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Minuto da Saúde: especialistas abordam prevenção e combate à Leishmaniose no Centro de Convivência

Na quarta-feira, (9/8), especialistas da UFLA e das Vigilâncias Ambiental e Epidemiológica de Lavras participaram de uma mesa redonda no Centro de Convivência para conscientizar a comunidade acadêmica sobre a Leishmaniose, doença grave que, se não tratada, pode levar à morte. O evento foi realizado em dois momentos, das 12h às 13h e das 20h às 21h, com espaço aberto para perguntas do público.

A ação faz parte da V Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, iniciativa colaborativa entre UFLA e Prefeitura de Lavras, conduzida pelo projeto Minuto da Saúde. As mobilizações também estão sendo realizadas em comunidades e escolas da cidade, com o apoio do Núcleo de Estudos em Parasitologia (NEP) e do Laboratório de Biologia Parasitária (Biopar), além da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), da Diretoria de Comunicação (Dcom) e da Fapemig.

Tratamento pelo SUS

Nos últimos anos, a endemia, que já foi considerada silvestre ou restrita às áreas rurais do Brasil, passou a atingir também áreas urbanas devido à proliferação de flebotomíneos, transmissores do protozoário causador da doença. Esses insetos, popularmente conhecidos como mosquito-palha, birigui, cangalhinha, polvinha e asa delta, se reproduzem em matérias orgânicas, como lixo, fezes de animais, folhas e frutos apodrecidos.

Hoje, a Leishmaniose Visceral (LV), uma das formas da doença, mata mais pessoas que a Dengue em nove estados brasileiros. Só em Lavras, a Prefeitura já identificou três casos em humanos desde o início de 2017, um resultando em óbito.

A LV ataca os órgãos internos, como fígado, baço, gânglios linfáticos e medula óssea, causando febre, emagrecimento, anemia, hemorragias e imunodeficiência. Já a Leishmaniose Tegumentar afeta a pele e mucosas do nariz e da boca, provocando feridas que dificilmente cicatrizam.

Em caso de qualquer suspeita da doença, deve-se procurar atendimento médico imediatamente. O tratamento é gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Cães podem hospedar parasita

Além de manter quintais limpos, livres de mato, lixo e dejetos de animais para evitar a propagação dos insetos, é fundamental cuidar especialmente dos cães, que, quando contaminados, tornam-se hospedeiros do protozoário.

A professora do Departamento de Ciências da Saúde (DSA/UFLA), Joziana Muniz de Paiva Barçante, explicou que os animais podem ficar infectados por vários anos sem apresentarem sinais clínicos, por isso a importância de exames regulares no veterinário. “Os cães são os animais mais próximos dos humanos, estando no nosso contato diário. Uma vez infectados, tornam-se para sempre hospedeiros do parasita. Nesse caso, ou faz-se o tratamento para a Leishmaniose com medicamentos por toda a vida do animal, associando maneiras de repelir os insetos transmissores, ou é preciso sacrificá-lo.”

De acordo com a médica veterinária da Vigilância Ambiental (VA) de Lavras, Maria Cristina Amarante Botelho, a Leishmaniose é uma questão de saúde pública, e é preciso comunicar aos órgãos competentes qualquer suspeita da doença. “Quando recebemos a notificação, nós avaliamos as condições do animal e, sendo elas características da Leishmaniose, realizamos o exame para a confirmação gratuitamente”, contou.

 Nos cães, a Leishmaniose causa apatia, lesões de pele, queda de pelos, emagrecimento, lacrimejamento (conjuntivite), crescimento anormal das unhas. Caso o animal apresente esses sintomas, deve-se levá-lo imediatamente a um veterinário ou e comunicar a Vigilância Ambiental do Município.

 

 

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

V Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose – UFLA promove ações em Lavras

Foto: Minuto da Saúde

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) realiza essa semana, em parceria com a Prefeitura de Lavras, uma série de ações educativas com o objetivo de conscientizar a comunidade lavrense sobre controle e combate à Leishmaniose, doença que, se não tratada devidamente, provoca graves danos à saúde e pode levar à morte.

