Debate sobre violência contra a mulher será realizado hoje na UFLA

Será realizado na Universidade Federal de Lavras (UFLA), nesta quinta-feira (27/10), às 16 horas, um debate sobre violência contra a mulher. O evento contará com a presença da delegada titular, da delegacia especializada em atendimento à mulher, Ana Paula Arruda; do psicólogo, psicanalista e coordenador da Proteção Social Especial, Stenio Xavier e, da professora do Departamento de Educação Catarina Dallapicula.

Os palestrantes irão discutir e sanar dúvidas à comunidade acadêmica e sociedade civil lavrense sobre as ações existentes para solucionar os casos de violência contra as mulheres atualmente, políticas públicas, questões jurídicas e atuação do Estado. A mesa redonda terá como mediador o professor e chefe do Departamento de Administração e Economia Renato Fontes. Além disso, serão distribuídos materiais sobre a Lei Maria da Penha.

O debate será realizado no anfiteatro do Departamento de Ciências da Computação (DCC/UFLA) com capacidade para 130 pessoas. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas no site https://sig.ufla.br. O evento é promovido pelo Centro Acadêmico de Administração Pública e apoiado pelo Departamento de Administração e Economia (DAE); Peti Pública; Alfa Pública Consultoria Jr. em Gestão; Coletivo Mulheres da UFLA e Diretório Central dos Estudantes (DCE).

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA.

img-20161015-wa0018

II Simpósio de Ecofisiologia Sistêmica convida para reflexões que ampliem as fronteiras do conhecimento

O II SES 2016: espaço aberto para a discussão de temas emergentes do estudo das interações entre planta e ambiente
II SES 2016: espaço aberto para a discussão de temas emergentes do estudo das interações entre planta e ambiente

Contribuições da história para a reflexão e produção científica”, essa foi a palestra de abertura do II Simpósio de Ecofisiologia Sistêmica – SES 2016, iniciado nesta quarta-feira (26/10), no Anfiteatro “Ramalhão”, do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (DBI/UFLA). O evento, que segue até sexta-feira, tem a chancela da Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal (SBFV), com a organização do Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal (PPGFV), Laboratório de Ecofisiologia Vegetal e Núcleo de Estudo em Fisiologia Vegetal.

Não foi por acaso que o evento teve início com a apresentação da professora Marina Battistetti Festozo, professora do DBI/UFLA na área de Educação Científica e Ambiental. Por meio de um breve resgate histórico sobre a produção do conhecimento em sociedade e suas transformações, a aula magna convidou os participantes para uma reflexão sobre a forma como a ciência é produzida, suas contribuições, utilidades e evolução ao longo dos anos.

E é justamente essa a proposta do II SES 2016, que se caracteriza como espaço aberto para a discussão de temas emergentes do estudo das interações entre planta e ambiente em seus aspectos mais amplos. A ideia é promover um ambiente favorável para discussão, desenvolvimento e disseminação de ideias inovadoras sobre a ecofisiologia de plantas, bem como suas aplicações mais diversas.

Único evento no Brasil voltado para eco fisiologistas, a programação é voltada para os profissionais e estudantes que estão inseridos em ensino e pesquisa sobre a interação entre planta e ambiente. Não é apenas um evento de caráter técnico-científico, mas um fórum para o debate de perspectivas científicas originais e inovadoras (novas hipóteses, teorias e metodologias) que inspirem e motivem o avanço da Ecofisiologia no Brasil.

professora Marina Festozo DBI/UFLA convida para reflexões sobre o modo de se fazer ciência
Professora Marina Festozo DBI/UFLA convida para reflexões sobre o modo de se fazer ciência

Representando a Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal, o professor Gustavo Maia Souza enfatizou que o evento traz a oportunidade de discutir temas que estão fora do paradigma central que envolve a ecofisiologia vegetal. “É muito importante quando grupos relevantes de pesquisa e universidades renomadas como a UFLA abram o debate sobre novas questões que ampliem a fronteira do conhecimento. A UFLA é um dos principais centros de pesquisa em fisiologia e ecofisiologia vegetal, com história e tradição”, destacou.

