Minicursos movimentam o estande da UFLA e Inovacafé durante a Expocafé 2015

UFLA e Inovacafé marcam presença na Expocafé 2015
UFLA e Inovacafé marcam presença na Expocafé 2015. Estande reuniu produtores, profissionais e estudantes em torno da temática.

Por mais uma edição, a Expocafé, maior feira temática da cafeicultura no País teve recorde de público e apresentou as tecnologias e tendências que norteiam o setor. No espaço destinado à Universidade Federal de Lavras (UFLA) e Agência de Inovação do Café (Inovacafé) houve ampla programação de palestras durante os três dias do evento, com cerca de 300 participantes nos minicursos oferecidos por estudantes que compõem os núcleos e grupos que têm o café como fonte de estudo.

Ao todo, cerca de 60 estudantes da UFLA participaram da feira. Desta vez, além da participação efetiva nas dinâmicas de campo, os estudantes também movimentaram o estande da UFLA e Inovacafé, com a apresentação de palestras, minicursos, apresentação de pôsteres e pôsteres, atendimentos aos produtores.

Membros dos núcleos de estudo da UFLA oferecem minicursos
Membros dos núcleos de estudo da UFLA oferecem minicursos

As apresentações foram organizadas pelos núcleos: Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf); Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumos de Café (QI Café); Núcleo de Estudos em Pós-Colheita do Café (Pós-Café), Grupo de Estudos em Herbicidas, Plantas Daninhas e Alelopatia (GHPD) e Centro de Inteligência em Mercados (CIM).

Os membros do Núcleo de Estudos em Cafeicultura – Necaf, que em 2015 completa 20 anos de fundação, contribuíram para a realização das dinâmicas de campo nas lavouras experimentais da Fazenda Experimental da Epamig, incluindo a responsabilidade por uma estação de campo, em que puderam expor as propostas e tecnologias do projeto Necaf em Campo. No estande da UFLA e Inovacafé, os estudantes do Necaf apresentaram dois minicursos: Nutrição do cafeeiro: sinônimo de vigor e produtividade e Implantação da lavoura cafeeira: o primeiro passo para o sucesso.

Para o coordenador-geral do Necaf, Leonardo Luiz Oliveira, a participação na Expocafé já é uma tradição para o núcleo, tendo colaborado para a sua realização desde a primeira edição em 1998. “Neste ano podemos participar efetivamente juntamente com os demais núcleos de estudos que integram a Inovacafé”, comentou.

Para a mestranda Maísa Mancini Matioli de Sousa, do QICafé, a apresentação da palestra “Influência da classificação e da torração na qualidade do café”, permitiu uma interação com o visitante da feira que estava interessado em obter ou ampliar o conhecimento a respeito dos cafés de qualidade. “O resultado dessa interação foi bastante positivo, podendo ser avaliado pelo feed back de alguns dos participantes das palestras, através de e-mails e telefonemas”, considerou.

Movimentação garantida no estande e apresentação constante de tecnologias
Movimentação garantida no estande e apresentação constante de tecnologias

Avaliação e projetos futuros

O desempenho dos estudantes durante a feira foi positivamente avaliada pelo assessor de Empreendedorismo e Inovação da UFLA, professor Luiz Gonzaga de Castro Júnior, que também é diretor da Agência de Inovação do Café – Inovacafé e coordenador do Bureau de Inteligência Competitiva do Café. Ele destacou a participação e integração dos núcleos de estudo como uma forma efetiva de apresentar os trabalhos realizados na Universidade.

Para o próximo ano, Luiz Gonzaga adianta que essa participação será ainda maior, com um planejamento para a expansão do estande e apresentação de novas temáticas, como ensinar ao cafeicultor os pontos estratégicos no processo de exportação do café e também as alternativas para investir em novos empreendimentos.

Estudantes apresentam a Universidade: quebrando a barreira entre a academia e a sociedade
Estudantes apresentam a Universidade: quebrando a barreira entre a academia e a sociedade

Ainda no estande da UFLA, o visitante da feira tem a oportunidade de conhecer as últimas publicações da Editora UFLA e conhecer as tecnologias desenvolvidas no âmbito do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT – Café).

