Universidades abrem 197 vagas

Instituições federais de ensino de Goiás, Paraná, São Paulo, Sergipe, Amapá e Triângulo Mineiro oferecem oportunidades para professores. Salários variam de R$ 1.406 a R$ 5.633 e inscrições vão até fevereiro

As universidades federais de Goiás, Paraná, São Paulo, Sergipe e do Triângulo Mineiro oferecem vagas para professores com inscrições abertas em janeiro e fevereiro. As candidaturas devem ser feitas pessoalmente. Ao todo são 197 oportunidades. Os salários variam de R$ 1.406,87 a R$ 5.633,64.

Em Goiás, a UFG abriu quatro editais para contratar docentes substitutos e efetivos para as cidades de Goiânia e Jataí. São 77 vagas, 46 na capital e 31 no interior. Os prazos se encerram em fevereiro. As taxas variam de R$ 45 a R$ 110 e os salários não foram divulgados. Os editais podem ser acessados no www.prodirh.ufg.br

A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) oferece 67 vagas para professor adjunto, 22 em Santos, 24 em Diadema e outras 21 em Guarulhos. As inscrições devem ser feitas até o dia 7 de fevereiro, nos endereços divulgados no edital que está disponível no www.concurso.unifesp.br. Para dedicação exclusiva a remuneração é de R$ 5.549,41 e nos cargos com carga horária semanal de 40 horas, R$ 3.581,05. Na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) são 10 vagas a serem preenchidas com inscrições até 1º de fevereiro. Os salários chegam a R$ 5.633,64.

No Nordeste, a Universidade Federal de Sergipe (UFS) abriu 29 vagas com ganhos que variam de R$ 2.228 a R$ 5.489. Inscrições até o próximo dia 9, nos endereços descritos no edital (www.ufs.br). A nomeação ocorrerá a partir de março. No Paraná, são 12 oportunidades para docência. Os salários iniciais são de R$ 1.406,87 a R$ 3.581. A taxa de inscrição custa de R$ 35 a R$ 90 e o prazo termina em 8 de fevereiro.

NOTA DA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA ANDIFES:

A UPI também está com inscrições abertas, de 29 de janeiro a 27 de fevereiro, para o Concurso de docentes para lotação nas cidades de Parnaíba, de Picos e de Bom Jesus. O candidato deverá realizar sua inscrição no protocolo geral da UFPI, situado no bloco SG-7 do Campus Ministro Petrônio Portella, no bairro Ininga, em Teresina – PI, CEP 64.049-550, de segunda a sexta-feira, nos horários de 08:30 às 12:00 e 14:00 às 17:30 horas. Informações no portal da instituição (www.ufpi.br)

A UFPR está com as inscrições abertas para os interessados em ingressar na carreira de magistério superior em diversas categorias. Para efetuar as habilitações os interessados poderão dirigir-se ao Protocolo Geral da Universidade até o dia 8 de fevereiro – Rua XV de Novembro, 1299, nos horários das 9 às 12 e das 14 às 17 horas. As inscrições enviadas pelo correio deverão ser encaminhadas via SEDEX e postadas até no máximo cinco dias antes do prazo de encerramento. Informações mais detalhadas sobre os editais podem ser acompanhadas pela Internet no endereço www.prhae.ufpr.br.

A UNIFAP abriu concurso público para o cardo de professor adjunto. O período de inscrições será de 21 de janeiro a 05 de fevereiro de 2008. Informações no portal da instituição (www.unifap.br).

Nova ação do CNPq vai aumentar número de bolsas na Região Norte

Portal CNPq, 22/01/08

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) reuniu-se, nesta terça-feira (22), com dirigentes das instituições de ensino e pesquisa da Região Norte para firmar parceria que irá aumentar em cerca de 70% o número de bolsas de Doutorado e Mestrado.

O presidente do CNPq, Marco Antonio Zago, afirmou que esta parceria vai agir em consolidação com a política da Agência que busca promover o desenvolvimento da ciência e tecnologia de forma mais homogênea no país, seguindo também as linhas de ações do PAC de Ciência, Tecnologia e Inovação, lançado em novembro pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. “O CNPq vai dar uma injeção de investimentos na formação e capacitação de recursos humanos na Região Norte. Aumentaremos o número de bolsas desses estados, que hoje está na casa de 2% do total de bolsas da Agência”, disse Marco Antonio Zago.

