Professores da Ufla são contemplados com Bolsas do CNPq

Os professores Luiz Carlos Alves de Oliveira, do Departamento de Química, e Roberto Alves Braga Jr, do Departamento de Engenharia; foram contemplados com Bolsa de Produtividade na categoria Desenvolvimento Tecnológico e Extensão Inovadora (DT) em recente Edital lançado pelo CNPq em nível nacional. Trata-se da primeira ocasião em que este tipo de Edital é lançado pelo CNPq no Brasil, dentro da filosofia de difusão da cultura de propriedade intelectual no meio acadêmico-científico.

Das 200 bolsas ofertadas neste edital, 14 foram atribuídas a pesquisadores de Minas Gerais e que apenas cinco instituições do estado tiveram pesquisadores contemplados, sendo a Universidade Federal de Lavras uma delas. Isso demonstra o reconhecimento à competência dos professores Luiz Carlos e Roberto Braga para a realização de pesquisas como fonte de cunho tecnológico e inovador, revelando ainda o potencial de proteção intelectual que possuem as pesquisas destes professores; bem como outras realizadas na Ufla.

O professor Roberto Braga possui dois pedidos de patente: “Uso do Bio-speckle Laser como quantificador de Atividade Biológica – Medidor de Umidade, Identificador de Fungos em Sementes e Quantificador de Atividade em Sêmen Animal ou Humano” e “Método implementado em Microcomputador para Captura e Processamento de Imagem do Bio-speckle Laser e Uso”.

O professor Luiz Carlos já requereu três patentes: “Produção do Carvão a partir de Resíduos de Couro Wet Blue”, “Produção de Carvão Ativado a partir de Grãos de Café” e “Produção de Novas Resinas Adsorventes a partir de Resíduos de Poliestireno”. Os dois professores são membros da Comissão de Propriedade Intelectual que possui seu núcleo funcionando na Pró-Reitoria de Pesquisa.

Publicidade institucional – condutas durante o período eleitoral

A Subsecretaria de Comunicação Institucional da Presidência da República, informa sobre condutas durante o período eleitoral. Leitura disponível na Instrução Normativa nº 3/2006, do Ofício-Circular nº 24 GABIN/SECOM/SG-PR, de 10.05.06 e dos documentos ‘Orientações de Publicidade para o Período Eleitoral’ e ‘Dúvidas Mais Frequentes – Perguntas e Respostas’ – www.presidencia.gov.br/secom/eleitoral

No período de 1 de julho a 1 de outubro, ou a 29 de outubro, se houver segundo turno nas eleições para Presidente e Vice-Presidente da República – está suspensa a utilização da marca ‘Brasil. Um País de Todos’, em ações publicitárias ou de qualquer natureza, como, por exemplo, nos meios de atendimento ao público que sejam móveis, volantes ou itinerantes, nas instalações provisórias destinadas ao atendimento do público, em veículos de serviço, em fachadas e laterais de prédios públicos, em material de expediente, cartões de visita, etc.

A marca alusiva à Bandeira Nacional (Instrução Normativa nº 3/2006) será aplicada apenas em ações de publicidade institucional previamente autorizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Portanto, não deverá ser utilizada em ações de Publicidade Legal e de Patrocínio.

O uso das marcas de programas de órgãos e entidades depende de autorização do TSE.

Campo continua perdendo renda

O ritmo de queda dos preços agrícolas se manteve no mês de junho, quando o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos agropecuários apontou uma variação negativa de 0,65%. Desde fevereiro deste ano, o índice que mede a renda do setor agropecuário vem tendo quedas sucessivas de preços: em fevereiro caiu 6,41%; em março, 2,58%; em abril, 0,93% e, em maio, queda de 4,14%. São levantados, mensalmente, os preços de 42 produtos, na pesquisa feita pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla).

Com estes resultados, a queda acumulada em um ano (julho/2005 a junho/2006) no Índice que mede os preços recebidos pelos produtores rurais já chega a 15,02%. No ano de 2006, o prejuízo para o produtor já atinge 13,98%.

Para o professor de economia aplicada, Ricardo Reis, “a atual conjuntura macroeconômica, com a taxa de câmbio valorizando o real frente ao dólar, cria uma tendência de inibir as exportações e estimular as importações. As elevadas taxas de juros, as barreiras sanitárias à entrada de produtos brasileiros em mercados externos e a queda das commodities agrícolas no mercado internacional são alguns dos fatores que têm levado a esta descapitalização no campo”. Afirma, ainda que “a alternativa para amenizar tal situação ganha mais contornos microeconômicos, envolvendo a gestão de custos, a otimização no uso de insumos, ou seja, administrar os fatores de produção sobre os quais o produtor tem controle em sua propriedade, ao contrário das questões macroeconômicas, que estão em um ambiente externo ao seu controle. Complementa que, no acumulado do ano, os gastos com a cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas já caiu 3,8%, para o consumidor”.

As maiores quedas em junho ficaram concentradas nos grãos e em alguns hortifrutigranjeiros. A cotação do preço do café caiu 3,91% e a do feijão teve uma variação negativa de 5,67%; no entanto, o milho teve uma recuperação de 5,71%. Entre os hortifrutigranjeiros, as maiores quedas foram registradas nos preços do frango abatido (-21,43%), do tomate (-10,81%), da alface (-7,41%), da cenoura (-18,31%) e da abóbora (-7,41%). No entanto, o preço do leite tipo C, pago ao pecuarista, reagiu no mês e teve uma alta de 6,08%.

No caso dos preços pagos pelos insumos agrícolas, medidos pelo Índice de Preços Pagos (IPP), a variação em junho foi também negativa, com queda de 5,77%. No caso destes insumos, são pesquisados 187 produtos.

Entre os insumos pesquisados, as principais quedas aconteceram nos setores de sementes e mudas (-10,72%), bernicidas (-5,07%), carrapaticidas (-7,26%) e manutenção de equipamentos, com redução de 5,14%.