Incentivo ao debate

De acordo com o professor João Paulo Barbosa – presidente do evento, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal e tutor do Núcleo de Estudo em Fisiologia Vegetal, o objetivo é ampliar o debate sobre o tema ecofisiologia por meio de uma abordagem sistêmica e integrativa. Assim, o Simpósio segue a um modelo diferenciado, com a proposição de quatro painéis e a abertura de debate sobre diferentes temáticas: Instrumentação e Metodologias; Cognição/Inteligência em Plantas; Fisiologia do Estresse e Produção Vegetal.

As mesas são mediadas por pesquisadores renomados em cada uma das áreas abordadas, mas as palestras são proferidas prioritariamente por jovens pesquisadores, com a apresentação de linhas de pesquisas inovadoras. “O evento oferece aos participantes uma oportunidade para compartilhar informações e resultados de pesquisa, estabelecer parcerias e formar massa crítica capaz de ampliar o conhecimento em temas emergentes e de vanguarda na fisiologia de plantas”, complementa.

O formato do simpósio também inclui a apresentação de pôsteres. Porém, nesse ponto, também houve uma novidade. Os temas apresentados poderão ser discutidos presencialmente durante o evento e também por meio de um aplicativo criado especialmente para interação dos participantes, ampliando o fórum e os vínculos para futuras parcerias.

Incentivo Institucional

O pró-reitor de Pesquisa, professor Teodorico de Castro Ramalho, enfatizou em seu pronunciamento a admiração pela área da ciência e pelas pesquisas que envolvem a interação entre planta e ambiente, com reflexos na vida humana e na sociedade. O formato do Simpósio, segundo ele, propicia o debate de ideias, em temas se caracterizam pela relevância, complexidade e interdisciplinaridade.

Presente na abertura do evento, o pró-reitor adjunto de pós-graduação da UFLA, professor Márcio Machado Ladeira, destacou os núcleos de estudos, considerados por ele como importante diferencial da Universidade. Entre as atribuições dos núcleos, a organização de eventos contribui para a formação de recursos humanos capacitados em trabalhar em grupo e com fortes relações interpessoais, características desejadas pelo mercado de trabalho.

O evento foi organizado com o apoio do Núcleo de Estudo em Fisiologia Vegetal e teve o apoio financeiro da Capes e empresas parceiras.

Legenda: Mesa de Honra de abertura: presidente do II Simpósio de Ecofisiologia Sistêmica, prof. João Paulo Delfino Barbosa; pró-reitor adjunto de pós-graduação da UFLA, prof. Márcio Ladeira; chefe do Departamento de Biologia, professor João Cândido de Souza; pró-reitor de Pesquisa, professor Teodorico Ramalho e o secretário-geral da Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal, prof. Gustavo Souza
Mesa de Honra de abertura: presidente do II Simpósio de Ecofisiologia Sistêmica, prof. João Paulo Delfino Barbosa; pró-reitor adjunto de pós-graduação da UFLA, prof. Márcio Ladeira; chefe do Departamento de Biologia, professor João Cândido de Souza; pró-reitor de Pesquisa, professor Teodorico Ramalho e o secretário-geral da Sociedade Brasileira de Fisiologia Vegetal, prof. Gustavo Souza

 

UFLA tem Mestrado em Ciências da Saúde/Medicina II recomendado pela Capes

pos-graduacao-saudeA Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) divulgou na sexta-feira, 21/10, os resultados da Apresentação de Propostas de Cursos Novos (APCN) acadêmicos e profissionais. Entre eles, a proposta da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Departamento de Ciências da Saúde (DSA), para o primeiro programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde (PPGCS), aprovada pela Câmara da Área de Medicina II.

O Programa tem como proposta o desenvolvimento de estudos envolvendo doenças crônicas não transmissíveis e doenças infecciosas e parasitárias de interesse biomédico. As linhas pesquisa são: Alterações Metabólicas, Inflamação e Alimentos Funcionais; Epidemiologia de doenças infecciosas e parasitárias; Neurobiologia experimental e Relação parasito-hospedeiro e controle de vetores.

O coordenador da proposta é o professor Luciano José Pereira, e o coordenador adjunto é o professor Fernando Ferrari Alves, ambos do Departamento de Ciências da Saúde (DSA/UFLA). Outros 12 professores compõe a equipe do Programa, incluindo a participação de professores de outros departamentos da Universidade e colaboradores de outras instituições.

