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UFLA está entre as 150 melhores do mundo na área de Ciências Agrárias e Florestais

qs-rankingA Universidade Federal de Lavras (UFLA) está entre as 150 melhores do mundo na área de Ciências de Agrárias e Florestais, de acordo com o ranking produzido pela empresa inglesa Quacquarelli Symonds, uma das mais importantes avaliações acadêmicas do mundo. A divulgação da classificação internacional foi feita nesta segunda-feira (14/9). Segundo dados do QS World University Rankings by Subject 2015apenas dez universidades brasileiras estão no grupo das 150 melhores nessa área do conhecimento.

Além disso, em 2015 a UFLA conquistou 9 posições no ranking das melhores instituições da América Latina, estando na posição 95 e voltando a figurar no seleto grupo das top 100. Entre os indicadores avaliados, dois foram destacados: o número de publicações, no qual a instituição ficou em quinto lugar geral; e a sua proporção de docentes com doutorado, que teve a 7ª posição geral entre as quase 400 universidades avaliadas.

Na avaliação do reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, o resultado é importante porque confirma um patamar que vem se repetindo desde 2013 neste ranking. “Temos conseguido manter qualidade consolidada na área de agrárias, o que é essencial neste momento, em que buscamos inserção e reconhecimento também em outros campos do saber”.

A avaliação do QS World University Rankings by Subject baseia-se em três conjuntos de dados que denotam reputação acadêmica, reputação perante o empregador e impacto da pesquisa científica realizada. O objetivo é auxiliar os estudantes que buscam identificar as melhores instituições de ensino da área que escolheram.

No caso da UFLA, destaca-se o alto grau de especialização e a pesquisa também está pontuada no mais alto grau da avaliação. Figura como a única universidade brasileira de médio porte a participar deste seleto grupo. “O importante agora é que sejam lançadas as sementes para que, no prazo de 10 a 15 anos, a UFLA esteja classificada entre as melhores instituições do mundo em diferentes áreas do conhecimento”, considerou o reitor.

Na avaliação da reputação acadêmica, professores e pesquisadores do mundo são entrevistados e indicam as instituições internacionais que consideram excelentes em sua área. Empregadores também são entrevistados, para que apontem as instituições que formam os melhores profissionais, dando origem à reputação empregador. Já para avaliar o impacto da pesquisa, levam-se em conta dados como o número de citações dos artigos produzidos pelos pesquisadores da instituição, por exemplo.

O ranking é divido em cinco grandes áreas: Artes e Humanidades, Engenharia e Tecnologia, Ciências da Vida e Medicina, Ciências Naturais e Ciências Sociais e Administração. Entre as seis subáreas de Ciências da Vida e Medicina está Ciências de Agrárias e Florestais. Nessa área, a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estão entre as 30 primeiras classificadas na área. Na sequência, vem a Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (Unesp), na faixa que vai da 51ª à 100ª posição. Entre as 150 melhores, além da UFLA, incluem-se a Universidade de Brasília (UNB), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Unversidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade Federal de Viçosa (UFV), a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS).

Ranking Universitário da Folha (RUF)

Também na segunda-feira (14/9) ocorreu a divulgação do RUF. Na edição deste ano a UFLA ocupa a 34º posição no Brasil, tendo sido considerado dados do censo de 2012. Vale destacar que o ranking considera o valor absoluto de cada universidade e, assim, na avaliação do reitor, o ponto negativo é não relativizar instituições de diferentes portes. “Jamais uma instituição do porte da UFLA estará entre as primeiras se forem mantidas as metodologias de avaliação”, considera.

O destaque da UFLA em 2015 é para a área de Inovação, em que a instituição aparece em 16º lugar no país, e para os cursos de Agronomia e Medicina Veterinária, classificados em 5ª e 7ª posição, respectivamente. A instituição mantém a 4ª posição, alcançada em 2014, no número de publicações por docente e de bolsistas de produtividade. Outros indicadores que merecem destaque são: relação de professores com dedicação integral e parcial (ocupa a melhor posição, junto com outras universidades) e desempenho dos estudantes no Enade (4º lugar).

Os indicadores que compõem o Ranking Universitário da Folha são o de internacionalização (considera número de citações aos trabalhos da universidade feitas por grupos de pesquisa internacionais), o de publicações (considera número de pesquisas publicadas em 2011 e 2012 nos periódicos indexados na base “Web of Science”), o de inovação (considera número de pedidos de patente ao Inpi no período de 2004 a 2013), o de ensino (considera pesquisa feita pelo Datafolha em 2015 com 726 professores do país) e de mercado de trabalho (considera pesquisa do Datafolha 2015 com empregadores brasileiros).