A V Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose teve início nesse domingo (6/8), com uma ação junto à população na Praça Dr. Augusto Silva, que contou com a distribuição de folhetos informativos, dinâmicas educativas e orientação sobre os sintomas da doença e formas de prevenção. 

As mobilizações também serão realizadas em comunidades de Lavras, escolas e no Centro de Convivência da UFLA, que receberá uma roda de conversa na quarta-feira (9/8), das 12h às 13h e das 20h às 21h, como parte da iniciativa Minuto da Saúde.

A iniciativa é conduzida pelas equipes da UFLA do Minuto Saúde, do Núcleo de Estudos em Parasitologia (NEP) e do Laboratório de Biologia Parasitária (Biopar), com o apoio da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), da Diretoria de Comunicação e da Fapemig.

Confira as próximas ações da V Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose em Lavras:

– 7/8 – 15h30 às 17h, Bairro Morada do Sol

– 8/8 – 15h30 às 17h, Bairro Joaquim Sales

– 9/8 – 12h às 13h e das 20h às 21h, Centro de Convivência da UFLA, com a participação dos especialistas:

– Antonio Reginaldo da Costa Ribeiro – Chefe de Departamento da Vigilância Ambiental de Lavras;

– Maria Cristina Amarante Botelho – Médica Veterinária da Vigilância Ambiental de Lavras;

– Richardson Costa Carvalho – Chefe da Vigilância Epidemiológica de Lavras;

– Marcos Vilela de Souza – Médico Dermatologista, professor do Departamento de Ciências da Saúde (DSA/UFLA);

– Joziana Muniz de Paiva Barcante – professora do Departamento de Ciências da Saúde (DSA/UFLA) e coordenadora do projeto Minuto da Saúde;

-10/8 – 16h, Palestra no Instituto Presbiteriano Gammon

UFLA participa da V Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose

De 6/8 a 11/8, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) promove, em parceria com a Prefeitura de Lavras, uma série de ações educativas com o objetivo de conscientizar a comunidade lavrense sobre controle e combate à Leishmaniose.

O projeto cooperativo no Município integra as atividades da V Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, e é conduzido pelas equipes da UFLA do Minuto Saúde, do Núcleo de Estudos em Parasitologia (NEP) e do Laboratório de Biologia Parasitária (Biopar), com o apoio da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), da Diretoria de Comunicação e da Fapemig.

A primeira ação será realizada no domingo (6/8), na Praça Dr. Augusto Silva, das 8h às 12h, onde haverá distribuição de cartilhas informativas e orientação sobre os sintomas da doença e formas de prevenção.  As mobilizações também serão realizadas em comunidades de Lavras, escolas e no Centro de Convivência da UFLA, que receberá uma roda de conversa na quinta-feira (9/8), das 12h às 13h e das 20h às 21h, como parte da iniciativa Minuto da Saúde.

Confira a programação da V Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose em Lavras:

– 6/8 – 8h às 12h, Praça Dr. Augusto Silva

– 7/8 – 15h30 às 17h, Bairro Morada do Sol

– 8/8 – 15h30 às 17h, Bairro Joaquim Sales

– 9/8 – 12h às 13h e das 20h às 21h, Centro de Convivência da UFLA, com a participação dos especialistas:

Antonio Reginaldo da Costa Ribeiro – Chefe de Departamento da Vigilância Ambiental de Lavras

Maria Cristina Amarante Botelho – Médica Veterinária da Vigilância Ambiental de Lavras

Richardson Costa Carvalho – Chefe da Vigilância Epidemiológica de Lavras

Marcos Vilela de Souza – Médico Dermatologista, professor do Departamento de Ciências da Saúde (DSA/UFLA)

Joziana Muniz de Paiva Barcante – professora do Departamento de Ciências da Saúde (DSA/UFLA) e coordenadora do projeto Minuto da Saúde

-10/8 – 16h, Palestra no Instituto Presbiteriano Gammon

UFLA participa da Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose

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Equipe da UFLA em campanha realizada em agosto de 2014.

