Experiência da UFLA com Plano Ambiental foi apresentada em evento internacional do Green Metric

A Universidade Federal de Lavras (UFLA) apresentou, em evento internacional promovido pelo Green Metric, suas experiências sobre o impacto do Plano Ambiental e Estruturante no Ensino Superior. Vinte e quatro países participaram do 4º International Workshop on UI Green Metric. O Brasil esteve representado pela UFLA e pela Universidade de São Paulo (USP). A UFLA ocupou a primeira colocação no mundo na categoria Educação do ranking 2017, por isso foi convidada para apresentar conferência sobre o tema.

O assessor do reitor para Desenvolvimento Acadêmico e Assuntos Administrativos, professor Mácio Machado Ladeira, representou a instituição no evento, que ocorreu na Indonésia em abril. Ele relata a boa receptividade dos participantes às ações da UFLA e conta que o workshop permitiu a percepção de que a Universidade está no caminho certo com as iniciativas em prol da sustentabilidade. “Muitas ações apresentadas por outras instituições durante o evento já estão sendo adotadas pela UFLA, desde o início da implementação do Plano Ambiental, como é o caso do uso dos recursos hídricos, do manejo de dejetos e de resíduos químicos.”

Iniciativas relativas à eficiência energética e a construções e instalações inteligentes (“prédios-verdes”), também foram temas de palestras no evento. “Quanto à otimização do uso da energia elétrica, a UFLA já vem avançando desde o último ano. Foram apresentados, ainda, exemplos de práticas que podem vir a ser adotadas no futuro pela nossa Universidade, e todas elas foram repassadas à  Diretoria de Meio Ambiente para análise”, diz Ladeira.

Essa foi a segunda vez que a UFLA participou como convidada do International Workshop on UI Green Metric. Em 2016, foi representada pelo professor do Departamento de Ciência do Solo (DCS), Luiz Roberto Guimarães Guilherme.

Sobre a UFLA no Green Metric

Os indicadores que compõem a categoria Educação – na qual a UFLA teve o melhor desempenho entre todas as instituições participantes – são pautados na ideia de que a Universidade deve estar comprometida com a formação de uma geração que se preocupe com a sustentabilidade. Eles avaliam número de cursos ofertados relacionados a meio ambiente, total de recursos para pesquisa e total de recursos de pesquisa dedicados à pesquisa ambiental e sustentabilidade, número de publicações acadêmicas na área, número de organizações estudantis envolvidas com a temática e existência de site sobre sustentabilidade administrado pela universidade. Os resultados pela UFLA nesses quesitos a colocam em posição privilegiada no mundo.

As outras dimensões avaliadas pelo ranking são Infraestrutura, Eficiência Energética, Transporte, Água e Manejo de Dejetos e Resíduos. Em 2017, considerando o conjunto de categorias que compõem o ranking, a UFLA alcançou a 35ª posição, sendo avaliada juntamente com outras 618 universidades.

16ª Semana Nacional dos Museus – Confira a programação dos museus da UFLA

Entre os dias 14/5 e 20/5, os museus Bi Moreira e de História Natural da UFLA realizam uma série de eventos como parte da programação da 16ª Semana Nacional dos Museus. As atividades incluem oficinas, rodas de conversa, exposições, workshops, palestras e ações educativas gratuitas à comunidade. 

 

Clique aqui e confira a programação do Museu Bi Moreira

 

Clique aqui e confira a programação do Museu de História Natural

 

A Semana Nacional dos Museus promove a ideia “Hiperconectados: novas abordagens, novos públicos”, e é uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), envolvendo 3,2 mil eventos em 489 cidades de 26 estados brasileiros.

 

Clique aqui para acessar o guia da programação nacional

Equipe de Voleibol Feminino da UFLA conquista ouro no JUMs e garante vaga no campeonato nacional

A equipe de Voleibol Feminino da Universidade Federal de Lavras (UFLA) se consagrou campeã dos Jogos Universitários Mineiros (JUMs), realizado de 26/4 a 1/5, em Santa Rita do Sapucaí. A próxima disputa será nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), de 6 a 12 de agosto, em Brasília, levando o nome da Instituição a nível nacional.

