Professora da UFLA é uma das finalistas do Prêmio Claudia 2010

A profa. Fátima Maria de Souza Moreira, do Departamento de Ciências do Solo, é uma das três finalistas na categoria “Ciências” do Prêmio Claudia 2010, realizado pela revista Claudia e Editora Abril.

O prêmio consagra mulheres brasileiras que se destacaram em uma das seguintes áreas: Políticas Públicas, Trabalho Social, Negócios, Cultura e Ciências, sendo que as vencedoras são escolhidas por três júris (o de notáveis, o da redação e o de leitoras).

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Segue abaixo o texto que foi publicado na revista, sobre a professora. Acesse e vote pelo www.claudia.com.br/premioclaudia

 “Beneficiar pequenos agricultores e incentivar a produção agrícola sustentável são os desafios que impulsionam a engenheira agrônoma carioca Fátima Maria de Souza Moreira, 57 anos: “É preciso tirar o conhecimento do mundo fechado dos laboratórios e popularizá-lo’’, defende a professora da Universidade Federal de Lavras (UFLA) , em Minas Gerais. Fátima e sua equipe investigam a melhor maneira de aumentar a produtividade do solo utilizando minhocas, cupins, ácaros, fungos e bactérias. Um exemplo é o estudo com o feijão-caupi, consumido por populações de baixa renda. Usando bactérias capazes de captar o nitrogênio do ar e fixá-lo nas raízes das plantas, ela conseguiu que a produtividade desse feijão aumentasse de 500 para até mil quilos por hectare. Graças a essas bactérias, os agricultores dispensaram o adubo químico e melhoraram a qualidade e lucratividade das plantações. Fátima também organizou a cartilha Curumim e Cunhatã Ajudando a Biodiversidade do Solo, que tem linguagem simples, é distribuída nas comunidades agrícolas e mostra a importância da biodiversidade do solo para a sustentabilidade dos ecossistemas. A cartilha foi elaborada com textos de 19 cientistas do projeto internacional Conservação e Manejo Sustentado da Biodiversidade do Solo, do Programa Ambiental das Nações Unidas, que reúne profissionais de sete países tropicais: Brasil, Costa do Marfim, Índia, Indonésia, Quênia, México e Uganda. Aqui, ele é chamado BiosBrasil e Fátima foi a pesquisadora escolhida pelas Nações Unidas para coordená-lo”.

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