Arquivo da tag: Pró-Reitoria de Extensão

UFLA na comunidade: projeto atua no ensino de línguas para aplicação no ambiente acadêmico

Parafoto-projeto-extensão-logo o aluno brasileiro que fará intercâmbio, para o profissional em atualização no exterior ou mesmo para o estrangeiro em atividade acadêmica no Brasil a oportunidade de estudar outro idioma traz mais segurança para atuação nas instituições de ensino de destino. O projeto de extensão “Ensino de línguas adicionais para fins específicos”, desenvolvido sob a coordenação da professora do Departamento de Ciências Humanas (DCH) Tania Regina Romero, oferece ensino gratuito de línguas a alunos, professores e técnicos da Universidade Federal de Lavras (UFLA), sempre com foco sobre as demandas acadêmicas.

O idioma que abriu as atividades do projeto foi o espanhol, no segundo semestre de 2013. As aulas semanais atenderam a 40 alunos. Devido à metodologia interativa e à produção de material original para o curso, foi necessário reduzir o número de vagas. Atualmente, o curso está no nível 2, com 20 estudantes. A prioridade na seleção foi dada àqueles que já haviam cursado a primeira etapa. “O curso de espanhol tem tido uma aceitação fantástica e uma adesão muito grande”, relata a professora Tânia, com a informação adicional de que logo no primeiro processo seletivo receberam mais de 80 inscrições.

A parte do projeto que envolve o ensino do espanhol é feita em conjunto com o bolsista Symon Salles Souto, graduando do curso de Filosofia. Ele ministra as aulas, que ocorrem às segundas e às quartas-feiras, às 17h. Segundo ele, a rotina do curso exige a preparação do material didático (que deve ser específico para atender às necessidades acadêmicas), o estudo de referências teóricas e correção de exercícios e trabalhos feitos pelos alunos. Professora Tania reforça que a metodologia dinâmica adotada no curso exige bastante tempo de dedicação dos professores, por isso estão pleiteando junto à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) a ampliação do número de bolsistas, para consequente aumento nas vagas oferecidas.

“Percebo que eles assimilam melhor o conteúdo e progridem mais rápido por esse método”. Symon Souto.

Segundo as informações de Souto, o trabalho na preparação das aulas vale a pena. Ele conta que, no início, a turma, acostumada a aulas expositivas e tradicionais, estranha um pouco a dinâmica interativa e participativa das atividades, mas os resultados positivos são notados. “Percebo que eles assimilam melhor o conteúdo e progridem mais rápido por esse método”.

A mestranda em Microbiologia Agrícola da UFLA Juliana dos Santos Costa confirma os bons resultados. Frequenta o curso desde o nível 1 e diz que já deu para desenvolver uma boa noção do idioma. “É super interativo e realmente pode ajudar durante uma viagem, por exemplo”.

Dando prosseguimento às atividades do projeto de extensão, serão feitas entrevistas, na próxima terça-feira (6/5), com os estrangeiros que estão na UFLA atualmente. A intenção é identificar em que nível de familiaridade com a língua portuguesa eles se encontram, para, a partir de então, oferecer-lhes as chamadas “aulas de português para estrangeiros”. As entrevistas serão às 15h30, na sala 9 do DCH. Essa vertente do projeto teve início também no semestre passado, com aulas de português sendo ministradas a dois iranianos.

Há previsão de que o projeto também inicie, em breve, aulas de francês e de inglês. Veja as fotos abaixo, registradas na aula de 28/4.

box_extensao

 

 

UFLA na comunidade: projeto estimula idosos à prática de atividades e integração – veja fotos

Atividade física e saúde para a vida - extensãoPara jovens e adultos que nem chegaram à terceira idade e já se queixam de falta de disposição e problemas de saúde, a turma do projeto de extensão Atividade Física e Saúde para a Vida é um exemplo. Desde 2009, o projeto oferece atividades adaptadas para pessoas com 60 anos ou mais, duas vezes por semana, gratuitamente.

Hoje, 35 pessoas frequentam as aulas, nas terças e quintas-feiras, das 8 às 9 horas, no Ginásio Poliesportivo da UFLA ou pelo câmpus. “Planejamos previamente atividades variadas, já que temos o objetivo de desenvolver diferentes aspectos. No projeto, eles fazem esportes, caminhadas, ginástica, dança e até lutas, adaptadas”, conta o coordenador do projeto, professor Gustavo Puggina Rogatto (DEF).

