Projeto da Ufla exibe filme científico

O projeto UFLACIÊNCIA convida toda a comunidade acadêmica e o público em geral para a exibição do filme "Koyaanisqatsi: uma vida fora de equilíbrio", nesta quarta-feira, dia 29, às 19h, no Museu de História Natural, no campus histórico da Universidade.

Produzido e dirigido por Godfrey Reggio e com a trilha sonora de Philip Glass, vencedor do Globo de Ouro, o filme contrasta a tranqüila beleza da natureza com o frenesi da sociedade urbana contemporânea. O autor mostra como a vida moderna está fora do eixo natural, cada vez mais acelerada e como a tecnologia tem influência nessa nova tendência.

Ufla é campeã geral do Interagro

A Ufla foi campeã geral dos jogos universitários Interagro 2009, ocorrido em Botucatu-SP, nos dias 18, 19 e 20 de abril.

Ao todo 50 estudantes do curso de Agronomia da instituição participaram do evento, que também envolveu outras 18 universidades brasileiras, sendo que o título de 2º lugar do campeonato ficou para a UFSCar.

Entre as modalidades disputadas houve jogos de futebol, basquete, maratona e até touro mecânico, entre outras.

Alimentos e eletrodomésticos seguram inflação de abril

A taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) ficou em 0,53% no mês de abril, ao contrário do mês anterior, quando registrou deflação de -0,19, ou seja, o inverso da inflação.

Ao contrário do que ocorreu com os preços dos alimentos em 2008, quando os produtos alimentícios puxaram a taxa de inflação, o ano de 2009 está sendo marcado pela desaceleração dos preços desse grupo para o consumidor. No acumulado deste ano, a categoria alimentos está mais barata, em média, 1,12%, enquanto a inflação medida pela UFLA acumula alta de 1,98%.

Com isso, o custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas já caiu, em 2009, 2,59%. Em janeiro, valia R$371,78 e agora, em abril, ficou em R$362,12.

Explica o professor Ricardo Reis, coordenador do IPC, que o grupo “alimentos” representa cerca de 27% do orçamento familiar e tem influência direta na taxa de inflação. De cada R$100,00 gastos por uma família, em média R$27,00 são despesas ligadas à alimentação.

Em abril, os alimentos tiveram alta de 0,13%, mas produtos básicos na mesa do consumidor tiveram queda no mês, a exemplo do feijão (-4,19%), da carne bovina (-0,93%), dos ovos (-1,51%), do tomate (-0,23%) e do macarrão, com queda de 1,94%.

Por segmento, os alimentos in natura aumentaram 0,53%, principalmente batata (8,94%) e beterraba (5,68%); os semi-elaborados ficaram mais baratos 0,38%, como o feijão e as carnes, e os produtos industrializados aumentaram 0,54%, destacando-se o açúcar (4,46%), o creme de leite (4,67%) e a mortadela (4,35%).

Também o setor de bens de consumo duráveis teve influência direta na inflação de abril medida pela UFLA, principalmente os eletrodomésticos, que ficaram mais baratos para o consumidor, 0,11%, como resultado da recente política de redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre tais aparelhos.

Dos onze grupos que compõem o índice de inflação da UFLA, as maiores altas ficaram localizadas nos setores de serviços gerais (2,45%), puxadas, basicamente, pela alta do gás de cozinha, cujo aumento foi de 6,58%, seguidos dos itens de material de limpeza, alta de 2,63%; vestuário, 1,62%; transporte, 0,64%; bebidas, 0,84%; higiene pessoal, 0,09% e gastos com educação e saúde, cujo aumento no mês foi de 0,02%.  A pesquisa não constatou aumento, na média, das despesas com lazer e com moradia.

MEC dá mais uma função ao Enem

Além de substituir o vestibular, o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deve ser usado como parte do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), feito por alunos de faculdades, universidades e centros universitários do País.

 

Hoje, alunos do primeiro e do último ano de cursos de graduação precisam realizar a prova. A intenção do Ministério da Educação (MEC) é que os jovens que fizerem o novo Enem ao fim do ensino médio sejam dispensados do Enade aplicado aos calouros. A mudança deve ocorrer no ano que vem, mas já está sendo organizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC responsável pelas avaliações.

 

Este é o primeiro ano em que o Enade será obrigatório para todos os calouros e formandos dos cursos avaliados. Até 2008, o exame era feito por amostragem. Mais de 1 milhão de pessoas ingressam no ensino superior por ano no País. Será a primeira vez também que o Enem passará a ser elaborado para que seu resultado possa ser comparado ano a ano. Até então, a prova tinha um nível de dificuldade diferente a cada edição. As duas mudanças vão ajudar na comparação de Enem e Enade em 2010. "Não é preciso ter exames idênticos para se comparar, e sim instrumentos capazes de medir o potencial de aprendizado dos alunos, como o novo Enem", diz o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes.