A equipe atingiu seu ápice em 2015, quando se tornou campeã do JUMs, da Liga do Desporto Universitário (LDU) e do JUBs. Nos anos subsequentes obteve o segundo lugar no mineiro (JUMs). Hoje, mais uma conquista, mais um ouro no JUMs e rumo ao campeonato nacional. 

Para a estudante de Educação Física, e integrante da equipe, Lais Nogueira Reis, a dedicação, o comprometimento e a entrega de cada atleta foram fundamentais nessa conquista. “O caminho foi longo até chegarmos ao ouro. Treinamos intensamente, nos desdobramos para conciliar os estudos com os treinos, mas a equipe esteve focada o tempo todo. O nosso primeiro objetivo da temporada 2018 foi alcançado: elevamos a UFLA ao topo do voleibol mineiro universitário. Não vamos parar por aqui, temos um objetivo ainda maior que é colocar a UFLA no topo do voleibol nacional universitário”.

É válido destacar que o Voleibol Masculino da UFLA também obteve destaque no JUMs, trazendo para a Instituição o segundo lugar. As equipes, formadas por estudantes de distintos cursos da UFLA, de graduação à pós-graduação, foram fundadas em 2010, com o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec). E, desde então representam a Universidade em diversos campeonatos regionais, estaduais e nacionais. 

A pró-reitora de Assuntos Estudantis e Comunitários, professora Ana Paula Piovesan Melchiori destaca a importância do esporte na vivência dos estudantes. “Consideramos o esporte universitário extremamente relevante na vida dos nossos alunos, faz parte de todo aquele processo de saúde preventiva que estamos trabalhando na Praec. O esporte ajuda o estudante a ter um melhor equilíbrio e conseguir enfrentar as adversidades e os obstáculos que ele encontra no próprio curso”, comenta. 

Os estudantes que tiverem interesse em compor a equipe podem entrar em contato por meio das páginas:

Facebook: Voleibol Feminino – Universidade Federal de Lavras/ Voleibol Masculino UFLA

Insta: @voleifemufla

Praec divulga resultado preliminar do Programa de Bolsas Institucionais para estudantes de pós-graduação

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) publicou nesta quarta-feira (2/5) o resultado preliminar do Programa de Bolsas Institucionais para estudantes de pós-graduação strictu sensu (PIB/UFLA). Os discentes selecionados estão classificados em ordem crescente quanto à pontuação na avaliação socioeconômica realizada pela Praec (confira aqui).

O Programa tem como objetivo conceder bolsa a estudantes de pós-graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica de forma a contribuir para a permanência dos discentes na Instituição. A bolsa institucional de pós-graduação trata-se do subsídio mensal de R$ 500,00 custeado e concedido pela Universidade.

O candidato poderá interpor recurso contra o resultado preliminar, desde que devidamente instruído e fundamentado. O recurso deverá ser redigido em Formulário de Recurso disponível no site da Praec e protocolado na Secretaria Administrativa da Praec entre os dias 3/5/2018 e 4/5/2018, das 8h às 17h.

A partir do dia 7/5/2018 será divulgado no site da Praec os candidatos classificados para a primeira lista de chamada até o limite de vagas disponíveis, e a listagem dos candidatos em lista de espera, caso haja.

Os candidatos não classificados na primeira lista de chamada constarão na lista de espera e poderão ser convocados posteriormente caso haja vagas não completadas na primeira lista de chamada.

O candidato convocado na primeira lista de chamada que tiver interesse pela vaga deverá entregar o Termo de Compromisso preenchido e assinado na Praec entre os dias 7/5/2018 e 9/5/2018, das 8h às 17h.

Resgate da produção de marmelo: professor da UFLA participa de reunião técnica em Delfim Moreira

O professor Rafael Pio, do Departamento de Agricultura (DAG), pró-reitor de Pós-Graduação da Universidade Federal de Lavras (PRPG/UFLA), coordenou na última semana a reunião técnica da cadeia produtiva do marmelo, realizada na abertura da quarta edição da Festa do marmelo, em Delfim Moreira/MG.

