UFLA realiza campanha do agasalho – confira os pontos de coleta na Universidade

Devido à proximidade do inverno e às consequentes baixas de temperatura, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) está mobilizando toda a comunidade para uma campanha de arrecadação de agasalhos. A iniciativa é organizada pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec) com apoio de organizações estudantis da Instituição.

A campanha irá arrecadar roupas e cobertores durante todo o mês de junho. De acordo com o reitor José Roberto Scolforo, a ação faz parte da política de responsabilidade social da Universidade. “Como organização pública, devemos nos empenhar na promoção do bem estar social, e também incentivar a solidariedade em nossa comunidade. Acreditamos que, juntos, podemos contribuir para um mundo melhor”, ressalta.  

Cadastro de entidades para recebimento de doações

As doações recebidas serão destinadas a instituições filantrópicas de Lavras. Para que a distribuição seja feita de forma equilibrada, pede-se à entidade que deseja receber parte das doações o preenchimento de um formulário, informando a faixa etária e a quantidade de pessoas assistidas pela mesma. Clique aqui para preencher o formulário.  

Pontos de coleta

Confira os pontos de coleta na UFLA e faça sua doação:

– Rádio Universitária

– Prédio da Reitoria

– Prédio das Pró-reitoria

– Proinfra

– Secretarias dos Departamentos

– Biblioteca Universitária

– Restaurante Universitário

– Sala das Empresas Juniores: Alfa Pública Jr., Jurídica Jr., Floresta Jr., Enagri Jr., Criare Jr., Robótica Jr., e PQ Jr.

Equipe de Apoio

A campanha unificada para arrecadação de agasalhos conta com a participação ativa do Conselho das Empresas Juniores da UFLA (Consej), de núcleos de estudo e dos programas de Educação Tutorial (Pets):

Empresas Juniores: Alfa Pública Jr., Jurídica Jr.Floresta Jr.Enagri Jr., Criare Jr.Robótica Jr.PQ Jr.

Núcleos de Estudo: Núcleo de Estudos em Saúde Materno Infantil (Nesmi), Núcleo de Pós-colheita de Frutas e Hortaliças (NEPC), Núcleo de Pesquisa em Análise do Discurso e Relações de Poder na Ciência, Núcleo de Estudos em Fisiologia Vegetal (NEF) , Núcleo de Estudos em Inovação, Empreendedorismo e Setor Público (Niesp) e Núcleo de Estudos Uma Saúde. 

Pets UFLA: Agronomia, Ciência da Computação e Sistema de Informação, Administração, Medicina Veterinária, Ambiental, Zootecnia, Alimentos, Pública, Engenharia Florestal e Engenharia Agrícola.

Saiba mais sobre as campanhas da UFLA em www.mundomelhor.ufla.br

UFLA ensina técnica de aprumos de cavalos durante feira agropecuária de Minas Gerais

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) amplia cada vez mais suas ações de extensão e reconhecimento no mundo do agronegócio. Dessa vez, o Núcleo de Estudos de Equideocultura (Nequi) do Departamento de Zootecnia (DZO) promoveu minicursos sobre técnicas de avaliação de aprumo de equídeos durante a 58ª Exposição Estadual de Agropecuária – a principal do setor -, realizada em Belo Horizonte, no período de 22 a 27 do mês passado.  

Na ocasião, a equipe ofertou dez aulas sobre como analisar os membros de cavalos, mulas e jumentos  para cerca de 300 participantes da feira, incluindo criadores, profissionais do agronegócio, leigos na área e crianças. Para isso, sete linhas de referência para análise da direção dos membros dos equídeos foram aplicadas nas raças expostas na feira, como mangalarga machador, campolina,  pampa, jumento pêja, pôneis brasileiros e piquira.

 A professora do DZO e orientadora do Nequi, Raquel Moura destaca que a atividade criou oportunidades de reciclagem de conhecimentos sobre técnicas empregadas no julgamentos de equídeos em exposições agropecuárias.   “Cumprimos a missão de ensinar como se analisa a direção correta que têm os membros e sua função para a eficiência, marcha e corrida dos cavalos”, ressalta. 

A ação ainda ofereceu às famílias a possibilidade de ter contato com o mundo rural. “O século XXI é o primeiro em que o cavalo não é o principal meio de transporte. Se antes todos sabiam a importância do animal, hoje muitas pessoas acham que ele é restrito ao lazer e não como um setor de produção”, explica.   

