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Ciência em Prosa: lançada revista de jornalismo científico produzida pela Dcom/UFLA

A revista Ciência em Prosa está disponível na versão digital.

A Diretoria de Comunicação da Universidade Federal de Lavras (Dcom/UFLA), desde 2017, tem obtido resultados positivos com o projeto de popularização da ciência organizado pelo Núcleo de Divulgação Científica, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). E, após meses de intenso trabalho foi possível o lançamento de mais um produto – a primeira revista de jornalismo científico da Universidade: Ciência em Prosa. Uma revista semestral que irá concentrar algumas das pesquisas da Instituição.

Professores, estudantes e outros colaboradores da UFLA não medem esforços para realizar inúmeras pesquisas em prol da sociedade. Um trabalho que é desenvolvido diariamente, fazendo com que a Universidade seja referência nas mais distintas áreas do conhecimento. Atualmente, são mais de 1.300 projetos de pesquisa cadastrados na UFLA.

Esse universo de investigação promove avanço no conhecimento, permite a identificação de soluções para problemas práticos e sociais, gera tecnologias e desafia criticamente concepções que precisam ser alteradas para que a humanidade siga seu curso em busca de um mundo melhor. Pesquisa, em médio ou longo prazo, gera inovação e novos produtos, que têm impacto na qualidade de vida dos cidadãos.

E tão importante quanto fazer as pesquisas é divulgá-las, torná-las acessíveis. Se a pesquisa é financiada pela sociedade e busca, em última instância, atender às demandas dos cidadãos, é fundamental que o conhecimento científico chegue a todos, transpondo a linguagem dos periódicos científicos especializados e penetrando no dia a dia, suscitando o diálogo entre as pessoas.

Para finalizar, a Dcom agradece a todos aqueles que investiram tempo, recursos e boa vontade para que este projeto pudesse crescer a esse ponto: à Fapemig; aos profissionais da Fundecc, que dão suporte à Dcom na gestão dos recursos; à Direção Executiva da UFLA; à Pró-Reitoria de Pesquisa; ao Conselho PopularizaCiência; aos bolsistas da Fapemig, que vibram a cada apuração das pesquisas; à equipe de profissionais e estagiários da Diretoria de Comunicação (aos que permanecem e aos que já partiram para outros desafios, mas participaram da gênese do projeto), aos professores e estudantes que abriram seus trabalhos ao conhecimento público.

Acesse a revista Ciência em Prosa: https://issuu.com/dcom-ufla/docs/revista-ciencia-em-prosa-01-web

Núcleo de Divulgação Científica

Faltava à UFLA uma estrutura específica para organizar, promover, incentivar e valorizar as ações de comunicação pública da ciência, tecnologia e inovação, ou seja, uma equipe capaz de oferecer novos e eficientes canais de comunicação para a popularização da ciência e quebrar as barreiras existentes entre a ciência e a sociedade.

Era necessário possibilitar que o conteúdo gerado na comunidade acadêmica fosse disponibilizado à sociedade com uma linguagem mais acessível, além de sanar dúvidas e apresentar importantes informações a todos os públicos. Com a estruturação do Núcleo de Divulgação Científica, a UFLA passou a ter o incentivo necessário para apoiar ações de popularização da ciência por meio de matérias especiais, vídeos e ações. 

O Núcleo conta atualmente com dois bolsistas Fapemig, e o apoio dos jornalistas e estagiários da Dcom e do Conselho Consultivo das Ações de Popularização da Ciência, formado por professores e estudantes de pós-graduação.

E as novidades não param por aqui. A expectativa para os próximos meses é a inserção de spots na Rádio Universitária e a criação de um portal web, tudo para uma ampla divulgação da ciência.

Cerne: crescimento no fator de impacto faz de revista científica da UFLA a melhor do Brasil em Ciências Florestais

O novo fator de impacto da revista científica Cerne, editada na Universidade Federal de Lavras (UFLA), colocou o periódico em posição de destaque internacional, por meio de classificação realizada pela base Web of Science. Com o resultado, a Cerne ocupa hoje a primeira posição entre as revistas brasileiras da área de Ciências Florestais com reconhecido fator de impacto. O desempenho da publicação, mensurado pelo índice denominado JCR, vem crescendo anualmente, com elevações que oscilam entre 20% e 30% a partir de 2015. “O JCR de 0.5 divulgado na última semana de junho é o maior da nossa história. Trata-se de uma conquista inédita para nós”, comemora o editor-chefe da revista, professor Lucas Gomide.

