Dicas de Português: Bem feito, bem-feito e benfeito (atualizado)

Bem feito, bem-feito e benfeito (atualizado)

Segundo o novo acordo ortográfico, “bem” se agrega com hífen a palavras que com ele formam uma unidade semântica (adjetivo ou substantivo composto): bem-aventurado, bem-criado, bem-humorado, bem-educado, bem-nascido, bem-sucedido, bem-vindo, bem-visto (estimado).

O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) da Academia Brasileira de Letras, em sua quinta edição, publicada logo depois do início da vigência do novo acordo, registrava “benfeito”, valendo tanto para o substantivo como para o adjetivo.

No entanto, a Academia Brasileira de Letras voltou atrás e ressuscitou a forma “bem-feito”, que é adjetivo.

Agora “benfeito” é apenas substantivo, o mesmo que “benefício”, “benfeitoria”: “O benfeito da prefeitura ajudou a comunidade”.

Em resumo:

“Benfeito” = substantivo: “O benfeito dele foi de grande valor para o país”.

“Bem-feito” = adjetivo: “Achei o serviço muito bem-feito”.

“bem feito” = quando “bem” é advérbio e não está agregado a “feito”: “O serviço foi [bem] feito por Mariana”; e quando é uma expressão interjetiva: “Ele escorregou na gramática. Bem feito!”

 Bem vindo ou bem-vindo?

A norma culta só registra a forma “bem-vindo”, com flexão de gênero e número sempre que houver um nome a exigir isso, pois se trata de adjetivo composto.

Portanto, escreva sempre com hífen:

 Bem-vinda, professora!

Bem-vindos sejam os honestos e os trabalhadores.

As crianças sempre são bem-vindas.

Paulo Roberto Ribeiro – ASCOM

Professora do DQI/UFLA é homenageada pelo CNPq

jovens pesquisadorasEm comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou o nome de 22 pesquisadoras homenageadas pelo projeto Jovens Pesquisadoras, vinculado ao Programa Mulher e Ciência. O projeto tem o objetivo de reconhecer o mérito acadêmico das pesquisadoras brasileiras e, em sua primeira edição, a professora Elaine Fontes Ferreira da Cunha, do Departamento de Química (DQI), foi uma das agraciadas.

Dois critérios foram utilizados para selecionar as pesquisadoras: estar com bolsa de Produtividade em Pesquisa, nível 1, vigente; e ter menos de quarenta anos. No site do CNPq, foram publicados as trajetórias acadêmicas das homenageadas e os seus depoimentos sobre os fatores de sucesso e dificuldades enfrentadas nas carreiras. Em comum, elas apresentam um impressionante currículo acadêmico e reconhecimento pela destacada produção científica.

Há um banner rotativo no site do CNPQ sobre o projeto; as histórias também podem ser vistas nesse endereço.

A professora Elaine Fontes Ferreira da Cunha
A professora Elaine Fontes Ferreira da Cunha

Elaine graduou-se em Química na Universidade de Brasília e fez mestrado e doutorado nessa área na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Possui pós-doutorado em Físico-Química pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e é docente do DQI e do Programa de Pós-Graduação em Agroquímica.

No texto divulgado pelo CNPq, foi considerada como “brilhante cientista” pela sua formação acadêmica, por ter publicado 67 artigos em periódicos nacionais e internacionais, pela organização de um livro e pela publicação de um capítulo de livro e outros 38 artigos em anais de congressos.

Para Elaine, o sucesso foi alcançado devido a fatores como a dedicação pessoal, paixão pelo trabalho e esforços da família, discentes e colaboradores. “Creio, entretanto, que a carga de trabalho cada vez maior e a pressão por melhoria dos índices de produtividade são componentes que pesam significativamente na vida da mulher moderna. Ser mãe, esposa, professora e pesquisadora requer uma responsabilidade extra e apesar desse grande desafio, é muito gratificante investir na consolidação da minha família e tentar contribuir, de alguma forma, para o crescimento do país”, declarou a pesquisadora, ao CNPq.

 

UFLA e Embrapa promovem 20ª reunião da CTCBF

BeansA Universidade Federal de Lavras (UFLA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) organizam, em parceria, a 20ª Reunião da Comissão Técnica Central Brasileira de Feijão (CTCBF). O encontro ocorrerá nos dias 13 e 14 de março, no Departamento de Biologia da UFLA (DBI). As inscrições são gratuitas e serão feitas no primeiro dia do evento.

O objetivo é reunir representantes da cadeia produtiva do feijão da região central brasileira para discutir os avanços e desafios recentes das atividades do “agronegócio feijão”, bem como definir as prioridades de pesquisa e estratégias de transferência de tecnologia. Os temas serão tratados em cinco subcomissões de trabalho: Genética e Melhoramento, Fitossanidade, Fitotecnia, Tecnologia de Sementes, Transferência de Tecnologia e Socioeconomia.

A CTCBF foi constituída com o propósito de promover a interação dos segmentos da cadeia produtiva do feijão dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre, Rondônia, Tocantins e região oeste da Bahia. Os estados e as instituições envolvidas com o “agronegócio Feijão” revezam-se na tarefa de sediar o encontro, que teve sua última edição em 2011 no município de Santo Antônio de Goiás (GO).

Coordenam o evento neste ano o professor do DBI/UFLA Magno Antonio Patto Ramalho; a pesquisadora da Embrapa Arroz e Feijão  Ângela de Fátima Barbosa Abreu; o professor do Departamento de Agricultura (DAG/UFLA) Messias José Bastos de Andrade e o pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) Fábio Aurélio Dias Martins.

Na programação da reunião, estão palestras, mesas-redondas e reuniões específicas de cada subcomissão. Confira os horários e os temas aqui.

 

 

Comitê Organizador selecionará voluntários para Olimpíadas e Paralimpíadas Rio 2016

rio 2016A pouco mais de dois anos do início das Olimpíadas e Paralimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, o Comitê Organizador iniciou os esforços para recrutar voluntários que deverão acolher atletas e visitantes de todo o mundo. Para isso, o Comitê pediu ao Ministério da Educação (MEC) apoio na divulgação das inscrições.

O Programa de Voluntários Rio 2016 abrirá suas inscrições em agosto, em processo exclusivamente on-line, através do site www.rio2016.com.  Esse programa não se vincula ao MEC.

A organização terá como desafio selecionar, treinar e motivar mais de 70 mil voluntários, brasileiros e estrangeiros. Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos têm a tradição de contar com ampla adesão de voluntários, que atuam em diversas funções antes e no decorrer dos jogos.

Aos voluntários, trata-se de uma oportunidade de participar e apoiar formalmente um megaevento único, possibilitando o contato com pessoas de todo o mundo. As Olimpíadas serão realizadas de 5 a 21 de agosto de 2016 e as Paralimpíadas ocorrerão entre 7 a 18 de setembro do mesmo ano.

De acordo com comunicado emitido pelo Comitê Organizador, “Uma parceria com instituições de ensino superior no país seria de grande valor não só pela abrangência e capilaridade por todo o território nacional, como também pela formação e competência dos quadros de professores, alunos e funcionários”.

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