Durante a exposição, a equipe do Nequi também entregou folhetos didáticos para o público. A iniciativa contou com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), que disponibilizou o micro-ônibus laboratório para garantir o suporte do grupo. 

Entenda

A Exposição Estadual Agropecuária tem o objetivo de valorizar o agronegócio, reunir criadores e pecuaristas inclusive de outros estados, propiciando vendas de animais e intercâmbio de informações que agregam valor ao setor. A programação incluiu exposição e premiação de bovinos, equídeos, caprinos e ovinos, além de leilões e cursos técnicos. 

 

 

 

 

 

 

Imagem: NEQUI 

Pollyanna Dias, jornalista- bolsista Dcom/Fapemig  

Workshop buscou contextualizar a importância dos diversos saberes no currículo educacional

Estudantes da disciplina Sociologia e Formação Docente, da graduação em Pedagogia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), promoveram em maio um workshop no Centro de Convivência da UFLA. De acordo com a professora responsável pela disciplina, Ellen Laudares, o objetivo foi o de contextualizar os conceitos abordados em sala de aula sobre a importância da inserção dos diversos saberes ao currículo educacional, assim como a incorporação dos “Outros sujeitos e Outras pedagogias”.

O workshop teve como tema o movimento do grafite e foi conduzido pelo artista lavrense Jesus Aparecido Pereira, popularmente conhecido como Zuza, que interagiu e dialogou com o público presente. Os alunos tiveram a oportunidade de manusear as tintas utilizadas pelos grafiteiros e vivenciar, na prática, a experiência do grafite. A atividade foi finalizada com um grafite feito pelo artista.

UFLA na Mídia: Pesquisa do Departamento de Ciências da Saúde é divulgada na Folha de S.Paulo

A pesquisa do professor Luciano José Pereira, do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Lavras (UFLA), sobre o uso de celulares durante as refeições foi divulgada nesta semana no blog da Juliana Vines, vinculado à Folha de S.Paulo.

O estudo foi divulgado pelo Núcleo de Divulgação Científica da UFLA, coordenado pela Diretoria de Comunicação.

Confira aqui a matéria completa publicada na Folha de S.Paulo

Confira aqui a matéria publicada pelo Núcleo de Divulgação Científica 

Estudantes de Medicina promovem “Educação contra o Tabaco” em escolas de Lavras

O grupo EAT sigla para “Education Against Tobacco“, de estudantes do curso de medicina da UFLA, está promovendo uma campanha de conscientização nas escolas públicas de Lavras sobre os impactos do uso do tabaco para a saúde. O projeto abrange alunos de 12 a 17 anos e busca disseminar o conhecimento acerca do tabagismo e tirar dúvidas utilizando para isso softwares desenvolvidos pela Rede EAT. Os estudantes de medicina   também realizam experiências e atividades dinâmicas com os adolescentes.

O EAT/UFLA é formado pelas estudantes de medicina: Amanda Oliveira (coordenadora financeira e de eventos), Luiza Checon (coordenadora de visitas escolares), Luana Amorim (coordenadora cientifica), Kalyne Paiva (coordenadora de relações públicas) e Daiana Godoy (coordenadora geral e fundadora do EAT/UFLA), sob a coordenação do Professor Vitor Mati (DSA), coordenador do curso de medicina da UFLA, e co-orientação da professora Cynhtia Silva, especializada em pediatria e docente do curso de medicina da UFLA.

Sobre o grupo

Education Against Tobacco é uma rede mundial, apoiada pela Harvard Medical School, e conduzida por estudantes de medicina e médicos em 80 escolas médicas de 14 países, cuja missão é atuar no combate ao tabagismo através da prevenção primária em adolescentes escolares mediante aconselhamento, uso de softwares e materiais previamente testados e aplicados.

No Brasil, além da UFLA, mais de 14 escolas de medicina brasileiras também possuem este projeto, conduzindo estudos randomizados controlados no país para avaliar a efetividade de suas ações. As intervenções da rede no território brasileiro já cobrem cerca de 8000 adolescentes escolares por ano. Além disso, a Rede EAT-Brazil beneficia milhares de brasileiros diariamente por meio de seus aplicativos gratuitos disponibilizados em Português (aplicativos Smokerface e Smokerstop já totalizam juntos mais de 500.000 downloads).

