Proplag convida toda a comunidade UFLA para palestras sobre uso eficiente de energia

A Pró Reitoria de Planejamento e Gestão (Proplag) promove palestras de capacitação relativa ao projeto de eficiência energética da Universidade Federal de Lavras. Servidores e funcionários em atuação na UFLA, bem como estudantes interessados, são convidados a participar em uma das turmas, no dia 5/7, no anfiteatro do Departamento de Administração e Economia (DAE), bloco III. Buscando atender ao máximo de pessoas, foram estruturadas as seguintes opções de horários:

1ª turma: das 9 às 11h;

2ª turma: das 15 às 17h;

3ª turma: das 19 às 21h;

A participação da comunidade acadêmica é essencial para que, juntos, professores, técnicos administrativos, funcionários terceirizados e estudantes possam atuar no uso correto da energia, contribuindo para uma efetiva economia.

O conteúdo programático apresentará os objetivos do Programa de Eficiência Energética executado pela Cemig e parceiros, os objetivos do projeto de eficiência energética da UFLA, dicas de economia no ambiente de trabalho, dicas de economia na residência, além de abordar o tema operação e manutenção eficiente dos novos equipamentos.

O evento contará com palestrantes da empresa Deode Inovação e Eficiência: o analista de projetos Diogo Botelho Nunes; a analista técnica Lara Aparecida Pimentel Delfim Lacerda, e o coordenador de projetos Henrique Pereira Rodrigues.

Texto: Ana Carolina Rocha, estagiária DCOM/UFLA.

Minuto da Saúde realiza na quinta (5/7) mesa-redonda sobre saúde mental – participe

No dia 5/7, das 12h às 13h, ocorrerá no Centro de Convivência da UFLA uma mesa-redonda sobre Saúde Mental no contexto da Universidade. A iniciativa faz parte do Projeto Minuto da Saúde.

 O projeto tem desenvolvido ações periódicas com orientações sobre saúde junto à comunidade acadêmica e à população de Lavras e região. Possui o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e prevê a divulgação de informações científicas sobre saúde por meio de ações presenciais e de material produzido para veiculação na TVU, na Rádio Universitária e nas Mídias Sociais.

O Minuto da Saúde é uma iniciativa conjunta do Departamento de Ciências da Saúde (DSA) e da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec – Coordenadoria de Saúde), com o apoio da Diretoria de Comunicação (Dcom) e outros parceiros específicos de cada campanha. Tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).

Texto: Ana Carolina Rocha (estagiária DCOM/UFLA).

Alteração no funcionamento do Restaurante Universitário no dia 6/7

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec) informa que na próxima sexta-feira (6/7) o Restaurante Universitário (RU) servirá almoço e marmita das 10h30 às 13h. Portanto, não abrirá no horário do jantar e o setor de recarga dos cartões não abrirá na parte da tarde.

A alteração está relacionada com o horário excepcional de expediente na data, de acordo com a Portaria nº 174, de 21 de junho de 2018, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Texto: Ana Carolina Rocha, estagiária DCOM/UFLA.

Curso de extensão abordou a arte da contação de histórias e as práticas de leitura literária

Ocorreu na Universidade Federal de Lavras (UFLA), entre os dias 25/5 e 29/6, o curso de extensão “Leitura literária e contação de histórias com dedoches”, organizado pelo Núcleo de Estudos em Linguagens, Leitura e Escrita (Nelle), sob a coordenação da professora do Departamento de Educação (DED) Ilsa do Carmo Vieira Goulart.

O curso teve como objetivo estudar a concepção de leitura literária e a arte de contação de histórias, com a finalidade de discutir as práticas de mediação da leitura proporcionada pela atuação do professor-contador de histórias a partir de recursos como fantoches.

O curso de extensão contou com a participação de estudantes do curso de Pedagogia da UFLA, do Programa de Pós-graduação em Educação da UFLA, monitores de Cemei, professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I e bibliotecários.

Além de um espaço de formação inicial e continuada para professores, o curso garantiu o aprimoramento de conhecimentos a respeito da concepção de leitura e leitura literária e práticas pedagógicas como a contação de histórias. A atividade prática do curso propôs a confecção de personagens de livros de literatura infantil com dedoches.

Texto: Ana Carolina Rocha, estagiária DCOM/UFLA.

Asteroid day: evento inédito na UFLA reuniu público de várias idades

No último sábado (30/6), a Universidade Federal de Lavras (UFLA) promoveu pela primeira vez, no Museu de História Natural, no câmpus histórico, o “Asteroid day”. O evento, que é anual, foi organizado pelos professores do Departamento de Física da UFLA (DFI/UFLA) José Alberto Casto Nogales Vera e Karen Luz Burgoa Rosso, responsáveis pelo projeto “Magia da Física e do Universo”, no qual estão incluídas as atividades da oficinal Festa das Estrelas. O objetivo foi promover a conscientização do público sobre os asteroides no mundo.