Delfim Moreira, como Marmelopolis, Cristina e Venceslau Brás, municípios da Serra da Mantiqueira, foram responsáveis pela produção nacional de marmelos na década de 30, com 27 indústrias para a fabricação de marmelada. O cultivo do marmeleiro atravessou anos difíceis e quase houve dizimação dos plantios. Assim, o professor Rafael Pio trabalha na tentativa de resgatar a exploração e incentivar novos plantios.

Na reunião técnica foi proposta a criação de uma associação envolvendo as prefeituras da região em convênio com a UFLA, para que seja possível intensificar as pesquisas e a extensão rural na Serra da Mantiqueira, no cultivo do marmelo.

Rafael Pio é especialista na área de exploração do marmeleiro. Desde 2002, trabalha com pesquisas com essa fruteira e já publicou 46 artigos científicos, proferiu mais de 30 palestras e redigiu dois boletins técnicos e três capítulos de livro sobre o marmeleiro. “É válido destacar que a UFLA é referência mundial em pesquisas com marmeleiro. Detém o maior banco de germoplasma do Brasil, com uma coleção com 33 cultivares”, comenta o professor.

 

ATENÇÃO: eleição do CUNI ocorre hoje (2/5) para representantes e suplentes de professores

O Conselho Universitário da Universidade Federal de Lavras (CUNI/UFLA) lançou dois editais de convocação para eleição de representantes e suplentes de professores.

Um deles destina-se à classe de professores auxiliares. O objetivo é eleger um representante da classe no CUNI, bem como um suplente. O outro edital, voltado às classes de titulares e assistentes, é específico para eleição de suplentes.

Nos dois casos, a eleição ocorre hoje (2/5), no prédio da Reitoria, das 8h às 17h. 

Convocação para eleição de representantes e suplentes – professores auxiliares

Convocação para eleição de suplentes – professores titulares e assistentes

Projeto de extensão Incubacoop/UFLA promove o desenvolvimento de associações e cooperativas populares

Uma iniciativa voltada para a promoção da economia solidária e do cooperativismo popular – esse é o trabalho da Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (Incubacoop/UFLA), um projeto de extensão vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) que teve início em 2005, sob a orientação do professor José Roberto Pereira, do Departamento de Administração e Economia (DAE).

O projeto visa assessorar a constituição e funcionamento de cooperativas populares no município de Lavras e região, no intuito de gerar trabalho e renda, recursos financeiros e consciência cooperativista das pessoas envolvidas no trabalho.

De acordo com o atual coordenador do projeto, professor Valderí de Castro Alcântara, uma incubadora tecnológica de cooperativas se diferencia de outras organizações justamente por trabalhar com valores que vêm da economia solidária e do cooperativismo popular. Além disso, por se orientar sob a ótica de um método emancipador, o grupo de estudantes não executa as tarefas da associação ou cooperativa, mas sim estimula o desenvolvimento das pessoas ali envolvidas. “O processo de incubação é mais longo, pois demanda uma construção de raciocínio de todo grupo”, ressalta.

O que é economia solidária?

Valderí explica que a alternativa busca desenvolver atividade econômica a partir de outra economia possível: a cooperativista. “Essas associações e cooperativas populares desenvolvem suas atividades fora de um mercado formal de trabalho. Além disso, tratam de questões extremamente importantes, como as sociais e ambientais, e desenvolvem tudo isso a partir de valores como a cooperação e a igualdade na gestão de empreendimento, sem haver a tradicional hierarquia de empresas.”

O coordenador geral da Associação Comunitária dos Bairros Jardim Glória e Campestre I, II e III, Samir Oliveira, conta que o grupo é atendido pela Incubacoop há mais de cinco anos. “Além de apoio técnico, a incubadora também proporciona um apoio moral aos associados, e isso os engrandece como cidadãos”, afirma.

Os estudantes de Administração Pública, Camila Pereira de Souza e Eduardo Armani Rooke, relatam que trabalhar com um projeto de extensão proporciona tanto aprendizado acadêmico, quanto de vida pessoal. “Isso traz um enriquecimento na universidade e na vida. A gente consegue fazer essa relação com a comunidade e ver a realidade das pessoas. Vivemos restritos a um ambiente e, pra sair dele, é preciso entrar em contato com as adversidades”, ressalta Eduardo.  

