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Encontro reúne 600 educadores de matemática do estado
Pedro Farnese / Ascom Ufla
Recorde de público e apresentação de trabalhos. Antes mesmo da abertura oficial das atividades, os organizadores já comemoravam um balanço altamente positivo do V Encontro Mineiro de Educação Matemática. O evento reúne em Lavras mais de 600 profissionais do estado de Minas e, também, professores e pesquisadores do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. A abertura oficial dos trabalhos aconteceu na tarde desta sexta-feira, dia 13, no Salão de Convenções da Ufla.
Com o tema “Educação Matemática: Práticas Educativas em discussão” o encontro promove o intercâmbio de conhecimentos na área; divulga os resultados de pesquisas, impulsionando o desenvolvimento da Educação Matemática; e contribui para o aperfeiçoamento profissional dos participantes. Além disso, todos discutem os aportes que as novas tecnologias oferecem à Educação Matemática e o processo de ensino-aprendizagem na sociedade atual.
O Encontro Mineiro de Educação Matemática é considerado, atualmente, o maior evento acadêmico-científico da área no estado de Minas Gerais. É organizado pela Sociedade Brasileira em Educação Matemática de Minas Gerais, com o apoio da Ufla, da Fapemig, da Prefeitura Municipal de Lavras e das Superintendências Regionais de Ensino de Campo Belo e São João Del Rei.
Na Ufla, a organização dos trabalhos ficou sob a responsabilidade do Grupo de Estudos em Educação Matemática (Gema). A coordenadora do Grupo, professora Maria da Glória Bastos de Freitas Mesquita, destacou o importante empenho dos estudantes que contribuiu para o sucesso do encontro. “Este evento representa uma soma de esforços de todos os profissionais envolvidos com a educação matemática na busca de novos conhecimentos e suporte especializado para melhorar, ainda mais, o processo de ensino-aprendizagem”.
Em quatro edições já realizadas, o encontro deste ano superou todas as expectativas. A conclusão é do presidente da Sociedade Brasileira de Educação Matemática de Minas Gerais, prof. Frederico Silva Reis. Segundo ele, o resultado mostra a dedicação e o empenho dos profissionais da área em aprimorar cada vez mais suas atividades. “Tivemos um número recorde de participantes e, também, de trabalhos que foram submetidos para apresentação no encontro. Contamos com o apoio de uma banca composta por 20 doutores que fizeram uma avaliação criteriosa, possibilitando aos participantes o acesso as mais modernas pesquisas e estudos sobre educação matemática”.
Investimentos na Educação Basica
Ao declarar abertas as atividades do encontro, o reitor da Ufla, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, disse que o evento representa um marco na história da instituição que vem, desde o ano de 1994, ampliando seu campo de atuação para além das ciências agrárias. “Hoje vivenciamos uma Ufla cada vez mais plural, contemplando as mais diversas áreas do conhecimento. Contamos atualmente com cinco cursos de licenciatura em nível presencial e outras cinco na modalidade a distância”.
Ainda de acordo com Nazareno, com os investimentos do Governo Federal na educação básica e na formação dos professores, as universidades terão um papel fundamental para dar suporte a essas investidas. “Com o fim da incidência da Desvinculação de Receitas da União (DRU) sobre os recursos do governo federal destinados à Educação, mais verbas serão destinadas à educação básica. Em 2010, estima-se que R$ 4 bilhões sejam incorporados ao orçamento do Ministério da Educação”.
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Ufla empossa mais oito professores do quadro permanente
Juliano Tavares / Ascom Ufla
Membros da comunidade universitária, amigos e familiares estiveram presentes em uma solenidade de posse de oito novos docentes da Ufla, na Sala de Conselhos.
Confira abaixo o nome dos empossados e as fotos do evento
Jerry Carvalho Borges, do Departamento de Medicina Veterinária
Formado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais, possui Mestrado em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre por essa mesma Universidade (1997). Cursou Doutorado em Biologia Celular e Tecidual pela Universidade de São Paulo (2005) e Pós-Doutorado pela University of Texas Health Science Center (San Antonio,Texas, EUA- 2006).
Jordan Paulesky Juliani, do Departamento de Administração e Economia
Possui graduação em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005), graduação em Ciência da Computação pela Universidade do Vale do Itajaí (1999), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (2002) e doutorado em Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC (2008).
Juliana Bayeux Dascal, do Departamento de Educação Física
Possui graduação em Educação Física – Bacharelado pela Escola de Educação Física e Esporte da USP (1996), Licenciatura pela Escola de Educação Física e Esporte da USP (1998), mestrado em Educação Física pela Escola de Educação Física e Esporte da USP (2004) e doutorado em Ciências da Motricidade na UNESP – Rio Claro.