Conheça mais o projeto pelo site: http://educationtobacco.org 

Facebook: https://www.facebook.com/EATBRAZILUFLA/?ref=br_rs

Instagram: https://www.instagram.com/eatbrazilufla/

Email para contato com o EAT/UFLA- eatmedufla@outlook.com

Karina Mascarenhas- jornalista, bolsista Dcom/Fapemig

Praec informa sobre horários de menor fluxo no RU

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), buscando identificar de forma mais precisa o fluxo de usuários do Restaurante Universitário (RU), aplicou uma pesquisa para avaliar o tempo espera, tanto o transcorrido na fila do setor de Arrecadação (onde são comprados os créditos para almoço), quanto o tempo de permanência na fila para almoço.

Com os resultados da primeira coleta de dados, a Praec já disponibiliza à comunidade acadêmica as informações sobre os horários de maior pico de movimentação por dia da semana. O objetivo é ajudar as pessoas que têm a possibilidade de programar um melhor horário para alimentação a escolher momentos de fluxo mais tranquilo.  A pesquisa terá uma segunda fase de coleta, para observação se haverá alteração nos registros após a disponibilização dessas informações à comunidade.

Em resumo, os dados mostram que o maior tempo de espera para alimentação é entre 11h45 e 12h15; e para o setor de Arrecadação, a maior espera é entre 11h15 e 11h45. Há alteração significativa no fluxo de pessoas especialmente às sextas-feiras.

A pesquisa

O levantamento foi feito durante duas semanas, em dias úteis. A cada 15 minutos cartões de controle eram entregues aos dois últimos integrantes de cada uma das filas. Quando eles entregavam os cartões aos atendentes (da Arrecadação ou da catraca do RU), era possível registrar e apurar o tempo de espera.

Confira abaixo os gráficos com os fluxos por horário e dias da semana (clique para ampliar)

Eixo vertical – tempo/ Eixo horizontal – horas

 

Centro Acadêmico de Administração Pública promove palestra nesta sexta (8/6) – Márcio Lacerda falará sobre o campo profissional

O Centro Acadêmico de Administração Pública promove nesta sexta feira (8/6) o evento “Conhecendo o campo profissional de Administração Pública: a carreira política”. O palestrante é o administrador e empresário Marcio Lacerda, que irá discorrer sobre os principais aspectos da carreira, atentando-se principalmente à gestão pública eficiente.

O evento é aberto a toda a comunidade acadêmica e será realizado no Anfiteatro do Bloco II do Departamento de Administração e Economia (DAE).

Receptor da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC) é instalado na UFLA

O professor do DEG, Rodrigo Machado, os técnicos do IBGE Écio Silva e Américo Ferreira , e o chefe da Divisão de Ordenamento Fundiário e superintendente substituto do Incra, Marcelo da Cunha, acompanharam a instalação

Na última terça-feira (5/6), representantes e técnicos do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estiveram na Universidade Federal de Lavras (UFLA) para instalar um receptor da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC), que é a principal estrutura geodésica no território nacional. O equipamento capta sinais de satélite para o levantamento de dados para o Sistema de Posicionamento Global (GPS), sendo o ponto de partida para o georreferencimento de imóveis rurais.

De acordo com o professor do Departamento de Engenharia (DEG/UFLA), Rodrigo Villela Machado, a Universidade passa a manter a guarda do equipamento, que deve funcionar 24 horas por dia. “Quanto mais próxima a área estiver do aparelho base, mais rápida é feita a determinação do posicionamento geodésico. Além de ser uma necessidade para a RBMC, vai contribuir como monitoramento para fins de pesquisas ligadas à agricultura de precisão, equipamentos agrícolas, veículos autônomos, e outras que utilizem sistema de posicionamento”, explica.  

A instalação foi feita no prédio do Departamento de Engenharia da UFLA

O chefe da Divisão de Ordenamento Fundiário e superintendente substituto do Incra, Marcelo da Cunha, explica a importância da ampliação da RBMC para a atualização dos dados geodésicos do país. “Todo país precisa ter seus dados geodésicos atualizados e em cima de um sistema de referência. Em um território de dimensões continentais como o do Brasil, precisamos densificar o máximo possível essa rede. Para o Sul de Minas, é estratégico ter um equipamento na UFLA para um transporte de coordenadas mais ágil e eficiente”, ressalta. De acordo com Marcelo, existem cerca de cem equipamentos para coletar coordenadas para análise espacial em todo o território brasileiro.

O equipamento capta informações que possibilitam a definição de posicionamento geodésico

Desde 2001, com a Lei 10.267, os imóveis rurais são obrigados a descrever seus limites, características e confrontações por meio do georreferenciamento. A análise espacial desses terrenos também contribui para a segurança jurídica dos registros dos imóveis, pois as coordenadas são imutáveis, tornando as delimitações mais precisas. 