Eduardo ainda completa que fica gratificado em saber que sua formação possibilita uma mudança na vida das pessoas. “É um crescimento pessoal e profissional. Agregar esse conhecimento à pratica e para a melhoria da vida das pessoas é imensurável” , conclui.

 Com uma equipe multidisciplinar de estudantes, orientadores e professores voluntários de diversas áreas do conhecimento, a Incubacoop está sediada no Bloco III do DAE. O serviço é gratuito, e os grupos interessados podem entrar em contato pelo telefone (35) 3829-1458 ou pelo email incubacoop@gmail.com. O horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira entre 8h às 11h e das 14h às 17h.

Alberto Moura, estagiário DCOM/UFLA

 

Projeto interdisciplinar do curso de Pedagogia da UFLA discute o uso adequado da água em escola pública de Macaia

Um projeto do curso de Pedagogia da UFLA tem promovido a discussão de práticas socioambientais em escolas da rede pública de Lavras e região. No dia 19/4, o tema “Sustentabilidade” norteou o encontro entre estudantes e professoras da educação básica na Escola Municipal Professora Henriqueta Vitorinha Maia Botelho, em Macaia.

Na oportunidade, a professora do Departamento de Educação (DED/UFLA), Elaine das Graças Frade, apresentou uma proposta de captação de água de chuva feita de forma artesanal para reutilização nos espaços escolares – projeto que consta entre as metas da escola, que participa da V Conferência Nacional Infanto Juvenil pelo Meio Ambiente, realizada Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), constituído pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

De acordo com a professora, a iniciativa surgiu da união de disciplinas do curso de Pedagogia que trabalham a questão interdisciplinar em formato de projetos e do Laboratório de Práticas Pedagógicas Socioambientais e Interdisciplinares (LPPSI). “Ao longo dos semestres, promovemos ações que discutem a sustentabilidade como estratégia para o desenvolvimento de metodologias de ensino, e a E.M. Profª Henriqueta Vitorinha Maia Botelho constitui-se em um espaço de vivências dessas aprendizagens”, explica. O uso adequado da água e sua preservação tem sido o tema central das discussões.

Como registro das atividades realizadas dentro do projeto interdisciplinar, estudantes da escola elaboraram o conteúdo para a cartilha “Vamos Cuidar do Brasil – Cuidando das Águas”, uma das etapas da V CNIJMA. A escola também elegeu o estudante do 5º ano, João Pedro Andrade da Silva, como representante da comunidade escolar para o projeto.

 

 

UFLA mantém convênio com a Viação Útil- confira os preços exclusivos

Podem beneficiar-se do convênio entre a Viação Útil e a Universidade Federal de Lavras: servidores da UFLA; estudantes de graduação e pós-graduação (Stricto Sensu e Lato Sensu) e funcionários da Fundação de Apoio ao Ensino, pesquisa e Extensão (Faepe) e da Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc).  Os benefícios são nominais e intransferíveis a terceiros. 

Preços exclusivos para os seguintes destinos:

Lavras x São Paulo: R$66,00

Lavras x Campinas: R$82,00

Lavras x Rio de Janeiro: R$88,00

Para ter o desconto é necessário comparecer à Autotrans, ao lado do Centro de Convivência da UFLA, acompanhado do cartão de identificação padrão da UFLA e das Fundações  (neste caso, incluindo carteira de trabalho ou previdência social), para aquisição prévia do voucher (bilhete) nominal contendo todos os dados da viagem. A troca do voucher pelo bilhete de passagem deve ser realizada no guichê da rodoviária de origem, com antecedência de uma hora do embarque, repeitando o horário de funcionamento da bilheteria. 

O acordo é fruto de uma iniciativa da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec), com o objetivo de incentivar o transporte seguro pelos integrantes da comunidade acadêmica. A Universidade está empenhada em firmar outros acordos que tragam benefícios aos estudantes e servidores e aberta para parcerias com outras concessionárias de transporte de passageiros intermunicipais e interestaduais.