Atualmente, a Expocafé é promovida pela Cooperativa de Cafeicultores da Região de Três Pontas (Cocatrel), em parceria com a Epamig e apoio da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

 

 

Proposta para PPI é apresentada à comunidade acadêmica – sugestões serão recebidas até sexta-feira (10/7)

Comissão apresenta documento que  explicita concepções, políticas e diretrizes básicas da ação pedagógica para a Instituição
Comissão apresenta documento que explicita concepções, políticas e diretrizes básicas da ação pedagógica para a Instituição

Nessa segunda-feira (6/7), membros da comissão designada para a elaboração de uma proposta para o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) fez a apresentação do documento em duas sessões públicas, realizadas no Salão dos Conselhos, Prédio da Reitoria.

O documento explicita concepções, políticas e diretrizes básicas da ação pedagógica para a Instituição. A proposta foi construída coletivamente, fruto da ação e intervenção de todos os setores e áreas da UFLA. Após a apresentação do documento e a sistematização das sugestões da comunidade acadêmica,  o processo deverá ser finalizado com a apreciação e aprovação dos conselhos superiores, que representam todas as instâncias deliberativas e colegiadas.

A nova proposta pode ser visualizada neste link e está aberta a sugestões até o dia 10 de julho de 2015, pelo e-mail ppi@reitoria.ufla.br.

Participação e aprimoramento

Para a pró-reitora de Graduação, professora Soraya Alvarenga Botelho, que preside a comissão designada para a elaboração do documento, a participação de todos é importante, já que o PPI estabelece diretrizes e promove a articulação com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), com os projetos pedagógicos de cursos, com os conteúdos curriculares e com as ações que sustentam o cumprimento da missão da Universidade.

Na avaliação do professor Ronei Ximenes Martins, o PPI tem uma dimensão conceitual, que exige um processo de reflexão e sensibilização contínuo, e que acaba por modificar a vivência na Universidade.

Durante a apresentação do documento, todos os membros da comissão e os professores envolvidos na temática destacaram a importância do PPI como instrumento teórico-metodológico que define as políticas e diretrizes para a organização pedagógica da UFLA, norteando as ações voltadas para a vivência e consecução da missão e objetivos institucionais. 

Trata-se de um plano de referência para a ação educativa da instituição que tem uma dimensão de ideais a serem perseguidas, ao mesmo tempo em que define objetivos e diretrizes tangíveis e aplicáveis ao dia a dia da universidade.

Confira a minuta do novo Projeto Pedagógico Institucional

 

 

 

Tecnologia desenvolvida por professor da UFLA promete ser aliada na luta contra o câncer

O professor Antônio Bertechini tem, na mão, o selênio levedura
O professor Antônio Bertechini apresenta a levedura selenizada

O câncer de próstata é um dos tipos mais comuns dessa doença no mundo – e é o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total. Já o câncer de mama é a segunda neoplasia mais frequente, sendo a mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Pensando nisso, o professor Antônio Gilberto Bertechini vem desenvolvendo tecnologias que podem contribuir na redução da incidência dessas doenças por meio dos alimentos que consumimos.

De acordo com o professor, a incidência de certas doenças, como o câncer de próstata, mamas e colorretal, muitas vezes está relacionada ao baixo nível de selênio presente nos alimentos consumidos, resultando em baixa selenemia nos humanos. Nesse sentido, as pesquisas têm considerado o selênio essencial para a manutenção da saúde. Esse microelemento faz parte de uma série de reações químicas e possui propriedades biológicas e metabólicas importantes.

No ser humano, os radicais livres estão envolvidos com o aparecimento de doenças cardiovasculares, algumas formas de câncer, como de mamas e próstata, envelhecimento precoce, entre outras. Tendo em vista que a medicina brasileira tem se pautado basicamente no diagnóstico e tratamento dos diversos tipos de câncer, sem avanços nas pesquisas de base do problema, a prevenção mostra-se a forma mais eficiente de reduzir a ocorrência da doença.