De acordo com Scolforo, a UFLA deverá focar nos pontos mais frágeis. Entre eles, a avaliação do mercado, prejudicada por se tratar de uma instituição com forte especialização em Ciências Agrárias e, ainda, no quesito Proporção de Publicações da Universidade em coautoria Internacional, apesar de estar na 4ª posição em Produção Científica. Nesse ponto específico, o programa de Internacionalização está com importantes ações de incentivo. “Se avançarmos nesses dois itens teremos condições de estar entre as 20 melhores do País, apesar da desvantagem de concorrer com grandes universidades”, finalizou.

O RUF classificou 192 universidades brasileiras, públicas e privadas.

Pesquisas desenvolvidas na UFLA sobre cafés especiais são temas de reportagens na TV Alterosa

20.03 borem na tvNo último programa Café com TV, exibido no sábado (16), na TV Alterosa, duas pesquisas desenvolvidas na Universidade Federal de Lavras (UFLA) ganharam destaque. As pesquisas têm a coordenação do professor Flávio Meira Borém, do Departamento de Engenharia (DEG/UFLA).

Uma das reportagens apresenta os resultados das pesquisas com embalagens alternativas para cafés especiais. Destaca o estudo que promete modificar a forma como o Brasil exporta os cafés para mercados diferenciados. O resultado evidencia que o acondicionamento em saco de juta não é recomendado para o armazenado de cafés especiais, sendo indicada a embalagem aluminizada e com atmosfera modificada ativamente (injeção de 10% de CO2), que apresentou a menor oscilação das notas na avaliação sensorial durante o período de armazenamento.

Na outra reportagem, o Programa destaca o Workshop final do Projeto de Indicação Geográfica (IG), modalidade Denominação de Origem (DO), para a região da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais. O evento, realizado em Carmo da Cachoeira, contou com a participação de representantes da Associação dos Produtores de Café da Mantiqueira (Aprocam), Sindicato dos Produtores e das cooperativas regionais Cocarive e Cooperrita, além de pesquisadores das instituições participantes do projeto.

Essa região, conhecida pelos cafés de excelente qualidade, já possui a IG na modalidade Indicação de Procedência (IP), oficializada em maio de 2011, e agora busca avançar para a DO, o que exige uma identidade única, com a comprovação científica da relação entre as características do café e o ambiente onde é produzido. A comprovação dessa identidade, por meio de indicadores de diferenciação e qualidade, faz parte do projeto coordenado pelo professor Flávio Borém, que reúne um conjunto de informações sobre uma área demarcada, envolvendo 22 municípios produtores.

As duas reportagens estão disponíveis no canal da UFLA no Youtube http://www.youtube.com/uflabr

Assista à reportagem sobre embalagens alternativas

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Assista à reportagem sobre o projeto de Denominação de Origem para os cafés da Serra da Mantiqueira

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Professor da UFLA mostra ao mundo a importância da ciência por trás de uma xícara de café especial

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Professor Borém entrega livro Pós-Colheita do Café em evento na Colômbia

De 21 a 25 de janeiro, o professor da Universidade Federal de Lavras Flávio Meira Borém apresentou os resultados de pesquisas desenvolvidas na Universidade, para juízes que representam os principais compradores de café da Europa, Estados Unidos, Ásia e Oceania, em visita ao Brasil para a fase internacional do 2º Concurso de Qualidade Cup of Excellence Natural Late Harvest – Edição 2012. O evento é organizado e promovido pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Alliance for Coffee Excellence (ACE).

A participação de Flávio Borém, com a palestra “The Science behind a Cup of Coffee: Some Scientific contributions of UFLA“, repetiu o sucesso das apresentações realizadas em 2012 em diversas partes do mundo, reforçando a atuação do professor como embaixador do café especial brasileiro, em particular da diversidade de sabores dos cafés naturais produzidos no País.

Autor da obra Pós-Colheita do Café (Editora UFLA), em todas as apresentações o professor leva a marca de excelência da UFLA quando o assunto é a ciência por trás de uma xícara de café. Entre os temas debatidos, estão a relação da qualidade do café em diferentes ambientes e altitudes, o efeito das mudanças climáticas sobre a qualidade da bebida e boas práticas pós-colheita, incluindo novas técnicas de secagem, armazenamento e inovações no transporte de cafés diferenciados.

