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UFLA na mídia: conheça o trabalho do Laboratório de Patologia Veterinária na análise de animais com suspeita de febre-amarela

O jornal da EPTV 1ª edição dessa quarta-feira (7) trouxe uma entrevista ao vivo com o professor da área de patologia veterinária do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (DMV/UFLA), Flademir Wouters.

A reportagem mostrou como os exames em macacos suspeitos de febre amarela, feitos pela UFLA, têm ajudado nos trabalhos de prevenção da doença em várias cidades da região.

De acordo com o pesquisador, esses animais são trazidos pela vigilância ambiental dos municípios, onde é feita a coleta do material e, posteriormente, é enviada para análise para Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte/MG.

O professor ainda aborda a importância dos primatas na identificação do vírus. “É muito importante que fique bem claro para a população que os animais são tão vítimas quanto os seres humanos, e o macaco é um animal sentinela importante para identificar a presença desse vírus na região”, comentou.

Confira a reportagem completa no link.

Luciana Tereza- estagiária Dcom/UFLA.

Comemoração dos 45 anos do Departamento de Biologia será no dia 12/3

No dia 12 de março, às 14 horas, no anfiteatro Prof. Magno Antônio Patto Ramalho, serão comemorados os 45 anos do Departamento de Biologia (DBI) da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

Na ocasião serão homenageados os servidores docentes e técnico-administrativos aposentados que ajudaram a construir a história do DBI.

Estágio internacional: professora da Universidade de Évora ministrará palestra na UFLA segunda-feira (5/3)

Na próxima segunda feira (5/3) a Universidade Federal de Lavras (UFLA) receberá a professora Fátima Baptista, diretora do Departamento de Engenharia Rural e vice-diretora do Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade de Évora, em Portugal. Fátima ministrará uma palestra às 9h, no Anfiteatro do Bloco 1 do Departamento de Engenharia.

A professora deseja estreitar as relações entre a Universidade de Évora e a UFLA, com o intuito de realizar intercâmbio entre os estudantes com interesse em fazer um estágio internacional. A parceria e a palestra está aberta para todos os departamentos.

Fátima Baptista

Leciona disciplinas na área do condicionamento ambiental, sobretudo em construções rurais. Desenvolve atividades de investigação nas áreas de controle ambiental em instalações pecuárias e em estufas, em temas relacionados com eficiência energética na agricultura e na agro-indústria e ainda na gestão e valorização de efluentes e resíduos agrícolas e agro-industriais, com ênfase na economia circular. É autora de mais de 100 artigos em revistas científicas nacionais e internacionais e de comunicações em várias reuniões científicas.

Pesquisa da UFLA mapeia arranjos produtivos locais na indústria do café

Caio Peixoto Chain

A tese de doutorado “Abordagem geoestatística para o mapeamento de potenciais clusters industriais”, do Departamento de Administração e Economia (DAE) da Universidade Federal de Lavras (UFLA), tratou da concentração geográfica de empresas da indústria do café com o objetivo de identificar potenciais arranjos produtivos locais (APLs). A pesquisa foi realizada pelo economista Caio Peixoto Chain, com orientação dos professores Antônio Carlos dos Santos e Luiz Gonzaga Castro Junior.

As regiões identificadas foram Matas de Minas, Capelinha e Sul de Minas. Chain, que também é pesquisador do Centro e Inteligência em Mercados (CIM) da Agência de Inovação do Café (InovaCafé), deu continuidade à linha desenvolvida em seu mestrado na UFLA. Segundo o autor, o conceito de cluster é trabalhado sob o ponto de vista de uma estratégia de política industrial. “A estratégia de cluster busca coordenar a indústria do café e agentes correlatos, como cafeicultores, cafeterias, universidade, centros de pesquisa, entre outros, estimulando agregar valor ao produto café”, explicou.

O estudo georreferenciou quase 10 mil indústrias da economia mineira e aproximadamente 300 torrefadoras de café, cujos dados foram coletados no Cadastro Industrial de Minas Gerais (CIMG), no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e na Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Com base em tais dados, foi aplicada uma abordagem geoestatística, que comprovou que a indústria de café não está localizada de forma aleatória, ou seja, existem regiões com aglomerações de empresas torrefadoras.

