Editora Ufla lança livros em diferentes áreas do conhecimento

Quatorze obras, de diversas áreas do conhecimento, foram lançadas na tarde desta quinta-feira, dia 03, no Salão de Convenções da Universidade Federal de Lavras (Ufla). Os livros são de autoria de diversos professores da instituição e foram publicados pela Editora Ufla. Pouco antes dessa solenidade, a comunidade acadêmica e autoridades de Lavras e região participaram da entronização de mais uma foto na galeria de dirigentes da editora: a do professor Marco Antônio Rezende Alvarenga, que exerceu o cargo no período 2000 – 2008.

O lançamento de livros já é uma tradição na “Semana Esaliana”, programada todos os anos para comemorar a história da Ufla. Neste ano em que a Universidade comemora seu 101º aniversário, a Editora completa 11 anos de existência, dedicados na coordenação e regulamentação de todas as atividades referentes à editoração de publicações técnicas, científicas e didáticas de interesse da comunidade acadêmica.

A Editora Ufla já editou e publicou mais de 60 textos acadêmicos, que são amplamente utilizados pelos alunos e professores como referência para as diversas disciplinas. Também já foram publicados 83 boletins técnicos, que se destinam à divulgar informações, auxiliando, sobretudo os produtores rurais, em diversas áreas do conhecimento. Somam-se a esses, a publicação de 48 livros, com diferentes temas, sendo que alguns títulos já se encontram na terceira ou quarta edição.

Os novos títulos já estão à disposição do público, na banca da Editora, no campus Universitário, próximo à Cantina Central; e em diversas livrarias do país. Confira os lançamentos.

  • Controle Biológico de Pragas – Produção Massal e Controle de Qualidade, da autora Vanda Helena Paes Bueno
  • Estatística Básica – 2ª Edição Revisada, do autor Daniel Furtado Ferreira
  • Alimentos Alternativos para Suínos, do editor Elias Tadeu Fialho
  • Formação e Trabalho de Professores, do autor: Sérgio Wagner de Oliveira
  • Cultura do Alho – Tecnologias Modernas de Produção, dos editores Rovilson José de Souza e Fábio Silva Macedo
  • Histologia Vegetal – Estrutura e Função de Órgãos Vegetativos, dos autores Evaristo Mauro de Castro, Fabrício José Pereira e Renato Paiva
  • Introdução à Estatística, dos autores Marcelo Silva de Oliveira, Eduardo Bearzoti, Francisco Luiz Vilas Boas, Denismar Alves Nogueira e Luci Aparecida Nicolau
  • Equações de Volume, Peso de Matéria Seca e Carbono para Diferentes Fitofisionomias da Flora Nativa, dos editores José Roberto Scolforo; Antonio Donizette de Oliveira e Fausto Weimar Acerbi Júnior
  • Floresta Estacional Decidual: Florística, Estrutura, Diversidade, Similaridade, Distribuição Diamétrica e de Altura, Volumetria, Tendências de Crescimento e Manejo Florestal, dos editores José Márcio de Mello; José Roberto Scolforo e Luis Marcelo Tavares de Carvalho.
  • Monitoramento da Flora Nativa 2005-2007, dos editores Luis Marcelo Tavares de Carvalho e José Roberto Soares Scolforo
  • Monitoramento dos Reflorestamentos e Tendências da Produção em Volume, Peso de Matéria Seca e Carbono, 2005 – 2007, dos editores José Roberto Scolforo; Luis Marcelo Tavares de Carvalho e Antônio Donizette de Oliveira
  • Espécies Arbóreas da Flora Nativa, dos editores Ary Teixeira de Oliveira Filho e José Roberto Scolforo
  • Cerrado: Florística, Estrutura, Diversidade, Similaridade, Distribuição Diamétrica e de Altura, Volumetria, Tendências de Crescimento e Áreas Aptas para Manejo Florestal, dos editores José Roberto Scolforo; José Márcio de Mello e Antonio Donizette de Oliveira
  • Floresta Estacional Semidecidual e Ombrófila: Florística, Estrutura, Diversidade, Similaridade, Distribuição Diamétrica e de Altura, Volumetria, Tendências de Crescimento e Áreas Aptas para Manejo Florestal, dos editores José Roberto Scolforo; José Márcio de Mello e Charles Plínio de Castro Silva

Altas dos Hortifrutigrangeiros e dos Animais de rebanho leiteiro mudam Panorama no campo

O Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA) divulgou os Índices de Preços Agrícolas referentes ao mês de agosto, que revelaram uma mudança de tendência no campo. Depois das altas dos preços dos insumos agrícolas nos últimos meses, superando a renda do produtor rural, a sustentação da renda agrícola em agosto veio da melhoria dos preços pagos pelos hortifrutigranjeiros e pelos animais de rebanho leiteiro (vacas leiteiras e cruzadas).

Em agosto, o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agropecuários teve variação positiva de 4,93%, enquanto o Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos agrícolas subiu 1,17%. Estes índices estimam, respectivamente, a variação da renda agrícola e o comportamento dos custos de produção do setor.

