Alta nos preços dos grãos recuperam renda agrícola

Depois de um mês com queda na renda do setor agrícola, as altas nos preços pagos ao produtor pelo feijão (25,23%) e milho (34,21%) criaram um clima mais favorável no campo em março, conforme dados levantados pelo Departamento de Administração e Economia da Universidade Federal de Lavras (DAE/Ufla), por meio dos cálculos dos Índices de Preços Agrícolas.

Em janeiro, o DAE/Ufla divulgou o Índice de Preços Recebidos (IPR) pela venda dos produtos do setor rural, que teve alta de 1,61%, puxado pelas cotações dos grãos, exceto o café, cuja queda no mês foi de 3,03%.

Contribuíram também para uma melhoria da renda agrícola em março os hortifrutigranjeiros como um todo, principalmente as altas da batata (56,07%), repolho (32,6%), tomate (37,25%) e alface (16,0%). No entanto, nem tudo foram flores no campo, principalmente para os produtores de frango; o frango abatido ficou mais barato 36,36% e frango vivo teve uma queda de 12,12%. A pesquisa também registrou queda de 11,67% no preço do leite fluido tipo C recebido pelo pecuarista.

Março foi o mês em que os preços médios dos insumos agrícolas estiveram em queda. O Índice de Preços Pagos (IPP) pelos insumos agropecuários caiu 5,74%. Entre os mais de 180 itens pesquisados, as maiores quedas ficaram com os setores ligados a herbicidas (-12,11%), vermífugos(-8,52%) e animais de rebanho (-27,11%), a exemplo de vaca leiteira e vaca cruzada.

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