De acordo com o autor, são tais aglomerações que indicam a existência de potenciais Arranjos Produtivos Locais. Como contribuições para a ciência econômica, o estudo demonstrou o viés direcional na localização de empresas e os resultados em mapas georreferenciados, além de estimar um índice de concentração no nível das empresas, o que é inédito para a literatura da área. Foram também contribuições o favorecimento da criação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento regional e setorial (no caso específico, o café), além da proposição de uma metodologia mais eficiente e assertiva para a identificação de potenciais APLs e das regiões às quais pertencem.

Ascom InovaCafé

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

UFLA: entre as 12 melhores da América Latina pelo QS em Ciências Agrárias e Florestais

De acordo com o QS World University Rankings by Subject 2018publicado nesta quarta-feira (28/2), a Universidade Federal de Lavras (UFLA), na área de Ciências Agrárias e Florestais, está entre: as 150 melhores instituições do mundo,  sete do Brasil e 12 da América Latina. O ranking é realizado anualmente pela empresa inglesa Quacquarelli Symonds, uma das mais importantes avaliadoras acadêmicas do mundo.

QS World University Rankings by Subject classifica as melhores universidades do mundo em disciplinas individuais, abrangendo nesta edição 48 disciplinas e 74 países. O ranking visa ajudar os futuros alunos a identificar as escolas líderes mundiais no seu campo escolhido. “O trabalho realizado por toda a nossa comunidade acadêmica reflete neste resultado, com melhorias contínuas a cada ano. É uma construção coletiva, com o empenho dos nossos professores, técnicos e discentes para avançarmos cada vez mais nos rankings internacionais de altíssima credibilidade, destaca o reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo.

A avaliação do QS World University Rankings by Subject baseia-se em três indicadores: reputação acadêmica, reputação perante o empregador e impacto da pesquisa científica. Entre as universidades brasileiras, na área de Ciências de Agrárias e Florestais, a UFLA alcançou a 4ª posição nos indicadores reputação perante o empregador e reputação acadêmica.

Reputação acadêmica

QS World University Rankings baseou-se em respostas de 75.015 acadêmicos de todo o mundo. Os entrevistados identificaram os países, regiões e áreas de faculdade com os quais têm maior familiaridade. Os respondentes são convidados a listar até 10 instituições nacionais e 30 internacionais que eles consideram excelente para a investigação na área determinada. Eles não podem selecionar sua própria instituição.No QS World University Rankings por Assunto, os resultados da pesquisa são filtrados de acordo com a estreita área de especialização identificada pelos respondentes.

Reputação do empregador

QS World University Rankings é o único em incorporar empregabilidade como um fator chave na avaliação de universidades internacionais. Foram 40.455 respostas de pesquisa de empregadores graduados em todo o mundo.A pesquisa de reputação do empregador trabalha em uma base similar à acadêmica, mas sem a canalização para diferentes áreas de faculdade. Os empregadores são convidados a identificar até 10 instituições nacionais e 30 internacionais que consideram excelente para o recrutamento de diplomados. Eles também são convidados a identificar as disciplinas a partir das quais eles preferem recrutar. Examinando a interseção dessas duas questões, é possível inferir uma medida de excelência em uma determinada disciplina.

UFLA na Mídia: matéria da EPTV destaca ações do Projeto Vozes da África

 

Duas atividades do Projeto de extensão universitário “Vozes da África” coordenado pelo professor Gilmar Tavares, do Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (DEG/UFLA), foram destaque em uma reportagem exibida nessa quinta-feira (22/2), na EPTV Sul de Minas, afiliada da Rede Globo.