Nesta semana, equipes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Prefeitura de Lavras promovem, com ações educativas, a Semana Nacional de Controle, Combate e Prevenção à Leishmaniose Visceral

As equipes do Laboratório de Biologia Parasitária (Biopar) e da Coordenadoria de Prevenção de Endemias (Cope/DMA) da UFLA apoiam a execução do Programa Nacional de Controle de Leishmaniose Visceral. Estudantes e profissionais da instituição atuam na realização de palestras em escolas durante todo o ano, assim como na aplicação dos testes.

As ações da Semana Nacional de Controle, Combate e Prevenção à Leishmaniose Visceral começaram nesta segunda-feira (10/8) com distribuição de panfletos na praça Dr. Augusto Silva, das 8h às 12h. Também ocorrerá, no mesmo horário, nos dias 11/8 e 12/8 na praça Dr. Jorge. Em 13/8 e 14/8 as atividades serão na praça da Estação.

No domingo (16/8) será realizada uma manhã de panfletagens e orientações na praça Dr. Augusto Silva, das 8h às 12h.  Nesse dia também serão realizados 50 testes rápidos (DPP), para diagnostico da leishmaniose visceral canina. O proprietário do animal deverá apresentar cópia do comprovante de endereço.

A programação também conta com palestras nas escolas:

10/8: 15h30, na Escola Estadual Cristiano de Souza.

11/8: 13h, no Colégio Adventista – Fadminas; 14h, no Centro Educacional NDE/UFLA.

12/8: 13h, na Gralha Azul.

13/8: 8h, na Escola Logosófica de Lavras; 13h na E.E. Cinira de Carvalho.

14/8: 12h45, na E.E. João Batista Hermeto; 13h na E.E. Dora Matarazzo; 16h na E.E. Firmino Costa

 

Como funciona a triagem da doença em cães

O teste rápido exige que se colha uma pequena amostra de sangue na parte interna da orelha do cão. Utilizando um kit apropriado, disponibilizado pelo Ministério da Saúde, a amostra é colocada em contato com reagentes. Dentro de alguns minutos é possível identificar o resultado. De acordo com a professora Joziana Muniz de Paiva Barçante, apenas no caso de o resultado ser positivo o cão terá que fazer novo exame, pelo qual nova amostra de sangue é colhida e enviada à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte. Confirmando-se a positividade, a única medida de controle permitida no Brasil é a eutanásia – o animal precisa ser sacrificado.

Caso o segundo exame apresente-se negativo, pede-se uma terceira coleta após 30 dias. Ficando apenas o primeiro exame positivo, e dos demais negativos, o cão é liberado. O tratamento canino é proibido por lei, pois coloca em risco a saúde da população e também de outros animais. Em Lavras, a equipe do Programa conta com o apoio do promotor de saúde, que já realizou a orientação dos veterinários sobre as medidas legais cabíveis no caso de descumprimento ao que é preconizado pelo Ministério da Saúde.

 

Sobre a doença

A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença grave, que pode levar à morte, causada por um parasito chamado Leishmania. Ela pode afetar humanos e cães. A transmissão é feita por um inseto, conhecido como mosquito-palha. Ele pica o cão infectado e transmite o parasito ao homem.

 

Controle Sistemático

A UFLA tem se destacado em diversas avaliações nacionais em razão das ações do Plano Ambiental e Estruturante, iniciado em 2009. Idealizado pelo então pró-reitor de Planejamento e Extensão e atual reitor, professor José Roberto Scolforo, a criação da Diretoria de Meio Ambiente, à qual está vinculada a Coordenadoria de Prevenção de Endemias, foi definida como uma das ação prioritárias do Plano Ambiental.