 

O Enem tinha 63 questões até o ano passado, mas está sendo ampliado para ser usado por universidades federais como processo seletivo. Ele passará a ter 200 perguntas de quatro áreas: matemática, ciências da natureza, ciências humanas e linguagem e códigos. Segundo Fernandes, a ideia é usar só as provas de matemática e de ciências humanas e linguagem como substitutas do Enade. Hoje, quem está no primeiro ano do ensino superior faz um exame de conhecimentos gerais e outro específico (sobre a área do curso), mas esse será eliminado no novo formato. O mesmo exame é aplicado aos formandos, para avaliar os conhecimentos adquiridos na graduação. A instituição recebe uma nota específica para isso, chamada de Indicador de Diferença de Desempenho (IDD).

 

"O Enem será melhor para essa comparação porque é feito antes do ingresso no curso superior", diz Fernandes. Hoje, o Enade é criticado porque realiza a prova para calouros depois de alguns meses de curso. "O estudante já fez algumas disciplinas, foi orientado a ler livros, já teve a influência da vivência universitária", afirma o presidente do Sindicato das Entidades Mantenedoras do Ensino Superior do Estado de São Paulo (Semesp), Hermes Figueiredo. Ele defende também que o Enem sirva para que participantes manifestem interesse pela inscrição no Programa Universidade para Todos (ProUni), que dá bolsas a carentes em universidades privadas, e no Financiamento Estudantil (Fies).

 

Com a mudança, o MEC pretende estimular mais ainda uma adesão maciça ao Enem, que na última edição teve 4 milhões de inscritos. O governo deve criar uma nova prova, apenas com português e matemática, para calouros que não participarem do Enem, já que esse exame não é obrigatório.A participação no Enade, por sua vez, é exigida para a obtenção do diploma no País. Ele substituiu o Provão e uma das diferenças era o fato de avaliar apenas por amostragem. No último ano, participaram 118 mil ingressantes e 71 mil concluintes de áreas como Engenharia e Arquitetura.

 

A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Lúcia Stumpf, acha que o uso da nota do Enem no Enade será bom para os alunos, mas mantém suas críticas à avaliação do ensino superior. "O Enade continua permitindo rankings de universidades, como o Provão, e a avaliação interna da instituição não é valorizada."

 

(Renata Cafardo – O Estado de SP, 23/4)

 

Fonte: Portal Andifes

Por um futuro melhor

Capacitar jovens e adultos de famílias de baixa renda. Este é o objetivo do projeto “Galpão Cidadão: potencializando jovens e adultos para o emprego, renda e cidadania na horticultura familiar e informática básica”, desenvolvido pela Universidade Federal de Lavras (Ufla) em parceria com a Fundação Pe. Dehon, com o apoio da Petrobras. As atividades visam ao aproveitamento econômico de quintais de suas residências, com o cultivo orgânico de hortaliças voltadas para o comércio local e o consumo familiar, bem como a profissionalização na utilização, montagem e manutenção de computadores, numa perspectiva de geração de renda, melhoria do estado nutricional e de aumento da potencialidade dos participantes para o mercado de trabalho.

De acordo com o coordenador do projeto, professor Elias Rodrigues de Oliveira, do Departamento de Administração e Economia (DAE), as atividades estão focadas na construção de novos saberes, a partir do conhecimento que cada participante possui sobre os temas trabalhados. As capacitações oferecidas envolvem professores e equipes de estudantes da Ufla, de diversos cursos, principalmente das áreas de Agronomia e Ciência da Computação. “As ações educativas têm se desenvolvido de modo participativo, numa perspectiva empreendedora, cooperativa e solidária, buscando potencializar agentes e sinergias para o desenvolvimento humano, valorizando o saber, as habilidades e o interesse individual e coletivo dos participantes”, diz o professor.

O público alvo deste projeto são jovens, a partir de 17 anos, e adultos de famílias com maior carência financeira, buscando potencializá-los para o trabalho e geração de renda numa perspectiva de cidadania plena. No início de março, a segunda turma do projeto começou suas atividades, mas os interessados já podem se inscrever, na sede do Galpão Cidadão, no Bairro Aquenta Sol, para as turmas que serão abertas em maio e julho. O projeto oferece dois cursos. O de Informática é oferecido de segunda à sexta-feira, das 07h às 11h e das 13h às 17h, podendo o participante optar por um dos dois horários. Já o curso de Horticultura acontece aos sábados, das 13h às 17h, podendo, em casos especiais, ser realizado nas comunidades, em parceria com associações de moradores, escolas e outras organizações sociais.

O coordenador do projeto destaca que o apoio de diversos departamentos da Ufla foi de fundamental importância para o sucesso do Galpão Cidadão. “Contamos com o decisivo apoio do professor José Monserrat Neto, que coordena o curso de Informática, e dos professores Luiz Antônio Augusto, do Departamento de Agricultura (DAG), Eduardo Villas Boas e Andréia Andréia Luiza Ramos Pereira Xisto, ambos do Departamento de Ciências dos Alimentos (DCA), que colaboram no curso de horticultura com conteúdos sobre processamento mínimo de hortaliças”.