Dessa forma, o professor Bertechini desenvolveu uma técnica que consiste em aumentar a presença de selênio metionina nos alimentos (carne de frangos e ovos, a princípio), para que o organismo tenha atendida a necessidade diária desse elemento. Para isso, o pesquisador estudou como obter levedura selenizada, que foi introduzida na alimentação dos animais, aumentando o nível de selênio na carne e ovos. Essa forma de selênio, orgânica, é mais adequada para a suplementação dietética, e mais eficiente para promover o aumento do nível de selênio nos tecidos do organismo.

A partir do consumo desses alimentos, ricos em selênio metionina, haverá contribuição para a manutenção de níveis séricos importantes para evitar as incidências de cânceres de próstata e mamas na população.

A tecnologia já está sendo procurada por grandes indústrias alimentícias. Segundo Bertechini, “tivemos uma reunião com a maior produtora de carnes em nível mundial e existe a possibilidade da inclusão do selênio metionina em todo portifólio de produtos que são comercializados no Brasil e nos países importadores das carnes”. Existe um potencial bastante significativo para a utilização em larga escala de fontes de selênio orgânico para atendimento das necessidades de enriquecimento dos produtos.

Antônio Bertechini é professor do Departamento de Zootecnia da UFLA (DZO) e pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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inovacao-empreendedorismoFique por dentro das tecnologias que estão sendo desenvolvidas na UFLA, acompanhe a série semanalmente no nosso site. Este é um dos projetos da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo da Universidade Federal de Lavras.

Os professores/pesquisadores que ainda não participaram favor entrar em contato pelo e-mail comunicacao@inbatec.ufla.br.

Veja a lista de matérias já publicadas nesta série sobre tecnologias da UFLA

Amanda Castro – Jornalista da Assessoria de Inovação e Empreendedorismo UFLA

 

Proec lançará catálogo de cursos de extensão 2015/2 – entidades podem submeter propostas

extensaoA Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFLA (Proec) lançará, no segundo semestre de 2015, um catálogo de cursos de extensão para este período. O catálogo será composto por cursos promovidos por entidades da UFLA; por isso, a Proec orienta que empresas juniores, núcleos de estudo, grupos PET e PETI e Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (Incubacoop) enviem propostas de cursos de extensão que pretendam oferecer no segundo semestre deste ano.

As propostas deverão ser submetidas até as 18 horas do dia 17/7/2015. Para isso, os proponentes deverão preencher os anexos 1 e 2 do Edital  e submeter as informações à Proec, nos formatos impresso (assinado pelo coordenador) e digital (endereço eletrônico: certificado.proec@proec.ufla.br).

Essas propostas deverão: contemplar uma das áreas temáticas definidas no Plano Nacional de Extensão (consulte o Edital para conhecê-las); conteúdo, carga horária, objetivos, resultados esperados e forma de avaliação; justificativa; metodologia; fundamentação teórica; e cronograma de atividades. O período de execução da proposta deve estar entre 8/9 e 12/12/2015.

O julgamento das propostas levará em conta seu impacto social, cultural, político, econômico e ambiental; a contribuição para a formação do estudante e para a geração de novos conhecimentos; a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; entre outros aspectos.

O resultado preliminar das propostas selecionadas será divulgado em 31/7 e o resultado final, em 12/8/2015. A publicação resultante será distribuída à comunidade acadêmica e lavrense. Entre os objetivos do catálogo, estão o de ampliar a integração entre a Universidade e a sociedade e o de integrar o ensino e a pesquisa à extensão.

Saiba mais: Edital de Submissão de Propostas de Cursos de Extensão – 2015/2

 

Lemaf recebeu visita de pesquisador americano que é a referência mundial em biometria florestal

Harold Burkhart e John Welker (na região central da foto), acompanhados do reitor da UFLA e dos participantes da palestra proferida no Lemaf.
Harold Burkhart e John Welker (na região central da foto), acompanhados do reitor da UFLA e dos participantes da palestra proferida no Lemaf.

A interlocução entre a Universidade Federal de Lavras (UFLA) e o Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia (conhecido como Virginia Tech) teve mais um avanço na última semana. Nos dias 30/6 e 1º/7, o pesquisador americano Harold Burkhart esteve no Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal (Lemaf), em atividades que visam à formalização de uma parceria entre as duas instituições. Harold Burkhart é reconhecido mundialmente pela excelência de sua produção na área de biometria florestal.

