Ufla recebe visita do diretor chinês da Yueda Group

O Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (Ufla) recebeu a visita do engenheiro Raymond Fei, diretor da Jiangsu Yueda Yancheng Tractor Manufacturing Co. Ltd. No Brasil a empresa é representada pela Metade Sul, montadora dos tratores Green Horse, com sede em Pelotas/RS.

A visita foi acompanhada por Anderson Rodrigues, superintendente da montadora, Felipe Duarte da Costa, assessor jurídico e Sebastião Andrade Junior, da Lider Tratores, representante da empresa em Lavras, e também, os professores Carlos Eduardo Volpato, Nilson Salvador, Wellington Pereira Alencar de Carvalho e Antônio Donizette de Oliveira, do Departamento de Engenharia.

O objetivo da visita foi mostrar ao grupo Chinês as potencialidades no desenvolvimento de maquinas e mecanização agrícola da Ufla, além de estimular parcerias que já estão em andamento. Nessa parceria a Ufla recebeu como doação por comodato de um trator de 20cv que já esta sendo pesquisado, com biodiesel, por uma equipe orientada pelos professores Carlos Eduardo Volpato e Jackson Antonio Barbosa, avaliando o desempenho de tratores de menor potencia, mas com qualidade, na lavoura cafeeira do sul de Minas Gerais.

Ufla em luto

A Universidade Federal de Lavras (Ufla) comunica o falecimento do estudante de gradução Gabriel Lelis Junqueira de Paiva Júnior.

Natural de Lambari/MG,Gabriel Júnior era aluno do 1º semestre do curso de Engenharia Agrícola.

Seu corpo será transladado para Lambari onde ocorrerá o seu sepultamento.

Aviso – Workshop – Ciência, Tecnologia e Formação Profissional na Ufla

A Comissão Organizadora do evento Workshop -Ciência, Tecnologia e Formação Profissional na Ufla, agendado para o dia 7 de dezembro de 2007, comunica que na impossibilidade da presença dos debatedores na parte da manhã, o evento terá início as 14 horas, no Salão de Convenções, no mesmo dia 7/12 (sexta-feira).

Mais informações: dbi@ufla.br – Tel: 3829-1342

Abismo separa redes pública e privada

Folha de São Paulo, 05/12/07

Dos 35 países participantes do Pisa, Brasil foi o que apresentou a maior diferença entre os ensinos na prova de ciências

Resultados mostram ainda que elite brasileira tem desempenho fraco, cuja média ocupa apenas a 24ª posição no ranking mundial

Entre 35 países onde foi possível fazer essa comparação, o Brasil foi o que apresentou a maior distância, em número de pontos, entre os alunos da rede pública e da rede privada na prova de ciências.

O resultado mostra que a elite brasileira, quando confrontada com a de outros países no Pisa, também tem desempenho abaixo da média. Mesmo estando muito melhores do que os jovens das públicas, os estudantes de particulares ocupariam somente a 24ª posição e estariam abaixo da média dos países da OCDE.

Como nem todos os países possuem rede privada em tamanho significativo, essa comparação se resume apenas a um grupo de 35 nações. Em alguns casos, como em Hong Kong, a rede pública é melhor do que a particular, mas é preciso levar em conta que lá, diferentemente do Brasil, a maioria das escolas particulares -onde estão 91% dos alunos- depende de financiamento estatal.

Extremos

Outra maneira de fazer essa mesma constatação é comparar apenas os alunos que estão nos extremos de melhores e piores notas. Nesse caso, a comparação é pode ser feita entre todos os países que participaram do Pisa.

Se as médias fossem comparada apenas pelo desempenho de estudantes que estão entre os 5% melhores, a posição do Brasil seria a 51ª em ciências, a 45ª em leitura e a 53ª em matemática. A posição não é muito melhor do que em uma mesma comparação considerando somente os 5% piores alunos. As posições, nesse caso, seriam a 55ª em ciências, a 51ª em leitura e a 55ª em matemática.
O pífio desempenho da elite brasileira já havia aparecido em outras edições do Pisa. Um estudo feito pelo pesquisador Creso Franco, da PUC do Rio de Janeiro, mostra que, em 2000, os estudantes brasileiros de maior nível sócio-ecônomico ficavam muito atrás dos de nações como França, Coréia, Estados Unidos ou Espanha.

