Ufla abre inscrição para transferência de outras instituições

As vagas são 2 para Engenharia de Alimentos e 3 para Química Licenciatura.

Poderão concorrer alunos que se encontram dentro do prazo mínimo de integralização curricular e que tenham cursado, com aprovação, no mínimo 20% da carga horária do curso de origem e que devam integralizar, no mínimo, 50% da carga horária estabelecida para conclusão do curso na Ufla. O curso de origem deve ser idêntico ou de área afim ao pretendido para transferência.

O período de inscrição será de 9 a 13 de junho de 2007. Através de correspondência enviada pelo interessado ou seu representante à Pró-Reitoria de Graduação – Ufla, Caixa Postal 3037, CEP: 37200-000 – LAVRAS – MG, com data de postagem do período de inscrição.

Telefax: (35) 3829 1113 – e-mail: prg@ufla.br – www.prg.ufla.br

Fapemig compartilha experiência com outras FAPs

Uma equipe formada por especialistas de diversas áreas encerra hoje, na
Fapemig, o julgamento das propostas do edital Jovens Doutores da Fundação de
Apoio à Ciência e Tecnologia do Espírito Santo – Fapes. Eles analisaram
cerca de 66 propostas enviadas por pesquisadores daquele Estado. O resultado
será encaminhado para o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) para homologação.

Nos últimos anos, a Fap tem sido procurada por Fundações de Amparo à
Pesquisa de outros estados para auxiliar no julgamento de seus editais. ‘A
FAPEMIG aceita essa incumbência como forma, também, de compartilhar a
experiência adquirida nos seus 21 anos de existência com outras entidades
mais novas’, diz o diretor científico da Fapemig, Mario Neto Borges.
Colaboração semelhante já foi prestada, por exemplo, para a Fapesb, da
Bahia. Esta Fundação já pediu a parceria da Fapemig em três ocasiões.

No caso do edital da Fapes, os projetos foram enviados para Belo Horizonte
há cerca de um mês. A Fapemig se encarregou da primeira análise, avaliando
as propostas que se encaixavam nos critérios do edital. Foi montada, então,
uma comissão de consultores ad doc, que se reuniu na Fundação nos dias 21 e
22 de junho. O chefe do Departamento de Estudos e Análises da Fapemig,
Fabiano Valentim, e um representante da Fapes acompanharam os trabalhos.

Referência
Os êxitos recentes da Fapemig têm chamado a atenção de outras FAPs. A
Fapeam, do Amazonas, a Fapesc, de Santa Catarina, e a própria Fapes já
estiveram na Fapemig em ocasiões distintas para conhecer o funcionamento
interno da casa, a maneira como os projetos são analisados e as parcerias
firmadas com outras agências nacionais e internacionais. ‘Temos grande
prazer em receber outras Fundações. É uma forma de trocar idéias e
experiências que resultarão no aprimoramento das atividades dos dois lados.
Para a Fapemig, as visitas significam, também, o reconhecimento da qualidade
do trabalho que vem sendo desenvolvido em Minas Gerais’, completa Mario
Neto.

Diretor Científico da Fapemig é reconduzido ao cargo

Foi publicada no Diário Oficial do dia 14 de junho a portaria que reconduz ao cargo o atual Diretor Científico da Fapemig, Mario Neto Borges. O Diretor Científico ingressou na Fundação em 2004, ocupando o cargo deixado por Naftale Katz, e agora assume novo mandato, que terá duração de três anos. A nomeação foi feita pelo governador do Estado, que escolhe o diretor com base em uma lista tríplice enviada pelo Conselho Curador da Fundação.

O Conselho Curador da Fapemig é um órgão colegiado formado por representantes da comunidade acadêmica e do setor empresarial, que, entre outras atribuições, é o responsável pela elaboração de uma lista tríplice para escolha do diretor científico. A lista é enviada ao governador do Estado, que nomeia um dos indicados para o cargo. Para o próximo mandato, além de Borges, foram apontados os nomes de Olavo Machado Júnior e José Policarpo Gonçalves de Abreu, membros do Conselho Curador.

Mario Neto Borges é graduado em Engenharia Elétrica pela PUC-MG (1978), Mestre em Acionamentos Elétricos pela UFMG (1985) e Doutor em Inteligência Artificial Aplicada à Educação pela Universidade de Huddersfield, na Inglaterra (1994). Já coordenou e executou diversos projetos de pesquisa aprovados e financiados por órgãos de fomento, lecionou em universidades como a PUC Minas, a UFMG, e a UFSJ, de São João Del Rei, onde foi Reitor de 1998 a 2004, sendo o responsável pela transformação da instituição em Universidade.

No primeiro mandato como Diretor Científico, Borges focou sua proposta na revitalização da Fapemig. No próximo, que terá início em 7 de julho, a proposta é de consolidar a instituição. ‘Com seus 20 anos, a Fapemig ainda é uma instituição jovem e que marcha firmemente para atingir sua consolidação. Gostaria, então, de dar continuidade à luta por essa conquista’, diz o diretor. Entre as propostas para o novo mandato, estão a ampliação de fontes alternativas de recursos por meio de parcerias, o investimento em projetos de excelência e estratégicos para o Estado, a modernização do funcionamento e infra-estrutura da Fapemig e a manutenção de uma gestão articulada entre a Diretoria Executiva da Fundação, o Conselho Curador e a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes).

