Colaboradores da CafEsal participam de minicurso sobre torra de cafés

Colaboradores da Cafeteria CafEsal participaram, na manhã de 27/2, na Unidade de Torrefação da Agência de Inovação de Café (InovaCafé/UFLA), de um minicurso de Noções de Torra de Cafés. O objetivo foi fornecer e expandir conhecimentos práticos sobre esta etapa do processo de industrialização do grão. O treinamento foi ministrado pelo técnico agropecuário do setor de Cafeicultura da Departamento de Agricultura (DAG) Mauro Magalhães, que realizou uma demonstração da curva de torra.

De posse do café beneficiado, colhido nas lavouras da UFLA, os presentes tiveram contato com o processo ocorrido no torrador, desde a etapa da recepção até a chegada ao tambor de resfriamento. Após atingir a temperatura de 240ºC e aguardar uma média de 15 minutos para atingir o ponto (detectado visualmente), os grãos descem para serem resfriados, onde há uma turbina que puxa o ar quente. Se os grãos forem moídos, seguem para os equipamentos de moagem. Do contrário, seguem para a embalagem manual.

Também houve demonstração em máquina de menor porte, onde foi torrado o café especial destinado aos métodos diferenciados da Cafeteria CafEsal. “Como estamos falando da CafEsal, que é uma cafeteria com fins educativos, considero muito importante que os colaboradores saibam todas as etapas do processo, a fim de replicarem o conhecimento àqueles que tiverem interesse”, destacou o ministrante.

A gestora da CafEsal, Emanuelle Costa, corroborou a opinião de Magalhães. “O café que está sendo torrado na Unidade de Torrefação é o que comercializamos na cafeteria em pacotes e aquele que servimos com o padrão de café especial. Apresentar um dos processos da cadeia produtiva vai ao encontro da nossa missão, que é educar, conscientizar e promover conhecimento sobre cafés”, pontuou.

Ascom InovaCafé

InovaCafé adquire novo equipamento de moagem e empacotamento

A Agência de Inovação do Café (InovaCafé) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), por meio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT-Café), adquiriu um conjunto de moagem e empacotamento, visando otimizar, ainda mais, os processos ocorridos na unidade de torrefação.

O novo equipamento – acoplado ao já existente sistema de torra – permite maior agilidade nos fluxos, graças à capacidade de produção de 300 Kg/h, alto desempenho na moagem e sistema de embalagem a vácuo, proporcionando a entrega de um café de qualidade ímpar ao consumidor final. Vale lembrar que o café utilizado (100% arábica) é produzido nas lavouras da Universidade e possui alto padrão de bebida.

Depois de embalados, os cafés, disponíveis nas versões moído e em grãos, podem ser adquiridos na Cafeteria CafEsal, localizada no Centro de Convivência da UFLA.

Ascom InovaCafé

UFLA marca presença na Femagri, em Guaxupé

Representantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) participaram, entre os dias 21 e 23 de fevereiro, da 17ª Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas (Femagri). Promovido pela Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), o evento teve como tema a “Produção responsável para uma cafeicultura de sucesso” e trouxe novidades voltadas à melhoria do futuro da produção nas lavouras de café.

A Instituição foi representada por integrantes do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café (INCT do Café), do Núcleo de Estudos em Cafeicultura (Necaf), do Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumo de Café (QICafé), da Enagri Jr – Projetos e Consultoria, do Grupo de Estudos em Máquinas e Mecanização Agrícola (Gemma) e do Núcleo de Estudos em Qualidade de Alimentos (Nuquali).Os participantes da Universidade puderam apresentar as pesquisas desenvolvidas em cafeicultura, além de o evento proporcionar conhecimento técnico e atualização acerca das principais tendências e perspectivas do setor cafeeiro.

O INCT do Café apresentou, na ocasião, os coprodutos obtidos pela extração do óleo do café – ricos em antioxidantes e outros compostos bioativos – para serem utilizados na formulação de cosméticos e produtos nutracêuticos.“Mais uma vez, a experiência nos permitiu entender a força da representatividade da UFLA na cafeicultura e no agronegócio. Outro ponto positivo foi a oportunidade de estudantes ampliarem o universo acadêmico, por meio do contato com produtores, empresas e novas tecnologias”, ressaltou o coordenador do INCT do Café, professor Mário Lúcio Vilela Resende.