Outra análise que o Pisa permite fazer é o quanto as médias são explicadas pelo nível socioeconômico dos alunos, já que o fator determinante para o desempenho do estudante é sua situação familiar, ou seja, filhos de pais escolarizados e de maior renda tendem a ter melhor desempenho do que os pobres e de famílias menos escolarizadas, ainda que ambas estejam na mesma escola.

Para isso, a OCDE estima qual seria a média de todos os países caso todos os alunos tivessem nível socioeconômico igual. No Brasil, a média em ciências passaria de 390 -que é a média simples- para 424.

Isso, no entanto, pouco alteraria a posição brasileira no ranking em ciências. O país passaria da 51ª posição para a 49ª. Nessa comparação, em vez dos 57 países listados nas médias simples de ciências, entrariam apenas 56, já que as médias do Qatar não foram ajustadas de acordo com o nível socioeconômico dos alunos.

Apesar de o Brasil apresentar uma das maiores desigualdades na distribuição das notas dos alunos, de 2003 para 2006, os dados do Pisa revelam que essa diferença diminuiu.

Nesse período, a média dos estudantes que estavam entre os 5% piores teve ganho de 23 pontos em matemática e de 11 pontos em leitura. Entre os que estavam entre os 5% melhores, a média variou apenas dois pontos em matemática e teve queda de 19 em leitura.

O mesmo acontece quando, são selecionados os 25% melhores e os 25% piores. Entre os piores, as médias avançam 22 pontos em matemática e caem dois em leitura. Entre os melhores, o avanço em matemática é de oito pontos e a queda em leitura, de 19.

Brasil é reprovado, de novo, em matemática e leitura

Folha de São Paulo, 05/12/07

Antônio Gois e Angela Pinho

Exames realizados em 57 países colocam os alunos brasileiros entre os piores

Comparando o desempenho no exame de 2003, que já era ruim, com o de 2006, as notas pioraram em leitura e melhoraram em matemática

A péssima posição do Brasil no ranking de aprendizado em ciências se repetiu nas provas de matemática e leitura.

Os resultados do Pisa (sigla, em inglês, para Programa Internacional de Avaliação de Alunos), divulgados ontem pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), mostram que os alunos brasileiros obtiveram em 2006 médias que os colocam na 53ª posição em matemática (entre 57 países) e na 48ª em leitura (entre 56).

O objetivo do Pisa é comparar o desempenho dos países na educação. Para isso, são aplicados de três em três anos testes a alunos de 15 anos em nações que participam do programa. O ranking de ciências, divulgado na semana passada, colocava o Brasil na 52ª posição.

Além de estarem entre os piores nas três provas nessa lista de países, a maioria dos estudantes brasileiros atinge, no máximo, o menor nível de aprendizado nas disciplinas.
O pior resultado aparece em matemática. Numa escala que vai até seis, 73% dos brasileiros estão situados no nível um ou abaixo disso. Significa, por exemplo, que só conseguem responder questões com contextos familiares e perguntas definidas de forma clara.

Em leitura, 56% dos jovens estão apenas no nível um ou abaixo dele. Na escala, que vai até cinco nessa prova, significa que são capazes apenas de localizar informações explícitas no texto e fazer conexões simples.

Em ciências, 61% tiveram desempenho que os colocam abaixo ou somente no nível um de uma escala que vai até seis. Isso significa que seu conhecimento científico é limitado e aplicado somente a poucas situações familiares.

Nos três casos, a proporção de alunos nos níveis mais baixos é muito maior do que a média da OCDE, que congrega, em sua maioria, países ricos.

Comparando o desempenho do Brasil no exame 2003 (que já era ruim) com o de 2006, as notas pioraram em leitura, ficaram estáveis em ciências e melhoraram em matemática.
Uma melhoria insuficiente, porém, para tirar o país das últimas posições, já que foi em matemática que o país se saiu pior em 2006, com médias superiores apenas às de Quirguistão, Qatar e Tunísia e semelhantes às da Colômbia.

Como há uma margem de erro para cada país, a colocação brasileira pode variar da 53ª, no melhor cenário, para a 55ª, no pior. O mesmo ocorre para as provas de leitura e ciências. No de leitura, varia da 46ª à 51ª. Em ciência, da 50ª à 54ª.

A secretária de Educação do governo José Serra (PSDB-SP), Maria Helena de Castro, diz que o resultado em leitura é lamentável. ‘Essa é uma macrocompetência, básica para que os alunos desenvolvam as outras, como matemática, raciocínio crítico.’ Nos exames, São Paulo ficou abaixo da média nacional nas três áreas avaliadas.

