Ufla integra a rede Mineira de Biotecnologia para o Agronegócio

A Rede Mineira de Biotecnologia para o Agronegócio (RMBA) lançada recentemente pelo Governo do estado, terá recursos iniciais de R$ 3 milhões. Na solenidade de lançamento foram entregues simbolicamente as linhas básicas a serem seguidas pelas instituições parceiras: Secretaria de Agricultura e sua vinculada Epamig, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Supeior e sua vinculada Fapemig, Embrapa, por intermédio de seus Centros de Milho e Sorgo e Gado de Leite, além das Universidades Federais de Lavras (UFLA), de Minas Gerais (UFMG), Viçosa (UFV) e Uberlândia (UFU).

De acordo com o prof. Luciano Vilela Paiva (DQI), coordenador da rede na Ufla, a atuação das instituições componentes da RMBA será pautada pelas seguintes filosofias:

1 -Atuar como unidades coordenadoras e sedes dos laboratórios centrais da rede, e estar abertas a todos os pesquisadores no Estado que desenvolvam trabalhos contemplados pelas prioridades da RMBA, visando otimizar a utilização da infra-estrutura de pesquisa e da massa crítica existente em Minas Gerais.

2 – Contribuir para o desenvolvimento da capacidade de pesquisa em Genômica Funcional, Genética Molecular e Biossegurança em outras instituições de P&D existentes em Minas Gerais, apoiando ações coordenadas e integrativas.

3 – Facilitar a permuta de informações entre pesquisadores e a integração de metodologias entre os laboratórios.

4 – Interagir e buscar complementaridade com outras redes de pesquisa já apoiadas pela FAPEMIG, com a finalidade de otimizar o uso da capacidade de P&D do Estado e evitar duplicidade de ações.

5 – Estimular a colaboração interinstitucional e o uso das modernas ferramentas da biologia na avaliação e utilização da diversidade genética existente nos biomas existentes no Estado de Minas Gerais.

Suportes no campo
Para apoiar o desenvolvimento da RMBA, haverá um conselho técnico formado por representantes das entidades e um comitê gestor com a função principal de autorizar as despesas no projeto. Além disso para a perfeita atuação da rede, o acordo prevê investimentos em áreas como capacitação em análise de expressão dos genes/promotores e proteínas geradas nesses laboratórios associados. Recursos devem ser destinados também ao apoio na área de propriedade intelectual, e ainda ao desenvolvimento da bioinformática, para organização, armazenamento e análise dos dados gerados pelos projetos genômicos e outros, além da compilação das informações disponíveis dos genomas já sequenciados.

Considera-se que esse seja um importante papel que o estado deve desempenhar, pois, caso essa tarefa seja relegada apenas aos grupos multinacionais, o estado corre o risco de ver seus interesses negligenciados, o que levaria a uma diminuição da sua capacidade competitiva tanto no mercado interno como externo.

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