IPC/UFLA: vestuário teve alta de 4,56% em maio

vestuario-ipcPara se proteger do frio o consumidor teve que pagar mais caro no mês de maio. Segundo o Índice de Preços ao Consumidor da Universidade Federal de Lavras (IPC/UFLA), o vestuário de inverno ficou 4,56% mais caro, sendo um dos principais responsáveis pelo fato de a inflação chegar a 1,87%. As despesas com vestuário representam 14,8% do orçamento familiar.

Os demais grupos pesquisados pela UFLA tiveram os seguintes aumentos: alimentos (4,17%), bebidas (6,51%), material de limpeza (0,92%), higiene pessoal (0,45%), serviços gerais (0,28%), educação e saúde (0,2%), moradia (0,21%), transporte (0,8%) e despesas com lazer (0,09%). Somente os bens de consumo duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática) tiveram uma queda de 3,06%, influenciados pela concorrência no varejo devido à Copa do Mundo.

Entre os alimentos, as maiores altas foram registradas para os produtos in natura (15,4%), destacando-se os aumentos dos seguintes hortifrúti: batata (40,55%), tomate (28,08%), alho (40,61%), repolho (38,27%), banana (29,43%) e limão (28,6). Já os semielaborados subiram 1,61%, como ocorreu com a carne de frango (8,34%) e o arroz (8,32%).

Os produtos industrializados tiveram uma alta devido ao aumento do preço da farinha de milho (49,14%), do polvilho (44,25%), do trigo (32,19%) e dos derivados lácteos. A cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas subiu 0,25%, passando a custar R$ 475,08. Em abril o valor era de R$ 473,86.

Leonardo Assad – jornalista – bolsista Ascom.