Suely Druck, da Sociedade Brasileira de Matemática, diz que, em geral, os alunos de outros países, assim como os do Brasil, tiveram desempenho pior em matemática na comparação com as outras disciplinas.

‘A matemática se distingue das outras porque desde cedo a criança já tem que ter conhecimento teórico e é um aprendizado seqüencial, ou seja, antes de aprender a multiplicar, tem que saber somar.’ Por isso, defende que se exija um conteúdo mínimo em matemática para o professor dos primeiros anos do ensino fundamental, quando todas as matérias são ainda ensinadas pela mesma pessoa.

O Pisa permite também comparar meninos e meninas. Em matemática e ciências, no Brasil, eles se saíram melhor. Em leitura, elas foram melhor.

Professor Luis Murgas participa de Reunião da Capes em Buenos Aires

O professor Luis David Sollis Murgas do Setor de Fisiologia e Farmacologia do Departamento de Medicina Veterinária participou de reunião dos programas de colaboração bilateral Brasil-Argentina (Capes-SPU), realizada em Buenos Aires, que entre outros assuntos definiu a possibilidade de renovação do projeto.

Luis Murgas é responsável pelo projeto Manutenção da Biodiversidade de Curimba – Prochilodus lineatus – integrante do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Federal de Lavras.

Lei Rouanet de Inovação

Portal Universia, 03/12/07

Incentivo fiscal promete reforços à parceria universidade-empresa

Com alegria e esperança de que o Brasil pule algumas posições no ranking internacional da produção científica e de que circule mais na sociedade o conhecimento produzido dentro dos centros de pesquisa e das universidades públicas é que pesquisadores recebem a tão esperada lei nº 11.847 de autoria do MEC (Ministério da Educação), ainda em fase de divulgação e regulamentação. Para especialistas, a iniciativa que prevê isenção fiscal para empresas que atuarem em parceria com instituições científicas e tecnológicas e universidades públicas fomentando a inovação era o que faltava para aproximar ainda mais o setor produtivo da academia em prol da inovação científica no País.

‘Assim como a Lei Rouanet da Cultura trouxe benefícios para o setor, esperamos que estes resultados aconteçam para a pesquisa. Sabe-se que a produção científica do Brasil cresceu muito nos últimos anos, mas continua majoritariamente ligada à academia, diferentemente do que acontece em outros países. Por esta razão é que a lei Rouanet vem complementar a Lei do Bem (nº 11.196) num ponto extremamente importante: a aproximação da universidade com a empresa e um estímulo para o setor produtivo investir em inovação’, explica o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Daniel Pereira.

Vale lembrar que, em 1981, o Brasil representava apenas 0,4% da produção científica mundial. Em 2006, o índice chegou a quase 2%. ‘Esse número representa um salto que só foi possível graças ao esforço de muitos pesquisadores brasileiros e das universidades que, apesar de todos as dificuldades vêm depositando seus pedidos de patentes. Esperamos que, com mais recursos, seja possível melhorar este número e alcançar outros patamares mais significativos na produção científica internacional,’ diz o presidente da Andifes (Associação das Instituições Federais de Ensino Superior), Arquimedes Diógenes Ciloni.

Segundo o presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Jorge Guimarães, o Brasil ocupa a 15ª posição no cenário da geração de conhecimentos novos no mundo. Não é um avanço desprezível, uma vez que, juntamente com outros poucos países, temos crescidos, quatro, cinco, seis vezes mais do que o crescimento mundial. ‘Isso significa que a capacidade da nossa ciência de gerar conhecimentos novos está extraordinariamente avançada. Ou seja, o Brasil faz parte do clube restrito dos 15 maiores produtores de conhecimentos novos,’ diz.

Todavia, Guimarães lembra que a respeito da utilização desse conhecimento, a situação do Brasil não é confortável. Especialmente se compararmos com os mesmos países que cresceram substancialmente nesse período, vale dizer a Coréia, Taiwan, China e Espanha, e que também cresceram muito na produção de conhecimentos novos. Para ele, o que falta ao Brasil é que o setor industrial obtenha mecanismos, identifique e busque utilizar massa crítica de cientistas capazes de fazer inovação científica. Além disso, com a nova lei, as empresas poderão ter até 50% da titularidade dos direitos de propriedade intelectual da pesquisa conforme acordo feito com o pesquisador.