O resultado contribui para as ações de internacionalização da Universidade, porque o reconhecimento da qualidade do periódico aumenta a visibilidade dos artigos no cenário internacional, projetando o trabalho da instituição e dos autores, e colaborando para que as pesquisas divulgadas possam dar uma contribuição ainda maior à construção do conhecimento, já que um público mais extenso de acadêmicos tenderá a buscar por esses trabalhos e citá-los.

Sobre o fator de impacto

A Journal Citation Reports (JCR) é um índice calculado pela editora Thomson Reuters, tendo por base o número de artigos publicados por uma revista científica e o número de citações feitas a esses artigos. É uma classificação que identifica os periódicos mais expressivos da literatura acadêmica mundial.

Segundo o cálculo, quanto mais citações os artigos de um periódico recebem, proporcionalmente ao total de publicações feitas, maior será o JCR, ou fator de impacto. Revistas que possuem fator de impacto passam a ter maior reconhecimento internacional, já que existe um expressivo número de periódicos que não chega a esse patamar. Para aquelas que avançam nessa estatística, a projeção internacional só aumenta. É o que vem ocorrendo com a revista Cerne. Nos anos de 2015 e 2016, período que serviu às mensurações do JCR atual, os artigos da revista da UFLA foram citados por trabalhos publicados em periódicos de diferentes partes do mundo, como Estados Unidos, Irã, Portugal, Argentina, Uruguai, Turquia, Espanha e outros.

Em constante evolução, a Cerne evoluiu em diagramação ao longo tempo. Atualmente, a revista é publicada apenas no formato digital.

Os diferenciais da Cerne

O professor Lucas Gomide, que está na equipe da revista desde 2012 (atuando como editor-chefe a partir de 2014), comenta que o resultado alcançado em 2017 é fruto de um esforço contínuo e de grande dedicação. Ele relata a série de ações que vêm sendo empreendidas pela equipe e que foram essenciais para o crescimento da revista. “Um ponto fundamental foi a adoção, no segundo semestre de 2015, do inglês como idioma necessário para a submissão. Textos publicados em inglês ficam mais acessíveis ao intercâmbio com o mundo. Fomos a primeira revista brasileira da área a adotar esse critério. A partir dessa implementação, registramos um aumento de cerca de 20% em nossas publicações de autores estrangeiros. São pesquisadores filiados a instituições de países como Alemanha, Chile, Portugal, além de empresas/organizações nacionais e internacionais”, explica. Desde 2015 foram computados quase 52.000 acessos ao site.

Outras ações determinantes para o avanço da Cerne na base internacional foram:

–  Definição e implantação de protocolos bem definidos para todos os processos internos da Cerne;

– A submissão tornou-se mais simples e acessível, a partir da utilização do sistema OJS. Atualmente a revista utiliza a versão mais atual do OJS, que permite uma melhor interface com celulares e tablets, tornando a revista uma das mais modernas nesse quesito. Os autores podem acompanhar, inclusive por meio de dispositivos móveis, toda a tramitação de seu trabalho após a submissão. O novo site, lançado em 2017, proporciona maior interação com o internauta e também colabora com a transparência dos processos;

– Adoção de critérios mais rígidos na seleção dos artigos, o que foi determinante para que o periódico hoje reúna apenas estudos de alta qualidade;

– Avanços na redução do período de tempo entre a submissão e a publicação dos artigos. Hoje, esse período médio é de 4 meses, o que segue padrões internacionais;

– Utilização do identificador DOI (Digital Object Identifier) foi incorporada nos artigos, bem como a adoção do ORCID (Open Researcher and Contributor ID) dos autores;

– Transformações no projeto gráfico da revista, o que contribui para que a leitura dos artigos seja mais agradável e organizada, seguindo as tendências internacionais;

– Os artigos incorporaram novas tecnologias como o uso do QR Code, para que o leitor de um trabalho impresso possa localizá-lo rapidamente na internet.

De acordo com Lucas Gomide, o aumento progressivo do fator de impacto deve-se, ainda, ao empenho de todo a equipe de trabalho. “Agradecemos o esforço dos editores, autores, professores do Departamento de Ciências Florestais (DCF), revisores ad hoc e da servidora que fez todo o trabalho de secretaria da revista, Danielle Alcântara”.