V Semana do Meio Ambiente

Meio ambiente, segundo o conceito biológico, é aquele que inclui tudo o que afeta diretamente o metabolismo ou o comportamento de um ser vivo ou espécie, incluindo luz, ar, água, solo ou outros seres vivos que com ele coabitem. Assim sendo, este tema tem sido pauta de inúmeras discussões a respeito de como minimizar os efeitos danosos da ação antrópica sobre o meio ambiente através do desenvolvimento sustentável, que sugere a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.. Porém para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos, ou seja, é necessário um consumo sustentável. Além disso, é necessário validar que é possível crescimento econômico em harmonia com preservação ambiental.

Dentre os temas mais discutidos estão as mudanças climáticas que vêm ocorrendo nas últimas décadas, resultado da grande queima de combustíveis fósseis (como petróleo, carvão e gás natural) e o desmatamento, uma vez que são lançados no ambiente mais gases de efeito estufa (GEEs) do que as florestas e os oceanos são capazes de absorver, provocando o aquecimento global. Algumas conseqüências deste aquecimento já estão sendo sentidas em todo o mundo, como o aumento na intensidade de tempestades tropicais, furações, inundações e o aumento do nível do mar por causa do derretimento de geleiras.

Vários acordos e tratados têm sido firmados entre os países para que haja uma maior consciência ecológica e redução de poluentes, como o Protocolo de Kyoto que estipula reduções obrigatórias de emissões causadoras do efeito estufa. Além disso, diversas ONGs não têm medido esforços para conscientizar a população e os governos através da educação ambiental.

Dentro deste contexto o PET Engenharia Agrícola realizou de 11 a 16 de junho a V Semana do Meio Ambiente, na iniciativa de aproximar o meio acadêmico à realidade e perspectivas sobre questões ambientais. O evento contou com palestras diferenciadas tendo como temas questões atuais como o aquecimento global e suas implicações na agricultura, a escassez da água potável, a transposição do Rio São Francisco, tráfico de animais silvestres, Biopirataria, sendo os prelecionistas representantes de órgãos importantes dentro do contexto, como Ibama e CODEVASF, além de representantes de outras instituições universitárias e ONGs, que nos engrandeceram com suas experiências. Ao final da semana os participantes puderam conhecer a ONG Maria do Barro que é de grande importância em nossa região como disseminadora da educação ambiental, o que lhes proporcionou experiência prática de atuação na área de conservação ambiental.

Seminário debate aumento de vagas nas universidades

O Estado de Minas, 26/06/07

Junia Oliveira

Dirigentes discutem expansão universitária e necessidade de aliar qualidade e custo. UFMG planeja oferta de novos cursos

A expansão universitária e suas diretrizes foram debatidas na segunda-feira, durante o Seminário Expansão do Ensino Superior, no auditório da reitoria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no câmpus Pampulha, em Belo Horizonte. O assunto é polêmico, mas considerado de grande relevância pela comunidade acadêmica, desde que priorizada a qualidade, termo que deu tom ao encontro.

Um dos pontos abordados foi o investimento necessário ao aumento de vagas nas instituições públicas de ensino superior. ´Estamos discutindo as condições necessárias para essa ampliação e em que direção se deve caminhar. Precisamos fazer a expansão, mas garantindo a qualidade que as universidades têm hoje´, afirmou o secretário-executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Gustavo Balduíno.

O reitor da universidade, Ronaldo Tadêu Pena, apresentou a proposta em discussão pela comunidade acadêmica da UFMG. Ela prevê aumento significativo de vagas, com a criação de novos cursos, ligados a profissões ainda não contempladas pelas universidades, como administração pública, logística, atenção ao idoso, mecânica de aeronaves e automóveis e estilismo.

Eles seriam ministrados com carga de aproximadamente 2,4 mil horas, a ser cumprida em três ou quatro anos. ´Quando tudo estiver funcionando, poderemos saltar de 4,5 mil para 10,5 mil vagas no vestibular. Estamos colocamos em discussão e a proposta precisa de fôlego forte e bem dosado. Não é um projeto instantâneo, não é para o ano que vem. Podemos levar até cinco anos ou mais para chegar a esse ponto´, afirma.

O novo modelo teria a participação de alunos da pós-graduação e de recém-doutores, como bolsistas no corpo docente. ´ O governo define metas e achamos que podemos atingi-las, recebendo os recursos que serão liberados para essa finalidade. A expansão virá com qualidade. Não queremos transformar a UFMG em um colégio. São cursos pensados e elaborados, com tempo para as pessoas aprenderem e os professores ensinarem´, ressalta Pena. Segundo o reitor, a proposta do projeto foi enviada a todos os professores. Depois de emendas, correções e sugestões, vai a julgamento do conselho universitário.