O Mestrado objetiva a formação de profissionais para atuar na docência e na pesquisa, no campo das Ciências da Saúde. Os egressos do Programa terão perfil multiprofissional e transdisciplinar, sendo capacitados a atuar de acordo com os princípios científicos, com forte enfoque em metodologia de pesquisa e docência, nos diferentes cenários que abrangem as áreas básicas e aplicadas da Saúde Humana. Visa atender à demanda por profissionais – docentes, pesquisadores e gestores – com conhecimentos básicos e aplicados, aptos a colaborar na promoção da saúde da população.

O coordenador ressalta que a proposta foi construída coletivamente e com o apoio de profissionais de diferentes áreas do conhecimento. “Trata-se de um desafio, por ser uma área nova na UFLA, porém, ressaltou o comprometimento da equipe do DSA  uma vez que após apenas dois anos de criação, o Departamento teve sua proposta de mestrado aprovada, demonstrando o reconhecimento da capacidade de seu corpo docente. Além disso, a  estrutura da Universidade foi avaliada in loco e considerada adequada para a oferta de um programa de pós-graduação na área da saúde”, destacou.

Para o Pró-reitor de pós-graduação, professor Rafael Pio, a aprovação da proposta é mais um motivo de orgulho para a Instituição. “A oferta de um curso em nova área do conhecimento vai ao encontro das metas da UFLA, que é ampliar não apenas o número de vagas e programas, mas também as opções de formação na pós-graduação para atender as demandas da sociedade”, considerou.

Para o chefe do departamento, professor Thales Augusto Barçante, a proposta demonstra o comprometimento do corpo docente, com o avanço na pós-graduação. Além disso, as linhas da presente proposta permitirão integração do Programa em Medicina II com docentes de outros setores/departamentos já consolidados da UFLA.

Inicialmente, estão previstas 14 vagas anuais. O edital de seleção deverá ser comunicado em breve, com provável início no primeiro período letivo de 2017.

Público alvo

O PPGCS será voltado para profissionais de diversas áreas de formação, preenchendo uma lacuna existente na região de Lavras para formação em nível Stricto Sensu de médicos, enfermeiros, cirurgiões-dentistas, médicos veterinários, biomédicos, biólogos, psicólogos, farmacêutico-bioquímicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, profissionais de Educação Física, nutricionistas, químicos e biotecnólogos, entre outros que queiram se tornar mestres em Ciências da Saúde.

Avanços da Pós-graduação

Uma importante característica da UFLA é ser reconhecida como uma Universidade de pesquisa. Isso quer dizer que um de seus alicerces é a pós-graduação, setor responsável por uma significativa parcela do avanço científico da Universidade. A história da pós-graduação na UFLA completou 40 anos em 2015. Dos dois mestrados implantados em 1975 (Agronomia com concentração em Fitotecnia e Administração Rural), a pós-graduação da UFLA evoluiu para 33 programas stricto sensu, sendo 26 acadêmicos (incluindo o Programa Multicêntrico de Pós-Graduação em Química de Minas Gerais) e 7 profissionais. Nesses programas acadêmicos, há 26 cursos de mestrado e 23 de doutorado.

Embora seja uma Universidade com consolidada estrutura de graduação e pós-graduação, a trajetória dos cursos na área de saúde humana é relativamente recente: Educação Física (2007), Ciências Biológicas e Nutrição (2009) e, em 2015, o curso de Medicina.

Assim, a oferta da pós-graduação na área da saúde contribui para o fortalecimento da educação continuada, o desenvolvimento do corpo docente e interação com os graduandos, oferecendo a oportunidade do contato direto com pesquisas de ponta.

Da UFLA à Califórnia: a trajetória de um ex-aluno

Vicente de Paula foi um dos palestrantes da Semana de Tecnologia da Informação (Seti/UFLA)
Vicente De Luca foi um dos palestrantes da Semana de Tecnologia da Informação (Seti/UFLA)

Vicente De Luca, ex-estudante do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Lavras (DCC/UFLA) esteve na Universidade para contar um pouco da sua história antes de ingressar na UFLA, a trajetória durante a graduação, além da experiência no mercado de trabalho.

