Cibele Aguiar

O orgulho pela perseverança e pela conquista marcou a entrega dos certificados de conclusão dos cursos profissionalizantes do Programa de Qualificação Profissional da Universidade Federal de Lavras (UFLA), nessa quarta-feira (30), às 19h, no Salão de Convenções da Universidade.  Ao todo, 150 pessoas receberam os certificados de sete cursos ministrados no segundo de 2011.

O Programa de Qualificação Profissional é realizado pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) e constitui-se de cursos gratuitos ministrados por estudantes de graduação da UFLA, sob a orientação de professores. O objetivo da iniciativa é qualificar mão de obra profissional, buscando suprir a demanda da sociedade relativa à capacitação, reabilitação, inclusão social.

Para o pró-reitor de Extensão e Cultura, professor Antônio Magno Pato Ramalho, o Programa de Qualificação é extremamente importante para a UFLA no que tange à atuação como universidade cidadã e como forma de aproximar a academia e a sociedade. Em sua avaliação, além de formar novos profissionais, a capacitação contribui para a formação profissional dos estudantes que se envolvem diretamente na condução dos cursos.

Jander de Rezende, instrutor do curso de capacitação em lanternagem e pintura automotiva, valoriza a perseverança dos concluintes, a maioria trabalhadores e pais de família que se dedicam a uma nova formação. Em sua opinião, também é importante atrair mais jovens para os cursos, como forma de inclusão social e alternativa contra as drogas.

O professor Nilson Salvador, do Departamento de Engenharia (DEG), ressalta a importância da extensão como um compromisso social da Universidade. “Os cursos de capacitação possibilitam uma troca de experiências, em que informações são repassadas ao mesmo tempo em que novas demandas são trazidas pelos participantes em uma permanente aprendizagem”, reforça o professor, que tem servido de inspiração ao filho Thiago Pereira Salvador, graduando de Engenharia Agrícola e instrutor do curso de manutenção e operação de máquinas agrícolas. “Gosto tanto da minha área que é um prazer repassar as informações, é ainda mais gratificante ver o sorriso dos participantes ao concluírem o curso”, declara.

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A convite do Departamento de Arquivologia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o arquivista da UFLA, Inaldo Nascimento Conceição, ministrou um treinamento em organização de arquivos naquela universidade entre os dias 21 e 25 de novembro.

O treinamento dirigiu-se a servidores públicos do Serviço Nacional das Alfândegas de Angola, no âmbito do Projeto Brasil – Angola. Inaldo abordou a classificação de documentos de arquivo e também discorreu sobre a metodologia que vem sendo aplicada na UFLA.

Na UFLA, o Setor de Arquivo Central, onde Inaldo exerce suas atividades, iniciou a organização de documentos de vários setores através do Plano de Classificação de Documentos. Em três departamentos (de Ciência dos Alimentos, de Ciências do Solo e de Administração e Economia), o trabalho está se finalizando – e trata-se de documentos de várias décadas. E ainda estão sendo organizados os arquivos correntes de pró-reitorias e outros setores.

O Setor de Arquivo Central é subordinado à Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão.

A UFLA esteve presente no I Congresso Mineiro do Ensino Superior realizado na Cidade Administrativa Tancredo Neves em Belo Horizonte, nos dias 28 e 29 de novembro. Durante o evento, a professora Ângela Maria Soares (Departamento de Biologia) foi homenageada com a Medalha Helena Antipoff, entregue a professores que realizaram relevantes contribuições para o ensino superior em Minas Gerais.

A medalha foi concedida a 63 docentes nesta edição, cada um deles indicado pela sua instituição. A professora Ângela foi escolhida pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura em razão do trabalho que realiza para a popularização da ciência. Esse conjunto de atividades no Museu de História Natural da UFLA vão desde atividades lúdicas que estimulam o aprendizado de ciências até o apoio aos projetos Cinema Com Vida, UFLACiência e Magia da Física. Ângela preside a Comissão de Reestruturação do Museu de História Natural da UFLA.

O pró-reitor de Extensão e Cultura, professor Magno Antonio Patto Ramalho, elogiou a docente pela “capacidade de aglutinar pessoas para melhorar o ensino de ciências no Ensino Médio”. Para ele, as atividades de divulgação científica do Museu de História Natural da UFLA têm constituído um forte elo entre a universidade e instituições de ensino de Lavras e região, bem como contribuirão para identificar novos talentos da ciência mineira.

