Ufla participa da entrega de Estatuetas aos Premiados da III Mostra Internacional de Cinema Negro

No dia 27 de novembro, aconteceu o encerramento da III Mostra Internacional de Cinema Negro em São Paulo, na Cinemateca Brasileira.

A Universidade Federal de Lavras, através do Departamento de Educação, como resultado de trabalhos realizados em parceria com o curador e idealizador da III Mostra Internacional de Cinema Negro, antropólogo, cineasta, jornalista e prof. Celso Prudente, se fez presente com as convidadas profª Cláudia Ribeiro, profª Ila Maria Silva de Souza, aluna de Pós-Graduação em Educação Sabrina Ferreira e a Jornalista Fátima Ribeiro, participando da solenidade de encerramento e da entrega do prêmio onde foram agraciados os destaques da Mostra.

Reafirmando em sua programação o conceito de cinema negro que expressa uma nova tendência mundial, ou seja, o de produção que, independente da cor ou etnia do realizador, aborda o negro na condição de ator social, longe dos grilhões do estereótipo, superando o nefasto mito da inferioridade racial e também filmes que buscam afirmação sócio-cultural da axiologia afro, na emergência dos direitos negros, a III Mostra exibiu e trouxe à reflexão, filmes com a abordagem do negro na perspectiva de afirmação, em favor do resgate da imagem positiva do negro que tem sido aviltada pelo estereótipo racial que o afrodescendente é vitima no cinema.

A III Mostra Internacional de Cinema Negro apresentou em seu encerramento o filme/documentário, “Obras Raras do Cinema Negro das Décadas de 70 e 80” de Zózimo Bulbul, que contou com a presença deste cineasta e ator, um ícone da cinematografia brasileira. Zózimo Bulbul ao receber a estatueta, o Ofó de Xangô, símbolo da justiça na mitologia Iorubá, afirmou a importância e seriedade da comunicação através da música, teatro e cinema onde nós pensamos e queremos mostrar nossa capacidade.

Filmes como Cafundó, de Paulo Betti e Clóvis Bueno com Lázaro Ramos, Leandro Firmino e Leona Cavali, além de outros, marcaram a grandeza desta Mostra abrilhantada pelas presenças de Isabel Filardis, Antônio Pitanga, Lázaro Ramos, Leandro Firmino, Moacir Franco, Paulo Betti, Zózimo Bulbul, Secretária de Justiça e Cidadania de São Paulo Eunice Prudente, o Embaixador de Cuba Carlos Tiejo dentre outras personalidades, atores, atrizes, cantoras, cantores e cineastas.

As salas da Cinemateca Brasileira foram a grande praça da justiça, reflexão, afirmação e resgate da imagem do negro.

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