Em contrapartida das instituições o presidente do CNPq espera que “Incentivem o desenvolvimento das áreas estratégicas dentro das universidades e instituições, definidas pelo PAC de C&T&I, e que o investimento do CNPq reflita também no desenvolvimento dos cursos de pós-graduação da região, levando a uma melhor qualidade do ensino nas universidades, para ser refletida na avaliação dos cursos daqui a alguns anos”, afirmou o presidente. Completando as expectativas do CNPq, a vice-presidente, Wrana Panizzi, reforçou “Queremos que nossos esforços sejam internalizados nas universidades, ressaltando as qualidades que cada estado pode apresentar, pois estamos buscando o desenvolvimento regional mais eqüitativo, valorizando suas potencialidades e promovendo também a inclusão social”.

Durante a reunião, o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Adalberto Luis Val, ressaltou a necessidade de ultrapassar as taxas históricas de investimento na região. “Além da qualificação dos pesquisadores, precisamos também de ações que fixem esses recursos humanos na região”, disse.

‘Rondônia passa por essa mesma questão. Quase 70% da população que vive na região não é de lá, então eles precisam ter um incentivo para que se fixem no estado”, completa a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), Jacinta Correia.

“A ação que lançamos é dirigida principalmente para a formação e qualificação dos recursos humanos, incentivando a fixação, pois, no momento em que formamos e qualificamos pesquisadores da região, já estamos incentivando que permaneçam nas instituições. Além de outras ações que o CNPq já possui nessa linha, para intensificar, precisamos agora de um plano das universidades para trabalharmos em conjunto”, reforçou o presidente Marco Antonio Zago.

Para o reitor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Hidembergue Frota “É importante que o CNPq apóie também a interiorização da capacitação de nossos professores. Hoje, o estado do Amazonas e toda Região Norte precisam levar seus pesquisadores para as cidades do interior. Para isso, precisamos de investimento para manter esse pessoal por lá”, disse.

Além da participação do presidente do CNPq, Marco Antonio Zago, e da vice-presidente, Wrana Panizzi, também estiveram presentes os diretores do CNPq José Roberto Drugowich e José Oswaldo Siqueira e o chefe de gabinete em exercício, Felizardo Penalva. Os dirigentes presentes foram Edilson Matos, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFRA; José Alberto Tostes, Vice-Reitor da UNIFAP; Luiz Eduardo Dias, Coordenador de Pesquisa da UFT; Maria Silvia de Mendonça, Coordenadora de Pesquisa da UEA; Adalberto Luis Val, Diretor do INPA; Roberto Dall’Agnol, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPA; Maria Helena Macedo, Representante da UNIFAP; Silvio Gusmão, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEPA; Margarida Lima Carvalho, Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFAC; Hidembergue Ordozgoith da Frota, Reitor da UFAM; Jacinta Correia, Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UNIR; Roberto Ramos, Reitor da UFRR; e Zaíra de Oliveira, assessora da reitoria da UFT.

Reuni: desafios para 2008

Naomar de Almeida Filho*

O maior desafio para as instituições federais de ensino superior neste ano de 2008, recém começado, será certamente a implantação do Reuni.

O Reuni é um programa de expansão física e reestruturação pedagógica do sistema federal de educação superior, lançado pelo MEC em abril de 2007, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação. Concebido para duplicar a oferta de vagas públicas no ensino superior, com um orçamento de 7 bilhões de Reais a serem aplicados em cinco anos, é seguramente o mais ambicioso programa dessa natureza já implantado no Brasil. Por razões ainda mal entendidas, o REUNI sofreu intensa oposição de parte do movimento estudantil. Em 26 das 53 instituições, houve tumulto e violência em reuniões de Conselhos Universitários; 14 Reitorias foram invadidas; 7 dessas ocupações somente terminaram mediante cumprimento de mandados judiciais de reintegração de posse. De nada adiantou a obtusa reação. No prazo, todas as universidades federais brasileiras aderiram ao Reuni.