Este ano a feira recebeu 35.398 visitantes e foram registrados no centro de negócios 10.726 orçamentos. Segundo a organização da Femagri, o perfil de compras na edição apresentou uma procura maior por maquinários do processo pós-colheita, o que significa que os produtores estão buscando um maior ganho de qualidade.

Ascom InovaCafé

Convite a pesquisadores para projeto da University of Georgia

A Associação Brasileira de Educação Internacional (FAUBAI) convida os pesquisadores da UFLA, docentes e estudantes de pós-graduação, para manifestarem interesse em participar de um projeto que a University of Georgia (UGA) está submetendo junto a agência de fomento norteamericana. O objetivo é o financiamento de pesquisas voltadas para o desenvolvimento tecnológico internacional. A previsão de verba para esse fundo é de U$ 25,000,000.00 (vinte e cinco milhões de dólares). 

Caso a UGA seja contemplada, poderá abrir editais de fomento para universidades e pesquisadores que previamente demonstrarem interesse, via preenchimento de um formulário online, disponível em http://oie.uga.edu/usaid. A instituição estendeu a oportunidade à Rede Uniminas e às universidades que fazem parte da FAUBAI, como é o caso da UFLA. A instituição solicita que os interessados acessem o link e preencham o formulário o mais breve possível.

Mais informações na Diretoria de Relações Internacionais (DRI), pelo (35) 3829 1858.

Niesp promove workshops para seus integrantes

Entre 19 e 22 de fevereiro, os integrantes do Núcleo de Inovação, Empreendedorismo e Setor Público (Niesp), do Departamento de Administração e Economia (DAE), participaram de dois workshops referentes a dois projetos do núcleo. Ambos foram ministrados pela coordenadora do grupo e professora do DAE, Daniela Meirelles Andrade.

O primeiro, chamado de “Workshop: Rodadas de Ações do Projeto Ações Empreendedoras”, contempla o projeto de pesquisa “Ações Empreendedoras”, com destaque para apresentação de trabalho, discussão de artigos e levantamento de questões voltadas à ação empreendedora. Além disso, foi ministrado um minicurso sobre análise de dados.

A segunda atividade diz respeito ao projeto de extensão “Empreendedorismo na Escola” e teve como objetivo tratar da reestruturação do material que será utilizado na nova fase em 2018. Durante o encontro, cada integrante apresentou uma proposta de tema que será abordada na nova apostila e, posteriormente, entregue a cada aluno participante. Nessa nova fase do projeto, será realizado um acompanhamento semanalmente com uma turma de 9º ano de uma escola pública municipal de Lavras durante um semestre letivo e, ao final haverá, uma culminância sobre empreendedorismo.

Projeto “Ações Empreendedoras”

O projeto vislumbra investigar as ações empreendedoras dos agentes políticos e servidores públicos que atuam em órgãos públicos da microrregião de Lavras e Varginha, sobretudo na área de educação.

Projeto “Empreendedorismo na Escola”

O projeto tem o objetivo de levar o tema empreendedorismo aos estudantes do 8º e 9º ano do ensino fundamental, promovendo uma visão sobre o papel que os mesmos devem exercer na sociedade, mediante cidadania ativa e participativa, levando a uma discussão do empreendedorismo social.

Veja mais em:

UFLA na comunidade: projeto sobre empreendedorismo estimula o debate e a resolução de problemas nas escolas de Lavras

Empreendedorismo na Escola: propondo soluções

UFLA na Comunidade: projeto Empreendedorismo na Escola atende mais duas escolas de Lavras

Saiba mais sobre o Niesp pelo site ou na página no Facebook.

Luciana Tereza- estagiária Dcom/UFLA. 

Trabalho publicado na Scientific Reports/Nature discute a sustentabilidade do fósforo no Brasil – pesquisadores da UFLA participaram do estudo

Pesquisadores de renomadas instituições brasileiras publicaram recentemente um trabalho na Scientific Reports/Nature, que apresenta possibilidades de melhorar a eficiência da agricultura brasileira com tecnologias alternativas que visem à sustentabilidade na gestão do fósforo. Participaram do estudo o professor da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Luiz Roberto Guimarães Guilherme e o pós-doutorando Teotônio de Carvalho.

