Estudantes da UFLA participam do programa Minas Digital

Participantes do Minas Digital em Belo Horizonte

No último fim de semana (25 e 26/03), foi realizado em Belo Horizonte um treinamento promovido pela equipe da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do governo de Minas (Sedectes). Ação faz parte do programa “guarda-chuva” para a inovação Minas Digital.

Os estudantes do Departamento de Administração e Economia (DAE), da Universidade Federal de Lavras (UFLA) Bruna Caroline Souza e Artur Alexandre Gonçalves, ambos membros do Empreende UFLA, do Centro de Inteligência em Mercados (CIM), fizeram o treinamento com 25 novos Agentes Regionais de Inovação. Eles vão atuar com elo entre as ações governamentais relacionadas à inovação e empreendedorismo.

Depois de conhecer todos os projetos e eventos, foram apresentadas as diretrizes do “Difusão do Minas Digital”, incluindo as tarefas e metas que cada um deve desenvolver junto ao seu ecossistema local e dúvidas que surgiram.

“Foi um final de semana intenso com muitas atividades e treinamentos, onde tivemos a oportunidade de entender melhor o programa Minas Digital. Estar atuando nesse projeto é algo inspirador e motivacional. Tudo isso aconteceu porque eu e o Artur de alguma forma criamos nossas ações e o Empreende UFLA foi uma parceria com o CIM que deu muito certo. Então o apoio do CIM e do professor Luiz Gonzaga de Castro Junior foi muito importante para a gente chegar onde chegou hoje e conseguir abraçar essa oportunidade”, comentou a estudante Bruna Caroline.

O programa Minas Digital nasceu como iniciativa pioneira do governo de Minas, capitaneado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), e visa gerar o desenvolvimento econômico e social do estado e do país.

Além disso, a iniciativa busca expandir o ambiente de inovação de BH para o estado por meio de seus 17 pontos estratégicos de desenvolvimento. Essa estratégia envolve todas as ações governamentais de incentivo e apoio, conforme as necessidades e vocações regionais.                

Segundo o estudante Artur Gonçalves, a formação foi produtiva para ampliar contatos e participar de um projeto com o propósito de conseguir interiorizar as ações governamentais. O trabalho inclui outros programas voltados para diferentes públicos – universitários, população em geral e estudantes do Ensino Médio. “O nosso objetivo é conseguir transformar Minas no melhor estado para se empreender e inovar”.

Texto: Mariane Rodrigues de Freitas. Assessoria de Comunicação da InovaCafé.

Festival apresenta ginástica aeróbica e avalia alunos em disciplina de Educação Física

Alunos durante apresentação de ginástica

Alunos do quinto e oitavo períodos de Educação Física da Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizaram apresentações de ginásticas durante o 13º Gym Festival. O evento, que ocorreu no Ginásio Poliesportivo da instituição, fez parte de uma avaliação final do período letivo para os estudantes matriculados nas disciplinas Esportes Individuais III – Ginástica – e Aprofundamento em Esportes Individuais III.

Segundo o professor Luiz Henrique Rezende Maciel, chefe do Departamento de Educação Física (DEF), os alunos foram observados em duas modalidades de ginástica, a Acrobática e a Para Todos.

Estudantes foram avaliados durante performance

Eles se dividiram em 13 grupos e a avaliação levou em conta a preparação e a elaboração de algumas séries, conforme explicou o professor. Os estudantes também tiveram que orientar algumas crianças na execução de alguns movimentos.

Algumas delas, inclusive, podem participar do Projeto Ginástica na UFLA, que trabalha com crianças e adolescentes de até 14 anos. Ação foi implantada em 2010 e visa selecionar e desenvolver atletas para a equipe de competição da Ginástica Aeróbica (GAE) da universidade.

Texto: Rafael Passos – Jornalista/bolsista – Fapemig

UFLA sedia o Fórum Sul Mineiro de Educação Infantil com lançamento do livro “Borbulhando enfrentamentos às violências sexuais nas infâncias”

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) sediou nesta quinta-feira (30/3) o 125º Fórum Sul Mineiro de Educação Infantil. Em mais uma edição, o evento teve ampla representatividade, com a participação de profissionais de 27 cidades mineiras. Na ocasião, houve o lançamento do livro “Borbulhando enfrentamentos às violências sexuais nas infâncias no sul de Minas Gerais”.

Esta obra é fruto de um projeto aprovado pelo Ministério da Educação (MEC), sob a coordenação das professoras do Departamento de Educação (DED/UFLA) Cláudia Ribeiro e Carolina Alvarenga, que contaram com a contribuição de professores e conselheiros tutelares do Sul de Minas Gerais. A obra também contempla desenhos premiados de adolescentes que participaram da I Mostra Cultural, no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A professora Cláudia salientou que apesar de ser uma situação de tristeza é necessário estar sempre em discussão. “É preciso lidar com o abuso em qualquer circunstância. Precisamos abordar de uma maneira especial, mostrando para nossas crianças que elas precisam e podem dizer não, por isso é de extrema importância sabermos como discutir essa questão com elas. Para esse livro, trouxemos uma abordagem que levou em conta o ensino juntamente com a extensão universitária e as participações em pesquisas”.

Para a coordenadora do Comitê Gestor do Fórum Sul Mineiro de Educação Infantil, professora Kátia Batista Martins (DED/UFLA) é essencial movimentar as lutas em prol das crianças, promovendo uma educação infantil de qualidade. O pró-reitor de Extensão e Cultura, professor João José Granate, enfatizou a mobilização de tantos profissionais no evento: “É muito gratificante ver o espaço com tantas pessoas atuantes na área de Educação, pois é um grande desafio conseguir essa participação expressiva”.

A professora Alana Maximo Buscacio, participante do evento, relatou que a inserção ao Fórum de Educação Infantil foi fundamental no exercício da sua profissão, facilitando a sua abordagem com as crianças vítimas de violências. “É uma questão muito deliciada, e percebemos que há algo errado em pequenos detalhes, seja em algumas brincadeiras ou ao conversar com a criança. E nós educadores temos a obrigação de procurar saber o que está acontecendo, não podemos ser coniventes com a situação. Por isso, participar do Fórum é tão importante, pois começamos a ver como é possível ajudar e o que devemos fazer, quais são as atitudes corretas”.

   

Texto: Camila Caetano, jornalista-bolsista DCOM/Fapemig.