Na análise por setor, foram os hortifrutigranjeiros que mais pressionaram os preços no campo. A alta média deste grupo foi de 33,6%, com significativo destaque para os aumentos da laranja (226,09%), da berinjela (63,27%), da alface (58,33%), do tomate (53,85%) e da batata fiúza (45,43%).

Em média, os animais de rebanho leiteiro tiveram uma alta de 7,14% no mês.

O preço pago aos cafeicultores pela saca do produto aumentou 3,3% em agosto, ao contrário dos preços recebidos pelo arroz, com queda de 9,38% e do feijão, cuja cotação caiu 3,07%. Já o miho apresentou uma reação no mês de 6,61%.

Em agosto, tanto os preços do leite tipo C, quando os do tipo B, pagos aos pecuaristas, se mantiveram estáveis em relação aos valores pagos no mês passado.

Entre os insumos agrícolas que ficaram mais baratos em agosto, destacam-se os adubos (-10,15%), os herbicidas (-3,02%), os antibióticos (-4,85%) e a manutenção de equipamentos, cuja queda no mês foi 7,43%. As maiores altas verificadas entre os insumos foram as dos carrapaticidas, que ficaram mais caros, para o produtor, 11,25% e das vacinas, cuja alta foi de 3,72%.

IPC da Ufla tem 3ª queda em agosto

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA), registrou, pela terceira vez no ano, queda, na média geral, dos preços pesquisados, ou seja, “deflação”. Explica o prof. Ricardo Reis, coordenador da pesquisa, que “deflação é o inverso da inflação, não implicando que os preços de todos os produtos e serviços que compõem o índice tenham caído. Na deflação, o que cai é a média dos preços pesquisados, conforme sua ponderação (cada preço tem um peso no IPC).

 

Em agosto, a deflação foi de 0,06%; no mês de março, a taxa de inflação foi negativa em 0,19% e no último mês, queda de 0,25%. No acumulado do ano, o IPC da UFLA está em 2,38%; no mesmo período em 2008 (janeiro a agosto), o índice já tinha atingido 5,07%.

 

Ao contrário dos meses anteriores, quando as quedas da inflação ficaram localizadas nos alimentos, em agosto a deflação foi provocada pelos grupos vestuário e bens de consumo duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis e informática), cujos preços caíram, respectivamente, 0,63% e 0,85%. Na categoria “vestuário”, a liquidações de inverno puxaram o índice para baixo, e entre os itens que compõem o grupo “bens de consumo duráveis”, os eletrodomésticos ficaram mais baratos no mês, 0,12% e os móveis, queda de 0,86%.

 

Os alimentos tiveram uma ligeira alta em agosto, revertendo às quedas dos últimos meses, ficando mais caros, em média, para o consumidor, 0,01%. Mas os alimentos básicos continuam com a tendência de queda, como o arroz (-2,06%), o feijão (-1,56%), a carne suína (-2,31%) e a carne bovina, queda de (0,78%). Já os produtos industrializados ficaram mais caros no mês 0,29%, principalmente, o açúcar (1,9%), os temperos (3,64%), o café (3,27%), o pão (3,49%) e a maionese, com alta de 3,56%. Em agosto, os produtos in natura ficaram mais baratos 0,06%, localizados principalmente nos preços da alface, da couve, da fiúza, do quiabo e da banana.

 

Com isso, o custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas continua mantendo tendência de queda. Em agosto, seu valor foi de R$348,55, contra uma despesa de R$350,15 em julho, ficando mais barata no mês 0,45%. No ano, a cesta de alimentos acumula uma queda de 6,24%. 

 

Os demais grupos pesquisados pelo DAE/UFLA tiveram as seguintes variações de preços em agosto: bebidas (0,16%); material de limpeza (2,43%) e higiene pessoal (0,23%). As demais categorias mantiveram, na média, seus preços estáveis: despesas com serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha), educação e saúde, moradia, gastos com transporte e com lazer.

Anfiteatro do Departamento de Biologia é inaugurado

Helder Tobias / Ascom Ufla

Professores, autoridades, técnicos-administrativos e estudantes prestigiaram a inauguração do anfiteatro, além de outras obras de ampliação e melhoria da infraestrutura do Departamento de Biologia. A cerimônia fez parte dos eventos comemorativos aos 101 anos da Ufla.

36 anos de história

A solenidade foi aberta pelo professor aposentado João Márcio de Carvalho Rios, que fez uma palestra sobre a trajetória de 36 anos de existência do Departamento de Biologia, comentando que, no início, o setor era responsável por quatro disciplinas que atendiam apenas ao curso de Agronomia e que o mesmo contava com oito professores e um técnico-administrativo. Atualmente, são oito cursos de graduação atendidos na universidade, além do curso de Ciências Biológicas nas duas modalidades: licenciatura e bacharelado. O prof. João Márcio ressaltou, ainda, os quatro programas de pós-graduação Stricto sensu coordenados pelo departamento: Genética e Melhoramento de Plantas, Microbiologia Agrícola, Ecologia Aplicada e Fisiologia Vegetal.