A Coordenadoria é responsável por um controle sistemático de prevenção de zoonoses e endemias, como dengue, raiva, doença de Chagas, leishmaniose, enteroparasitoses, angiostrongilose, entre outras. Conta com o envolvimento de professores, servidores técnicos administrativos e a contribuição de estudantes para a realização de um trabalho preventivo de identificação de problemas, avaliação dos riscos e apresentação de soluções estratégicas.

Além desta ação, o Plano Ambiental tem se tornado referência para outras instituições públicas e privadas do País.

Para outras informações ou aviso de focos: Coordenadoria de Endemias (35) 3829-5247 ou (35) 3829-5250

Camila Caetano – jornalista bolsista/UFLA

Leishmanioses foram discutidas em simpósio na UFLA

simposio-doencas-negligenciadas-palestraDiferentes temas relacionados às leishmanioses foram discutidos durante o I Simpósio Sul-Mineiro de Doenças Negligenciadas, realizado no Anfiteatro da Biblioteca da UFLA nos dias 6 e 7 de novembro. O evento contou com quatro palestras, com os pesquisadores Ricardo Toshio Fujiwara, Vânia Cristina dos Santos, Silvio Guimarães Carvalho e Vitor Marcio Ribeiro. Eles abordaram, respectivamente, o diagnóstico da doença, insetos e parasitos, leishmaniose visceral humana e leishmaniose visceral canina.

No encontro, também houve a discussão sobre o trabalho feito pela equipe do Laboratório de Biologia Parasitária (BIOPAR) e pela Vigilância Ambiental de Lavras no controle da doença. A UFLA apoia o município na execução do Programa Nacional de Controle de Leishmaniose Visceral, por meio de palestras, eventos de conscientização e aplicação de testes.

Entre os pontos discutidos no simpósio, os participantes reconheceram a gravidade da leishmaniose visceral e a importância em evitar casos humanos e novos casos caninos em Lavras, onde a incidência é considerada alta. Como a leishmaniose é um assunto referente à medicina veterinária, saúde pública e biologia, o evento contou com a participação de pesquisadores, estudantes e médicos veterinários residentes da UFLA e outras instituições.

A coordenadora do evento, professora Joziana Barçante (DMV), ressaltou que o controle da leishmaniose visceral deve se embasar em três pilares: ações de educação em saúde, controle do vetor e controle dos reservatórios. “Após a explanação dos pesquisadores, ficou claro que o programa conduzido no município tem sido realizado como se deve e como é permitido”, considerou. O simpósio foi promovido pelo Laboratório de Biologia Parasitária (BIOPAR), em ação conjunta com o PETI BIOPAR e o Núcleo de Estudo em Parasitologia (NEP).

Doenças negligenciadas

Doenças causadas por agentes infecciosos ou parasitos, que atingem especialmente populações de baixa renda causando endemias, são chamadas de negligenciadas porque estão associadas a poucos investimentos em pesquisa, mas causam milhões de mortes e permanecem como uma importante necessidade médica não atendida.

Sobre a doença

A leishmaniose visceral é uma doença grave, que pode levar à morte, causada por um parasito chamado Leishmania. Ela pode afetar humanos e cães. A transmissão é feita por um inseto, conhecido como mosquito-palha. Ele pica o cão infectado e transmite o parasito ao homem.

 

UFLA participa da Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose

campanha leishmaniose(2)Equipes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) e da Prefeitura de Lavras estiveram ontem (17/8) na Praça Doutor Augusto Silva, promovendo campanha ligada à Semana Nacional de Controle, Combate e Prevenção à Leishmaniose Visceral. Durante todo o período da manhã, foi aplicado nos cães o teste DDP (Biomanguinhos) – capaz de identificar com rapidez a Leishmaniose Visceral. O momento também foi de mobilização, conscientização e fornecimento de informações, para que a população colabore no controle da doença.

