Fundações de Apoio à UFLA têm nova composição administrativa

Cibele Aguiar

As fundações de apoio ligadas à UFLA vivem um momento histórico. A Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe), que há 35 anos vem apoiando o desenvolvimento científico, tecnológico e cultural, e a Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc), instituída em 2006 para facilitar a gestão acadêmica e promover as atividades essenciais de pesquisa, extensão e inovação, passaram a ter estruturas comuns, com um único conselho deliberativo, fiscal e diretoria executiva.

Instaladas no prédio da Faepe e após procedimentos legais e estatutários, as Fundações compartilham uma nova composição administrativa: professor Carlos José Pimenta – diretor executivo, Devanir Pereira da Silva – vice-diretor, professor Élberis Pereira Botrel – presidente do Conselho Deliberativo e professor Lourival Marin Mendes – vice-presidente do Conselho Deliberativo.

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Lavras (Cuni), em reunião realizada no dia 7 de fevereiro, homologou a composição dos conselhos deliberativos para a Faepe e Fundecc. O conselho unificado é composto por 11 membros: seis professores da UFLA, um representante da Associação dos Docentes da UFLA (AdUfla), um representante do Sindicato dos Técnicos Administrativos em Educação das Instituições Federais de Lavras (SindUfla), um representante da Associação dos Pós-Graduandos (APG), um representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e um representante da sociedade civil.

Unificação estratégica

A possibilidade de unificação entre as fundações começou a ser discutida no final de 2011 pelos Conselhos Deliberativos da Faepe e da Fundecc, juntamente com a Direção Executiva da UFLA e sob a orientação do Ministério Público do Estado de Minas Gerais – curador das Fundações.

Na avaliação do reitor da UFLA, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, em suas trajetórias, as fundações representaram um instrumento ágil de interação e articulação entre a Universidade e a Sociedade. “Juntas, as fundações terão a oportunidade de aumentar a eficiência de gestão, otimizar os recursos e aprimorar a qualidade dos serviços de apoio prestados à Universidade”, enfatiza.

Para o professor Carlos Pimenta, diretor executivo das Fundações, a estrutura unificada, o fim de setores em duplicidade e a realocação de competências trarão equilíbrio financeiro, maior dinâmica e agilidade aos diferentes setores administrativos das fundações, condição necessária para uma nova fase de investimentos e considerável redução de despesas. “Após este momento histórico, teremos duas fundações unidas, sólidas, seguras e eficientes na captação de recursos e gestão de seus projetos, mantendo sempre o foco em apoiar a Universidade”, ressaltou.