O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA), registrou, no mês de agosto, um taxa de inflação de 0,97%. Em julho, o IPC havia sido de 0,66%.

De acordo com a pesquisa, a redução no preço de alguns produtos da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas ajudou a segurar a inflação do mês. O custo dos produtos ficou 1,02% mais baixo: R$474,67, contra o valor de R$479,60 registrado no mês anterior. Produtos como açúcar, feijão e ovos ficaram mais baratos, pressionando a queda no valor da cesta de alimentos.

Dos onze grupos pesquisados pela UFLA, as variações médias de preços foram:

alimentos (1,67%); bebidas (1,88%); material de limpeza (6,28%); higiene pessoal (0,26%); vestuário (5,18%); bens de consumo duráveis– que incluem eletroeletrônico, eletrodoméstico, móveis e informática (-1,20%); serviços gerais- água, luz, telefone e gás de cozinha (0,27%); educação e saúde (0,2%), moradia (-0,17), transporte (0,8) e despesas de lazer (0,80%).

Entre os alimentos, os produtos in natura tiveram um aumento 3,48%, alta inferior à do mês de julho, quando o índice foi de 13,62%.  Foram menores os preços pagos por tomate, batata, ovos, abóbora, beterraba e algumas frutas. No caso dos alimentos semielaborados – que tiveram alta de 2,34% – o feijão foi a maior exceção: é o produto com maior queda de preço no grupo, com uma baixa de 35,53%. E entre os industrializados, cujo aumento foi de 1,84%, houve redução no custo da margarina, do açúcar, do sal, do extrato de tomate. As bolachas foram os principais itens que ficaram mais baratos para o consumidor.

Informações disponibilizadas pelo professor do DAE Ricardo Reis.