A UFLA dá apoio ao município na execução do Programa Nacional de Controle de Leishmaniose Visceral. Estudantes e profissionais da instituição atuam na realização de palestras em escolas durante todo o ano, assim como na aplicação dos testes. Neste dia 17/8, cerca de 20 estudantes, ligados ao Programa de Educação Tutorial Institucional (Peti Biopar), ao Laboratório de Biologia Parasitária (Biopar), ao Núcleo de Estudos em Parasitologia (NEP) e à Coordenadoria de Prevenção a Endemias da Diretoria de Meio Ambiente (Cope/DMA) estavam na Praça auxiliando na mobilização. A coordenação das atividades na UFLA é da professora do Departamento de Medicina Veterinária (DMV) Joziana Muniz de Paiva, que também é coordenadora da Cope.

Durante a ação na Praça, quem se interessou em fazer o teste em seus animais precisou  apresentar RG, CPF, comprovante de residência e telefone de contato, assim como assinar um termo em que assumiu o compromisso de adotar as medidas necessárias caso o exame tivesse resultado positivo.

Oficialmente, a Semana Nacional começou no dia 10/8 e terminaria em 18/8, mas, em Lavras, a campanha foi estendida. Até 22/8, as equipes da UFLA e da Prefeitura estarão em escolas, sensibilizando as crianças para a “guarda responsável” dos cães e para o controle da Leishmaniose.  Como explica a professora Joziana, apesar de intensificadas neste período de mobilização nacional, as ações do Programa começaram em 2013, e ainda permanecerão em execução, uma vez que fazem parte da rotina do Peti Biopar e do NEP.

De acordo com a chefe da Vigilância Ambiental da Prefeitura, Maria Cristina Amarante Botelho, desde que o trabalho teve início no município, foram feitos 500 testes. O objetivo é alcançar principalmente os cães recolhidos nas ruas e aqueles cujos proprietários estejam em situação de vulnerabilidade econômica, sem acesso a serviços veterinários particulares. Há também a previsão de se iniciar, no segundo semestre, o mapeamento de casos da doença em cães da cidade, com agentes que visitarão uma amostragem de domicílios para realização dos exames.

 

Veja a programação para esta semana

Palestras em escolas

– Terça-feira, 19/8, às 9h e às 13h: Sesi (às 9h e às 13h)
– Quarta-feira, 20/8, à 8h30 e às 13h : Centro Educacional UFLA
– Quinta-feira 21/8, às 9h: Cooperativa de Ensino e Integração (Ecei).
– Sexta-feira, 22/8, às 9h e às 13h: Colégio Nossa Senhora de Lourdes

Outras ações

– 21/8, pela manhã: realização de testes em cães do Parque São Francisco.
– Durante toda a semana, estudantes da UFLA também irão esclarecer dúvidas sobre a doença em uma tenda montada entre a Cantina Central e a Biblioteca.

 

Como funciona a triagem da doença em cães

O teste rápido exige que se colha uma pequena amostra de sangue na parte interna da orelha do cão. Utilizando um kit apropriado, disponibilizado pelo Ministério da Saúde, a amostra é colocada em contato com reagentes. Dentro de alguns minutos é possível identificar o resultado. De acordo com a professora Joziana, apenas no caso de o resultado ser positivo, o cão terá que fazer novo exame, pelo qual nova amostra de sangue é colhida e enviada à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte. Confirmando-se a positividade, a única medida de controle permitida no Brasil é a eutanásia – o animal precisa ser sacrificado.

Caso o segundo exame apresente-se negativo, pede-se uma terceira coleta após 30 dias. Ficando apenas o primeiro exame positivo, e dos demais negativos, o cão é liberado. O tratamento canino é proibido por lei, pois coloca em risco a saúde da população e também de outros animais. Em Lavras, a equipe do Programa conta com o apoio do promotor de saúde, que realizou a orientação dos veterinários sobre as medidas legais cabíveis no caso de descumprimento ao que é preconizado pelo Ministério da Saúde.

 

Sobre a doença

A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença grave, que pode levar à morte, causada por um parasito chamado Leishmania. Ela pode afetar humanos e cães. A transmissão é feita por um inseto, conhecido como mosquito-palha. Ele pica o cão infectado e transmite o parasito ao homem.