O uso de um o filtro de água agroecológico em Moçambique, uma ação Núcleo de Estudos em Agroecologia, Permacultura e Extensão Universitária Inovadora (NEAPE), cujo objetivo foi propor uma alternativa  para populações carentes com dificuldade de acesso à água potável para o consumo humano foi abordado na matéria que destacou ainda a visita de representantes da República Democrática do Congo que participaram essa semana do “Seminário para Avaliações de Resultados e Programação de Novas Etapas”, o evento é uma parceria com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (ABC/MRE). Durante o encontro, além de relatórios apresentados da primeira parte do projeto, os congoleses puderam aprender práticas que poderão ser aplicadas na agricultura familiar daquele país como forma de geração de renda para as famílias.

Confira a reportagem no link

Karina Mascarenhas, jornalista- bolsista Fapemig/Dcom.

Projeto Vozes da África: UFLA recebe autoridades e pesquisadores da República Democrática do Congo

Teve início nesta segunda-feira (19/2), na Universidade Federal de Lavras (UFLA), o “Seminário para Avaliações de Resultados e Programação de Novas Etapas” do projeto de extensão universitária “Vozes da África”. O evento é organizado pelo coordenador do projeto, professor Gilmar Tavares, em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (ABC/MRE) e República Democrática do Congo.

Estão presentes na UFLA: o reitor da Universidade Livre dos Países dos Grandes Lagos (ULPGL), reverendo Kakule Molo; o Engenheiro do Ministério da Agricultura da República Democrática do Congo Omar Babene; o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Agronômicas (INERA) Thomás Mondjalis Poto,  a presidente/fundadora da ONG- Solidariedade Feminina, Nathalie Kapunga e ainda o representante da ABC Nelci Peres Caixeta.

Durante a recepção, realizada na manhã desta segunda-feira, a presidente/fundadora da ONG- Solidariedade Feminina, Nathalie Kapunga, destacou a importância dos conhecimentos adquiridos por meio da parceria com a UFLA. “Aplicamos essas tecnologias e tivemos resultados fantásticos. E como diz aquele velho ditado: se deres um peixe a um homem faminto, vais alimentá-lo por um dia. Se o ensinares a pescar, vais alimentá-lo toda a vida. E a UFLA nos ensinou a pescar, com um custo mínimo. E nós continuaremos sempre a aplicar esse aprendizado”.

O pesquisador do INERA Thomás Mondjalis Poto também agradeceu a transferência de conhecimento e tecnologia, que possibilitou o desenvolvimento da agricultura familiar e da agroecologia em seu país. O mesmo sentimento foi compartilhado pelo representante da ABC Nelci Peres, que ressaltou a parceria de sucesso.

Reverendo Kakule Molo, reitor da ULPGL 

O reitor da Universidade Livre dos Países dos Grandes Lagos (ULPGL), reverendo Kakule Molo, também demonstrou sua satisfação com o projeto: “quando fiquei sabendo da parceria eu logo disse que seria a solução do problema da educação no meu país. Muito obrigado por compartilhar conosco seus conhecimentos”, disse.

O reitor da UFLA, professor José Roberto Soares Scolforo, salientou a positiva e construtiva troca de experiências obtida por meio dessa parceria. “Apoiamos a agricultura de subsistência, familiar e dos grandes empreendedores, pois é tudo isso que permite o desenvolvimento de um país. Essa Universidade está pronta para intensificar esses projetos, contemplar novos temas e gerar uma melhor qualidade de vida”. 

Professor Scolforo, reitor da UFLA

Até sexta-feira (23/2) serão apresentados os relatórios sobre as atividades construídas na área de Segurança Alimentar, com base na Agroecologia, na Agricultura Familiar e na Extensão Universitária Inovadora, além de serem realizadas capacitações. De acordo com professor Gilmar, o objetivo do evento é “demonstrar para a comunidade internacional que, o caminho para a paz justa e duradoura, passa obrigatoriamente pela produção sustentável e suficiente de alimentos básicos e fundamentais, com geração de emprego e renda dignos. O Congo é um país muito pobre, com intermináveis conflitos armados, os quais mantém a população em uma dramática crise de segurança alimentar”.

Na recepção, o prof Gilmar apresentou uma fotografia, símbolo do sucesso do projeto. Um garoto que sobreviveu graças ao conhecimento compartilhado com a população daquele local. 