Neste semestre, já foram realizadas caminhada ecológica, ginástica localizada, exercícios de relaxamento e até jogos de videogame. A variedade está associada à multiplicidade de benefícios que o projeto pretende trazer: na melhora do condicionamento físico, na saúde, em aspectos psicológicos, cognitivos e na socialização.

As atividades são acompanhadas diretamente por 7 monitores, estudantes do curso de Educação Física. Antes de começar a frequentar as aulas, os participantes precisam passar por exames médicos que atestem as condições para a prática.

Alguns dos objetivos têm sido atingidos: “Há participantes que relataram benefícios como emagrecimento e melhora da pressão arterial”, diz o orientador. Para cuidar do aspecto da saúde, o professor Gustavo conta que os idosos farão uma bateria de exames físicos no primeiro semestre e no segundo, a fim de checar as influências das atividades no período.

Há participantes que estão desde 2009, como Milton Costa Lima. Nesses quatro anos, ele enxergou no projeto não apenas uma oportunidade de lazer: “Aqui é um ambiente edificante. Fiz muitas amizades. Por isso, me sinto muito gratificado. E fazer exercícios na minha idade é muito bom, mas desde muito jovem eu pratico esportes”.

“Há participantes que relataram benefícios como emagrecimento e melhora da pressão arterial.” Prof. Gustavo Rogatto

Mesmo quem conhece há menos tempo e faz outras atividades físicas não quer deixar de participar: “Eu vi uma reportagem da TV Universitária sobre o projeto e me inscrevi. Estou aqui desde 2013 e não deixo de vir, mesmo fazendo academia nos outros dias. Aqui há um processo de socialização”, garante a participante Maria Dulce Teixeira Matos. Há tempos, os exercícios deixaram de ser o único momento de encontro dos alunos, que já organizaram uma festa junina e uma confraternização no final do ano passado, com “amigo-oculto”.

O projeto também abriu novas perspectivas aos monitores. Há quase um ano monitorando as atividades, a estudante Marla Aparecida Silva espera permanecer até o final do curso com esse público: “São muito receptivos às aulas e aos temas propostos”. Mais antiga no projeto, a discente Renata Fonseca Mesquita confirma a visão da colega: “A convivência é muito boa e já sinto como se o projeto fosse minha segunda casa. É como se estivéssemos entre familiares”, conta.

O projeto também é coordenado pela professora Priscila Carneiro Valim Rogatto. O “Atividade Física e Saúde para a Vida” já foi contemplado com recursos da Fapemig em um edital de interface entre pesquisa e extensão, e já foi destacado em reportagem da revista Minas Faz Ciência.

box_extensao

 

 

UFLA na comunidade: projeto de extensão incentiva o aprendizado lúdico da genética no ensino médio

Extensão genéticaO desenvolvimento promissor da genética, como ciência, e seus consequentes benefícios a toda a sociedade dependem de
estudantes que estão hoje no ensino médio e podem se tornar os geneticistas do futuro. Tendo por motivação essa certeza, o Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas da Universidade Federal de Lavras (UFLA), em parceria com o Núcleo de Estudos em Genética e Melhoramento de Plantas (GEN/UFLA), trabalha há três anos com o projeto de extensão “Vamos aprender genética brincando?” A intenção é despertar alunos de escolas públicas e privadas de Lavras e região para o prazer de trabalhar com a genética, especialmente na área agrária. “Assim, alguns deles, ao entrarem na universidade, podem escolher se dedicar a essa atividade, garantindo profissionais capacitados para uma área fundamental da ciência”, explica o professor do Departamento de Biologia (DBI) Magno Antonio Patto Ramalho.

Em 2013 foram 12 escolas beneficiadas, com um total de quase dois mil alunos participantes. Primeiro, a equipe do projeto vai até as escolas e ministra uma palestra, com informações mais teóricas. “Mas há sempre o cuidado de expor o tema de forma agradável”, pondera uma das coordenadoras do projeto e pós-doutoranda do Programa Kátia Ferreira Marques de Resende.  A cada ano, a iniciativa é conduzida sob um lema, um marco que contextualiza o desenvolvimento do trabalho. Em 2013, a palestra foi impulsionada pelas informações sobre os 60 anos da descoberta da molécula de DNA. Para 2014, o intuito é desenvolver as atividades tendo como ponto de partida os 150 anos do trabalho de Gregor Mendel, considerado o “pai da genética”. Num tempo de 30 a 50 minutos, os estudantes de segundo e terceiro ano do ensino médio recebem todas as informações, sempre numa época do ano em que o conteúdo pode ajudá-los na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou para outros processos de ingresso no ensino superior.

