Alimentos continuam pressionando inflação

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (Ufla) ficou em 0,52% no mês de maio. Em abril, esse índice havia sido de 1,11%. No acumulado do ano, a taxa de inflação medida pelo IPC da Ufla está em 3,64%.

A exemplo do que vem ocorrendo desde o segundo semestre do ano passado e neste ano de 2008, as despesas com alimentação vêm liderando as altas de preços. Em maio, o grupo alimentação aumentou, em média, 1,65%. Todos os segmentos pesquisados tiveram alta nesta categoria: os produtos in natura subiram 2,21%, os semi-elaborados, alta de 1,36% e os alimentos industrializados ficaram mais caros 1,46%. Entre as maiores altas no mês, destacam-se os aumentos do tomate (8,24%), repolho (12,97%), beterraba (6,99%), cebola (6,33%), arroz (7,3%), farinha de trigo (7,41%), macarrão (14,08%) e pão francês, cujo acréscimo foi de 7,7%.

Em 2008, os alimentos já tiveram alta acumulada de 6,37%. Com isso, a cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas passou de R$ 313,71, em janeiro deste ano, para R$ 341,85, em maio, com aumento acumulado de 8,97%. De abril para maio, esta cesta de alimentos aumentou 4,28%; custava R$ 327,81 no mês passado. È a maior alta mensal desde fevereiro de 2007, quando, naquele mês, variou 7,11% em relação ao mês anterior.

Também tiveram alta em maio os gastos com material de limpeza (1,51%), higiene pessoal (0,71%) e bens de consumo duráveis -eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e informática, com aumento de 1,8%.

Entre os demais grupos pesquisados pela Ufla, não se constataram, em média, variações de preços nos segmentos dos serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha), moradia e as despesas com transporte, lazer, e educação e saúde. Já nas categorias bebidas e vestuário, a pesquisa identificou queda na média dos preços levantados, de -1,38% e – 0,14%, respectivamente.

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