Ele comentou, também, que neste tempo todo, o departamento produziu grandes números e ressaltou os componentes que fazem parte de tal estrutura, “pois é um lugar onde se valoriza o ser humano e não apenas um simples local de trabalho, mas principalmente um espaço de valorização pessoal das pessoas que por aqui passam”, finalizou.

 

Justa homenagem

 

O atual chefe do Departamento, prof. César Augusto Brasil Pereira Pinto, fez um breve relato acerca do desencadear da obra do anfiteatro, iniciada em novembro passado e teceu alguns comentários acerca do nome que o anfiteatro recebeu: prof. Magno Antônio Pato Ramalho, “um professor que é o que todos nós gostaríamos de ser”.

 

“O nome que foi aprovado em assembléia é também o nome de um dos professores premiados pelo número de trabalhos orientados, um dos criadores do programa de pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas e um professor convidado a lecionar palestras quase toda semana, isso para ficar em apenas alguns dados do currículo. Mas existem várias características muito próprias do Magno que não constam em nenhum currículo entre elas a liderança, o entusiasmo, o bom humor e o carisma, qualidades que nos agregam junto a ele”, destacou César.

 

Após isso, ele entregou uma placa de homenagem ao prof. Magno, que se declarou emocionado como se estivesse lecionando a primeira aula para uma turma, momento em que ele disse ficar sempre muito emocionado. Magno também agradeceu aos colegas do departamento, “é um grande orgulho para mim dar o nome a um anfiteatro, local onde a ciência será discutida em sua intensidade máxima”, agradeceu aos operários da obra, aos colegas da genética, à colega de trabalho profa. Ângela e à esposa Leninha, “a quem merece esta homenagem tanto quanto eu, pelo enorme apoio no dia-a-dia”.

 

O homenageado ainda desejou aos professores, especialmente aos novos, “que sempre preparem suas aulas como se fossem a primeira, porque todo aluno em sala de aula tem grandes sonhos e, com o nosso apoio, ele pode realizar grandes conquistas e mudar os rumos da vida dele”, finalizou Magno.

 

Descerramento da placa

 

Logo depois, o reitor prof. Antônio Nazareno Guimarães Mendes, o deputado Federal Paulo Piau, o chefe do Departamento prof. César e o prof. Magno descerraram a placa do novo anfiteatro.

  

Ao fazer uso da palavra, o pró-Reitor de Planejamento e Gestão, prof. José Roberto Soares Scolforo salientou a luta e o esforço da universidade em conseguir recursos extra-Reuni para a realização das obras no campus e agradeceu o apoio do deputado federal Paulo Piau, um dos parceiros da Ufla.

 

Por sua vez, o deputado Paulo Piau comentou a boa posição da Ufla (4º lugar) entre as universidades públicas e privadas, segundo o indicador do Inep e, no que diz respeito à questão pessoal, ressaltou o carinho com que sempre é recebido no campus.

 

Já o reitor prof. Nazareno contou como o problema da falta de um anfiteatro foi levado até ele no ano passado pelo então chefe do Departamento de Biologia, prof. José Donizeti Alves, explicou como parte do dinheiro da obra foi conseguido por meio da emenda parlamentar do deputado Paulo Piau e ainda comentou que uma outra emenda do mesmo deputado deverá estar beneficiando a Ufla ainda este mês.

 

E para findar a cerimônia, homenageou simbolicamente o parlamentar Paulo Piau com uma placa e com o livro “A terra prometida de Lavras”.

Inaugurado novo pavilhão de aulas para estudantes da Ufla


Helder Tobias / Ascom Ufla

Inaugurado na manhã desta terça-feira, dia 01, o novo pavilhão de aulas da Universidade Federal de Lavras (Ufla). O novo local tem capacidade para abrigar cerca de 500 estudantes e foi projetado para dar suporte à instituição em seu plano de expansão, previsto no Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais Brasileiras), através do Ministério da Educação. 

Com uma área de 2.290 m², o pavilhão foi construído de forma circular, com dois pavimentos. No primeiro funcionam três anfiteatros, dois laboratórios, além de instalações sanitárias. Essas salas têm forma de meia-lua, para que os estudantes não fiquem muito distantes do professor. Cada um desses ambientes recebeu lousa digital de última geração e carteiras ergonômicas.

As salas são equipadas com pontos de energia e internet, para atender à necessidade dos estudantes. Circulações no perímetro da edificação oferecem, ainda, uma vista panorâmica do campus. No piso inferior, as áreas remanescentes devido à inclinação do terreno foram destinadas às novas instalações da agência dos Correios e da Crediesal.

O Reuni, um projeto ambicioso do Governo Federal, representa uma série de medidas a fim de retomar o crescimento do ensino superior público, criando um programa multidimensional e, ao mesmo tempo, acadêmico, político e estratégico. Os efeitos da iniciativa podem ser percebidos pelos expressivos números da expansão, iniciada em 2008 e prevista para concluir-se em 2012, e pela oportunidade que representa para a reestruturação acadêmica com inovação que significará, em curto prazo, uma verdadeira revolução na educação superior pública do país.

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