São estas as razões que levam o presidente da Capes a crer que a adição de um artigo à lei nº 11.196 consolidando os incentivos fiscais às empresas que investirem em pesquisa tecnológica, seja uma forma de garantir mais articulação entre universidade e empresa, já que a empresa teria a oportunidade de investir numa pesquisa de seu interesse, além de contar com o apoio de pesquisadores do meio acadêmico.

O cenário atual

Hoje, alguns segmentos estão um pouco mais adiantados na questão de identificar a vantagem dessa interação entre universidade e empresa. Em especial, áreas de Engenharias e cursos tecnológicos que cada vez mais têm buscado na universidade essas parcerias. ‘Os exemplos são muitos. Os cursos de pós-graduação em Engenharias em São Carlos, na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), na URFJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) são locais onde temos tido muitos casos bem sucedidos de empresas que, ainda sem o incentivo da lei, vêm aplicando investimentos para fazer a interação entre universidade e empresa’, ressalta o presidente da Capes.

Para alavancar outros exemplos bem sucedidos e até facilitar esse encontro de pesquisa e academia sobre o que é ou não interessante de se investir, o MEC deverá criar um banco de projetos articulado pela Capes no qual só entram planos aprovados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia; Ministério do Desenvolvimento; Ministério da Indústria e Comércio; e Ministério da Educação. ‘Uma vez que o projeto entre aqui na Capes, passará por um comitê que julgará esses pleitos por meio de consultores especializados. Feito isso, daremos um sinal verde para a universidade e esses projetos poderão ser transferidos para as empresas utilizando as vantagens da lei de incentivo fiscais para a ciência e tecnologia’, diz Guimarães.

Segundo o presidente da Capes, hoje, se você é um pequeno empresário, tem um projeto e sabe que vai precisar investir, três, quatro anos e isso irá custar, 300 mil reais, você pensa duas vezes porque pode não da certo. Com o incentivo fiscal, você arrisca, porque não vai perder nada. Esse é o primeiro passo. O segundo passo é se a empresa tiver interesse em participar da parte de patente, aí terá de aplicar mais um pouco dos seus próprios recursos. Paralelamente aos recursos do incentivo fiscal, a empresa passa a ter direito sobre a segunda parte que é de interesse comercial. ‘A lei é duplamente benéfica, capaz de gerar a interação universidade-empresa com perspectiva de beneficiar esse enorme acervo de conhecimento científico que o Brasil concentrou, além de acumular todos os anos para o interesse de desenvolver o instrumento industrial, com matéria-prima e conhecimento gerado para todo o País.’

Para pleitear o uso do benefício, a universidade ou o centro de pesquisa deverão se apresentar dizendo: ‘temos um projeto desenvolvido por uma equipe nossa, com tais características, o qual gostaríamos de ver alguma empresa se candidatar a utilizar a lei de incentivo fiscais para transformá-lo em projeto de desenvolvimento e pesquisa’. A partir daí, a empresa utiliza os incentivos fiscais e abate no imposto de renda. A empresa, portanto, passa a ter direito a fazer a isenção fiscal. ‘O objetivo principal é estimular que as empresas utilizem esse instrumento para usar a competência instalada na universidade ou no centro de pesquisa para desenvolver aquele projeto aplicado o desenvolvimento industrial’, explica.

Ainda que vista com bons olhos, na opinião do pró-reitor de pesquisa da Unicamp, porém, o grande desafio será averiguar como essa aproximação irá ocorrer na prática. ‘Assim como a Lei do Bem tem aspectos positivos de flexibilização da participação de pesquisadores das universidades nas empresas, é preciso ver como ficará a questão do financiamento dentro da própria empresa. Estão são iniciativas muito positivas, mas que ainda encontram obstáculos do ponto de vista de sua aplicação concreta’, conclui Pereira.

O que muda com a nova lei?

A nova lei permite que haja dedução de no mínimo metade e no máximo duas vezes e meia o valor investido na pesquisa. Essa redução de impostos será inversamente proporcional à participação da empresa na propriedade intelectual do produto decorrente da pesquisa.

A empresa pode, por exemplo, escolher deduzir menos impostos e depois ganhar mais na repartição da patente. Ou, se não tiver interesse específico na tecnologia, pode abater até 250% do investimento em tributos, sem direito a patente.