A programação começou às 19h e terminou às 22h. Professor Nogales e professora Karen fizeram uma breve apresentação das atividades do projeto que foram desenvolvidas no primeiro semestre. Logo após, o astrônomo amador que faz parte dos “Astrônomos sem Fronteiras” Cledison Marcos da Silva fez uma palestra sobre os asteroides, abordando descoberta, características, especificações, potencial de perigo para a Terra e curiosidades. Ele integra também a Bramon, organização sem fins lucrativos que tem como missão monitorar os meteoros, por meio de estações com softwares específicos, capazes de capturar dados e fornecê-los à comunidade científica. “Os asteroides são restos da formação do Sistema Solar. Nada mais é que um monte de entulho que fica girando em torno do sol. O termo “asteroide” vem do grego “áster”, estrela, e “oide”, semelhança. Que quer dizer uma quase estrela. Podemos afirmar que é um ponto brilhante que se movimenta”, explica Cledison Marcos.

Após a palestra, o público participou da observação astronômica, que ocorreu na rotatória próxima ao Museu. Foi possível observar cinco planetas, um cometa e o asteroide Vesta. “Nós realizamos a Festa das Estrelas desde 2011. E nossa clientela cresce a cada dia. Fazemos todos os sábados à noite. E como 30 de junho é dia do asteroide, nada melhor que realizar uma atividade para destacar essa data, com o Asteroid day”, diz professora Karen.

Amanda Maira do Nascimento veio com o esposo Diego de Abreu Cardoso e o filho Davi Nascimento Cardoso, de 5 anos, para participar do Asteroid day. Segundo ela, apesar da idade, o pequeno Davi é um admirador do céu. “Ele ama ficar olhando as estrelas e estava super ansioso para observar o asteroide Vesta”, conta. David Marques Alves de Jesus, de 11 anos, é um apaixonado pela astronomia. É curioso e inteligente. Aluno do Centro de Desenvolvimento do Potencial e Talento (Cedet), ele já faz aulas de inglês, participa de uma atividade no curso de Engenharia de Controle e Automação e também faz aulas de astronomia na Universidade. “Eu gosto muito desse tema. Minha vontade é buscar cada vez mais conhecimento e me tornar um astrofísico”, conta.

De acordo com professora Karen com esse evento uma etapa foi finalizada e agora um novo ciclo começa em agosto com o evento “Astronomia Indígena”, que tratará de como os índios brasileiros observavam e liam a cúpula celeste. “Com essa correlação céu e chão, nós pretendemos fazer uma educação ambiental – o céu leva a mensagem, e não o caderno ou o livro. É preciso apenas saber observar”.

História do Asteroid day

O Asteroid day é um evento global que foi criado em 2014 pelo astrofísico e guitarrista da banda Queen Dr. Brian May junto com o ex-astronauta das missões Apollo Danica Remy e o cinegrafista Grig Richters. Foi em 30 de junho 2016 que as Nações Unidas declararam o Asteroid day como a data para conscientização sobre os asteroides. Já que nesse dia, no ano de 1908, um asteroide de chocou contra a Terra na Sibéria. Esse foi o fato histórico mais prejudicial que marcou o planeta. E por isso ficou conhecido como Evento de Tunguska.

Texto: Lisa Fávaro, jornalista – bolsista DCOM/Fapemig

Pesquisa da UFLA é premiada em evento ao desmistificar movimento antivacinas

Com o alerta aceso para a queda dos índices de vacinação no Brasil e no mundo, pesquisadores da Universidade Federal de Lavras (UFLA) desmistificaram um fenômeno sem base científica, mas que se populariza cada dia mais e ameaça a saúde:  o movimento antivacinas.

O estudo, realizado por estudantes de graduação de Medicina, sob orientação da professora do Departamento da Saúde (DSA) Cynthia Silva, foi apresentado recentemente pela estudante Júlia Rezende Ribeiro no Congresso Mineiro de Pediatria, onde recebeu o prêmio Ennio Leão. Desenvolvido com apoio da Liga Acadêmica da Saúde da Mulher e da Criança (Lasamc/UFLA), a pesquisa foi elaborada a partir de 22 artigos sobre o tema publicados em revistas científicas nacionais e internacionais, notas da Sociedade Brasileira de Pediatria e Sociedade Brasileira de Imunizações.  

Júlia explica que, contrário ao que prega os partidários da não imunização, pesquisas científicas confirmam as conquistas da vacinação na prevenção de várias doenças e redução da mortalidade.  “Graças às vacinas, doenças sérias e altamente contagiosas foram quase erradicadas. Algumas, como a varíola, praticamente não existem mais”, explica.

De acordo com Júlia , há diversos fatores que podem estar por trás do crescimento do movimento antivacinas. Um deles é o esquecimento de doenças sérias e fatais que foram controladas no passado pela imunização da população. “Algumas quase não são mais vistas hoje. Rubéola e a poliomielite, por exemplo, foram erradicadas no Brasil. Então, parte da população, principalmente aqueles que vivem em melhores condições socioeconômicas e de saúde, esquece dos benefícios da vacinação e enfoca apenas nos efeitos adversos”, critica.

