O Programa Ciência sem Fronteiras ampliou o prazo para inscrição de estudantes que desejam obter bolsas de graduação sanduíche em instituições de cinco países: Alemanha, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido. As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de janeiro e as chamadas estão disponíveis no site do Programa.

A iniciativa é um estímulo do governo federal para promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. Estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação na UFLA podem pleitear bolsa de graduação sanduíche em um desses países.

Os alunos interessados devem atender aos requisitos exigidos nos editais conforme o país de destino (veja as chamadas, formulário de inscrição e oferta de vagas por localidade em http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/graduacao1). Toda a documentação necessária, que consta nas chamadas, deve ser entregue na Pró-Reitoria de Pesquisa até o dia 27 de janeiro para seleção interna. Depois de selecionado pela UFLA, o candidato deverá se inscrever no site do Programa até o dia 31 de janeiro.

Adesão

O reitor da UFLA, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, assinou ontem o Acordo de Adesão para participação dos graduandos da Universidade no Programa Ciência sem Fronteiras. O documento também distingue o coordenador institucional do programa na UFLA: o pró-reitor de Pesquisa, professor Luis David Solis Murgas.

O Programa

Ciência sem Fronteiras é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

O projeto prevê a utilização de até 75 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

Saiba mais sobre o programa aqui

A UFLA vai implantar núcleos do Programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, em 2012. A iniciativa irá beneficiar estudantes universitários e crianças, adolescentes e jovens com necessidades especiais a partir da consolidação de dois núcleos do programa voltados para estes públicos específicos.

O projeto aprovado, enviado ao Ministério do Esporte, decorreu de uma parceria entre a Associação Acadêmica de Esportes (Leufla) e o Departamento de Educação Física (DEF). De acordo com o coordenador geral do Programa Segundo Tempo na UFLA, professor Luiz Henrique Rezende Maciel, a expectativa é que as atividades tenham início até o final de março. No momento, aguarda-se o envio do recurso do programa pelo Ministério à universidade.

Através do Núcleo de Desporto Universitário, 300 atletas da comunidade acadêmica serão beneficiados com a prática esportiva coordenada por bolsistas e materiais fornecidos pelo Segundo Tempo. O núcleo é coordenado pelo professor Fernando Roberto de Oliveira.

Já o Núcleo de Esportes para Pessoas com Deficiência tem como público-alvo, prioritariamente, crianças, adolescentes e jovens com necessidades especiais, na faixa etária entre 6 e 24 anos. Primeiramente, os estudantes da APAE serão atendidos, mas as entidades devem se expandir conforme a realização do programa. Neste núcleo, coordenado pelo professor Marcelo de Castro Teixeira, serão 100 beneficiados.

 

Cibele Aguiar

O enfoque da notícia vinculada no sábado (14) no programa Caminhos da Roça (Rede Globo) foi sobre o desafio dos agricultores em conciliar a herança dos antigos colonizadores com os novos métodos de produção. Na reportagem, o professor do Departamento de Administração e Economia (DAE) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), Ricardo de Souza Sette, autor do livro “Gestão da Propriedade Cafeeira” (Editora UFLA) falou dos entraves que o produtor rural encontra até que o produto chegue ao consumidor e a necessidade de profissionalização.

 “Toda produção agrícola e pecuária vem das tradições familiares, de pessoas que têm uma tradição na terra, que administram como o avô administrava, como o pai administrava, eles vão herdando”, diz o professor, que acredita que o maior desafio está justamente em conciliar a parte boa da herança dos antigos com os novos métodos de produção. Segundo ele, no mundo conectado em que vivemos, é necessário se profissionalizar para enfrentar as dificuldades do mercado. “Os tradicionais que não encararem a propriedade como uma empresa estão fadados ao fracasso e vão sair da atividade.”

Assista ao vídeo reportagem da EPTV – Caminhos da Roça

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