Durante o congresso, professores, reitores e autoridades ligadas ao ensino superior e instituições de fomento à pesquisa debateram perspectivas e desafios para a educação superior em Minas Gerais. Nos debates, palestras e mesas-redondas, foram abordados o Plano Nacional de Educação; inovação, pesquisa e extensão; educação a distância; relações entre a educação básica e a superior; e a internacionalização do ensino superior.

Além da Medalha Helena Antipoff, foi lançado o selo Universidade Cidadã de Minas Gerais. A certificação será conferida anualmente às instituições de ensino superior mineiras que se destacarem por ações de cidadania e que promoverem a difusão do conhecimento na sociedade. Um conselho da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) será o responsável pela avaliação das atividades de extensão universitárias.

Durante a cerimônia de abertura do evento, que contou com as presenças do reitor da UFLA, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes e do pró-reitor de Extensão e Cultura, professor Magno Ramalho, a UFLA foi destacada pelo secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues. A distinção do secretário foi seguida de uma salva de palmas dos participantes pela classificação da UFLA em primeiro lugar entre as universidades federais no Índice Geral de Cursos (IGC/2010) do Ministério da Educação (MEC).

Helena Antipoff – Psicóloga e pedagoga de origem russa, foi pioneira na introdução da educação especial no Brasil, fixando-se no país em 1929 a convite do governo de Minas Gerais. Pesquisadora e educadora de crianças portadoras de deficiência, seu trabalho é continuado pela Fundação Helena Antipoff.

Cibele Aguiar

Em tarde solene na Fundação Carlos Chagas, em São Paulo, no dia 28 de novembro, o professor da Universidade Federal de Lavras, Bruno Andrade Pinto Monteiro, do Departamento de Química (DQI), foi agraciado com  troféu e diploma da edição 2011 do Prêmio Professor Rubens Murillo Marques. A premiação é um reconhecimento ao projeto  “A inserção do tema da educação em ciências, em espaços não formais, na formação de professores de ciências e química“.

O reconhecimento tem o propósito de revelar o trabalho realizado por docentes de Licenciatura na formação de professores para o ensino básico. O projeto do professor Bruno objetiva demonstrar que a educação em ciências pode ser favorecida por meio de ações no âmbito da articulação entre os espaços formais, a exemplo da escola e dos espaços não formais, tais como museus, Museus de História Natural, Centros de Ciências, Centros Tecnológicos, entre outros espaços e equipamentos culturais.

Cibele Aguiar

No início do mês, professores e técnicos administrativos do Departamento de Agricultura (DAG) estiveram reunidos no Centro de Integração Universitária (Ciuni), para a celebração da 500ª reunião do Departamento, com pauta festiva. A mesa de honra foi composta pelo chefe do DAG, professor Gabriel José de Carvalho, pela secretária Simone Santos Dias e pelos professores Fábio Pereira Cartaxo (diretor da ESAL no período 1971 a 1975) e João Márcio de Carvalho Rios (diretor da Esal no período 1979 a 1983), que redigiu a ata de fundação do Departamento, em janeiro de 1966.

O professor Gabriel Carvalho conduziu os convidados a um resgate histórico do Departamento, instalado inicialmente no salão nobre da Escola Superior de Agricultura de Lavras – ESAL, tendo como primeiro chefe o professor Tancredo Paranaguá; subchefe o professor Marcelo Oto Penido; e como secretário o professor João Márcio Rios. Em 1970, a sede do DAG foi transferida para o câmpus novo.  

Na linha do tempo, o DAG foi pioneiro em lançar, em 1975, o primeiro programa de pós-graduação, com o mestrado em Fitotecnia e, em 1989, a fundação do doutorado. Hoje, já são 692 dissertações e 288 teses defendidas, além da formação de milhares de profissionais e da geração de informações que contribuem para o fortalecimento do setor agrícola. Atualmente, o DAG concentra 1100 estudantes de graduação e pós-graduação, 38 docentes, 24 técnicos administrativos e 10 servidores terceirizados, sendo responsável por 44% das matrículas em cursos de Ciências Agrárias na Universidade. 