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Estudo promove a reconstrução do clima da Amazônia a partir de anéis de crescimento de árvores

Professora Ana Carolina (DCF) e doutoranda Daniela

As florestas abrigam inúmeras espécies de animais e plantas, que contribuem para uma diversidade de pesquisas. No início do século passado, pesquisadores começaram a traçar um método científico para estabelecer a idade de uma árvore, através dos anéis de crescimento presentes em seu tronco. Esse estudo é chamado de Dendrocronologia, uma ciência em expansão, já que os estudos em florestas tropicais começaram há pouco mais de 30 anos. Na UFLA, pesquisadoras do Departamento de Ciências Florestais, em parceria com o professor David Stahle, da Universidade do Arkansas (University of Arkansas), dos Estados Unidos, e com o pesquisador Jochen Schöngart (INPA, Brasil), iniciaram em 2015, pesquisas a partir de anéis de árvores da Amazônia, com o objetivo de obter um mapeamento histórico jamais visto do clima da floresta.

Conforme explica a professora do Departamento de Ciências Florestais da UFLA Ana Carolina Maioli C. Barbosa, as plantas respondem a estímulos externos; por isso, quando as condições ambientais são adversas, a parte metabólica para e elas entram em dormência, tudo isso fica registrado anualmente em seus anéis de crescimento. “ A largura de um anel para outro é maior quando choveu muito naquele ano, e isso significa que a planta cresceu. Se o espaço entre um anel e outro é estreito quer dizer que ali houve um período de seca”, ilustra a doutoranda Daniela Granato de Souza, que coletou as amostras das árvores na Floresta Estadual do Paru, localizada no Estado do Pará. A exploração econômica sustentável dessa floresta é controlada pelo governo federal, e através de parcerias com empresas privadas, as amostras de discos completos que estão na UFLA puderam ser coletadas.

A dificuldade da dendrocronologia tropical se deve ao fato de a floresta abrigar muitas espécies de árvores com anatomias diferentes; por isso, trabalhos mais aplicados com relação ao crescimento dos anéis surgiram somente por volta do ano 2000. Para esses estudos realizados na universidade, o Cedro foi escolhido pelas pesquisadoras por ser uma espécie diretamente afetada pelas chuvas; além disso, sua disponibilidade no Brasil é ampla, podendo ser encontrado na Amazônia, Mata Atlântica, no Cerrado e na Caatinga. Foram coletadas cerca de 100 amostras de Cedro, das quais 60% foram aproveitadas para as gerar os dados que as pesquisadoras precisavam.

Segundo a orientadora do estudo professora Ana Carolina, os primeiros resultados da pesquisa mostraram-se promissores, já que o registro da variabilidade climática da Amazônia poderá ser usado para saber o histórico do clima e o que esperar das mudanças climáticas futuras “ A gente mostrou com esse trabalho que tivemos eventos de extremos climáticos que não estão registrados nos dados instrumentais, porque são de épocas anteriores aos dados disponíveis. ”

O primeiro artigo do projeto intitulado Tree rings and rainfall in the equatorial Amazon foi publicado em abril deste ano na Climate Dynamics. Os resultados obtidos no estudo dessas árvores da bacia Amazônia foram publicados no banco mundial de dados paleoclimáticos e podem ser acessados por pesquisadores de qualquer lugar do mundo. De acordo com a professora, muitos outros estudos ainda serão possíveis “As amostras que coletamos poderão ser utilizadas, por exemplo, para verificar a calibração da curva de carbono, e ainda para estudos sobre isótopos estáveis, que podem ainda fornecer outras informações climáticas dessa região. ”

Reportagem: Karina Mascarenhas- jornalista, bolsista Dcom/Fapemig

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

UFLA e Universidade da Coreia do Sul assinam carta de intenção visando novas parcerias

Assinatura da carta de intenções, entre o reitor da UFLA, o prefeito de Lavras e o presidente da Korea Center do Brasil.

Nesta quarta-feira (6/6), a Universidade Federal de Lavras (UFLA) recebeu uma comitiva da Coreia do Sul, com representantes do Korea Center do Brasil e da Gangneung-Wonju National University (Gangneung), para conhecer a Instituição e a cidade e pactuar uma carta de intenções, com a finalidade de desenvolver projetos de cooperação com atividades de ensino e pesquisa nas respectivas universidades, aprofundando a compreensão das tradições sociais e culturais de ambos os países e instituições. A expectativa é de posteriormente formalizar um acordo de cooperação.