Mais sobre a Cerne

O periódico recebe a submissão de cerca de 250 artigos anualmente. Em torno de 60 deles são selecionados para publicação, distribuídos em edições trimestrais.

A revista Cerne publica seus trabalhos em 15 diferentes indexadores nacionais e internacionais, incluindo a base de dados SciELO, uma das mais rigorosas do mundo. No ranking Qualis-Capes, que avalia aspectos editoriais e técnicos dos periódicos da comunidade científica brasileira, a revista alcança o patamar A2 em duas áreas do conhecimento (Ciências ambientais e Planejamento urbano e regional / demografia) e B1 em outras quatro áreas, entre elas Ciências Agrárias I.

Fundada em 1992, seu primeiro volume foi impresso em 1994, sendo composto por um único número e 16 artigos científicos. Hoje, seguindo uma perspectiva sustentável e de expansão pela internet, realiza publicações totalmente digitais.

A submissão dos artigos é gratuita, levando em consideração a missão do periódico de se comprometer com a publicação de trabalhos originais que contribuam para o conhecimento da ciência florestal. Sua política editorial preza pela transparência e impessoalidade no processo, com a utilização do método Double Blind Review, em que redatores e revisores desconhecem seus pares de trabalho.

Uma ferramenta disponível no site da Cerne permite visualizar as regiões do mundo que estão acessando o domínio da revista na internet. Pelas imagens, é possível observar o interesse de autores dos cinco continentes pela publicação.
Para outras informações acesse o site: http://cerne.ufla.br/site/index.php/cerne

 

Já está disponível a edição 109 do Jornal UFLA – acesse a versão digital

A Diretoria de Comunicação (DCOM) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) já disponibilizou a versão digital da primeira edição do Jornal UFLA deste ano. Acesse o conteúdo pelo link: https://bit.ly/JornalUFLA 

110 anos não cabem em poucas páginas

Por Ana Eliza Alvim

A UFLA chega, em 2018, aos seus 110 anos, com um saldo de centenas de boas histórias para contar, frutos de práticas e iniciativas de toda a comunidade acadêmica. Histórias que não caberiam nem em milhares de edições do Jornal UFLA. Mas esta edição traz temas que, de alguma forma, representam o conjunto das realizações que fazem do passado um motivo de orgulho e do futuro uma promessa otimista. Apesar de enfrentar obstáculos e desafios que estão presentes em qualquer organização pública, a UFLA é movida e marcada por suas conquistas, capazes de inspirar em servidores, estudantes e parceiros o entusiasmo, o desejo e a crença em dias ainda melhores.

É de uma pequenina parte dessas conquistas que o jornal deste trimestre trata. Pequenina parte, mas bastante representativa das tantas histórias que não cabem nestas páginas. São matérias que demonstram o quanto as ações institucionais trazem retorno para a sociedade, seja por meio do impulso à economia regional, com uma comunidade acadêmica crescente, seja por meio de um projeto de eficiência energética que traz reflexos positivos tanto para a gestão do recurso público quanto para as questões ambientais. É também uma atuação que dá ao País o maior cadastro geoambiental do mundo, viabilizando a promoção da restauração de áreas de mata degradadas, permitindo planejamento territorial e fornecendo informações para o controle social na área ambiental.

Projetos de grande magnitude se unem àqueles que nascem para combater dificuldades sociais muitas vezes ocultas sob o ritmo acelerado do dia a dia, como é o caso do Projeto Asas, que, com ações locais, lança bases para a transformação de paradigmas culturais e para garantia de maior acessibilidade aos surdos no município. A história da UFLA aqui representada também dá mostras da grandiosidade de seu passado, relembrado as memórias da maior feira de café do País, que teve na UFLA o marco de sua gênese, e trazendo as histórias de ex-moradores da moradia estudantil – conhecida como “Brejão”-, que se reuniram e deram o testemunho de que o já vivido é digno de comemoração.