Marcos Rodrigues de Mattos, do Departamento de Medicina Veterinária
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual de Londrina (2001), mestrado em Ciência Animal pela Universidade Estadual de Londrina (2003), doutorado (2008) em qualidade do leite na Universidade Estadual de Londrina.
Michel Cardoso de Angelis Pereira, do Departamento de Ciência dos Alimentos
Possui graduação em Nutrição pela Universidade José do Rosário Vellano (2001) e mestrado em Ciências dos Alimentos pela Universidade Federal de Lavras (2003) e Doutorado em Ciência dos Alimentos (2007).
Rafael Pio, do Departamento de Agricultura
Possui graduação em Agronomia (2001) e Mestrado em Fitotecnia (2002) pela Universidade Federal de Lavras e Doutorado em Fitotecnia pela Universidade de São Paulo, Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (2005). Pesquisador de Produtividade em Pesquisa do CNPq desde 2008.
Ronei Ximenes Martins, do Departamento de Ciências Humanas
Possui graduação em Matemática pela Fundação de Ensino e Pesquisa do Sul de Minas (1996), mestrado em Engenharia de Produção (área de concentração Mídia e Conhecimento) pela Universidade Federal de Santa Catarina (2000) e doutorado em Psicologia (linha de pesquisa em Avaliação na Psicologia Educacional) pela Universidade São Francisco.
Sandra Bragança Coelho, do Departamento de Ciência dos Alimentos
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Combustível responsável e desenvolvimento sustentável
Aliar desenvolvimento econômico com auto-sustentabilidade, geração de emprego e renda e desenvolvimento social. Metas que até pouco tempo poderiam parecer utópicas, mas hoje em dia estão mais próximas da realidade. Essa nova tendência vem ao encontro de se repensar as maneiras de como o homem tratou o planeta até os dias atuais. O mundo pede socorro e uma das saídas está na busca de fontes alternativas de energia, de modo que a poluição e o desmatamento sejam eliminados do cotidiano. O biodiesel aparece como uma das maneiras de amenizar essa grave situação: um combustível biodegradável, derivado de fontes renováveis, produzido a partir de diversas espécies vegetais, como a mamona, palma, girassol, babaçu, macaúba, amendoim, pinhão manso e soja, entre outras.
Seguindo essa tendência de se estudar o chamado “ouro verde do futuro”, a Ufla desenvolve várias linhas de pesquisa, sob a coordenação dos professores Pedro Castro Neto, do Departamento de Engenharia (DEG) e Antônio Carlos Fraga, do Departamento de Agricultura (DAG). São 18 projetos, realizados em parceria com diversas instituições, como o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério de Ciência e Tecnologia, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Casa Civil da Presidência da República, Petrobras Biocombustível, Finep, Embrapa, CNPQ, Fapemig e Sebrae. Os trabalhos se concentram na cadeia produtiva do biodiesel, com a análise de todo o processo de extração, purificação, produção e utilização do produto. “Buscamos basear nossos trabalhos nas demandas existentes no dia a dia, com questões bem objetivas, tratando da auto-sustentabilidade e do desenvolvimento econômico e social”, afirma Fraga.
De acordo com o professor Fraga, atualmente o Brasil é o terceiro maior produtor de Biocombustível do mundo. Em 2005, foi regulamentado decreto do governo federal que estabeleceu a obrigatoriedade de se adicionar ao diesel pelo menos 2% de biodiesel. Em julho deste ano este índice subiu para 4% e, em 2010 serão 5%. “Com esse índice, vamos praticamente nos igualar aos países da Europa que ano que vem terão uma mistura de 5,75%. Daí a importância de estarmos sempre pesquisando e buscando alternativas para aumentar e aperfeiçoar a produção do biodiesel”.
Para o professor Pedro Castro Neto, a produção de bicombustível representa não só o desenvolvimento de fontes de energia renováveis, mas, também, um grande impacto social. Segundo ele, a Petrobras está investindo em Usinas de Biodiesel que estão sendo instaladas em região menos favorecidas. Uma delas foi inaugurada recentemente em Minas Gerais, na cidade de Montes Claros. “Esse combustível renovável permite a economia de divisas com a importação de petróleo e óleo diesel. Também reduz a poluição ambiental e gera alternativas de empregos em áreas geográficas menos atraentes, promovendo a inclusão social e gerando riqueza no campo com as plantações de oleaginosas para a produção do biodiesel”.
Um passo a frente
A Ufla sai na frente e cria o primeiro Laboratório de Óleos e Biodiesel criado dentro de uma instituição de ensino superior. O novo espaço, que está sendo construído no campus da Universidade, está previsto para ser inaugurado em breve e vai representar um avanço nas pesquisas, com o suporte de equipamentos de última geração e de um laboratório para avaliar a qualidade e eficiência dos produtos.