O Reuni compreende as seguintes diretrizes: expansão de matrículas, em especial no turno noturno; diversificação das modalidades de graduação, com novos itinerários curriculares; mobilidade estudantil ampla; articulação da educação superior com a educação básica, profissional e tecnológica; programas de inclusão social e assistência estudantil; expansão da pós-graduação articulada à renovação pedagógica da educação superior. As universidades participantes do Reuni apresentaram propostas comprometendo-se com metas de eficiência: alcançar, ao final do programa, taxa de conclusão de 90 % e relação aluno/professor de 18/1. Convém registrar que o indicador da taxa de conclusão, aparentemente inalcançável como média geral do sistema, na verdade aceita e incentiva o aproveitamento de vagas residuais por mobilidade interna ou externa. Por outro lado, o indicador relação aluno/professor, ao incorporar estudantes de pós-graduação, é modulado pelos rigorosos critérios de qualidade da CAPES, a ponto de mestrandos ou doutorandos de cursos nota 7 (topo do ranking) poderem equivaler na fórmula a uma proporção de 4/1.

Trinta anos depois da expansão resultante do Acordo MEC-USAID-BIRD e da reforma universitária de 1968, a rede federal de ensino superior somente voltou a crescer no final dos anos 1990. Essa onda de expansão, no segundo Governo FHC, foi iniciativa das universidades públicas e caracterizou-se por uma estratégia institucional de criação de fatos consumados. A universidade abria cursos novos ou ampliava a oferta de vagas em cursos existentes sem contar com docentes, instalações, recursos financeiros; só depois se buscava criar as condições mínimas para tanto. Foi uma fase heróica, com um tipo de crescimento que podemos chamar de “autonomia-sem-apoio”. Nessa fase, as instituições federais de educação superior submeteram-se a um vigoroso ajuste que, otimizando recursos humanos e materiais, conseguiu ampliar a relação aluno/professor do patamar de 7/1 para quase 12/1.

A segunda onda de expansão ocorreu no primeiro Governo Lula, iniciada na curta gestão de Tarso Genro e consolidada pelo Ministro Fernando Haddad. A principal característica dessa fase foi a instalação de extensões, campi e mesmo novas instituições em regiões sem acesso à educação superior. A interiorização da universidade federal brasileira significou atendimento emergencial a demandas históricas de populações e regiões representadas por lideranças político-partidárias. Nesse caso, os fatos consumados eram criados pelo Governo Federal, com a escolha de localização e modalidade das expansões em pouca medida respeitando a autonomia das instituições universitárias. Por esse motivo, podemos dizer que, nessa fase, experimentamos um crescimento do tipo “apoio-sem-autonomia”. A estratégia institucional predominante baseava-se em implantação de cursos simultaneamente à contratação de docentes e realização dos investimentos necessários. Em outras palavras, nessa fase, o financiamento tem sido realizado durante a expansão de atividades da universidade. Os resultados dessa ampliação, ainda em curso, compreendem iniciativas patrimoniais ou institucionais, com 48 novos campi ou extensões, além de 10 universidades instituídas.

O Reuni inaugura a terceira fase de expansão do sistema universitário federal. Agora temos um modelo induzido de crescimento das instituições públicas de educação superior que, por um lado, respeita a autonomia universitária, acolhendo propostas específicas elaboradas por cada uma das instituições participantes do programa. Por outro lado, pela primeira vez, os investimentos em obras e instalações, a aplicação de recursos de custeio, a modelagem pedagógica, a contratação dos quadros docentes e de servidores, faz-se antes da expansão de atividades e de vagas. Essa modalidade de crescimento com “apoio-e-autonomia”, construída em parceria com a Andifes, parece em tese o melhor dos mundos.

Não obstante, algumas questões precisam ser consideradas. Primeiro, o REUNI introduz no sistema federal de educação superior um modelo de gestão semelhante aos contratos de metas que regulam o repasse de recursos públicos do Sistema Único de Saúde. Portanto, implica planejamento estratégico de recursos, insumos e atividades das universidades, obrigando-as a pensar o futuro de curto e médio prazo, prática ainda pouco freqüente nas instituições universitárias brasileiras. Em segundo lugar, os incentivos e apoios devem vincular-se ao atendimento de metas pertinentes, supervisionado por sistemas de avaliação existentes (como o Sinaes e a Capes) ou a serem criados. Enfim, o Reunirepresenta um poderoso indutor de eficiência institucional e de qualificação pedagógica e, desse modo, ao reduzir a enorme dívida social do ensino superior, implica um grande potencial de revalorização do serviço público no campo da educação.