“Minha paixão por sistemas e redes de computadores começou aos 7 anos, quando meu pai, um engenheiro entusiasta, começou a compartilhar seu conhecimento enquanto nos divertíamos mantendo um BBS (Bulletin Board System – precursor da internet) em UNIX para nossos amigos e a comunidade local em Barretos. Três anos depois nós inauguramos o primeiro provedor de internet na nossa região, sendo um pouco responsável pelo crescimento da internet no interior do estado de São Paulo”, relata Vicente.

Vicente De Luca em São Francisco, Califórnia
Vicente De Luca em São Francisco, Califórnia

Posteriormente, ingressou no curso de Ciência da Computação na UFLA. Ainda durante a graduação recebeu uma proposta de emprego da empresa americana AT&T para trabalhar em Campinas, enquanto ainda cursava os últimos créditos. “Após uma estadia de quase dois anos nesta cidade a oportunidade de se mudar para Europa através da Zendesk foi como um presente. Após dois anos em Dublin, fui transferido para o Headquarter em São Francisco, Califórnia, onde trabalho atualmente com um sorriso imenso e agradecendo todos os dias por ter um dos meus sonhos realizado”, comenta.

Hoje, aos 31 anos, Vicente considera que a estadia na UFLA foi essencial na sua formação. “A UFLA não me ensinou as tecnologias que aplico, mas me deu uma sólida base para aplicá-las e ainda poder desenvolver novas tecnologias”, afirma.

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA. 

Professora da UFLA recebe o prêmio de melhor tese do Programa de Pós-Graduação em Parasitologia da UFMG

Professora Nathália Maria Resende do Departamento de Educação Física da UFLA
Professora Nathália Maria Resende do Departamento de Educação Física da UFLA

A professora Nathália Maria Resende, do Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Lavras (DEF/UFLA), recebeu o prêmio de melhor tese do Programa de Pós-Graduação em Parasitologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nathália iniciou o doutorado em 2012, realizando a defesa em 2015 e, ingressou na UFLA em 14 de junho de 2016.

A solenidade foi realizada no auditório da Reitoria da UFMG na última quinta-feira (20/10), sendo contemplados 44 trabalhos de doutorado defendidos em 2015 nos cursos de pós-graduação da Universidade.

A tese da professora da UFLA, intitulada “Efeitos do exercício físico na infecção experimental por Toxocara canis“, foi orientada pelo professor Ricardo Toshio Fujiwara e coordenada pelo professor Gustavo Tadeu Volpato.

A pesquisa foi idealizada pelo seu anseio em investigar e comprovar que o exercício físico também possui valioso papel modulador da resposta imunológica nas parasitoses. “Para isto, foi necessário padronizar o modelo de infecção experimental por Toxocara canis e aplicar o desenho experimental de exercício físico. Com esta pesquisa, conseguiu-se mostrar que a infecção por T. canis produz uma resposta pró-inflamatória sistêmica e alterações histopatológicas (lesão tecidual) causadas pela migração errática do parasito”, explica.

Solenidade de premiação da UFMG
Solenidade de premiação da UFMG

Além disso, de acordo com a professora, foi demostrado também que o exercício físico potencializa o sistema imunológico para um padrão de resposta anti-inflamatória, melhorando a capacidade do organismo de tolerar de forma mais adequada os danos causados pelos eventos inflamatórios da infecção por T. canis. “Assim, foi possível a compreensão dos eventos imunopatológicos que também podem ocorrer durante a toxocarose humana, contribuindo para futuras estratégias de diagnóstico e controle. Por conseguinte, novas perspectivas de investigação com outras linhagens de camundongos e outras doenças inflamatórias se fazem imprescindíveis”, complementa a professora.

A professora utilizou como protocolo de exercício a natação com intensidade moderada em modelo animal (camundongos) e, segundo ela, esses resultados podem gerar e contribuir com outras pesquisas e não só nas parasitoses, mas também em doenças inflamatórias como diabetes, aterosclerose e obesidade.

“Mais do que um símbolo de vitória, ganhar o ‘Prêmio UFMG de Teses’ se traduz em três nobres ações: valorização, reconhecimento e estímulo para as pesquisas de aplicabilidade na prática clínica e da importância da prática regular de exercício físico. Com certeza, ampliam a visibilidade da minha pesquisa e aprimoram meu trilhar acadêmico e crescimento profissional”, comenta Nathália.