Outro motivo da queda na vacinação é a disseminação de informações na internet. As redes sociais são um dos principais meios de propagação das ideias do movimento antivacinas, muitas vezes, atrelados a site e blogs com conteúdo de baixa credibilidade. “A população busca grande parte das informações médicas na internet, o que faz o movimento ganhar força entre os leigos no assunto. Por exemplo, pelo menos 13 mil pessoas integram um dos grupos fechados no Facebook sobre o tema”, informa.

Consequentemente, temerosos, muitos pais se recusam em vacinar seus filhos. As justificativas vão desde o medo das reações adversas da vacina, à crença de que a imunização adquirida com a doença seria melhor do que a adquirida com a imunização; além de que as políticas de vacinação são autoritárias e que as vacinas são fabricadas para gerar lucro para a indústria farmacêutica. 

No Brasil

Nos últimos anos, o movimento antivacinas no Brasil vem arrebanhado seguidores e explica o porquê da queda da cobertura de vacinação para doenças como caxumba, sarampo e rubéola ano a ano. Dados apurados pela estudante da UFLA apontaram redução nas taxas de vacinação em muitos dos estados brasileiros. “A taxa de imunização das camadas mais ricas chega a ser menor que entre os mais pobres”, conta a estudante de Medicina.

A tendência preocupa autoridades públicas e profissionais da saúde por causar risco de surtos e epidemias de doenças fatais.   “Quando uma pessoa deixa de ser vacinada, cria-se um grupo de pessoas suscetíveis a contrair a doença. Não é caso apenas de escolha pessoal, vira problema de saúde pública. Quem prefere deixar de se vacinar, coloca em risco aqueles que não podem ser imunizados, como pessoas com doenças imunossupressoras, crianças transplantadas e alérgicos a componentes das vacinas”, esclarece Júlia.

Foi o que aconteceu no Ceará e em Pernambuco entre 2013 e 2015. Por cerca de dez anos, o Brasil não tinha um único caso de sarampo autóctone (de origem local). Os poucos episódios decorriam de pessoas que vinham do exterior. Mas, em 2013, houve uma queda na vacinação de sarampo, seguida de um surto que se espalhou entre os dois estados.

O Brasil é reconhecido no mundo inteiro por seu programa de vacinação, que disponibiliza vacinas gratuitamente à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Criado em 1973, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi reforçado com a Constituição Federal de 1988, e, desde essa época, a cobertura das vacinas sem custos subiu de quatro para 27 tipos oferecidos. 

O Estatuto da Criança e do Adolescente ainda determina que os pais vacinem seus filhos de acordo com a faixa etária. “O problema é que o País não teve uma legislação firme. Se ninguém denunciar quem escolheu não se vacinar, a pessoa não é punida. É da autonomia de cada um”, avalia.

Movimento contagioso

O movimento antivacinas ganhou força no mundo a partir de 1997, quando o médico inglês Andrew Wakefield publicou um estudo que relacionava a vacina Tríplice Viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) ao autismo.

Vários estudiosos refizeram pesquisas científicas e nunca encontraram ligação entre essa vacina e o autismo. “Na verdade, foi provado por uma comissão de ética que o pesquisador fraudou dados de seu estudo”, lembra Júlia. Wakefield teve sua licença médica cassada e o estudo foi retirado das publicações.

No entanto, apesar do descrédito do estudo, a teoria se espalhou, sobretudo, na internet entre pais receosos de que a vacina pudesse causar problemas a seus filhos.

No Brasil, a onda antivacinas também ganhou visibilidade em 2014 quando, após vacinação contra HPV, algumas adolescentes associaram a imunização à paralisia dos membros inferiores. “Após estudos, não foi provada nenhuma relação entre os eventos de paralisia e a vacinação”, ressalta Júlia Rezende Ribeiro.

Pollyanna Dias, jornalista- bolsista Dcom/Fapemig  
Edição do Vídeo: Mayara Toyama – bolsista Dcom/Fapemig  

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Projeto Cria Lavras – pela primeira vez atletas da UFLA são convocadas para Pan Americano Universitário

Estudantes da UFLA e atletas pelo projeto Cria Lavras foram convocadas para o Fisu America Games, primeira edição do Pan Americano Universitário. Para a competição, foram convocados os atletas campeões dos Jogos Universitários Brasileiros 2017 (JUBs) nas provas individuais, estando cinco atletas da UFLA, pela primeira vez, entre eles: Camila Paulino de Paiva, que se classificou na prova 100 m com barreiras; Hellen Cristina Trindade Ferreira, classificada para a prova 5.000 m; Pamela Aparecida Simão André, competindo pela categoria salto triplo; e Jeniffer Nicole (líder do ranking brasileiro) e Ingrid Ellen da Silva Moreira no Heptatlo.

O evento ocorrerá entre os dias 19/7 e 29/7 na cidade de São Paulo, no Centro de Práticas Esportivas da Universidade de São Paulo e no Centro de Treinamento Paralímpico. O Pan Americano Universitário é organizado pela Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) com apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro e a chancela da Federação Internacional de Desporto Universitário, reunindo 32 países em 13 modalidades esportivas, sendo três delas paralímpicas.

Confira as fotos da equipe:

Ana Carolina Rocha, estagiária Dcom/UFLA