Agenda positiva do café brasileiro

Apresentação em em Portland, Estados Unidos, com a organização da Specialty Coffee Association of America (SCAA).
Apresentação em Portland, Estados Unidos, com a organização da Specialty Coffee Association of America (SCAA).

Em 2012, a pesquisa da UFLA e o diferencial do café brasileiro foram destacados em diversos eventos internacionais, reforçando o intercâmbio de experiências e ampliando as fronteiras do conhecimento. Além de levar conhecimento a todos os países visitados, o professor Borém aproveitou para conhecer fazendas produtoras, cooperativas, associações e indústrias. Em alguns eventos, além da apresentação oral, promoveu sessões de degustação de cafés brasileiros de alta qualidade, contribuindo para a formação de novos conceitos entre os maiores compradores de café do mundo.

Além dos eventos internacionais que participou, o professor recebeu a visita técnica de juízes e compradores de café de diversos países na UFLA. Entre eles, o evento realizado pela Specialty Coffee Association of America (SCAA), “Origin Trip”, em que a Universidade foi escolhida para fazer parte do roteiro e receber o grupo de especialistas em cafés especiais interessados em conhecer as pesquisas desenvolvidas pela equipe do professor.

Em março, o professor participou do evento em Lima – Peru: Let’s Talk Coffee Regional Event 2012, promovido pela Sustainable Harvest, com o objetivo de estabelecer uma discussão transparente entre profissionais ligados à produção e à indústria de café.

World Coffee Leaders Forum,  em Seul – Coreia do Sul
World Coffee Leaders Forum, em Seul – Coreia do Sul

Em abril de 2012, Flávio Borém participou do maior evento de cafés especiais no mundo, realizado em Portland, Estados Unidos, com a organização da SCAA. Na oportunidade, o professor apresentou as pesquisas e promoveu mesas de degustação comentadas, com a participação de 80 profissionais de diferentes áreas e regiões do mundo.

Em outubro de 2012, o professor foi convidado para repetir a apresentação no evento Let’s Talk Coffee International Event 2012, edição realizada na cidade de Medellín, Antioquia – Colômbia, com a participação de 460 pessoas de 28 países. Durante o evento, o professor presenteou alguns participantes com o livro de sua autoria Pós-Colheita do Café, ampliando o impacto da divulgação do conhecimento desenvolvido na Universidade.

Ainda em outubro de 2012, participou do evento Le Carnaval du Café – the Collaborative Coffee Source, realizado em Paris – França, tendo como foco a apresentação de variedades e métodos de processamento e seus impactos na qualidade do café. Participaram do evento cerca de 40 compradores e torrefadores de café especial de toda a Europa, mais uma oportunidade para o professor alterar a percepção da qualidade dos cafés brasileiros.

Em novembro de 2012, o professor Borém fez parte da comitiva brasileira na 24ª International Conference on Coffee ScienceASIC 2012, evento realizado em San José, Costa Rica, e contou com a participação de outros professores da Universidade. Além da apresentação oral do trabalho “Drying rate and quality of natural coffee”, o professor participou de 24 trabalhos enviados ao congresso nas diversas areas relativas ao processamento e à qualidade do café.

De 22 a 25 de novembro de 2012, participou do World Coffee Leaders Forum,  em Seul – Coreia do Sul, realizado conjuntamente com o evento anual “The Coffee Show”, uma feira de mostra de cafes do mercado asiático em que fica evidente o destaque da Coreia como o mais atraente mercado consumidor emergente, além da China e do Japão.

 

Professor da UFLA aborda qualidade do café em workshop para extensionistas da EMATER-MG

Nesta quinta e sexta-feira (4 e 5), o setor de cafeicultura da Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi sede de um encontro baseado na tríplice hélice: universidade, empresa e governo. O professor do Departamento de Engenharia (DEG), Flávio Meira Borém, referência em qualidade do café, apresentou resultados de pesquisa, de forma teórica e prática, para o grupo Experts Café, formado por extensionistas da Emater-Mg, em parceria com uma empresa do setor.

Na abordagem sobre pós-colheita e qualidade do café, o professor Borém ressaltou a importância de aproximação entre a pesquisa e extensão, destacando os técnicos como multiplicadores do conhecimento e interface fundamental para levantamento de demandas. O professor apresentou algumas instruções que estão relacionadas à produção de café de qualidade, possibilitando o levantamento e diagnose do que vem sendo feito em diferentes municípios produtores do Sul de Minas.

“O que estamos pedindo é que o produtor pare de produzir cafés com defeito”, destacou, afirmando que o pequeno produtor pode sim fazer um café de qualidade, muitas vezes, com pequenos ajustes e mudanças no processo.