No dia 1º/7, o pesquisador ministrou uma palestra no auditório do Lemaf, para um público que reunia estudantes de pós-graduação e graduação, professores e outros profissionais. A apresentação feita por ele apontou diferentes formas de se fazer modelagem florestal a partir do uso de informações do melhoramento genético. O título da apresentação foi “Modeling Genetic Improvement Effects on Growth and Value of Forest Plantations”.

A palestra foi proferida em inglês e contou com uma tradução simultânea feita pelo vice-presidente e diretor de Tecnologia e Serviços Internacionais da maior empresa de consultoria florestal americana – American Forest Management (AFM), John Welker. O empresário acompanhou Burkhart na visita e também deu contribuições durante a exposição do conteúdo. A interação e a participação do público, ao final da palestra, deram mostras do interesse despertado pelo tema.

Antes do evento, no dia 30/6, Welker e Burkhart participaram de reunião com o reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, para discutir as propostas de parceria e de realização de pesquisas conjuntas. Com orientações da Diretoria de Relações Internacionais (DRI), os pesquisadores deixaram a Universidade já de posse de documentos necessários à formalização futura de uma cooperação entre a UFLA e a Virginia Tech. Para a confirmação definitiva da parceria, ainda são necessários fluxos administrativos que a viabilizem. A proposta é que a integração contemple intercâmbio de estudantes e pesquisadores, possibilidades de estágios para alunos na empresa liderada por Welker, assim como a realização conjunta de pesquisas envolvendo eucalipto, pinus, sensoriamento remoto, entre outros.

Welker havia estado na UFLA em maio, quando já propunha parcerias na área de recursos florestais. Pela proposta, a relação entre a universidade e a empresa à qual está ligado possibilitaria a professores e estudantes a oportunidade para condução de pesquisas principalmente nas áreas de biometria e silvicultura. Em 2014, a AFM abriu uma subsidiária com sede em Curitiba (a Latin American Forest Management – LAFM), para a prestação de serviços a clientes internacionais interessados em investimentos florestais no México, América Central e América do Sul. Nos Estados Unidos, a AFM é uma das empresas integrantes da cooperativa florestal conhecida como Forest Modeling Research Cooperative (FMRC) sediada na Virginia Tech. Burkhart é coordenador/diretor dessa cooperativa, atuando na geração de produtos para as empresas cooperadas.

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Durante a estada de Harold Burkhart (à dir.) na UFLA, a formalização de uma parceria com a Virginia Tech foi objeto de conversas com o professor Scolforo .

O interesse na cooperação com a UFLA ocorre devido à experiência da instituição na área de biometria florestal de eucalipto. Além das produções da Universidade voltadas para o setor de biometria florestal, o conhecimento gerado na área de sensoriamento remoto também se tornou um atrativo para a formalização da cooperação. Para o professor Scolforo, o saldo da aproximação é positivo para estudantes e profissionais, assim como para a instituição como um todo. “Além de ser uma importante atividade de internacionalização, as relações com a Virginia Tech e com a LAFM dão projeção aos estudos e pesquisas em manejo e biometria florestal, realizados na UFLA, garantindo um reconhecimento por diferentes segmentos”, diz.

UFLA e ABC/Itamaraty assinam novo acordo para aperfeiçoamento de técnicos africanos na cultura do algodão

Reitor da UFLA, professor Scolforo e o embaixador Fernando José Abreu assinam acordo de cooperação. Foto Marcelo Guimarães - ABC
Reitor da UFLA, professor Scolforo e o embaixador Fernando Abreu assinam acordo de cooperação. Foto Marcelo Guimarães – ABC

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) deu mais um passo na trajetória de capacitação de profissionais africanos na cultura do algodão. Na sexta-feira (3/7), foi assinado o acordo que prevê o desenvolvimento do “Projeto Regional para o Aperfeiçoamento de Técnicos Africanos em Cotonicultura”, em cerimônia no Ministério das Relações Exteriores – Itamaraty. O projeto foi endossado pelo diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), embaixador Fernando José Marroni de Abreu, e pelo reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo. O evento contou com a presença de representantes do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).