A exemplo do que ocorre com projetos culturais na Lei Rouanet, só poderão se beneficiar projetos de P&D (pesquisa e desenvolvimento) que forem previamente aprovados por uma comissão formada pelo MEC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Ministério da Ciência e Tecnologia.

Os projetos serão submetidos pelas instituições, mas já deverão vir acompanhados de uma proposta de investimento da empresa.

Ufla abre inscrições para cursos Lato sensu a distância

A Universidade Federal de Lavras (Ufla) abriu matrículas(novos alunos) dos cursos de pós-graduação ‘Lato sensu’ a distância para o primeiro semestre de 2008.

Ao todo, são oferecidos 50 cursos nas áreas de Gestão,Computação,Exatas,Agrárias Engenharias, Educação, Veterinária, Zootecnia, Meio Ambiente e outras.

Informações estão disponíveis no endereço www.openufla.com.br, pelo telefone (35)3829-1843 ou e-mail informacoes@openufla.com.br.

Ufla participa de treinamento a produtores na Bahia

Com o objetivo de treinar produtores visando o uso correto na aplicação de produtos químicos utilizados na cultura do café, foi realizado nos dias 28 e 29 de novembro, na Cidade de Vitória da Conquista/BA, curso e palestras sobre tecnologia de aplicação com o uso de turbo pulverizadores empregados na cultura do café.

O treinamento foi ministrado pelo professor Wellington Pereira Alencar de Carvalho do Departamento de Engenharia da Ufla e contempla as atividades de extensão promovidas pela Universidade. Para 2008 estão previstos a realização de novos eventos tanto na cultura do café, como nas regiões produtoras de batata naquele estado.

Na etapa de campo foram feitas demonstrações sobre a qualidade de pulverização necessária ao bom controle fitossanitário, onde os participantes puderam avaliar as metodologias de avaliação na qualidade de deposição.

As palestras contaram com o apoio das Empresas Multisais e Du Pont, fortalecendo as parcerias entre a iniciativa privada e os órgãos de formação.

Andifes promove III Seminário Anual de Políticas Públicas para a Educação

Com o tema ‘Carência de professores na Educação Básica’, o encontro pretende fazer um diagnóstico da realidade atual e sugerir propostas para a melhoria da qualidade da educação brasileira

A Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) promove, nos dias 11 e 12 de dezembro, o III Seminário Anual de Políticas Públicas para a Educação, na Hotel Nacional, em Brasília. O evento reunirá os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Ciência e Tecnologia, Sérgio Resende; os ex-ministros da Educação, Murílio Hingel e Paulo Renato de Souza, parlamentares; dirigentes, ex-dirigentes e pró-reitores de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e as principais entidades ligadas à educação brasileira.

De acordo com o relatório ‘Escassez de professores no ensino médio: soluções estruturais e emergenciais’, publicado em maio deste ano pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), um número cada vez menor de jovens segue a carreira do magistério. Para suprir a carência de professores no ensino médio, o País precisaria de cerca de 235 mil docentes, particularmente nas disciplinas de física, química, matemática e biologia. Mas esse número é difícil de alcançar. Para se ter idéia, em 2001, formaram-se pela Universidade de São Paulo (USP), a maior universidade brasileira, apenas 172 professores para lecionar nessas quatro disciplinas.

A falta de profissionais na educação é agravada pela aposentadoria e pelo afastamento dos docentes. Para a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Brasil corre o sério risco de ficar sem professores de ensino médio na rede pública, na próxima década. Isso porque, de acordo com uma pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), em 2005, 60% dos 2,5 milhões de educadores encontravam-se próximos da aposentadoria.

O III Seminário Anual de Políticas Públicas para a Educação demonstra a preocupação da Andifes em debater as formas de atuação do ensino superior, em especial das IFES, para a melhoria da educação básica, em especial no que tange à carência de docentes nesse nível educacional. Na ocasião, será apresentado um diagnóstico da realidade brasileira e se buscarão propostas para a sua melhoria.

Foram convidadas para o debate, também, as Secretarias de Educação Básica (SEB/MEC) e Superior (SESu/MEC), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), o Conselho Nacional de Educação (CNE) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Mais informações pelo telefone: (61) 3321.6341, ou pelo email: andifes@andifes.org.br.

Assessoria de Comunicação da Andifes
Lilian Saldanha

Universidade Federal de Lavras