de capacitação em cultura do café. Na manhã de ontem, o grupo conheceu o Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf) e degustaram o café brasileiro produzido na região de Minas Gerais. Logo em seguida conheceram a técnica de clonagem do café pelo método de estaquia. A InovaCafé foi apresentada pelo atual assessor de Inovação e Empreendedorismo da UFLA, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, que explanou sobre o surgimento, atuação e projetos da Agência.

O coordenador de pesquisa e estágio do Necaf, Renato Bottrel, pontuou que esse tipo de intercâmbio é bastante interessante, tendo em vista a diferença na produção do café entre os dois países. “A equipe é interessada e fez diversos questionamentos. Esse tipo de experiência contribui com a troca de informações”, apontou Bottrel.

O projeto de capacitação faz parte de uma articulação conjunta entre a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores, a Agencia Mexicana de Cooperación Internacional para el Desarrollo (AMEXCID), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba) e o Instituto de Investigaciones Forestales, Agrícolas y Pecuarias (INIFAP). Os governos do Brasil e do México firmaram um Acordo de Cooperação Técnica com o objetivo de formar técnicos especializados em Agricultura, Pecuária e Silvicultura Tropical para o Desenvolvimento das Zonas Tropicais Mexicanas.

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O professor Virgílio Anastácio (DAG/Setor de Cafeicultura) apresenta painel de classificação de defeitos e enquadramento do tipo de café para precificação

Para o representante do INIFAP, Ismael Mendes Lopes, o objetivo do projeto é fazer com que os mexicanos que estão trabalhando com o cultivo de café no México se familiarizem com outras tecnologias, com metodologias avançadas. “O Brasil é o principal produtor de café com um diferente sistema de produção; nós temos sistemas de produção diferentes, porém, parte dessa tecnologia pode ser aproveitada para os produtores mexicanos. Os técnicos estão relacionados aos produtores e esse é o momento de capacitá-los para que eles possam transferir esses conhecimentos para os cafeicultores. Os sistemas de produção são bem diferentes nos dois países, o café se dá naturalmente na sombra, e nos utilizamos essa metodologia. As nossas condições topográficas são diferentes, temos regiões muito acidentadas, mas eu acredito que parte da tecnologia brasileira pode ser aplica no México e para isso é importante que esses técnicos tenham acesso ao conhecimento”, pontou Lopes.

Os técnicos conheceram o Laboratório de Anatomia, clonagem por estacas, experimentos de irrigação/melhoramento/adubação, estrutura de colheita e pós-colheita e realizaram o procedimento de degustação de café de acordo com a metodologia da Specialty Coffee Association of America (SCAA). No dia 10, o grupo visita a Fazenda Bom Jardim, em Santo Antônio do Amparo (MG) e a Fazenda Ipanema Coffees, em Alfenas (MG). Essa última é uma empresa brasileira focada na comercialização e produção de cafés especiais, sendo hoje uma das mais reconhecidas produtoras de café do mundo, presente em mais de 20 países.

O professor Rubens José Guimarães, do Departamento de Agricultura da UFLA, afirma que a UFLA é uma referência em cafeicultura no Brasil e no mundo por causa da qualidade do ensino, pesquisa, extensão e por conta dos profissionais qualificados que atuam na instituição. “Nós vamos conduzir o grupo durante todas as visitas, entre elas a maior fazenda de café do mundo, que é a Ipanema Coffees, e durante toda a programação haverá troca de ideias, troca de tecnologias e quem sabe, no futuro, um intercâmbio maior entre os países”.

A analista do Departamento de Transferência de Tecnologia e gestora do projeto pela Embrapa, Assunta Helena Sicoli, afirmou que a UFLA, através da InovaCafé, foi selecionada entre todas as universidades brasileiras para realizar uma etapa do programa de café, tendo em consideração que é uma referência na área. O programa, que será realizado em três semanas, comtempla ainda visitas ao Instituto Federal do Sul de Minas – Câmpus Muzambinho e propriedades em Machado, Alfenas e Guaxupé, em Minas Gerais. Depois, segue para o município de Jacarezinho, no estado do Paraná.

Vanessa Trevisan – jornalista – Agência de Inovação do Café (InovaCafé)

 

Professor da Austrália realizou palestra na UFLA sobre o uso de pó de rochas silicatadas como fertilizante

palestra_prof_australia2A Universidade Federal de Lavras (UFLA) recebeu a visita do professor da University of Western Australia Robert Gilkes, na última sexta-feira (6). A convite do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo (PPGCS/UFLA), o professor ministrou uma palestra para alunos e professores da instituição sobre pó de rochas silicatadas e o seu uso como fertilizante: “Silicate Rock Fertilizers: A Myth or a Valuable Alternative to Chemical Fertilizers?”.

Gilkes atualmente desenvolve um projeto como pesquisador visitante no Departamento de Solos da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Para a equipe da UFLA, pela rica experiência que ele possui na área de solos, a visita foi de extrema relevância no intuito de compartilhar experiências. “O Departamento de Ciência do Solo (DCS), por meio do PPGCS/UFLA, incentiva muito a vinda de pesquisadores experientes de renomadas instituições do exterior, pois isso contribui para o contato dos nossos estudantes de pós-graduação (muitos realizam estágio sanduíche no exterior), além de aumentar a internacionalização do nosso programa e da UFLA”, relatou o professor Leônidas C. Azevedo Melo do DCS/UFLA, que acompanhou a vinda do professor Gilkes.