Para finalizar, há textos aqui que sugerem que o futuro tem tudo para chegar efervescente. Os 17 mil jovens que estiveram na Universidade durante o UFLA de Portas Abertas representam os sonhos que a instituição mobiliza  – dos estudantes que por aqui ainda passarão e vão protagonizar novas histórias. O futuro está também na internacionalização dos programas de pós-graduação, que em pouco tempo podem configurar um novo cenário para a geração de pesquisas e para a qualidade da formação dos estudantes, com reflexos também para a cidade. O porvir de maior democratização do acesso à ciência foi anunciado em um evento – o Pint of Science – que apenas plantou suas sementes em Lavras, e tende a crescer.

É certo que o sucesso de muitas das ações desenvolvidas até aqui dependeram de fatores externos imprescindíveis ao funcionamento da Universidade, e é certo que a continuidade rumo a esse futuro de boas expectativas dependerá também desses fatores. De toda forma, a certeza que fica é de que, no que depender da comunidade UFLA, os próximos 110 anos farão jus a seus antecessores.

 

UFLA divulga 2º chamada do SiSU – matrículas de 9/7 a 12/7

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) divulgou nesta quarta-feira (4/7) as listas dos convocados em segunda chamada pelo SiSU para o segundo semestre de 2018. Os candidatos devem realizar as matrículas entre os dias 9/7 e 12/7, entregando a documentação à Diretoria de Registro e Controle Acadêmico (DRCA), presencialmente ou por Sedex, de acordo com as instruções de matrícula. 

Confira aqui as listas dos candidatos convocados em 2ª chamada.

Confira aqui as instruções de matrícula para vagas de ampla concorrência.

Confira aqui as instruções de matrícula para vagas reservadas (Lei 12.711/2012, alterada pela Lei 13.409/2016).

 

Terceira chamada

Caso existam vagas remanescentes após o período de matrícula, será divulgada uma terceira chamada no dia 20/7.  Neste caso, os convocados deverão realizar a matrícula de 30/7 a 01/08

 

Informações sobre a matrícula

 Informações sobre aproveitamento de créditos e recepção de calouros

Informações sobre avaliação socioeconômica, Restaurante Universitário e alojamento estudantil

 

Saiba mais sobre os cursos de graduação presenciais e a distância da UFLA

 

Pesquisa da UFLA é premiada em evento ao desmistificar movimento antivacinas

Com o alerta aceso para a queda dos índices de vacinação no Brasil e no mundo, pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) desmistificaram um fenômeno sem base científica, mas que se populariza cada dia mais e ameaça a saúde:  o movimento antivacinas.

O estudo, realizado por estudantes de graduação de Medicina, sob orientação da professora do Departamento da Saúde (DSA) Cynthia Silva, foi apresentado recentemente pela estudante Júlia Rezende Ribeiro no Congresso Mineiro de Pediatria, onde recebeu o prêmio Ennio Leão. Desenvolvido com apoio da Liga Acadêmica da Saúde da Mulher e da Criança (Lasamc/UFLA), a pesquisa foi elaborada a partir de 22 artigos sobre o tema publicados em revistas científicas nacionais e internacionais, notas da Sociedade Brasileira de Pediatria e Sociedade Brasileira de Imunizações.  

Júlia explica que, contrário ao que prega os partidários da não imunização, pesquisas científicas confirmam as conquistas da vacinação na prevenção de várias doenças e redução da mortalidade.  “Graças às vacinas, doenças sérias e altamente contagiosas foram quase erradicadas. Algumas, como a varíola, praticamente não existem mais”, explica.

De acordo com Júlia , há diversos fatores que podem estar por trás do crescimento do movimento antivacinas. Um deles é o esquecimento de doenças sérias e fatais que foram controladas no passado pela imunização da população. “Algumas quase não são mais vistas hoje. Rubéola e a poliomielite, por exemplo, foram erradicadas no Brasil. Então, parte da população, principalmente aqueles que vivem em melhores condições socioeconômicas e de saúde, esquece dos benefícios da vacinação e enfoca apenas nos efeitos adversos”, critica.

Outro motivo da queda na vacinação é a disseminação de informações na internet. As redes sociais são um dos principais meios de propagação das ideias do movimento antivacinas, muitas vezes, atrelados a site e blogs com conteúdo de baixa credibilidade. “A população busca grande parte das informações médicas na internet, o que faz o movimento ganhar força entre os leigos no assunto. Por exemplo, pelo menos 13 mil pessoas integram um dos grupos fechados no Facebook sobre o tema”, informa.