O projeto tem como objetivo fortalecer as bases da cadeia produtiva do algodão e da agricultura familiar em países africanos. Estão previstos cursos anuais, teóricos e práticos, ministrados pela UFLA, com carga horária de 320 horas-aula.  Em princípio, a seleção dos países para cada versão ocorrerá com base em afinidade linguística.

De acordo com a ABC, em momento oportuno, será divulgado, por meio das embaixadas brasileiras na África, o edital detalhado para o processo seletivo. A depender dos resultados alcançados, poderá ser pensada a ampliação da iniciativa, com a realização de novas edições do curso, também para países em desenvolvimento de outras regiões.

A cerimônia de assinatura contou com a presença de representantes do Itamaraty e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). Foto: Marcelo Guimarães - ABC
A cerimônia de assinatura contou com a presença de representantes do Itamaraty e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). Foto: Marcelo Guimarães – ABC

O recurso para a realização do curso tem como origem o fundo criado para financiar projetos que beneficiem a cotonicultura brasileira e de países do continente africano, resultado do acordo entre Brasil e Estados Unidos no âmbito da organização Mundial do Comércio (OMC). O montante desse fundo foi calculado com base nos prejuízos sofridos pelo Brasil em decorrência dos programas de subsídios à produção de algodão nos Estados Unidos.

Durante a reunião, o reitor da UFLA destacou o aspecto social do projeto e a motivação da Universidade em ampliar a cooperação com países africanos, uma das metas previstas no Programa de Internacionalização. Além do projeto assinado, Scolforo apresentou outras propostas de colaboração, que preveem a ampliação do acordo para outras culturas e áreas do conhecimento. Entre as propostas, a oferta de cursos de graduação a distância para ampliar a capacitação dos técnicos e, consequentemente, as alternativas de desenvolvimento regional.

O reitor também agendou nova reunião, no Itamaraty, para tratar de projetos que visam aumentar o número de estudantes africanos nos programas de pós-graduação da UFLA, em especial, aqueles com interface em agricultura tropical.

Histórico da parceria

Em 2014, a UFLA desenvolveu o projeto intitulado “Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão”, em parceria com o Ministério de Relações Exteriores – Itamaraty com foco na capacitação e aperfeiçoamento de profissionais da África Subsaariana. O resultado foi tão positivo que a UFLA foi novamente convidada para dar sequência, como coordenadora, do projeto Cotton Victória, que prevê a promoção da cadeia produtiva e a melhoria técnica da cotonicultura nos países africanos.

No período de 3 a 17 de maio, cinco professores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) participam de uma missão técnica para diagnóstico da cultura do algodão em três países da África: Quênia, Tanzânia e Burundi. Participam da viagem os professores Antonio Carlos Fraga (DAG), Renato Mendes Guimarães (DAG), Wilson Magela Gonçalves (DAG), Alessandro Veloso Vieira (DEG) e Pedro Castro Neto (DEG).

A UFLA também é referência em tecnologia para a República Democrática do Congo (RDC), no âmbito do Projeto Vozes da África. Coordenado pelo professor Gilmar Tavares, o projeto de capacitação em Agroecologia, Agricultura Familiar e Extensão Universitária teve início em 2011, com o apoio e financiamento da ABC, e sucesso reconhecido pelo Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty.

 

Artigo produzido no DCC foi premiado como melhor trabalho em evento latino-americano

certificado0-dccO professor do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras (DCC/UFLA) Ricardo Terra e o estudante de Iniciação Científica Arthur Pinto foram premiados com o Best Paper na 2ª edição da Escola Latino-Americana de Engenharia de Software (ELA-ES 2015). O reconhecimento deve-se ao artigo “Processo de Conformidade Arquitetural em Integração Contínua”.