Camila Caetano – jornalista/ bolsista UFLA. 

Trabalhos da UFLA são premiados em Conferência Internacional Sul Americana das Humanidades

premio_capa
Trabalhos da UFLA estiveram entre os melhores apresentados em Conferência

Dois trabalhos do Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/UFLA) foram premiados na Conferência Internacional Sul Americana: Territorialidades e Humanidades, preparatória da Conferência Mundial de Humanidades que será realizada em 2017 (em Liège, Bélgica).

O evento organizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi realizado em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), com o objetivo de discutir a globalização nas dimensões internacional, nacional e regional. Entre as autoridades presentes, destaca-se o líder de equipe da Unesco John Crowley e, o secretário-geral do Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas (CIPSH) Luiz Oosterbeek.

Paulo Henrique e Isabela Gonçalves
Paulo Henrique e Isabela Gonçalves

Mais de cem pôsteres foram apresentados durante o evento. Os autores de 21 trabalhos receberam o Prêmio Destaque Humanidades. A UFLA foi premiada com as apresentações: “Plantando Futuro: Um mapeamento das organizações sociais da Serra do Espinhaço” da estudante de Administração Pública Isabela Gonçalves e, “Gestão Integrada de Território: Alternativas de educação e formação na microrregião de Gouveia/MG” do aluno de mestrado em Administração Pública Paulo Henrique Silva.

poster
Pôsteres apresentados na Conferência. Foto: Foca Lisboa / UFMG

O Projeto Plantando futuro é um projeto desenvolvido pelo estado de Minas Gerais e vem sendo implementado por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais  (Codemig) em parceria com o Instituto Espinhaço, com o objetivo de promover o reflorestamento e a revitalização de nascentes na Serra do Espinhaço no Vale do Jequitinhonha/MG.

Para potencializar este programa, existe um termo de cooperação com a UFLA com a finalidade de desenvolver estudos na região, sob a coordenação do professor José de Arimatéia (DAE). E um dos estudos desenvolvidos é um projeto que visa integrar a dimensão Econômica, Social, Ambiental e Cultural da região, tendo como base um novo modelo de desenvolvimento sustentável.

“O reconhecimento dos trabalhos apresentados é um reflexo da emersão dos estudos de Gestão Integrada do Território (GIT) no Brasil e no mundo. O destaque do trabalho no evento tem duas grandes importâncias: a primeira, porque a conferência reconhece o papel da GIT face aos desafios das humanidades e, a segunda, pelo fato de o projeto ser o único projeto de GIT desenvolvido no estado de Minas Gerais” relata Paulo, um dos premiados. Os desdobramentos do projeto serão submetidos à Conferência Mundial, em Liége.

Camila Caetano: jornalista/ bolsista UFLA. 

Doutorando da UFLA (DCS) recebe prêmio internacional IPNI Scholar Award 2016

eduardo-premio-x-tratada
Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo (PPCS) Eduardo Lopes Cancellier: boas práticas de manejo de fertilizantes

O doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo (PPCS) Eduardo Lopes Cancellier foi selecionado para receber o Scholar Award 2016 – prêmio concedido pelo International Plant Nutritional Institute (IPNI). As pesquisas científicas realizadas por ele, dentro do escopo das boas práticas de manejo de fertilizantes, foram realizadas sob a orientação do professor Douglas Guelfi, do Departamento de Ciência do Solo (DCS/UFLA).

O prêmio foi anunciado durante a Fertbio 2016, realizada em Goiânia, de 16 a 20 de outubro, reunindo quatro importantes eventos da Ciência do Solo: a XXXII Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas, a XVI Reunião Brasileira sobre Micorrizas, o XIV Simpósio Brasileiro de Microbiologia do Solo e a XI Reunião Brasileira de Biologia do Solo.

A premiação concedida ao doutorando da UFLA é destinado aos estudantes que cursam mestrado ou doutorado em universidades localizadas nos países contemplados pelo Programa IPNI e cujas pesquisas visam o uso eficiente dos fertilizantes e a manutenção da qualidade ambiental, de modo a garantir a produção de alimentos para a humanidade. Em 2016, 36 estudantes de pós- graduação, representando 14 países, foram escolhidos para receber a premiação.

o Scholar Award 2016 – prêmio internacional concedido pelo International Plant Nutritional Institute (IPNI).
Scholar Award 2016 – prêmio concedido pelo International Plant Nutritional Institute (IPNI).