Consequentemente, temerosos, muitos pais se recusam em vacinar seus filhos. As justificativas vão desde o medo das reações adversas da vacina, à crença de que a imunização adquirida com a doença seria melhor do que a adquirida com a imunização; além de que as políticas de vacinação são autoritárias e que as vacinas são fabricadas para gerar lucro para a indústria farmacêutica. 

No Brasil

Nos últimos anos, o movimento antivacinas no Brasil vem arrebanhado seguidores e explica o porquê da queda da cobertura de vacinação para doenças como caxumba, sarampo e rubéola ano a ano. Dados apurados pela estudante da UFLA apontaram redução nas taxas de vacinação em muitos dos estados brasileiros. “A taxa de imunização das camadas mais ricas chega a ser menor que entre os mais pobres”, conta a estudante de Medicina.

A tendência preocupa autoridades públicas e profissionais da saúde por causar risco de surtos e epidemias de doenças fatais.   “Quando uma pessoa deixa de ser vacinada, cria-se um grupo de pessoas suscetíveis a contrair a doença. Não é caso apenas de escolha pessoal, vira problema de saúde pública. Quem prefere deixar de se vacinar, coloca em risco aqueles que não podem ser imunizados, como pessoas com doenças imunossupressoras, crianças transplantadas e alérgicos a componentes das vacinas”, esclarece Júlia.

Foi o que aconteceu no Ceará e em Pernambuco entre 2013 e 2015. Por cerca de dez anos, o Brasil não tinha um único caso de sarampo autóctone (de origem local). Os poucos episódios decorriam de pessoas que vinham do exterior. Mas, em 2013, houve uma queda na vacinação de sarampo, seguida de um surto que se espalhou entre os dois estados.

O Brasil é reconhecido no mundo inteiro por seu programa de vacinação, que disponibiliza vacinas gratuitamente à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Criado em 1973, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi reforçado com a Constituição Federal de 1988, e, desde essa época, a cobertura das vacinas sem custos subiu de quatro para 27 tipos oferecidos. 

O Estatuto da Criança e do Adolescente ainda determina que os pais vacinem seus filhos de acordo com a faixa etária. “O problema é que o País não teve uma legislação firme. Se ninguém denunciar quem escolheu não se vacinar, a pessoa não é punida. É da autonomia de cada um”, avalia.

Movimento contagioso

O movimento antivacinas ganhou força no mundo a partir de 1997, quando o médico inglês Andrew Wakefield publicou um estudo que relacionava a vacina Tríplice Viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) ao autismo.

Vários estudiosos refizeram pesquisas científicas e nunca encontraram ligação entre essa vacina e o autismo. “Na verdade, foi provado por uma comissão de ética que o pesquisador fraudou dados de seu estudo”, lembra Júlia. Wakefield teve sua licença médica cassada e o estudo foi retirado das publicações.

No entanto, apesar do descrédito do estudo, a teoria se espalhou, sobretudo, na internet entre pais receosos de que a vacina pudesse causar problemas a seus filhos.

No Brasil, a onda antivacinas também ganhou visibilidade em 2014 quando, após vacinação contra HPV, algumas adolescentes associaram a imunização à paralisia dos membros inferiores. “Após estudos, não foi provada nenhuma relação entre os eventos de paralisia e a vacinação”, ressalta Júlia Rezende Ribeiro.

Pollyanna Dias, jornalista- bolsista Dcom/Fapemig  
Edição do Vídeo: Mayara Toyama – bolsista Dcom/Fapemig  

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

PAS 2018: UFLA divulgou editais, confira prazos, datas e conteúdos programáticos

Em 2018, as provas referentes à 1ª e 2ª etapas do Processo de Avaliação Seriada da UFLA (PAS) serão aplicadas nos dias 24 e 25 de novembro, com inscrições abertas, para as três etapas, de 6 de julho a 16 de agosto. Essas e outras informações já estão disponíveis nos respectivos editais, divulgados pela Diretoria de Processos Seletivos da UFLA (Dips). Os editais individuais para cada etapa, os conteúdos programáticos (incluindo  as obras literárias) e outros dados sobre esse processo estão disponibilizados no site www.ufla.br/pas.

Inscrições

O prazo de inscrições irá das 9h de 6 de julho até as 18h de 16 de agosto. A inscrição deverá ser feita no site do PAS – candidatos que prestarão a 2ª ou 3ª etapa devem estar atentos à renovação de inscrição, para continuarem a participar do processo seletivo. Há uma taxa de inscrição de R$115,00 para a primeira e segunda etapa; e de R$60,00 para a terceira etapa. Para efetuar a inscrição, é imprescindível que o candidato esteja inscrito no Cadastro de Pessoa Física (CPF).