Durante a manhã, foi realizada uma reunião no Salão dos Conselhos da Reitoria entre o reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo; o prefeito de Lavras, José Cherem; representantes do Korea Center do Brasil e da Gangneung-Wonju National University (Gangneung): professor Douglas Hwangho e Jaime Shim, entre outros professores, pesquisadores e gestores da UFLA.

Professor Douglas Hwangho e Jaime Shim

O professor Douglas Hwangbo, presidente da Korea Center do Brasil, com 20 anos de experiência em intercâmbio de economia e negócios, justificou a escolha da UFLA como parceria. “Cada vez mais novas empresas estão se concentrando na nossa cidade e nossa intenção é de fazer um Centro Cultural do Brasil, tendo como um dos focos o café. A recomendação que tivemos desde o início para essa parceria foi a UFLA. Durante 20 anos, nossos produtos coreanos foram vendidos no Brasil. Agora vamos esforçar para que o contrário também aconteça: para que produtos brasileiros sejam vendidos na Coreia. Hoje o assunto será essencialmente o café, mas em outras ocasiões pretendemos abordar tecnologia da informação e biotecnologia”.

Neste sentido, o reitor, professor Scolforo, destacou a importância de diversas pesquisas e estudos realizados na UFLA, como o início da expansão do cerrado brasileiro e a formulação do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural, além da tradição no café. “Nos últimos 12 anos, a UFLA teve um desenvolvimento impressionante tanto na estrutura física quanto na qualidade. Hoje, posso dizer que no mundo do café, a nossa Universidade é a maior referência no Brasil. Aqui na UFLA podemos chegar a um café que atenda as expectativas de diversas regiões, como na Coreia do Sul. Além disso, somente a nossa região do Sul de Minas (Lavras ao limite com São Paulo) produz 25% do café brasileiro”. O reitor salientou ainda que das 11 universidades federais de Minas Gerais, a UFLA foi escolhida pelo Governo Federal para sediar o Pólo de Excelência do Café. Além de contar com a Agência do Café, Inovacafé.

Representantes da UFLA e Korea Center do Brasil

Enfatizou também algumas tecnologias que já foram concebidas na UFLA com o foco na qualidade do café, como as embalagens desenvolvidas pelo professor Flávio Meira Borém, em parceria com as empresas Klabin S.A. e Videplast, que possibilitam a manutenção dos atributos sensoriais dos cafés especiais. “O café sai daqui e chega com a mesma qualidade ao seu destino final”.

Na ocasião, o prefeito apresentou dados da cidade e as possibilidades de alcance da nova parceria. “A cidade sente muito orgulho da UFLA e de todos aqueles que aqui trabalharam e trabalham para construir esse legado. Prevemos um futuro próspero para o município, que está preparado para recebê-los e é um lugar muito bom para viver e investir”.

Além da reunião, a Comitiva da Coreia do Sul realizou uma visita à Inovacafé, à Prefeitura de Lavras, ao Parque Tecnológico da UFLA, e como encerramento houve a assinatura da carta de intenções, entre o reitor da UFLA, o prefeito de Lavras e o presidente da Korea Center do Brasil.

Foto Tarsis Murad

Visita à Inovacafé

A programação também contou com visita ao complexo da Agência de Inovação do Café (InovaCafé), conduzida pelos professores Mário Lúcio Vilela de Resende, Rubens José Guimarães e Antônio Nazareno Guimarães Mendes e pelo técnico agropecuário do setor de Cafeicultura (DAG) Mauro Magalhães.

Os anfitriões explicaram sobre o funcionamento da agência, que abriga diversos setores ligados a toda a cadeia produtiva do café, além de esclareceram dúvidas dos visitantes quanto a qualidade, inovações, pesquisas e variedades. Destaque para as visitas ao Pólo de Excelência do Café e à Vitrine de Cultivares do INCT do Café.  

“Estamos situados em um local que é um verdadeiro complexo de negócios ligados ao café. Além disso, temos a Gangneung-Wonju National University (GW), onde pretendemos implantar um centro acadêmico voltado ao café, para que os alunos possam aprender todos os processos, do cultivo até a indústria. A visita à InovaCafé foi muito proveitosa, proporcionando conhecimentos que nos ajudarão a alcançar nosso objetivo”, disse o presidente da Korea Center do Brasil e professor da GW, Douglas Hwangbo.

Com a colaboração da Ascom Inovacafé, Tarsis Murad

Universidade Federal de Lavras