Plano

O secretário-executivo da Andifes informou que, a exemplo da UFMG, cada universidade vai apresentar uma proposta específica sobre o assunto, respeitando a autonomia de cada uma e observando a garantia de que a expansão terá uma contrapartida de recursos humanos e financeiros, ao longo dos anos.

O debate incluiu o decreto do Plano de Desenvolvimento da Educação (PED), do Ministério da Educação (MEC), que prevê o repasse de uma verba de 20% a mais no orçamento da universidade que atender alguns requisitos, como ampliação de vagas, mudança da relação aluno/professor de 18 para 1 (atualmente são 13 estudantes para um profissional) e evasão máxima de 10% dos universitários.

De acordo com o presidente da Associação Profissional dos Docentes da UFMG (Apubh), Robson Mendes Matos, o montante é pouco para garantir a expansão com qualidade. ´O orçamento da UFMG gira em torno de R$ 420 milhões por ano. Teria um acréscimo de R$ 84 milhões para gastar como quiser. É muito, mas não o suficiente para aumentar como o governo quer e com a qualidade necessária. Para uma instituição do porte da UFMG seriam necessários entre 50% a 100%´, disse. O reitor da UFMG discorda e afirma que os 20% são suficientes para os trabalhos.

As conclusões do seminário serão divulgadas entre professores, que querem cobrar do MEC mais mudanças, e encaminhadas ao conselho universitário da UFMG. O seminário foi promovido pela Apubh, em comemoração aos 30 anos da entidade, que vai organizar outros debates, como a influência das propostas do Plano de Aceleração (PAC) nas universidades e a previdência complementar dos servidores públicos.

MEC repassa R$ 6 milhões para programas de extensão

Portal MEC, 26/06/07

Instituições federais e estaduais de ensino superior de todo o país podem enviar à Secretaria de Educação Superior(SESu/MEC), até o próximo dia 25 de julho, propostas de desenvolvimento de programas e projetos no âmbito da extensão universitária. O edital foi publicado na semana passada no Diário Oficial da União.

De acordo com o documento serão aplicados R$ 6 milhões em recursos financeiros para o programa, sendo R$ 4,5 milhões para as instituições federais de ensino superior e R$ 1,5 milhão para as instituições estaduais de ensino superior.

Nesta edição do Programa de Apoio à Extensão Universitária (Proext) serão abordados temas como qualificação de professores que atuam no sistema educacional, educação de jovens e adultos, juventude e desenvolvimento social, geração de trabalho e renda em economia solidária, promoção da saúde e prevenção de doenças, atenção à pessoa idosa, à pessoa com deficiência e às populações indígenas e quilombolas.

As propostas encaminhadas pelas instituições de ensino deverão ter natureza acadêmica. Ou seja, entre outros requisitos, deverão ter impacto na formação do estudante a partir da existência de projeto didático-pedagógico com atribuição de créditos acadêmicos sob orientação de tutores; e relação com a sociedade, ao contribuir com políticas públicas prioritárias para o desenvolvimento regional e nacional.

Inscrições — A ficha de identificação e o modelo de proposta deverão ser encaminhados para o endereço eletrônico proext2007@mec.gov.br e para o Ministério da Educação. Os resultados serão divulgados a partir do dia 14 de agosto. Mais informações na página eletrônica da SESu.

Programa Colégio Doutoral Franco-Brasileiro recebe inscrições

Portal Capes, 26/06/07

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC) está com inscrições abertas, até 30 de junho, para o Programa Colégio Doutoral Franco Brasileiro (CDFB). O objetivo do programa, realizado em parceria com o Conselho de Presidentes de Universidades Francesas (CPU), é promover o intercâmbio de estudantes de doutorado brasileiros e franceses, visando à formação de recursos humanos de alto nível nos dois países, nas diversas áreas do conhecimento.

A responsável pelo programa junto à Capes, Jussara Pereira Prado, esclarece que o Programa CDFB tem alguns requisitos para os candidatos: “pelo lado brasileiro, terão preferência os cursos de doutorado avaliados pela Capes com nota igual ou superior a cinco. E pelo lado francês, a exigência é de que só podem participar as 37 instituições consorciadas com a CPU, que aparecem discriminadas no anexo do edital do programa.

O programa concede bolsas de estudos na modalidade doutorado-sanduíche em co-orientação ou co-tutela. No caso de co-tutela, o doutorando deverá permanecer na instituição de destino durante um período de no mínimo 12 e no máximo 18 meses, para ter o reconhecimento oficial dos títulos conferidos em ambos os países. No caso de co-orientação, esse período será de 12 meses, sem prorrogação, e o doutorando não terá garantido o reconhecimento, pela França, do título obtido no Brasil.

Requisitos – Matrícula em curso de doutorado no Brasil, avaliado pela Capes, total de créditos completados compatível com o programa de estudos e o projeto de pesquisa a ser desenvolvido no país destino, e dedicação integral às atividades acadêmicas, são alguns dos requisitos necessários aos candidatos. Os selecionados terão direito ao pagamento de passagens aéreas Brasil/França/Brasil, auxílio instalação, seguro saúde, e bolsa mensal de 1.100 euros. As atividades na França terão início em outubro. Para mais informações acesse o edital.