Assista à Reportagem da TV Universitária – Imagem Jesus Rafael, reportagem Lisa Fávaro

Cibele Aguiar

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) foi uma das nove instituições selecionadas para o Prêmio SciVal Brasil, lançado pela Editora Elsevier com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) como reconhecimento a instituições que mais contribuem para o desenvolvimento do país. O crescimento da produção científica no período de 2006 a 2010 foi o indicador que consagrou a UFLA dentre as instituições que se destacaram pela representatividade no cenário nacional e internacional.  A cerimônia de entrega será realizada no dia 7 de dezembro, às 19 horas, em Brasília.

Em sua primeira edição no Brasil, a premiação homenageia instituições de ensino e pesquisa que, juntas, produziram mais de 73 mil trabalhos científicos. As vencedoras foram selecionadas com base em seis indicadores de produção científica extraídos da ferramenta de gestão de produção científica SciVal, da Elsevier, como número de artigos científicos publicados em revistas indexadas, colaboração com instituições brasileiras e estrangeiras e citações por documento.

O reitor da UFLA, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, comemora mais essa conquista. “A premiação é mais um reconhecimento à contribuição da UFLA como instituição de ensino e pesquisa, entre todas as que oferecem pós-graduação no Brasil, destacada com o maior crescimento da produção científica”, enaltece.

Para o pró-reitor de Pesquisa, professor Luis David Solis Murgas, a premiação é resultado de uma melhor estruturação das pesquisas realizadas na UFLA, que reflete no crescimento quantitativo e qualitativo das publicações, com maior inserção em periódicos de impacto internacional. O pró-reitor de Pós-graduação, professor Mozar José de Britto, ressalta: “O Prêmio SciVal Brasil deve ser compartilhado com a comunidade científica da UFLA, que não mediu esforços para se destacar nacional e internacionalmente”.   

Veja instituições premiadas

Produção Científica

De acordo com dados publicados pela Capes, o Brasil ocupa o 13º lugar no ranking de países de maior produtividade científica. Entre 2007 e 2008, a produção científica brasileira aumentou 56%. O número de artigos científicos publicados no Brasil, em 2008, foi de 30.451, em comparação com os 19.436 publicados no ano anterior. Estados Unidos, China, Alemanha, Japão e Inglaterra são os cinco primeiros colocados no ranking da produção científica, seguidos de França, Canadá, Itália, Espanha, Índia, Austrália e Coreia do Sul. A expectativa da Capes é alcançar a 9ª ou a 10ª posição nos próximos anos.

O Prêmio SciVal Brasil faz referência ao portfólio de ferramentas web da Elsevier para a gestão da produção científica denominado SciVal®, que apoia a tomada de decisão institucional, para estabelecer, executar e avaliar estratégias de pesquisa. Visite http://www.info.scival.com

A Elsevier é uma das mais antigas editoras do mundo, líder global em publicações de Saúde, Ciência e Tecnologia. Com sede em Amsterdam, na Holanda, a editora possui mais de 7.000 funcionários em 77 escritórios em 24 países, atendendo a uma comunidade de 30 milhões de cientistas, estudantes e profissionais de informação e saúde em todo o mundo. Visite www.americalatina.elsevier.com

Nesta quarta-feira (30), às 14 horas, o projeto Cinema Com Vida faz a última exibição e debate da Mostra “Mestres da 7ª Arte” de 2011. Durante todo o semestre, as exibições fizeram alusão ao mestre cineasta sueco Ingmar Bergman. As exibições no Museu de História Natural, bem como o grupo de estudos sobre as obras apresentadas, retornam no início do ano letivo 2012.

A obra de quarta-feira se chama Da Vida das Marionetes (Aus dem leben des marionetíen) — 1980. No prólogo deste filme, as cores anunciam um crime, cometido por um homem tido como sereno e consciencioso contra uma prostituta. Paulatinamente, sua abordagem é feita em preto e branco até atingir seu epílogo, quando as cores reaparecem e o assassino é apresentado como uma criança ao lado de um ursinho de brinquedo. Segundo a apresentação do grupo, nessa obra Bergman expõe sua pesquisa com testemunhos e explicações científicas em torno de um crime, acenando para a condição agitada e indefesa do indivíduo na modernidade.