Durante a palestra, Gilkes mostrou que os resultados de pesquisa comprovam que uma forma de viabilizar o uso do pó de rochas silicatadas como fertilizante é a sua moagem bem fina (idealmente < 1,0 micrômetro), antes da aplicação no solo.Além disso, o uso destes materiais como fertilizante e condicionador de solo já é previsto na legislação brasileira, o que é chamado de “rochagem”. “Estamos testando com responsabilidade para não prejudicar o meio ambiente”, comentou Gilkes.

palestra_prof_australianoFoi também enfatizado que o uso de pó de rocha não se aplica a todas as situações, devido à liberação lenta de nutrientes. Mas em algumas situações esses materiais seriam úteis, como na agricultura orgânica (que veda o uso de fertilizantes altamente solúveis); plantio de florestas, devido ao crescimento lento das plantas, etc. “Espera-se que esse uso tenha uma grande expansão. É uma forte responsabilidade”, ressaltou Gilkes.

“O professor Gilkes encorajou os estudantes e pesquisadores presentes na palestra a desenvolverem pesquisas sobre esse tema, pois ainda há carência de resultados de pesquisa no Brasil. Tais pesquisas são importantes para dar respaldo às recomendações aos agricultores de forma segura e honesta”, comentou o professor Leônidas.

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas tem início nesta terça-feira – Avanços da Fitopatologia Aplicados ao Agronegócio

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Entre os dias 10 e 12 de novembro será realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA) o XV Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas. Neste ano, a temática será “Avanços da Fitopatologia Aplicados ao Agronegócio”. O evento é organizado pelo Núcleo de Estudos em Fitopatologia (Nefit) e pelo Departamento de Fitopatologia (DFP/UFLA).

Em sua décima quinta edição, serão retratados os seguintes subtemas: “Fitopatologia e segurança de alimentos”, “Doenças emergentes e quarentenárias” e “Manejo da resistência de plantas”, com a presença de palestrantes nacionais e internacionais.

Realizado há mais de uma década, o Simpósio é marcado pela intensa participação da comunidade universitária e de profissionais nacionais e internacionais de diversas instituições ligados à área de agronomia, com a finalidade de discutir as principais tecnologias da área.

É válido ressaltar que em todas as edições desse simpósio é publicado um livro abordando os temas que foram discutidos. Assim, cada palestrante pode redigir um capítulo sobre o assunto que foi ministrado. Um exemplar do livro é fornecido a cada palestrante e participante do evento.

Inscrições: Inscrições na sala do Nefit de 8h às 11h e das 14h às 17h, ou pelo site http://www.nucleoestudo.ufla.br/nefit/

Primeiro lote (até 30/10):
Graduação: R$ 50,00
Pós-graduação: R$ 70,00
Pós-doc. e profissional: R$ 100,00
Grupos de 10 pessoas ou mais têm 10% de desconto

Minicursos (vagas limitadas):
1. “Identificação de pragas quarentenárias e envio de material para o exterior”- Ministrante: Augusto Carlos Santos Pinto (MAPA) – R$ 20,00

  1. “DNA barcoding on toxin producing Fusarium species and testing for DON producing Fusarium species with LAMP”- Ministrante: Cees Waalwijk (Holanda) – R$ 30,00
  2. “Fungicidas: Cálculos de aplicação, grupos químicos, modo de ação e uso racional”- Ministrante: Fernando Monteiro (UFLA) – R$ 20,00

Confira a programação completa no site.  

O Núcleo de Estudos em Fitopatologia

O Nefit é uma entidade sem fins lucrativos, vinculado ao Departamento de Fitopatologia, destinado a pesquisadores, professores, estudantes e demais interessados. Neste ano o Nefit completa 15 anos, sempre promovendo eventos que contribuem para um melhor aproveitamento dos conhecimentos gerados nessa área. Em 2003, o Nefit ganhou um espaço para sua sede no Departamento de Fitopatologia. O Núcleo é coordenado por alunos de graduação e pós-graduação, com a supervisão da professora Maria Ferreira e apoio da Chefia do Departamento. O Núcleo estimula a formação e reciclagem constante de seus associados buscando viabilizar participações em eventos científicos bem como a promoção do Simpósio de Manejo de Doenças de Plantas e outros eventos de menor abrangência como palestras e cursos de curta duração.

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA

Disciplina Propriedade Intelectual é oferecida para pós-graduandos

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Primeiro módulo de teoria, com Evelyn Albuquerque

O Núcleo de Inovação Tecnológica (Nintec), vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP), oferece, a partir deste período, a disciplina “Propriedade Intelectual” para discentes iniciantes do mestrado e doutorado.

A criação da disciplina, obrigatória para os cursos de mestrado e doutorado, foi desenvolvida como forma de propagar a importância da proteção do conhecimento gerado na Universidade. Os alunos estão sendo orientados a incluí-la no início de seu curso, pois é pertinente que os temas abordados sejam de conhecimento dos mesmos antes de se iniciarem as pesquisas e não depois de publicados artigos e similares, pois qualquer espécie de divulgação descaracteriza o quesito novidade das tecnologias que possuam possibilidade de proteção junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).

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Segundo módulo, com Mônica Prado

Para o curso dessa disciplina não é exigido qualquer pré-requisito e será aceito um número máximo de 45 discentes por turma. Possui um crédito e carga horária de 15 horas, divididas em 4 horas de aula presencial e 11 horas de trabalho prático desenvolvido em grupo.

As aulas das primeiras turmas ocorrem no período de 6 de novembro a 17 de dezembro no auditório da Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFLA (Inbatec). Quem ainda não se inscreveu e tiver interesse deve procurar o coordenador do seu curso para a matrícula no pós-grade. Em seguida, o coordenador deverá entrar em contato com o Nintec para a definição da turma. A efetivação da matricula ficará condicionada à disponibilidade de vagas. Até o momento, as sete primeiras turmas contam com 204 alunos.

Outras informações pelo telefone: 3829-1591.

Amanda Castro – Jornalista. Assessoria de Inovação e Empreendedorismo da UFLA