 

 

Pesquisa da UFLA comprova que silagem de espiga de milho nutre mais e estimula mastigação dos rebanhos

A presença da palha e do sabugo aumenta a concentração de fibras na dieta dos animais

Pesquisa do Departamento de Zootecnia (DZO) da Universidade Federal de Lavras (UFLA) comprovou os benefícios de uma nova técnica utilizada para alimentar gado de corte e de leite no País: a silagem de espiga de milho. Testes apontaram que a alternativa garante uma dieta rica em fibras e estimula a mastigação dos animais. Com o procedimento, o resíduo da palha do milho ainda prepara o solo para plantio.

Os produtores rurais já investem na plantação de milho para a produção de silagem (alimento fermentado à base de milho). Mas, se antes era usado planta inteira, grãos úmidos ou reconstituídos, o diferencial da nova tecnologia está na extração da espiga de milho por uma plataforma despigadora adaptada à máquina autopropelida.

Segundo o professor do DZO, Thiago Bernardes, que estuda o processo há oito meses, a silagem de espigas garante uma ração que, além dos grãos, inclui palhas e sabugo. O composto aumenta a concentração de fibra na dieta dos ruminantes. “Hoje, a pecuária intensiva tem utilizado alimentos que não promovem a mastigação do animal. Então, a composição proposta pela pesquisa da UFLA pode suprir essa necessidade”, recomenda.

Outra vantagem é a quantidade de colmo e folha que permanece no campo após a colheita.  “O resíduo tem sido aproveitado como palha para o sistema de plantio direto e como fonte de potássio para o solo”, afirma o pesquisador.

A técnica ainda facilita o dia-a-dia do médio e grande produtor rural. Alugada por aproximadamente R$ 500 por hectare, a máquina colhe e processa as espigas, além de armazenar o composto no silo.  “Não há necessidade de maquinário específico para a colheita de grãos, como ocorre com a silagem de grãos úmidos ou a necessidade das operações de adição de água e moagem (grãos reconstituídos)”, acrescenta.

Para chegar aos resultados, pesquisadores da UFLA coletam amostras do milho ensilado em fazendas do sul de Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

Pesquisa

A originalidade do estudo do Departamento de Zootecnia da UFLA, em destaque na revista do setor publicada na Alemanha Maiskomitee, está nos ajustes da tecnologia para a realidade do campo brasileiro. Isso porque a silagem de espiga de milho nasceu na Itália na década de 1960, migrou para os Estados Unidos e chegou às propriedades rurais brasileiras há apenas cinco anos. “Até então, o produtor reproduzia as recomendações técnicas dos norte-americanos e europeus. O objetivo da pesquisa é detectar se a silagem de espiga é viável do ponto de vista econômico e técnico para os produtores brasileiros”, informa o professor do DZO, Thiago Bernardes.

Os produtores rurais desconheciam, por exemplo, o percentual de umidade da espiga necessária para evitar perdas na silagem, que deve ser de 35%.  O estudo busca solucionar dois problemas ainda encontrados pelos pecuaristas e agricultores no País: tipos de híbridos de milhos mais adequados para a silagem de espiga e os efeitos da umidade da espiga sobre moagem a conservação da ração. 

Para isso, pesquisadores da UFLA testam quais híbridos são mais recomendados para a silagem de espiga de milho em território nacional. “Estudamos mais de 100 tipos de híbridos tendo em vista a viabilidade econômica das sementes, controle de pragas, entre outros fatores”, comenta o pesquisador.

Indústria brasileira de milho

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho e o segundo maior exportador, atrás apenas dos Estados Unidos. O plantio do milho cresceu nas últimas décadas, principalmente no uso de ração para gado, já que o país é o maior exportador mundial de carne.

A silagem, a base de milho, tem sido uma alternativa para alimentar o rebanho no mundo inteiro. Por isso, produtores rurais investem na plantação de milho para a produção de silagem, principalmente para superar os transtornos da seca e degradação dos pastos. 

Pollyana Dias, jornalista, bolsista Dcom/Fapemig. 

Esse conteúdo de popularização da ciência foi produzido com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig.

Universidade Federal de Lavras