O local contará com um amplo trabalho de produção de tecnologia para a produção de matéria prima utilizada na fabricação do biodiesel. Segundo Fraga, a idéia é juntar várias linhas de pesquisa em um único espaço, promovendo uma intensa interação entre as áreas de conhecimento agrícolas desenvolvidas na Ufla. “Trabalhamos atualmente com projetos desenvolvidos em várias cidades do país. Com esse laboratório, pretendemos dinamizar todo o processo de produção do óleo, estimulando, inclusive, a plantação de oleaginosas durante o inverno e verão”.
Ainda de acordo com Fraga, o laboratório foi concebido através do conceito de ecoeficiencia, ou seja, parte do princípio de que tudo pode ser aproveitado e reutilizado. “A filosofia do trabalho é o resíduo zero. Tudo está sendo pensado para aproveitarmos ao máximo os recursos que dispomos naturalmente. A construção do laboratório já foi pensada nesta perspectiva, usando telhas especiais para explorar a luz solar e reduzir o consumo de energia elétrica, bem como sistema de circulação de ar para ventilação do espaço e uma rede para coletar a água da chuva que será tratada e utilizada em nossos experimentos”, finaliza.
Estudantes devem justificar ausência no Enade até dia 23
Os estudantes que não compareceram este ano ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), realizado no domingo, dia 8, precisam justificar a ausência. Isso deve ser feito até o dia 23 próximo. As justificativas serão analisadas por comissão designada especificamente para este fim pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O prazo para a resposta do Inep aos estudantes irá até 26 de março do próximo ano.
O estudante encaminhará o pedido de dispensa pelos Correios. O pedido compreende requerimento de dispensa, devidamente preenchido; declaração de aluno regular e habilitado no Enade de 2009 — disponível na mesma página eletrônica —, comprovada por meio de assinatura do responsável pela instituição de educação superior do estudante, e cópia autenticada de documento que comprove o impedimento de participação na prova.
Não serão aceitas solicitações encaminhadas por fax ou correio eletrônico (e-mail). A justificativa deve ser encaminhada ao Ministério da Educação, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Comissão Especial de Análise e Julgamento de Dispensa do Enade de 2009. Caixa Postal 9520, Agência AC Banco Central. SBS, quadra 3, bloco A, 2º subsolo. CEP 70070-972, Brasília, DF.
As normas sobre o pedido de dispensa constam da Portaria do MEC nº 1.059/2009, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 10.
Encontro define rumos e perspectivas da fruticultura brasileira
O IV Encontro Técnico de Fruticultura teve início na manhã desta quinta-feira, dia 12, reunindo, no anfiteatro de Sementes da Ufla, professores e estudantes de graduação e pós-graduação, produtores e pesquisadores da área. O evento, organizado pelo Núcleo de Estudos em Fruticultura (Nefrut) proporciona aos participantes um amplo debate sobre as perspectivas do cultivo de frutíferas, as dificuldades do setor e as oportunidades de melhoria de renda e qualidade de vida do produtor.
De acordo com balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o Brasil é o terceiro maior produtor de frutas no mundo, com cerca de 43 milhões de toneladas por ano, o que corresponde a 6% do que é colhido no mundo. São números favorecidos pela vasta área de plantação, o clima favorável e a qualidade do solo. Mesmo diante de indicadores significativos, o setor de frutíferos ainda tem muito que se desenvolver. É o que conclui o professor Nilton Nagib Jorge Chalfun, um dos responsáveis pelas atividades desenvolvidas pelo Nefrut. “Temos pela frente uma nova fonte de exploração de estudos que permite agregar valor aos produtos do setor, tornando-os cada vez mais competitivo no mercado externo. Novos desafios estão por vir e vamos superá-los para que o Brasil possa se desenvolver cada vez mais”.
Durante a solenidade de abertura do IV Encontro Temático de Fruticultura, o vice-reitor da Ufla, prof. Elias Tadeu Fialho, reconheceu os avanços significativos nas pesquisas desenvolvidas sobre este setor na Universidade, que contribuem para o fortalecimento da cultura frutífera e difusão de tecnologia. Em seu discurso, ele ressaltou o destacado papel da fruticultura no agronegócio brasileiro. “A produção de frutas no Brasil é um dos mais importantes geradores de emprego e renda. Cerca de 27% de toda mão de obra agrícola é proveniente dessa cultura, o que representa hoje cerca de 6,5 milhões de empregos diretos. São mais de 2,5 milhões de hectares de plantações e uma produção anual de 43 milhões de toneladas de frutas, que abastece o mercado interno e a diversos países. São números já promissores, mas que também revelam um potencial que precisa ser explorado”.