A premiação é concedida àquele considerado o melhor artigo acadêmico submetido ao evento. “É um prêmio que demostra o reconhecimento de uma pesquisa de qualidade”, comenta Ricardo. “Arthur adaptou DCL – uma linguagem de restrição arquitetural que restringe o espectro de dependências de um software – para o contexto de Integração Contínua (CI), de tal forma que o desenvolvedor só poderá integrar o seu código fonte no repositório de versões se o mesmo não contiver nenhuma violação arquitetural, isto é, módulos se comunicando de forma não prescrita na arquitetura planejada”, explica o professor Ricardo.

A 2ª edição da Escola Latino-Americana de Engenharia de Software (ELA-ES 2015) foi realizada de 30 de junho a 3 de julho no Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O evento promoveu palestras e minicursos na área de Engenharia de Software, com a participação de conferencistas internacionais.

Confira o artigo completo neste link

Texto: Camila Caetano – jornalista, bolsista/UFLA.

Doutorando da UFLA participa de evento com o Ministro da Agricultura da França

seminário Ohio State University
Professor Rattan Lal (de pé) em evento na Ohio State University. Entre os integrantes do público estão o ministro da Agricultura da França, Stéphane Le Foll, e o doutorando da UFLA Eduane Pádua.

O doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras (PPGCS/UFLA), Eduane Pádua, teve a oportunidade de participar de um seminário conduzido pelo Ministro da Agricultura da França, Stéphane Le Foll, na Ohio State University (EUA), instituição em que o estudante realiza doutorado-sanduíche.

O seminário teve como tema o “Sequestro de Carbono”, assunto de extrema pertinência quando se trata de mudanças climáticas. O ministro também fez uma visita ao Centro de Manejo e Sequestro de Carbono (C-MASC), coordenado pelo professor da Ohio State University Rattan Lal, uma das maiores autoridades mundiais sobre essa temática. A instituição já recebeu outros dois alunos da UFLA nos últimos três anos.

Após visitar uma fazenda-modelo em sequestro de carbono no solo, o ministro falou da importância de pesquisas sobre o tema, foco da próxima Conferência das Nações Unidas sobre o Clima Global (COP21), que ocorrerá no mês de dezembro em Paris. “A agricultura não é o problema, mas poderia e pode ser a solução para as mudanças climáticas”, afirmou o ministro. Segundo ele, a França está disposta a investir em pesquisa sobre o assunto, com possibilidade de receber estudantes estrangeiros.

O estudante Eduane é orientado na UFLA pelo professor Yuri Zinn, que já esteve por um tempo no C-MASC. “Conheci o presidente da Islândia, e vários cientistas agraciados com Prêmio Nobel, como Norman Borlaug e Sherry Rowland, mas nunca um dignitário de um país tão central. Isso mostra como o Ano Internacional do Solo está sendo levado a sério pela esfera governamental”.

O evento foi realizado no dia 27 de junho e também contou com a presença de pós-graduandos de diferentes países como Brasil, China, Espanha, EUA, Tanzânia e Estados Unidos. Eduane Pádua é bolsista da Fundação da Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), que custeia o estágio doutoral.

Camila Caetano- jornalista, bolsista/UFLA

Revista de tecnologia e ciência será distribuída na UFLA nesta semana

polyteckNesta semana, a comunidade acadêmica da Universidade Federal de Lavras (UFLA) terá a oportunidade de conhecer a revista Polyteck – publicação gratuita de tecnologia e ciência desenvolvida para estudantes e professores universitários.

Trata-se de um projeto de educação e divulgação científica que busca complementar a formação dos estudantes brasileiros, ajudando a formar profissionais mais criativos e inovadores, dispostos a encontrar novas soluções para velhos problemas.

A revista é iniciativa de um grupo de ex-intercambistas do programa Ciência sem Fronteiras – CSF, de alunos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) na University of Pennsylvania, EUA.

Apaixonados por tecnologia e ciência, a equipe editorial da revista acredita que essas são as áreas que têm maior potencial para causar transformações positivas na sociedade. Por isso busca incentivar o universitário a ampliar seus conhecimentos através da leitura, e também para lembrá-lo de que é possível ir além da sala de aula. A Revista Polyteck tem um layout jovem e linguagem clara e acessível para qualquer universitário.

Na UFLA, o estudante de Agronomia Celismar Oliveira é voluntário na divulgação da revista.

Informações no site http://www.polyteck.com.br/