Eduardo Cancellier iniciou suas pesquisas no no Mestrado PPCS/UFLA em 2012, tendo como escopo as boas práticas de manejo de fertilizantes para promover informações científicas sobre o manejo responsável do nitrogênio e do fósforo. Na sequência, no Doutorado, ele deu continuidade aos seus estudos na temática e cursou, por um ano, o Doutorado Sanduíche na Universidade de Adelaide, Austrália, sob a supervisão do professor Mike McLaughlin. Durante o intercâmbio internacional, participou de projetos de desenvolvimento de novas tecnologias visando o aumento da eficiência de fertilizantes nitrogenados fosfatados de liberação controlada e metodologias para determinação do tempo de liberação de nutrientes de fertilizantes.

De acordo com o orientador, professor Douglas Guelfi, a premiação é justificada pelo excelente potencial acadêmico e pelas contribuições das pesquisas realizadas no Brasil e na Austrália. “Temos a certeza que o Eduardo foi uma excelente escolha para receber o IPNI Scholar Award”, considerou”.

Para a seleção dos premiados, o IPNI leva em consideração a carreira do jovem pesquisador, incluindo sua trajetória acadêmica desde a graduação, pós-graduação e contribuição científica nas temáticas que envolvem o manejo responsável dos nutrientes das plantas.

Para Eduardo, estudar na UFLA sempre foi uma honra e também um desafio dado o alto nível de exigência dos professores. Ele argumenta que as temáticas e assuntos abordados pelos professores do Departamento de Ciência do Solo sempre acompanharam as últimas inovações da ciência, sendo tratadas com grande rigor científico e análise crítica, preponderante na formação acadêmica.

“Na UFLA tive a oportunidade de aprender com grandes cientistas, adquirir novos conhecimentos e potencializar habilidades com muito esforço e dedicação. Depois de muitos anos de dedicação na pós-graduação, o reconhecimento de um trabalho e da carreira por prêmio importante como o do IPNI é muito recompensador. Tenho confiança de que este prêmio me ajudará a alcançar reconhecimento profissional e facilitará minha colocação no mercado de trabalho após conclusão do doutorado”, destacou.

Com o grupo de professores e estudantes do PPGCS, durante Fertbio 2016, quando foi anunciada a conquista do prêmio internacional
Eduardo Cancellier com o grupo de professores e estudantes do PPGCS, durante Fertbio 2016, quando foi anunciada a conquista do prêmio internacional

 

 

 

Professor da UFLA recebeu homenagem de ex-alunos durante palestra no IFMG/Bambuí

prof-magno2O professor do Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras (DBI/UFLA), Magno Antônio Patto Ramalho, foi homenageado por ex-alunos da UFLA após proferir uma palestra no Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG – Câmpus Bambuí). Eles prepararam um vídeo para expressar a admiração que sentem, além de placa para marcar a data. Professor Magno recebeu a manifestação de carinho com satisfação: “O reconhecimento de um ex-aluno é muito valioso. O sentimento positivo fica eterno e nos sentimos valorizados”, comentou.

A homenagem ocorreu em 17/10, durante atividades da IX Semana de Ciência e Tecnologia promovida pelo câmpus Bambuí do Instituto. O evento, ligado ao propósito da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (iniciativa do Ministério de Ciência e Tecnologia do Governo Federal), teve a temática local “Ciência alimentando o Brasil”, motivada pelo fato de 2016 ser o ano Internacional das Leguminosas. Magno foi o conferencista de abertura, abordando o tema “A Genética e o Melhoramento de Plantas e a Produção de Alimentos”.

No vídeo, seis ex-alunos, hoje professores o IFMG, deixaram suas mensagens ao professor Magno, relatando o quanto ele prof-magnocontribuiu para a formação de cada um.

“A você, quando deveria ser simplesmente professor, foi mestre; quando deveria ser simplesmente mestre, foi nosso amigo, e sua amizade e seus ensinamentos nos incentivou a seguir nossos caminhos”. Inscrição gravada na placa recebida pelo professor.

Vídeo de homenagem

Palestra proferida pelo professor

Fotos: IFMG – câmpus Bambuí.