A queda nos preços dos combustíveis e dos alimentos levou o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Ufla a registrar a menor taxa de inflação do semestre. Em junho, a inflação ficou em 0,04%. Analisando-se o primeiro semestre de 2006, verifica-se que o IPC da Ufla atingiu uma taxa inflacionária de 1,88% em janeiro; 0,79% em fevereiro; 0,35% em março; 0,43% em abril e 0,05% em maio. Com estes resultados, a inflação do semestre ficou em 3,58%. Estes indicadores são calculados pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla.

A queda média registrada nos preços dos alimentos foi de 0,43%, principalmente nos produtos semi-elaborados, que ficaram mais baratos 1,74%; o arroz teve uma queda, para o consumidor, de 10,25%, bem como a carne suína, que ficou mais barata 5,42%, assim como o preço da lingüiça, que caiu 5,45%. Os preços dos produtos in natura praticamente não se alteraram no mês de junho e os industrializados tiveram uma alta de 0,46%. Na categoria despesas de transporte, cuja queda foi de 2,26%, os preços médios dos combustíveis ficaram mais baratos 4,34%.

Os outros setores que compõem o IPC da Ufla e que tiveram queda de preços em junho foram: bebidas (-1,9%), material de limpeza (-0,84%), higiene pessoal (-0,84%) e bens de consumo duráveis – eletrodomésticos, móveis e informática -(-1,39%).

As despesas com vestuário tiveram uma alta de 1,89% no mês, os serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha) aumentaram 1,39%, os gastos com educação e saúde subiram 0,05%, os com lazer, 0,83% e as despesas com moradia, alta de 0,06%.

O custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas teve uma queda de 3,48% em junho, passando a custar R$241,00. Em maio, seu valor era de R$249,70.

Neste primeiro semestre de 2006, o custo dessa cesta de alimentos já registra uma queda de 3,8% e o gasto médio com alimentos registra deflação (queda média de preços) de 2,7%.