Preços do álcool combustível e alimentos influenciam a inflação de março

A taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Universidade Federal de Lavras (Ufla) ficou em 0,35% no mês de março. Em fevereiro, o IPC da Ufla havia registrado uma variação de 0,79% e em janeiro, 1,88%. No ano, a inflação medida pela Ufla está acumulada em 3,04%.

Os gastos com alimentação, com aumento médio de 1,63%, tiveram significativa influência na taxa de inflação de março. As despesas com alimentos (in natura, semi-elaborados e industrializados) são as que mais pesam no orçamento familiar e no índice de inflação. Os produtos in natura aumentaram 0,6%, os semi-elaborados, 1,24% e os alimentos industrializados ficaram mais caros 2,23%.

Entre outros aumentos no mês de março, destaca-se também a alta do álcool combustível, que teve uma variação em seu preço de 2,31%, quando já tinha aumentado 2,07% em fevereiro e 1,98% em janeiro. Com estes aumentos, o preço do álcool combustível já foi reajustado 6,49% no ano. Com esta alta em março, as despesas com transporte ficaram mais caras para o consumidor em 2,28%.

As promoções de vestuário ajudaram em parte a segurar a inflação do mês, cuja queda média foi de 1,63%. Outros setores que compõem o índice da Ufla também tiveram queda de preços em março: material de limpeza, -2,01%; bens de consumo duráveis (eletrodomésticos, móveis e informática), -0,4% e serviços gerais (água, luz, telefone e gás de cozinha), -0,23%.

Em março, os itens de despesas de lazer subiram 0,26%, higiene pessoal ficou mais caro 0,03%, educação e saúde, 0,17% e as bebidas tiveram alta de 0,21% no mês. Os gastos médios com moradia não se alteraram no mês.

Com a alta dos alimentos em março, o custo da cesta básica de alimentos para uma família de quatro pessoas passou para R$251,08, quando custava R$246,02 no mês anterior, registrando uma variação de 2,05%.

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