A enorme base terrestre do Brasil e ainda o clima geralmente favorável oferecem um grande potencial para expandir ainda mais a produção agrícola do país, tanto por intensificação agrícola quanto por expansão controlada das terras cultivadas. “Uma grande consideração econômica e ambiental na expansão da agricultura brasileira é o aumento da demanda de fertilizantes, exigência para uma maior produção agrícola, e em particular o fósforo. E 60% desse fósforo é importado. A alta demanda por esse fertilizante e a forte dependência das importações tornam a agricultura brasileira particularmente vulnerável à futura escassez de fósforo. Assim, as estratégias para reduzir essa dependência e usá-lo de forma mais eficiente tornar-se-ão cada vez mais importantes”, afirmam os pesquisadores.

Hoje, cerca de 70% das reservas mundiais de fósforo estão no Marrocos. E desse valor, 80% são destinados para fertilizantes, utilizados em solos como os do Brasil, pobres em fósforo. “Um desafio fundamental para a sociedade é alcançar a intensificação agrícola de forma sustentável, sem degradação do meio ambiente ou ameaças ao bem-estar humano”, destacam.

Algumas alternativas já são aplicadas com o intuito de diminuir o uso do fósforo, como cultivar em solos que possuem mais matéria orgânica ou fazer calagem (ação ou efeito de adubar a terra com cal). “Há um cenário de utilização alta no Brasil, mas, existe uma série de estratégias. Está sendo construída uma poupança de fósforo no País, eventualmente, em certo momento, ficaremos como nos Estados Unidos, com produção em alta e taxa de fósforo constante”, comenta o professor Luiz Roberto.

Nesse estudo, após fazer uma nova análise estratégica da demanda/oferta atual, os pesquisadores constataram que os recursos secundários de fósforo que são produzidos anualmente (por exemplo, estrumes de gado, resíduos de processamento de cana-de-açúcar) poderiam potencialmente fornecer até 20% da demanda de fósforo da safra em 2050. “Os cenários para intensificação agrícola no Brasil até 2050 foram construídos com base em tendências e dados do censo nacional da área de cultivo total brasileira, produção de cultura, número de animais e consumo de fertilizantes”, explicam.

Mas, de acordo com os pesquisadores, ainda é necessário buscar outras fontes alternativas de fósforo, até mesmo em razão de novas áreas que ainda serão adaptadas para a agricultura. “Temos áreas novas, como na região de Matopiba (estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), com cerca de 70 milhões de hectares de fronteira agrícola e um solo igual ao que o professor Alfredo Scheid Lopes estudou há 40 anos no cerrado. Mas, hoje, já são aplicadas estratégias ainda mais modernas para construir a fertilidade desse solo”.

Sendo assim, uma das atuais propostas é a reciclagem do fósforo por meio de um sistema de tratamento de lodo. “Esta é uma importante solução. Quando você pega uma planta, crescida em um solo fertilizado com fósforo, e a utiliza como alimentação tanto em humanos como em animais, por exemplo, suínos, após o consumo, 80% do fósforo sairão nas fezes. Uma cidade como Lavras, por exemplo, são 50 toneladas de lodo sendo produzidas diariamente. Em alguns países do mundo, como nos Estados Unidos, esse material, ao ser reciclado, vira adubo. Mas, primeiramente, você tem que ter saneamento básico”, relatam os pesquisadores da UFLA.

O Paraná é o principal estado que deseja trabalhar com lodo no Brasil, sendo o que mais incentiva essa alternativa de reciclagem. Pela primeira vez, no País, uma usina produzirá energia a partir da combinação entre resíduos orgânicos e o lodo de esgoto. “A Dinamarca foi o primeiro país a desenvolver esse processo: após incinerar o lodo para gerar energia, você ainda pode utilizar as cinzas como fertilizante”, explica o professor Luiz Roberto.

Acesse aqui o trabalho completo.

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.