“(…) já encontrei uns cinco casos de alunos que dizem ter participado do projeto e hoje estão na Agronomia, na Zootecnia ou outros cursos da área”. Kátia Resende.

No segundo momento do trabalho, os alunos são conduzidos ao câmpus da UFLA, onde assistem a um vídeo que lhes apresenta as opções de cursos da instituição. Em seguida, no DBI, passam por estações de demonstração prática, que envolvem citologia, genética e biologia. “Além de utilizarem os microscópios, observarem cruzamentos de plantas e consolidarem os conhecimentos, eles têm a oportunidade de perceber a rotina de uma universidade e de desejar fazer parte dela”, conta Kátia, enfatizando que muitos desses estudantes nunca haviam entrado na UFLA. No final, a visita, que chega a reunir cerca de 200 alunos em cada turma, transforma-se em barulho e brincadeira: divididos em equipes, eles participam de provas de perguntas e respostas, com muita interação.

Em 2013 as escolas tiveram o desafio de, após toda a programação, incentivar os alunos a produzirem réplicas da estrutura do DNA. O melhor trabalho de cada escola foi entregue ao DBI, onde professores e alunos tiveram a missão de eleger aquele de maior destaque. O aluno vencedor, da Escola Estadual Cinira de Carvalho, torceu pedaços de cipó e transformou-os nas hélices de um DNA (veja na galeria de fotos).

OLYMPUS DIGITAL CAMERA

Na tentativa de mensurar os resultados do projeto, em 2013 os coordenadores aplicaram um pós-teste aos alunos alguns dias depois do encerramento das atividades. Os números mostraram que 83% deles acertaram mais de 60% das perguntas feitas. Há também os resultados que não são quantitativos, mas são percebidos nos acontecimentos do dia a dia, como relata Kátia. “Ao ministrar aulas para calouros na UFLA, já encontrei uns cinco casos de alunos que dizem ter participado do projeto e hoje estão na Agronomia, na Zootecnia ou outros cursos da área”. A professora de Biologia Renata Rodrigues, da Escola Estadual Azarias Ribeiro, afirma que o trabalho foi capaz de prender a atenção dos alunos e gerar interesse. “Eles chegaram a pedir a cópia da apresentação usada pela equipe durante a palestra”, conta. A professora já faz planos de repetir a participação da escola em 2014.

O projeto de extensão “Vamos aprender genética brincando?” exige cerca de dois meses para preparação das atividades. A recepção dos grupos na UFLA ocorre durante um mês, sempre no período da manhã. Cada escola permanece por duas horas na instituição. “Chegamos a ter dias em que passam 400 alunos por aqui”, diz Kátia. Para colocar em prática a programação, atuam no Projeto três professores, nove alunos de pós-graduação, dois alunos de pós-doutorado e cinco de graduação. As escolas interessadas em participar podem entrar em contato pelo telefone (35) 3829-1341. A proposta, este ano, é incentivar a maior participação de escolas de municípios vizinhos de Lavras.

 

Informações sobre a importância da genética para a sociedade podem ser encontradas na página oficial do Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas da UFLA.

 

Acesse as fotos do arquivo de Kátia Resende e confira a participação das escolas em 2013.

box_extensao

 

 

UFLA oferece oportunidade de qualificação profissional à comunidade

O Programa de Qualificação Profissional da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFLA abre inscrições para oito cursos noturnos, gratuitos e abertos à comunidade. A duração é de três meses e o participante recebe o certificado de conclusão.

As inscrições podem ser realizadas de 1º  a 12 de agosto, na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura. Basta o preenchimento da ficha de inscrição e do questionário socioeconômico. O resultado da seleção será divulgado dia 17 de agosto. Os cursos terão início dia 22 de agosto.

 Cursos ofertados:

  • Capacitação de carpinteiro – 30 vagas
  • Capacitação de lanternagem e pintura automotiva – 20 vagas
  • Capacitação de mestre de obras – 30 vagas
  • Curso de criação de caprinos (manejo básico) – 20 vagas
  • Iniciação ao cultivo de plantas ornamentais – 20 vagas
  • Introdução à microinformática – 30 vagas
  • Manipulação de alimentos – segurança alimentar – 30 vagas
  • Operação e manutenção de tratores agrícolas – 30 vagas

 Informações:

Pró-Reitoria de Extensão e Cultura – (35)3829-1590 ou 3829-1317

extensao@proec.ufla.br