Nesta conjuntura, em todas as instituições federais de ensino superior, dirigentes acadêmicos, encorajados por incentivos gerenciais e financeiros do MEC, querem mudar a universidade; docentes e técnicos, inspirados em tendências contemporâneas, elaboram novos modelos de renovação curricular; servidores, antevendo melhores condições de trabalho e valorização do serviço público, engajam-se ao processo. Porque somente os alunos, representados por uma minoria (pois a omissão da maioria estudantil não os exime da responsabilidade política), resistem às mudanças e lutam contra a expansão e reestruturação da universidade pública brasileira? Será que, hoje, forças reacionárias e conservadoras predominam no interior do movimento estudantil?

*Naomar de Almeida Filho é reitor da UFBA

Ufla será sede da 45ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia

A Universidade Federal de Lavras (Ufla), por meio do Departamento de Zootecnia (DZO)) realiza nos dias 22 a 25 de julho de 2008 a 45ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia (SBZ).

Para o presidente da Reunião, professor Antônio Ricardo Evangelista “a 45ª Reunião da SBZ, será um momento ímpar para que os mais de 2000 participantes (pesquisadores da Sociedade, o setor privado e os órgãos governamentais) possam discutir os avanços alcançados até então e embasarem-se para o planejamento estratégico nas respectivas áreas de atuação em pesquisa, desenvolvimento e inovação para as cadeias produtivas do agronegócio ligadas à zootecnia, tomando por base a exploração da biotecnologia, com vistas a sustentabilidade e eficiência do setor”.

Ricardo Evangelista destaca, também, a vinda de renomados conferencistas, de diversas localidades do mundo, que em muito irão enriquecer o programa científico sob a forma de aporte de novas tecnologias de suma importância para as atividades desenvolvidas pelos sócios da SBZ e a expansão e modernização do setor.

As palestras e os cursos, programados para a 45ª Reunião da SBZ, pretende discutir assuntos ainda emergentes referentes a produção animal brasileira, adequando-se as atividades a demanda atual de sustentabilidade nos processos.

A 45ª Reunião da SBZ é parte integrante das comemorações dos 100 anos da Universidade Federal de Lavras e estará recebendo trabalhos até o dia 15 de março. Mais informações: www.reuniaosbz.com.br/normas

Informações: www.reuniaosbz.com.br
E-mails: sbz2008@sbz.org.br ou sbz2008@ufla.br

Telefones: (35) 3829-1693/1241/1687

Expocafé tem nova página

A página da Expocafé 2008 foi atualizada e conta com muitas novidades.

Para proporcionar maior interatividade aos visitantes, a nova página disponibiliza novidades como o Manual de Orientação que estabelece os direitos e deveres dos expositores, prestadores de serviço e organizadores. Esse Manual contém o Regulamento Geral, as normas e orientações técnicas e operacionais relativas ao período de contratação, montagem, realização e desmontagem.

Também disponível, o vídeo institucional que mostra todos os acontecimentos do evento, realizado em 2007, quando se comemorou os 10 anos de sucesso da Expocafé, com a concretização de negócios em torno de 150 milhões de reais.

Consagrada como a maior feira nacional de cafeicultura, a Expocafé espera reunir em 2008 um público superior a 30 mil pessoas entre cafeicultores, técnicos, pesquisadores, expositores, estudantes e visitantes da 11ª edição que, reunirá cerca de 170 empresas expositoras e representantes de diversas instituições.

O objetivo da feira é levar aos empresários rurais tecnologias disponíveis e essenciais à competitividade e sustentabilidade do sistema produtivo e mostrar aos visitantes e interessados, as diferentes oportunidades no agronegócio café.

Veja galeria de fotos, programação, expositores e outros serviços em: www.expocafe.com.br

O evento organizado pela Universidade Federal de Lavras(Ufla) é parte integrante das comemorações dos 100 anos da instituição e acontecerá nos dias 18 a 20/06/2008, na Fazenda Experimental da Epamig, município de Três Pontas – MG.

Mais informações: (35) 3829-1674.- E-mail: expocafe@ufla.br