Vozes da África

O projeto Vozes da África teve início em 2007, em parceria com a Universidade Livre dos Países dos Grandes Lagos e em 2011, agregou parceria com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (ABC/MRE)com ações na República Democrática do Congo, com o objetivo de propor soluções socioambientais de Agroecologia, Agricultura Familiar e Extensão Universitária Inovadora, buscando auxiliar a produção de alimentos básicos e fundamentais, com adequação cultural.

Em 2016, o projeto foi expandido para Moçambique, em parceria com a ONG Fraternidade Sem Fronteiras.

 

 

 

UFLA na Mídia: o uso de madeiras nativas brasileiras no envelhecimento da cachaça

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) desenvolveu uma pesquisa sobre o uso de madeiras nativas para a confecção de tonéis utilizados no envelhecimento da cachaça. O resultado da pesquisa apresenta alternativas que podem melhorar a qualidade da bebida, com um menor custo. 

O tipo mais comum e estudado de madeira para a fabricação de barris ou tonéis é o carvalho, sendo utilizado tanto o americano quanto o europeu, apresentando um custo mais elevado para a produção da bebida. A pesquisa de doutorado realizada no Laboratório de Análises de Qualidade de Aguardente (LAQA), do Departamento de Química (DQI), trouxe uma nova perspectiva para o uso de diferentes tipos de madeiras nativas brasileiras em tonéis recém-confeccionados, conforme Wilder Douglas Santiago, autor do estudo. “Nós comparamos o uso do carvalho com o de outras madeiras nativas brasileiras para verificar a semelhança do perfil físico-químico e da composição química em cachaças armazenadas no período de 12 meses”.

O estudo foi exibido no jornal da EPTV e na Rede Minas, confira:

http://redemais.tv.br/posts/ufla-desenvolve-pesquisa-sobre-armazenamento-da-cachaca 

http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/jornal-da-eptv/videos/v/pesquisa-da-ufla-avalia-uso-de-diversos-tipos-de-madeira-no-armazenamento-de-cachaca/6504660/

Veja também a matéria realizada pelo Núcleo de Divulgação Científica da UFLA:

http://www.ufla.br/ascom/2018/01/30/pesquisa-da-ufla-analisa-o-uso-de-madeiras-nativas-brasileiras-no-envelhecimento-da-cachaca/

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Estudante estrangeiro da UFLA é aprovado no exame Celpe-Bras com proficiência em língua portuguesa

Mestrando equatoriano participou de disciplina regular oferecida pela Universidade por dois semestres e alcançou o nível intermediário superior na avaliação

O mestrando equatoriano Richard Alvarez Molina ao lado da professora Débora Racy Soares

Aprender a língua portuguesa pode ser um processo desafiador para um estudante estrangeiro. Mas com estudo e dedicação, é possível alcançar a proficiência no idioma, mesmo em um curto período de aprendizagem. É o que mostra o estudante de mestrado do programa de Fitotecnia da UFLA, Richard Alvarez Molina, natural do Equador, recém-aprovado no nível intermediário superior do Celpe-Bras. O exame é a única certificação de proficiência em língua portuguesa para estrangeiros reconhecida pelo governo brasileiro e aceita internacionalmente.

Com um ano de estudos, nas disciplinas regulares Português 1 e 2, oferecida pela UFLA, e tendo participado de um curso de extensão específico para o exame, Richard atingiu a almejada proficiência na língua portuguesa. O mestrando explica que, antes de viajar para o Brasil, não havia estudado português, tendo desenvolvido suas habilidades com a língua por meio da experiência com a disciplina.  “Quando consegui a aprovação para vir para a UFLA faltavam apenas dois meses. Então busquei aprender o básico, como os dias da semana, meses do ano, as saudações. Quando cheguei, a primeira coisa que fiz foi procurar a Diretoria de Relações Internacionais (DRI), que me encaminhou para o curso de português. Estudei dois períodos seguidos, com tarefas, entrevistas para melhorar a fala. Foi boa experiência de poder compartilhar a aprendizagem da língua”, conta.