Possuir documento de identidade também é necessário para a inscrição. Serão aceitas: carteiras expedidas por Secretarias Estaduais de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícias Militares, Polícias Civis, Corpo de Bombeiros Militares; carteiras expedidas por Ordens ou Conselhos criados por Lei Federal, desde que contenham fotografia e o número da identidade que lhes deu origem; Carteira Nacional de Habilitação (com fotografia, na forma da Lei nº 9.503/1997); Carteira de Trabalho; ou Passaporte (dentro do prazo de validade). Não serão aceitos documentos de outras pessoas.

Isenção da taxa de inscrição

De 25 de junho a 5 de julho (até as 23h59), ocorrerá o prazo para requerer isenção da taxa de inscrição. Terão direito a esse benefício somente os candidatos que comprovarem cumulativamente: possuir renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio; e estar cursando ou ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada, ter.

Para solicitar, o candidato deverá acessar a área de inscrições da sua etapa, na opção “Solicitação de Isenção da Taxa de Inscrição”, onde deverá se inscrever, seguindo os procedimentos descritos no respectivo edital. O resultado do pedido de isenção será divulgado a partir do dia 8 de agosto no site do PAS.

Provas

As provas da 1ª e 2ª etapas serão realizadas nos dias 24 e 25 de novembro de 2018, em Lavras, Alfenas, região metropolitana de Belo Horizonte, Divinópolis, Itajubá, Juiz de Fora, Pouso Alegre, Varginha e Uberlândia. A escolha da cidade deve ser feita durante a inscrição, pelo candidato. O endereço completo do local de provas será indicado no Comprovante de Inscrição, disponibilizado em www.ufla.br/pas a partir de 14/11.

Os candidatos que se inscreverem na terceira fase do PAS devem fornecer o seu número de inscrição no Enem 2018. Isso porque a terceira etapa é correspondente ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O candidato da terceira etapa, além de renovar sua inscrição nessa última fase, precisa estar inscrito no Enem.

A pontuação geral do candidato no PAS é obtida pelo somatório das três etapas, com os seguintes pesos: 25% para a primeira; 35% para a segunda; e 40% para a terceira.

Renovação da inscrição

O candidato do PAS deve renovar sua inscrição em cada uma das etapas, durante o período de inscrição. A não renovação acarretará a sua automática exclusão do grupo no qual estiver inscrito.

Ao se inscrever para a primeira etapa do PAS, o candidato deverá estar matriculado ou já ter concluído, no mínimo, a 1ª série do Ensino Médio cuja modalidade de ensino seja regular (de três anos), ou a 2ª série do Ensino Médio cuja modalidade de ensino seja de quatro anos. Durante a inscrição, o candidato que estiver cursando o Ensino Médio cadastrará a escola na qual estiver matriculado, fornecendo seus dados no requerimento de inscrição.

Vagas reservadas

Em cumprimento à Lei nº 12.711/2012 (alterada pela Lei nº 13.409/2016), a UFLA reservará 50% do total das vagas ofertadas para o PAS Terceira Etapa (GRUPO XVIII / Triênio 2017-2019), por curso, para os candidatos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. A distribuição das vagas reservadas será feita em 8 grupos, descritos no edital da 3ª etapa. Todas as informações sobre cotas estão disponíveis no site do PAS.

Sobre o PAS

O PAS é um processo aplicado em três etapas consecutivas, sendo cada uma delas realizada ao final de cada ano do Ensino Médio. As provas das duas primeiras etapas são de múltipla escolha e redação; na primeira, é cobrado o programa da 1ª série do Ensino Médio, e na segunda, são cobrados os programas da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio. Na terceira etapa do processo será considerada a nota do Enem.

Os candidatos que já realizaram as duas primeiras etapas deverão fazer a inscrição para a terceira, como previsto no Edital. Nessa fase, o candidato fará a opção pelo curso no qual pretende ingressar.

A UFLA destina 40% das vagas dos cursos de graduação presenciais, ofertadas no primeiro período letivo de cada ano, aos candidatos do PAS.

Editais e programas das matérias

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