De acordo com Débora Racy Soares, professora do Departamento de Educação (DED) e do Departamento de Estudos da Linguagem (DEL), responsável pelas disciplinas de Português como Língua Estrangeira na UFLA, o resultado é motivo de orgulho, pois é um exame que exige muita habilidade comunicativa. “Normalmente um estrangeiro leva três anos de estudo para alcançar esse nível de proficiência na língua portuguesa (intermediário superior). Acredito que as aulas e o contexto de imersão na Universidade favoreceram bastante. Mas temos que reconhecer também o mérito do Richard, sua dedicação para ter conseguido um nível tão bom em tão pouco tempo de contato com a língua”, ressalta.

Ela reforça, ainda, a importância de o estudante estrangeiro aproveitar as oportunidades oferecidas pela UFLA para aprimorar suas habilidades com o idioma português. “É comum vermos, principalmente no caso dos estudantes que têm a língua espanhola materna, a tendência de achar que não precisam estudar a gramática da língua portuguesa ou ampliar o vocabulário, por já conseguirem certo nível de comunicação. Contudo, acabam encontrando dificuldades nas provas escritas e durante a apresentação de seminários. Nosso objetivo nos cursos é aprimorar as habilidades de leitura, fala, escrita e de compreensão auditiva.”

Para quem quer tentar o exame, o estudante Richard dá as dicas. “O erro principal do aluno é acreditar que está fluente. Mas é preciso estudar, porque em um contexto geral, para estruturar um parágrafo certo, as palavras vão mudando de conceito. No espanhol, embora seja parecido, existem coisas diferentes. Estando ciente dessa diferença, começamos a aprender melhor. Outras coisas também podem ajudar no aprendizado, como obras literárias, quadrinhos, filmes, vídeos e  ouvir rádio na língua portuguesa”, explica.

Disciplinas oferecidas aos alunos estrangeiros

Desde que tiveram início, em 2015, os cursos de Português como Língua Estrangeira atenderam mais de 85 estudantes de diferentes nacionalidades. Ao longo deste período, outros estudantes estrangeiros também alcançaram a proficiência, como é o caso da mestranda Yuliana Solanch Mayorca Picoy, natural do Peru, também foi aprovada no exame Celpe-Bras.

No último semestre letivo, foram oferecidas pela UFLA duas disciplinas regulares – Português 1 e Gramática e Vocabulário – a estudantes estrangeiros matriculados em cursos de graduação e pós-graduação que têm pouco ou nenhum conhecimento da Língua Portuguesa. Também foram ofertados, por meio do Projeto de Extensão Aquarela Cultural e do Núcleo de Estudos Internacionais PLE (Português Língua Estrangeira) e Multiculturalismo, cursos de extensão como: Curso Preparatório para o Exame Celpe-Bras,  Elaboração de Seminários Acadêmicos, Leitura e Produção de Texto em PLE. Em outubro de 2017, houve ainda a primeira oferta do curso Aspectos da Cultura Brasileira, no Núcleo de Línguas da UFLA (NucLi).

Intensivo pré-2018

Como preparatório para o 1º semestre letivo de 2018, a UFLA vai ofertar um curso intensivo aos estudantes estrangeiros durante três semanas, com 60 horas de atividades presenciais e com complementação pelo Câmpus Virtual.  As aulas têm início no dia 19/2, no anfiteatro 1 do Nec/Dired, no Câmpus Histórico da UFLA.  “O curso funciona como uma porta de entrada na UFLA: é a primeira oportunidade que eles têm de cursarem uma disciplina e conhecerem outros alunos que aqui já estão ou que estão chegando. Além de aprenderem habilidades comunicativas básicas, eles se sentem parte de um grupo, ficam mais seguros para se expressarem em português e acabam, portanto, sentindo-se acolhidos pela instituição”, explica a professora Débora.   

Os estudantes devem demonstrar interesse em fazer o curso intensivo por meio do envio de um  e-mail para a DRI (dri@dri.ufla.br) com cópia para a professora Débora (debora_racy@yahoo.com.br). No primeiro dia de aula serão informados sobre os procedimentos referentes à matrícula, que será realizada posteriormente, em março, de acordo com o calendário letivo da pós-graduação.